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Kant e as Relações Internacionais (slide)

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IMANNUEL KANT
		BIOGRAFIA
- (22/04/1724 - 12/02/1804) Köningsberg, Prússia (atual Kaliningrad, Rússia)
- Filho de um pequeno artesão
-Estudou no colégio Fredereciuanum e cursou Filosofia e Matemática na Universidade de Köningsberg
- Doutor em Filosofia (1755) e foi professor da universidade
- 1770: Professor titular em Matemática e Lógica
	CONTEXTO HISTÓRICO
- Século XVIII: O iluminismo
- Revolução Francesa
- 3 questões: O que eu sei? O que eu devo fazer? o que devo esperar?
 O QUE É O ILUMINISMO?
"O iluminismo é uma saída do ser humano do estado de não emancipação em que ele próprio se colocou. Não emancipação é a incapacidade de fazer uso de sua razão sem recorrer a outros. Tem-se culpa própria na não emancipação quando ela não advém da falta de razão, mas da falta de decisão e coragem de usar a razão sem instruções de outrem. Sapere aude!"
			DA OBRA
- Escrita em 1795
-Fé em uma paz perpétua consolidada por meio da razão
- Influência da Revolução Francesa e Paz de Basiléia
- LIBERDADE E IGUALDADE
	 SECÇÃO PRIMEIRA
1- Não deve considerar-se válido nenhum tratado de paz que tenha sido celebrado com a reserva secreta sobre alguma causa de guerra no futuro.
2- Nenhum Estado independente poderá ser adquirido por outro mediante herança, permuta, compra ou doação.
	SECÇÃO PRIMEIRA	
3- Os exércitos permanentes (miles perpetus) devem desaparecer totalmente com o tempo.
4- Não deve emitir-se divida pública em relação aos assuntos da política exterior.
5-Nenhum estado deve interferir, através da força, na constituição e no governo de outro.
 SECÇÃO PRIMEIRA
6- Nenhum Estado em guerra com outro deve permitir-se hostilidades tais que façam impossível a confiança mútua na paz futura, como o emprego, em outro Estado, de assassinos (percussores), envenenadores (venefici), a quebra de acordos, a indução à traição (perduellio), etc.” 
	 SECÇÃO SEGUNDA
- O estado de paz entre os homens não é o Estado Natural
- Primeiro artigo definitivo para a paz perpétua: A constituição civil de todo Estado deve ser REPUBLICANA
		SECÇÃO SEGUNDA
LIBERDADE 
LEGISLAÇÃO COMUM
IGUALDADE DE TODOS
DEMOCRACIA X REPÚBLICA
 DIREITO DE GENTES 
O DIREITO DE GENTES DEVE FUNDAMENTAR-SE EM UMA FEDERAÇÃO DE ESTADOS LIVRES.
 As relações interestatais em um constante estado de guerra (estado de natureza). 
 Formação da Liga de Povos para obter a paz.
Autonomia Estatal 
Ausência de um poder soberano.
Tratado de paz # Liga de Paz 
A razão pode instituir a paz.
 
“[...] condena a guerra como uma vida jurídica e converte, em troca, em um dever imediato o estado de paz, que não pode estabelecer-se ou garantir-se, certamente, sem um pacto entre os povos: há de existir, portanto, uma federação de tipo especial à que possa chamar federação de paz, que se distinguiria do pacto de paz [...]”
 O DIREITO COSMOPOLITA 
 “Um complemento necessário do código não escrito do direito de Estado como do direito das gentes para um direito público dos homens em geral e, assim, para a paz perpétua [...]” 
 Direito de posse comunitária da superfície da Terra 
Direito de Visita (inclui os fins comerciais)
Direito de Hospitalidade 
 GARANTIA DA PAZ PERPÉTUA 
A natureza assegura a paz perpétua.
Proporciona condições de vida em todos os lugares do planeta.
Transações comerciais estabelecendo as relações pacificas.
ARTIGO SECRETO PARA A 
PAZ PERPÉTUA
“As máximas dos filósofos sobre as condições de possibilidade da paz pública devem ser consultadas pelos Estados equipados para a guerra.”
Diminuição da autoridade legislativa do Estado, pois procura instrução junto aos súditos
MORAL X POLÍTICA
Política: doutrina aplicada do direito (prática)
Moral: doutrina do direito (teoria)
“Não se pode haver nenhum conflito da prática com a teoria”
Ambas se complementam
“Toda sabedoria prática, e o conceito de direito é um pensamento vazio”
KANT X HOBBES
Estado de natureza kantiano
“É a própria ilegalidade de seu estado que constitui uma ameaça permanente para mim”
Hobbes: a anarquia internacional é um preço que vale a pena ser pago, sendo esta ideia repudiada por Kant
Validade do Direito Internacional apenas quando o estado de natureza for abandonado
Visão pessimista do homem
LIBERDADE KANTIANA
“Possibilidade de ações pelas quais não se cometa injustiça com ninguém”
Liberdade jurídica: obedecer apenas as leis consentidas
Santo Agostinho x Kant
KANT X ESTADO INTERNACIONAL
Argumentos contrários:
-Diferenças culturais entre Estados
-Não reflete a vontade das nações 
-Estados são diferentes dos indivíduos
Quanto maior o escopo, mais as leis perdem o seu impacto
ANARQUIA
Estados com desejo de conquistar
Conquista dos Estados vizinhos
Torna-se um “mostro”
As leis expiram
Dissolução em pequenos Estados
PAZ PERPÉTUA
“Processo infinito de aproximação progressiva”
“A solução perfeita é impossível”
Doyle: DI ajuda a paz, oferecendo uma “garantia de respeito”
Ênfase na reforma doméstica
REPÚBLICA
São menos propensas a se envolver em guerras
“Pessoas são mais inclinadas à paz do que seus governantes belicosos”
Progresso: a memória da destruição e a sempre presente possibilidade de retornar a tal estado é o motor essencial para o progresso.
LIBERALISMO
“O crescimento das relações comerciais e a interdependência econômica entre os Estados, tornarão a guerra menos provável”
COSMOPOLITA X ESTATISTA
Pensamento kantiano sobre as relações internacionais tem por base a “tentativa de um acordo tanto com o enraizamento e benefícios do estatismo, quanto com as crescentes exigências morais e práticos do cosmopolitismo”
Ponte estatista-cosmopolita desafio central para a criação de uma ordem internacional viável
PARA REFLETIR
FRACASSO DA PAZ PERPÉTUA?
ONU
EUA

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