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Resumão de Penal 2 semestre

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Ultimo Ratio - (Direito Penal é a ultima ratio, ou seja, é o último recurso ou último instrumento a ser usado pelo Estado em situações de punição por condutas castigáveis, recorrendo-se apenas quando não seja possível a aplicação de outro tipo de direito, por exemplo, civil, trabalhista, administrativo, etc.).
Conceito – a vida em sociedade exige normas disciplinadoras que estabeleça as regras indispensáveis que a compõe. O conjunto dessas regras denominadas de Direito positivo,
Ex. A mãe mata o próprio filho em estado porporal logo após o parto.
Fato típico – É tudo que este descrito, tipificado.
Antijurídico/Ilícito - 
Culpável - 
Fontes do Direito Penal:
O art. 22 inciso 1º da CF determina que a competência para criar norma penal é da União. O paragrafo único do citado artigo abre a possibilidade para a união delegar através de lei complementar aos estados membros legislarem sobre questões penais peculiares de cada estado. Não existe nenhuma norma em vigor.
2 Fontes formais e imediatos,
A fonte formal e imediata é a lei em seu estado estrito (lei incriminadora) e a norma de direito que também manifesta a vontade do estado na definição dos fatos proibidos e na comunicação das sanções.
Fontes Formais mediatas 
Costumes – são normas de condutas que as pessoas obedecem de maneira constante e uniforme com a convicção de obrigatoriedade.
Art 155 p 1º
O costume não é fonte de normas incriminadoras mas, por outro lado pode auxiliar em sua interpretação como ocorre por ex. e casos como: honra, decoro, reputação, ato obsceno etc.
Características da norma penal
1 Generalidade – ela terá eficácia contra todos “erga omnes”. O preceito primeiro da lei penal é dirigida a todas as pessoas, juntamente com o preceito secundário ( A pena).
2 Impessoalidade – a lei não é criada para ser aplicada a um caso concreto de determinado, mas sim a fatos futuros.
3 Imperatividade – é a possibilidade de aplicação da sanção penal a quem descumprir o seu mandamento.
4 Exclusividade – somente a lei penal pode definir crimes e sanções.
O garantismo penal dentre outros significados pode ser analisado sob o plano politico (como técnica de reduzir a violência e maximizar a liberdade).
Principio da legalidade, 
CP CF art.39
União de três outros princípios:
Reserva legal
Taxatividade
Anterioridade
Reserva legal - a lei em sentido formal conforme art. 39 da CF.
A competência para criar crimes é da união, mas a união através de lei complementar poderá autorizar os estados em casos específicos a criarem leis.
Exemplo: lei ordinária, lei complementar e a constituição federal através dos mandados de criminalização, onde existe a ordem para o legislativo criar crimes CF 1988.
Racismo 1989
Ex: crimes hediondos 1990.
OBS. Medida provisória não cria crime.
Taxatividade – a lei penal deve conter conteúdo determinado. Devera ser de fácil compreensão pelo cidadão, devera ser precisa e determinada.
Anterioridade – é necessário que a lei penal seja em vigor na data em que o fato for praticado.
Norma penal em branco – as normas penais em branco são, portanto as de conteúdo incompleto, vago, exigindo complementação por outra norma jurídica (lei, decreto, regulamento, portarias etc.), para que possam ser aplicadas ao fato concreto. Esse complemento pode já existir quando da vigência da lei penal em branco ou ser posteriores a ela.
Homogênea – O complemento do preceito primário deve ser formulado, pela mesma instância legislativa (união), que formulou a lei penal em branco, isto é, o poder legislativo da união.
Exemplo: art. 150 paragrafo 4º, art. 326 do CP com o art 1557 do CC.
Heterogenia - o complemento do preceito primário e formado por instância legislativa diversa da que formulou a lei penal em branco, ou seja por outra norma que não se origina do poder legislativo.
Exemplo: a lei 11343/06 de drogas, complemento portaria 344/97 da ANVISA.
Norma penal em branco inverso ou ao averso é aquela que possui preceito secundário incompleto. O preceito primário esta completo ao contrario da norma penal em branco.
Exemplo: a lei 2889/56 (crime de genocídio). 
 Retroatividade: Art. 2º do Código penal
Abolito criminis - o estudo sobre a lei penal no tempo e as muitas nuances existentes sobre o tema, passamos a verificar o instituto jurídico denominado de abolitio criminis, que pode ser definido como a supressão da figura criminosa.
In dubio pro reo Restringe o direito do estado e aumenta a liberdade individual.
na dúvida, a favor do réu. Ela expressa o princípio jurídico da presunção da inocência, que diz que em casos de dúvidas (por exemplo, insuficiência de provas) se favorecerá o réu.
