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UNIVERSIDADE ANHANGUERA eDUCACIOnal - UNIDERP
SERVIÇO SOCIAL
Projeto de Pesquisa em Serviço Social
TUTORA: Ana Lucia Américo Antonio 
ANA KARINA ACCIOLY DE SOUZA RA: 414484
CARLA ESPINDOLA MUNDIER RA: 408277
LUCIENE VILASSANTO LINO RA: 428947
MARIA MADALENA BARBOSA LEITE RA: 408287 
VINICIUS GODOY GARCIA DE OLIVEIRA RA: 408291
BELA VISTA, 19 DE NOVEMBRO DE 2015.
Introdução
O presente projeto aborda reflexões sobre o processo de trabalho do assistente social vinculado aos dilemas vividos por moradores de rua. Através de pesquisas, procuramos problematizar esta realidade social, desvendando o modo de vida a qual se encontram e quais as motivações que os levam a morar na rua.
O grande desafio desta pesquisa foi observar as demandas decorridas desta população, os dilemas por estes vivenciados e as causas que os levam a viver como nômades em uma sociedade capitalista onde você é o que você tem. Na verdade essa parcela da população, que aumenta a cada dia, é marginalizada por uma sociedade e economia excludente.
A realidade da população em situação de rua põe em evidência o caráter destrutivo do sistema capitalista que cria esta situação de extrema pobreza e ao mesmo tempo provoca não só atos de crueldade, como indignação, medo e temor em outros setores sociais, que se sentem ameaçados diante da ocupação de um espaço público por pessoas que não gozam do direito de um espaço privado de moradia.
Os direitos garantidos aos moradores de rua são invisíveis aos olhos de muitos, pois ainda que existam são descumpridos e/ou de difícil acesso levando em conta que tais cidadãos, em sua maioria, não têm conhecimento e por tanto não se há questionamentos. 
A criação da Política Nacional de Assistência Social (PNAS), considerando a constituição de 1988 como marco referencial, permite criar propostas para o enfrentamento desta problemática dentro do universo das políticas sociais tendo o profissional de serviço social como mediador entre a sociedade as políticas públicas atendendo assim suas necessidades.
É preciso ressaltar que é o assistente social possui a incumbência de atender essas demandas e direcionar esta população aos programas criados pelo governo, Ou seja, a Política Nacional De Assistência garante o atendimento por uma rede de acolhimento e serviços: abordagem de rua, centros de referência, casas de acolhimento (repúblicas, pensão), encaminhamento para retirada de documentos e projetos de inclusão produtiva, dando a eles o acesso a melhores condições de vida.
Justificativa
A pesquisa social é um processo que se utiliza da metodologia científica para alcançar novos conhecimentos sobre a realidade social em seu mais amplo contexto. Ela é utilizada em investigações realizadas no campo das mais diversas ciências sociais a fim de gerar transformações em determinada realidade contribuindo para o crescimento social.
Gil explica que “o objetivo fundamental da pesquisa é descobrir respostas para problemas, mediante o emprego de procedimentos científicos”. (GIL, 2011, p.26)
O serviço social como profissão interventiva, tem como principal objetivo garantir os direitos de todos os cidadãos que dela precisar. Pode-se afirmar, portanto que o serviço social estabeleceu uma estreita relação com a pesquisa social tendo em vista que as alterações teóricas sofridas por ambos decorrem na medida em que a realidade social se transforma. Sendo esse tipo de pesquisa o mais empregado para as intervenções no campo do serviço social.
Neste caminho trilhado pelo serviço social há uma série de questionamento quanto à realidade social e suas transformações, e é baseado nestes questionamentos que se inicia uma pesquisa social. Porém não basta pesquisar por pesquisar, é necessário buscar um caminho para que essa pesquisa seja realizada, algo de relevância social que possibilite uma intervenção. 
Assim sendo, o assistente social em sua atuação profissional precisa aprimorar os conceitos teóricos, a linguagem e a pesquisa como prática diária de trabalho, adquirindo novos conhecimentos e buscando identificar as mudanças éticas-políticas e teórico-metodológicas vivencias pela pesquisa. 
Atualmente, a pesquisa social tem enriquecido a bagagem do serviço social desde a sua formação acadêmica até a atuação profissional, tornando possível conhecer a realidade social em seus diversos aspectos e decifrá-la naquilo que ela se manifesta de imediato.
Objetivos
Geral
Mostrar a realidade vivenciada por pessoas em situação de rua, os principais motivos que os levam a viverem nessas condições, conhecer seus limites e dificuldades, suas lutas diárias e atuação do serviço social junto a essa população.
Específicos
Explicar a história social e sua contribuição para existência de pessoas em situação de rua;
Analisar a trajetória dos moradores de rua, suas histórias e o contexto em que se encontram, através de pesquisas;
Identificar as causas que os levam a viverem como nômades, sem moradia;
Avaliar as contribuições que o serviço social pode ofertar a esta população, as dificuldades encontradas por esses profissionais e sua relação com mediador.
O problema da pesquisa
Porque cresce o número de pessoas morando nas ruas ?
Hipóteses
A desigualdade social, o vício em drogas (lícitas ou ilícitas), rompimentos dos laços familiares são os principais fatores, que motivam o crescimento do número de pessoas em situação de rua.
Metodologia
Este projeto será realizado com base em pesquisas bibliográficas feitas em livros, artigos, periódicos e meios eletrônicos, visando obter maior conhecimento sobre o tema. Trará explicações para a problemática proposta ampliando assim o grau de conhecimento sobre os moradores de rua, para melhor compreensão sobre o tema. Além de possibilitar maior dominação de conhecimento proporcionando a construção e fundamentação da pesquisa.
Sendo assim, foram seguidos os seguintes passos:
a) escolha do tema;
b) delimitação do tema e formulação do problema;
c) elaboração do plano de desenvolvimento da pesquisa; 
d) identificação, localização das fontes e obtenção do material; 
e) leitura do material; 
f) tomada de apontamentos;
g) redação do trabalho.
Cronograma
	MES/ETAPAS
ANO: 2015 
	 Set
	Out
	Nov
	Escolha do tema
	X
	
