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7 Desenvolvimento Motor (2 3anos)

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DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR DE 2 A 3 ANOS 
As funções psicomotoras: Coordenação global, fina e óculo manual. 
 
Coordenação Global: 
 
Praxia tem por definição a capacidade de realizar a movimentação voluntária pré-
estabelecida com forma de alcança um objetivo. A praxia global esta relacionada com a 
realização e a automação dos movimentos globais complexos, que se desenrolam num 
determinado tempo e que exigem a atividade conjunta de vários grupos musculares. 
 
Praxia = Coordenação 
 
 Diz respeito as atividades dos grandes músculos. 
 Depende da capacidade de equilíbrio postural do indivíduo. 
 Equilíbrio: subordinado às sensações proprioceptivas: 
 Cinestésicas, Labirínticas. 
 
A coordenação global e a experimentação levam a criança a adquirir a Dissociação de 
movimentos. 
 
 
 
 
 
Características da praxia global: 
 
 Possibilita a realização de múltiplos movimentos ao mesmo tempo. 
 Cada membro realizando uma tarefa diferente, havendo uma conservação de 
unidade do gesto. Ex: tocar piano, bateria. 
 Diversas atividades levam à conscientização global do corpo como: andar, 
correr, saltar, rolar, nadar, e outros. 
 A postura e o controle do corpo são fundamentais para se adquirir uma boa 
coordenação. Ex: letra da criança/postura da escrita. 
 Observar se não há desinteresse e descaso e se esses fatores não estão 
influenciando para uma má coordenação global. 
 
Exercícios de Coordenação Dinâmica Global: 
 
• Engatinhar bem rápido, rolar, saltar, pular corda. 
• Correr imitando animais. 
• Correr segurando uma bola. 
• Arremessar bolas para um colega. 
• Sentar-se no chão como alguns índios, com as pernas e braços cruzados. 
• Natação 
 
Coordenação Fina 
 
A praxia fina compreende todas as tarefas motoras finas, onde associa a função de 
coordenação dos movimentos dos olhos durante a fixação da atenção, e durante a 
fixação da atenção e manipulação de objetos que exigem controle visual, além de 
abranger as funções de programação, regulação e verificação das atividades preensivas e 
manipulativas mais finas e complexas. 
 
 A coordenação fina diz respeito à habilidade e destreza manual e constituiu um 
aspecto particular da coordenação global. 
 A coordenação fina das mãos facilita a aquisição de novos conhecimentos. 
 A mão é um instrumento de ação a serviço da inteligência. 
 Só possuir uma praxia fina não é suficiente. É necessário também um controle 
ocular: A visão acompanhando os gestos da mão. 
 
Chama-se a isso: coordenação óculo-manual ou viso-motora. 
 
A coordenação óculo-manual se efetua com precisão sobre a base de um domínio visual 
previamente estabelecido ligado aos gestos executados, facilitando, assim, uma maior 
harmonia do movimento. 
 
Esta coordenação é essencial para a escrita. 
 
Segundo Ajuriaguerra, o desenvolvimento da escrita depende: 
 
1. Maturação geral do SNC 
2. Desenvolvimento psicomotor geral em relação à: 
 ♦ Tonicidade 
 ♦ Coordenação dos movimentos. 
3. Desenvolvimento da motricidade fina dos dedos e da mão. 
 
Crianças que têm transtornos na coordenação dinâmica manual geralmente têm 
problemas visomotores, apresentando inúmeras dificuldades de desenhar, recortar, 
escrever, ou seja, em todos os movimentos que exijam precisão na coordenação 
olho/mão 
 
Problemas de coordenação motora são comuns na infância e podem influenciar o 
desempenho escolar e a auto-estima da criança. 
 
Aspectos da experimentação do corpo: 
 
 Independência do braço em relação ao ombro 
 Independência da mão e dos dedos 
 
Fatores decisivos de precisão da coordenação visomotora. 
 
 
Essas independências geram: 
- ECONOMIA DE ENERGIA 
- PREVINE CANSAÇO 
- CONTROLE DE PRESSÃO SOBRE OS DEDOS (Tônus Muscular. 
 