O princípio in dubio pro reo, segundo René Ariel Dotti, aplica-se "sempre que se caracterizar uma situação de prova dúbia, pois a dúvida em relação à existência ou não de determinado fato deve ser resolvida em favor do imputado." 
Irretroatividade Amplia o direito de punir do estado e restringe a liberdade individual. 
O art. 2º do Código Penal e seu parágrafo único reafirmam a regra de que a lei penal benéfica deve retroagir, podendo modificar, inclusive, “sentença condenatória transitada em julgado”.
Novatio legis in mellius
Obs. O fato continua sendo criminoso. 
 Como citar este artigo: FONSECA NETO, Marcos Gomes da. A lei nº. 11.923/09 e a tipificação do seqüestro relâmpago no ordenamento jurídico brasileiro. Disponível em http://www.lfg.com.br. 22 julho. 2009.
Leis ultrativas e intermitentes O artigo 3o. do Código Penal Brasileiro (CPB) estabelece que "a lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante a sua vigência".
Lei Excepcional - Modalidade cujo período de vigência está condicionado a fenômenos da natureza (terremotos, enchentes etc.) que ocasionam acontecimentos graves, especiais e esporádicos e reclamam tratamento especial. Revela ultra-atividade porque, embora cessadas as circunstâncias que as determinaram, aplica-se ao fato praticado durante a sua vigência. Vide ultra-atividade da lei.
lei temporária - conforme ensinamentos de Damásio de Jesus (1995, p. 82) é aquela que possui “vigência previamente fixada pelo legislador. Este determina que a lei terá vigência até certa data”.Sendo assim, poderíamos citar o seguinte exemplo fictício:
“Art. 1º - Desperdiçar água, acima dos limites legais.
Pena: Detenção de 2 meses a 6 meses.
Lei penal do tempo – art. 4º considera se praticado o crime no momento da ação ainda que o momento da ação.
Tempo do Crime
A aplicação da lei penal no tempo está diretamente ligada ao caráter punitivo do Estado e da mesma forma unido ao princípio da legalidade, como preleciona a doutrina de Eugênio Raúl Zaffaroni e José Henrique Pierangeli no Manual de Direito Penal Brasileiro v.1, 7ª ed., p.199:
Teoria da Atividade:
Segundo esta teoria o momento da consecução típica do fato criminoso é o tempo a ação ou omissão, mesmo que outro seja o do resultado, desta feita embasado pelo princípio do tempus regit actum.
2) Teoria do Resultado:
Já aqui, como o próprio termo já nos afirma, tem-se como o momento do crime o do instante de seu resultado, consumação.
3) Teoria Mista ou da Ubiquidade:
Esta teoria defende tanto o momento da prática da ação ou da omissão como o do resultado como sendo o tempo do crime.
Princípio da Extra-Atividade
O princípio base da aplicação temporal das normas penais é o do tempus regit actum, contudo, nesse ponto, o que torna o Direito Penal distinto dos demais ramos da ciência jurídica é sem dúvida o Princípio da Extra-Atividade da lei penal.
Princípio da Ultra-Atividade
O termo “ultra” significa “além de”, o que retrata a transposição de alguma fronteira. No presente estudo revela-se pela atuação da lei penal além de sua “vida útil”, ou seja, além do término de sua vigência.
Territorialidade
Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no territórionacional.
É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil.
 Como regra geral, como expressão da soberania, no Brasil se adota o princípio da territorialidade.
Para efeitos penais, o §1.º do art. 5.º do CP estabelece como extensão do território nacional as embarcações ou aeronaves brasileiras nas seguintes condições:
a) as de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro consideram-se parte do território nacional onde quer que se encontrem;
b) as mercantes ou de propriedade privada consideram-se parte do território nacional desde que estejam no alto-mar ou no espaço aereo correspondente ao alto-mar.
 É o que se chama de lei da bandeira (ou do pavilhão), resume ela que a nacionalidade sustentada pela embarcação ou aeronave define a incidência da lei brasileira.
) As aeronaves estrangeiras de natureza privada em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente ao território nacional (dentro da coluna atmosférica correspondente ao território) submetem-se à lei brasileira;
b) As embarcações estrangeiras de natureza privada submetem-se à lei brasileira quando em porto ou em mar territorial do Brasil.
 
Obs. 1 O Brasil ratifica o estatuto do ramo do tribunal pleno internacional de (TPI), de forma que no caso processo e julgamento de certos crimes ocorrido em nosso território (crime de guerra, contra a humanidade e genocídio) onde o (TPI) passará a ser competente o julgamento. 
OBS. 2 as embaixadas estrangeiras situadas no território nacional, não e considerados como extensão. 