	
	Levantamento bibliográfico
	X
	X
	
	Elaboração do anteprojeto
	
	X
	X
	Leitura do material
	
	X
	X
	Análise do material
	
	X
	X
	Organização do roteiro/partes
	
	X
	X
	Redação do trabalho
	
	
	X
	Revisão e redação final
	
	
	X
	Entrega do projeto
	
	
	X
Concepções teóricas
A história social
A globalização e o avanço tecnológico têm modificado o cenário das grandes metrópoles, e se tratando do contexto contemporâneo, estas mudanças vêm gerando o que se chama de desigualdade social, impactando milhares de pessoas. 
Na verdade essa desigualdade social ocasionada pelo próprio ser humano, não é algo novo, apenas contínuo e crescente tendo como seu executor o capitalismo, que de modo desajustado tem distribuído as riquezas deixando cada vez mais os ricos mais ricos e os pobres mais pobres. Nestas condições de pobreza, insegurança e temor estar uma boa parte da sociedade que luta por melhores condições de vida, trabalhando dia e noite para manter-se dignamente enquadrados no modelo de sociedade que é imposto. 
A fim de melhor compreender a formação social vivida até hoje se faz essencial a citação esclarecedora presente na obra de Karl Marx (MARX E ENGELSM, 1998):
Cada nova classe no poder é obrigada, quanto mais não seja para atingir os seus fins, a representar o seu interesse como sendo o interesse comum a todos os membros da sociedadeou, exprimindo a coisa no plano das idéias, a dar aos seus pensamentos a forma da universalidade, a representá-los como sendo os únicos razoáveis, os únicos verdadeiramente válidos.
Ou seja, a sociedade é separada em classes hierárquicas onde quem tem mais é quem manda e quem não tem só obedece, porém estas classes são invisíveis e mascaradas trazendo os resquícios da classe dominante fazendo uso do convencimento, maquiando a realidade e facilitando a dominação.
Assim milhares de pessoas que sofrem com essa “opressão”, e por não se enquadrarem no modelo social, muitas vezes são esquecidas social, política e 
economicamente, chegando a viverem em extrema pobreza sem ter ao menos um lugar digno para morar. 
Moradores de rua: conhecendo seus limites
A moradia é uma das necessidades básicas estabelecidas, acompanhadas da saúde, educação, trabalho, alimentação, assistência social e lazer. Porém o se foi observado é que no decorrer dos anos o número de pessoas que passaram a viver em vielas e ruas, sem endereço certo, aumentou drasticamente.
Os chamados “moradores de rua” são definidos por Silva como:
“Grupo populacional heterogêneo, mas que possui, em comum, a pobreza extrema, os vínculos familiares interrompidos ou fragilizados e a inexistência de moradia convencional regular, em função do que as pessoas que o constituem procuram os logradouros públicos (ruas, praças, jardins, canteiros, marquises e baixios de viadutos), as áreas degradadas (dos prédios abandonados, ruínas, cemitérios e carcaças de veículos) como espaço de moradia e sustento, por contingência temporária ou de forma permanente, podendo utilizar albergues para pernoitar e abrigos, casas de acolhida temporária ou moradias pro
Na verdade são pessoas comuns, que não tem moradia digna e vivem situadas em lugares públicos, áreas degradadas ou abrigos temporários, porém o que muitos insistem em não enxergar é que dentro deles residem sonhos, desejos, esperanças, afeto, amor e principalmente vontade de viver.
Os moradores de rua são marcados por preconceitos, violência de todo tipo e exclusão social das mais diversas, se encontram geralmente sujos, com vestimentas velhas e com forte odor decorrente, muitas vezes da má higienização.
De acordo com Bulla, Mendes, Prates e outros (2004, p. 113-114), esclarece que a perda de vínculos familiares, decorrente do desemprego, da violência, da perda de algum ente querido, perda de auto estima, alcoolismo, droga, doença mental, entre outros fatores, é o principal motivo que leva as pessoas a morarem nas ruas. 
São histórias de rupturas sucessivas e que, com muita frequência, estão associadas ao uso de álcool e drogas, não só pela pessoa que está na rua, mas pelos outros membros da família.