 
Como Treinar a Coordenação óculo-manual: 
 
 Experiências dinâmicas de lançar-pegar: pois facilitam o campo visual e a 
motricidade fina da mão e dedos. 
 Desenhar, preencher com contornos e pinturas internas ao desenho, pegando 
objetos com as pontas dos dedos e colocando em pequenas caixas. 
 Traçar linhas em ziguezague. 
 Recorte, Colagem, modelagem. 
 Identificar os dedos através da música. Polegares, polegares onde estão... 
(Trocar nome dos dedos). 
 Amassar papel com a palma (preensão palmar) 
 Fazer bolinhas de papel crepon com os dedos: Preensão bidigitais: é a mais fina 
e precisa. O dedo polegar e indicador ou o polegar e o dedo médio. 
 Rasgadura : fazer tiras de papel, rasgando com os dedos: polegar e indicador. 
Observar o movimento das mãos, uma puxa na direção para frente e outra na 
direção para trás, estimular as crianças a realizar este exercício observando o 
movimentos dos dedos e das mãos, pois muitas crianças costumam puxar o 
papel, em vez de rasgar. 
 
 
O desenvolvimento psicomotor de 2 a 3 anos 
 
Período Simbólico - dos 2 anos aos 4 anos, aproximadamente. (Piaget) 
 
 Neste período surge a função semiótica que permite o surgimento da linguagem, 
do desenho, da imitação, da dramatização, etc.. Podendo criar imagens mentais na 
ausência do objeto ou da ação é o período da fantasia, do faz de conta, do jogo 
simbólico. Com a capacidade de formar imagens mentais pode transformar o objeto 
numa satisfação de seu prazer (uma caixa de fósforo em carrinho, por exemplo). É 
também o período em que o indivíduo “dá alma” (animismo) aos objetos ("o carro do 
papai foi 'dormir' na garagem"). 
 
 nominalismo (dar nomes às coisas das quais não sabe o nome ainda), 
superdeterminação (“teimosia”), egocentrismo (tudo é “meu”). 
 Dos 2 aos 3 anos a criança aprende a saltar, a subir e consegue pôr 3 cubos "em 
ponte", desenvolve muito a linguagem, começa a fazer perguntas, compreende a 
maior parte do que lhe dizem e começa a brincar verdadeiramente com as outras 
crianças, percebendo que há um mundo para além do círculo familiar. 
 nesta idade, a independência, a linguagem e muitas destrezas novas 
desenvolvem-se rapidamente. Não se pode perder de vista a criança porque 
ainda não tem a sensação do perigo. Gosta de construir e destruir, reunir e 
separar; diverte-se com tudo aquilo que sabe fazer. 
 
 Com cerca de 2 anos de idade, a taxa relativa de crescimento das crianças tende 
a estabilizar-se em comparação com o rápido crescimento anterior a este 
momento. 
 Na 1ª infância ( 2 a 6 anos) a taxa de ganho de altura é quase o dobro da taxa de 
ganho de peso. 
 Grande crescimento dos mmii em proporção ao tamanho do tronco, perfil 
retilíneo. 
 A proporção de peso é de 25% para o tecido muscular até os 5 anos quando essa 
proporção passa para 75%. 
 O mais rápido aumento do tecido muscular durante os primeiros 5 anos torna 
disponível um amplo potencial de energia muscular para os movimentos no 
número crescente de atividades físicas da criança. 
 Idade marcada pelo falar e pelo andar. Com 2 anos apresenta um vocabulário 
médio de 29 palavras diferentes. Com 3 anos passa para 62.8 palavras. Fonte: 
Eckert, H. M, 1993. 
 A superproteção pode dificultar o desenvolvimento motor da cr. ( devido ao 
medo a possíveis danos corporais). 
 
O Andar: 
 A frequência do andar tende a se estabilizar em 170 passos por minuto entre 18 
meses e 2 anos. A frequência não aumentará mais e sim o comprimento dos 
passos. 
 20 a 22 meses a marcha ainda é espasmódica: passos com a sola do pé tocando 
por inteiro o solo. 
 Em alguns casos com dois anos há a transferência de peso do calcanhar para o 
dedo do pé. (ANDAR MAIS SUAVE). 
 A vontade para experimentar novos modos de aquisição de locomoção é muito 
grande a lactância e a 1ª infância. 
 As crianças demonstram variações no modode andar que são inerentes ao seu 
controle do corpo. 
 Andar de lado em média: 16,5 meses 
 Andar para trás: 16,9 meses 
 Andar nas pontas dos dedos: até 30 meses não é habitual.

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