Lugar do crime
Art. 6º CP
Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado (Código Penal, artigo 6º). Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos em território estrangeiro, os crimes: contra a vida ou a liberdade do presidente da República; contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público; contra a administração pública, por quem está a seu serviço.
L – lugar do crime (teoria da atividade) é o local da conduta criminosa.
U – Umbiguidade/misto É tanto o ligar da conduta quanto do resultado
T – Teoria do resultado É o local da consumação.
A – Ação omissão 
Art 7º ficam sujeitos a lei brasileira embora cometidos no estrangeiro.
Comentários: o artigo 7º, do Código Penal, cuida do denominado princípio da extraterritorialidade da lei penal brasileira. De acordo com referido princípio em determinadas hipóteses aplicar-se-á a lei brasileira, embora o crime tenha sido cometido no estrangeiro.
Entendemos que as espécies de extraterritorialidade são três:
- incondicionada
- condicionada
Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:
I - os crimes:
a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República;
b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público;
c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço;
d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil;
II - os crimes:
a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir;
b) praticados por brasileiro;
c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados.
Este dispositivo descreve situações em que a lei brasileira se aplica a fatos que não foram praticados dentro do território nacional, mas que ainda assim o Brasil se reserva o direito de julgá-los.
 As hipóteses arroladas no inciso I do art. 7.º do Código Penal elencam situações em que se aplica a lei brasileira, ainda que tribunal estrangeiro já tenha conhecido o fato e condenado, ou absolvido, o seu autor (conforme §1.º do art. 7. do CP). Considera-se aqui a extraerritorialidade incondicionada.
Principio da dignidade pessoa humana - 
Elege a instituição do Estado Democrático, o qual se destina “a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais”, assim como o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça social, bem como, seguindo a tendência do constitucionalismo contemporâneo, incorporou, expressamente, ao seu texto, o princípio da dignidade da pessoa humana (art. 1º, inc. III) – como valor supremo –, definindo-o como fundamento da República.
Principio da insignificância - 
De acordo com Fernando Capez, "Segundo tal preceito, não cabe ao Direito Penal preocupar-se com bagatelas, do mesmo modo que não podem ser admitidos tipos incriminadores que descrevam condutas totalmente inofensivas ou incapazes de lesar o bem jurídico." Ainda segundo o autor, o princípio não pode ser considerado em termos abstratos e exemplifica: "Desse modo, o referido preceito deverá ser verificado em cada caso concreto, de acordo com as suas especificidades. O furto, abstratamente, não é uma bagatela, mas a subtração de um chiclete pode ser."[2]
Principio da personalidade da pena -
O Princípio da pessoalidade é algo que nos chama muito atenção no curso de direito no primeiro ano, logo quando esta se conhecendo o que realmente é o Direito Penal e se apaixonando pelos princípios e tipos, antes mesmo de chegar ao mais concreto que são as penas. Com isso o objeto de estudo será o Princípio da Pessoalidade, aqui irei ao máximo tentar explicar o que para mim é esse principio.
Principio da anterioridade
O 'Princípio da Anterioridade da Lei Penal' só se aplica aos fatos praticados após sua vigência. Diz-se de tal princípio que ele implica também na irretroatividade da lei penal, já que ela não alcançará os fatos praticados antes de sua vigência, ainda que venham a ser futuramente tidos como crime.
Principio da reserva legal
O “Princípio da Reserva Legal”, também denominado “Estrita Legalidade”, é, antes de mais nada uma cláusula pétrea, uma vez que encontra-se disposto no artigo 5º, XXXIX de nossa Carta Magna, ou seja, trata-se de um Direito, e principalmente uma Garantia Fundamental, sendo portanto, inadmissível sua violação, supressão, ou desrespeito à sua prevalência em relação às normas infraconstitucionais.
Principio da taxatividade
O presente trabalho tem por objetivo abordar o princípio da taxatividade, desde o seu conceito até sua aplicabilidade no Direito Civil e Penal, bem como sua utilização no processo eletrônico.
Principio da intervenção mínima
        O princípio da intervenção mínima consiste que o Direito Penal só deve ser aplicado quando houver extrema necessidade, mantendo-se como instrumento subsidiário (ultima ratio) e fragmentário. (Capez, Fernando. Curso de Direito Penal, vol. 1, 2012)
Principio da fragmentariedade
O direito penal só deve se ocupar com ofensas realmente graves aos bens jurídicos protegidos. Tem-se, aqui, como variante, a intervenção mínima, que nasce o princípio da insignificância desenvolvido por Claus Roxin. Entende-se que devem ser tidas como atípicas as ofensas mínimas ao bem jurídico. Não há tipicidade material. Há, apenas, tipicidade formal.