Segundo a Pesquisa Nacional sobre a População em situação de Rua, 2008, as principais razões pelas quais essas pessoas estão em situação de rua são:1. Alcoolismo/drogas (35,5%); 2. Desemprego (29,8%); 3. Desavenças com pai/mãe/irmãos (29,1%). Ainda segundo a mesma, quase metade desta população está há mais de 2 anos dormindo na rua ou em abrigo (48,4%) • Cerca de 30% dorme na rua há mais de 5 anos.A pesquisa revelou que: A população em situação de rua é composta, em grande parte, por trabalhadores – 70,9% exercem alguma atividade remunerada. Apenas 15,7% pedem dinheiro como principal meio para a sobrevivência. Parte considerável da população em situação de rua é originária do município onde se encontra, ou locais próximos, não sendo decorrência de deslocamento ou migração campo/cidade. 51,9% dos entrevistados possuem algum parente residente na cidade onde se encontram, porém, 38,9% deles não mantêm contato com esses parentes. 
Moradores de Rua e a Assistência Social: Políticas Públicas	
A partir da Constituição Federal de 1988, regulamentada pela Lei nº 8.742, de 07 de dezembro de 1993, intitulada Lei Orgânica da Assistência Social, novos conceitos e modelos de assistência social passaram a vigorar no Brasil, sendo esta colocada como direito de cidadania, com vistas a garantir o atendimento às necessidades básicas dos segmentos populacionais e vulnerabilidades pela pobreza e pela exclusão social.
De acordo com a LOAS, os atendimentos devem ser oferecidos sem discriminação e com o devido respeito à dignidade e à autonomia das pessoas. Essa lei também garante, expressamente, a criação de programas de amparo às pessoas em situação de rua (art. 23).
Assim, o Serviço social fica responsável por cumprir essa Lei, ofertando o atendimento, nas mais diversas áreas sociais, criando junto ao governo programas de inclusão social visando à proteção e amparo familiar. Hoje, assistência social é dever do Estado e direito do cidadão. É política pública e, como tal, faz parte da seguridade social.
No entanto, o atendimento a pessoas que se encontram em vulnerabilidade social como os moradores de rua, ainda é um grande desafio a ser moldado, tendo em vista que os vínculos familiares em sua maioria foram rompidos, que não possuem acesso a saúde, a trabalho fixo e ainda são nômades, sem endereço certo, dificultando ainda mais o trabalho do assistente social. 
A pesquisa Nacional sobre a população em situação de rua realizada em 2008 revelou um fato chocante, segundo ela A grande maioria não é atingida pela cobertura dos programas governamentais – 88,5% afirmaram não receber qualquer benefício dos órgãos governamentais. Sem a cobertura desses programas, tais cidadãos encontram-se totalmente vulneráveis e desarmados dos seus direitos.
Porém recentemente foi criado uma Política Nacional para a Inclusão Social da População em Situação de Rua, essa Política é fruto das reflexões e debates do Grupo de Trabalho Interministerial para Elaboração da Política Nacional de Inclusão Social da População em Situação de Rua, instituído pelo Decreto s/nº, de 25 de outubro de 2006, e composto por diversos Ministérios, além da fundamental participação de representantes do Movimento Nacional de População de Rua (MNPR). Ainda que nova esta política tem, aos poucos conseguido alcançar boa parte dessa população através de trabalhos em conjunto, conscientizando-os sobre seus direitos e defendendo-os.
Contudo o trabalho realizado pelos assistentes sociais junto aos moradores de rua é desafiador e exige muito mais do que políticas sociais, é necessário fazer com que a sociedade veja estes cidadãos com um olhar diferente.
As Ruas do Brasil	
A população em situação de rua está espalhada por todo Brasil, que busca a cada amanhecer mudar os rumos de sua história.
A invisibilidade dos migrantes de rua é gritante, assim como o de toda população de rua. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) não calculam quantas pessoas vivem nessas condições, a maioria é de homens em idade produtiva. Os perfis são diversos, inclui pessoas com nível superior de escolaridade e estrangeiros.
São homens e mulheres, crianças e adolescentes que vivem vagando pelas ruas procurando um espaço para “morar”. Ao anoitecer esse fluxo aumenta ainda mais, ao caminhar pelas principais vias das cidades é possível observar diversos pedaços de papelão em cada canto e cada esquina, que aos olhos daquele que se encontra na rua, é o local mais seguro para dormir. Os programas criados pelo governo, infelizmente ainda não conseguem alcançar a todos, deixando assim uma grande lacuna em aberto. 
Esses migrantes de rua têm histórias de desilusão amorosa, estão em busca de emprego, possuem algum envolvimento com crimes ou são caracterizados como turistas sociais, pois têm o hábito de viajar para conhecer lugares mesmo sem um teto no lugar de destino.
Morar onde ninguém quer morar não é opção. Pode significar fim de linha para o povo de rua. Os flagrantes de desrespeito aos direitos humanos dessa população são agravados pela timidez das políticas públicas. Nem todas as prefeituras possuem serviços de abrigamento noturno de longa permanência e restaurantes populares também não existem.
O alimento é comprado como pouco que se ganha nas ruas ou doado. Ainda que mascarada, essa é uma realidade que precisa ser modificada, não tem como negar que o número ainda é alarmante e que os programas precisam ser mais valorizados e investidos para que se possam alcançar melhores condições de vida.
Conclusão 
O presente trabalho buscou aprofundar os conhecimentos através da realização de um projeto de pesquisa desenvolvido com base na contemporaneidade e sua realidade social, destrinchando os desafios de uma população que vive em situação de rua.
É importante destacar que a pesquisa social é fundamental no que se diz respeito ao profissional de serviço social, pois seu uso como instrumento de atuação possibilita conhecer com maior proximidade as questões sociais e suas demandas, realizar trabalhos junto a sociedade procurando desvendar os mistérios de suas implicações e criar programas junto ao governo para intervir de forma efetiva nas questões.
Vale ressaltar que o serviço social foi uma profissão criada para mediar entre a burguesia e o proletariado, acalmando os ânimos dos menos favorecidos economicamente, e que sua luta pela ruptura com o conservadorismo foi cheia de altos e baixos. Porém hoje esse profissional tem se aprimorado a cada dia, buscando defender perante a lei aqueles que dele necessitar e, para isso é necessário que se conheça bem a realidade vivida para que se possa intervir de forma correta.
Esse conhecimento sobre a realidade social é possível através da pesquisa social, que dar subsídios para a atuação de tais profissionais. 
Apesar das dificuldades e limitações encontradas no campo da pesquisa, o assistente social como profissional atrelado às ciências sociais tem procurado utilizar, da melhor forma possível, essa ferramenta de grande importância no que se refere a pesquisa e à produção do conhecimento.
Numa sociedade dinâmica, trabalhar com as demandas da questão social exige, sobretudo, construção de conhecimento e pesquisa que venha a contribuir para a transformação social.
BIBLIOGRAFIA
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ARGILES, Mariglei dos Santos; SILVA, Vini Rabassa da. ASSISTÊNCIA SOCIAL E POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA. 2011. Disponível em: <http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinpp2011/CdVjornada/JORNADA_EIXO_2011/IMPASSES_E_DESAFIOS_DAS_POLITICAS_DA_SEGURIDADE_SOCIAL/ASSISTENCIA_SOCIAL_E_POPULACAO_EM_SITUACAO_DE_RUA.pdf>. 
BASTOS, Amanda Suelen Ferreira. A Renovação do Serviço Social e Vigência na Contemporaneidade. 2013. Disponível em:http://fjav.com.br/revista/Downloads/edicao08/Artigo_365_378.pdf. 
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MELO, Tomás Henrique de Azevedo Gomes. A Rua e a Sociedade: articulações políticas, socialidade e a luta por reconhecimento da população em situação de rua. 2011. Disponível em: <http://www.humanas.ufpr.br/portal/antropologiasocial/files/2012/04/A-Rua-e-a-Sociedade-Melo-Completa2.pdf>.
Direitos do Morador de Rua: Um guia na luta pela dignidade e cidadania. 2008. Disponível em: <http://www.mds.gov.br/cnas/capacitacao-e-boas-praticas/cartilha-moradores-atual.pdf/download>
OLIVEIRA, Jairo da Luz. O PROCESSO DE TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL E SUA ABORDAGEM COM MORADORES DE RUA. 2008. Disponível em: <http://tede.pucrs.br/tde_arquivos/21/TDE-2008-07-16T071532Z-1431/Publico/402882.pdf>. 
RODRIGUES, William Costa. Metodologia Científica. 2007. Disponível em: <http://unisc.br/portal/upload/com_arquivo/metodologia_cientifica.pdf>.

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