Principio da lesividade
O princípio da lesividade indicará quais são as condutas que poderão ser incriminadas;
As funções do princípio da lesividade segundo Nilo Batista:
Proibir a incriminação de uma atitude interna;
Proibir a incriminação de uma conduta que não exceda o âmbito do próprio autor;
Proibir a incriminação de simples estados ou condições existenciais;
Proibir a incriminação de condutas desviadas que não afete qualquer bem jurídico.
Principio da culpabilidade
O princípio da culpabilidade não está dentro do rol de princípios expressos naConstituição Federal daRepública. Pode ser extraído a partir do texto constitucional, principalmente do princípio da dignidade da pessoa humana.
Principio da insignificância - o princípio da insignificância tem o sentido de excluir ou de afastar a própria tipicidade penal, ou seja, não considera o ato praticado como um crime, por isso, sua aplicação resulta na absolvição do réu e não apenas na diminuição e substituição da pena ou não sua não aplicação.
 Principio das individualidades das penas 
É o princípio que garante que as penas dos infratores não sejam igualadas, mesmo que tenham praticado crimes idênticos. Isto porque, independente da prática de mesma conduta, cada indivíduo possui um histórico pessoal, devendo cada qual receber apenas a punição que lhe é devida.
Princípio da adequação social
“Quando a conduta é socialmente aceita ou adequada, não deve ser considerada ou equiparada a uma conduta criminosa”. Com esse embasamento, o juiz da 10ª Vara Criminal de Goiânia, Adegmar José Ferreira, absolveu a feirante Priscila Monteiro da Silva do crime de violação de direito autoral, popularmente conhecido por pirataria, enquadrado no artigo 184 do Código Penal. 
Conceito do Crime
a)Conceito Formal de Crime
Afirma Damásio de Jesus que este conceito deriva da análise do crime sobre o "aspecto da técnica jurídica, do ponto de vista da lei" [1]. Neste sentido, abundam definições: "` Crime é o fato humano contrário à lei´ (Carmignani). ´Crime é qualquer ação legalmente punível.` (Maggiore) ´Crime é toda ação ou omissão proibida pela lei sob ameaça da pena.´ (Fragoso) ´Crime é uma conduta (ação ou omissão contrária ao Direito, a que a lei atribui uma pena.´ (Pimentel)" [2], " ´todo ato ou fato que a lei proíbe sob ameaça de uma pena´ (Bruno), ´o fato ao qual a ordem jurídica associa a pena como legítima conseqüência´(Liszt), ´ação punível: conjunto dos pressupostos da pena´ (Mezger), ´l´azione vietata dal diritto con la minacia della pena´ (Petrocelli)" [3]
b)Conceito Puramente Material do Crime
O conceito material busca a essência … do delito, a fixação de limites legislativos à incriminação de condutas" [7]. Desta forma, o crime é um "desvalor da vida social" [8], e, segundo "Garofalo - ´a violação dos sentimentos altruísticos fundamentais de piedade e probidade, na medida média em que se encontram na humanidade civilizada, por meio de ações nocivas à coletividade.
c)Conceito Moderno Material de Crime
Este conceito que foi inaugurado por Rudolf Von Ihering, e baseado neste, autores defendem que crime seria " ´o ato que ofende ou ameaça um bem jurídico tutelado pela lei penal´ " [11], o que, ao contrário do conceito anterior, vincula a avaliação do que seja socialmente valioso a noção de bem jurídico (valor juridicamente protegido).
d) Conceito Analítico de Crime
A classificação analítica tem várias vantagens, como demonstra a analogia de Machado: "Ainda que, formalmente, a água seja água e, materialmente, seja um líquido insípido, inodoro e incolor que serve para, entre outras coisas, saciar a sede, analiticamente a sua composição é H2O." [14]
Elementos do Crime
Fato típico em si – comportamento humano previsto como infração penal (é o comportamento humano (positivo ou negativo) que provoca um resultado (em regra) e é previsto em lei penal como infração.
Fato antijurídico – contrário ao ordenamento jurídico (é a relação de contrariedade entre o fato típico e o ordenamento jurídico).
Culpabilidade – juízo de reprovação (não é característica, aspecto ou elemento do crime, e sim mera condição para se impor a pena pela reprovabilidade da conduta).
Divisão do Crime
Dividem-se os crimes, conforme o Código Penal, em doloso e culposo.
Crime Doloso – é aquele em que o agente quer o resultado ou assume o risco de produzi-lo. Dolo é a consciência e a vontade na realização da conduta típica, isto é, a representação e vontade em referência a um fato punível, que o agente pratica sabendo ser o mesmo ilícito.
Crime Culposo – é aquele em que o agente causa o resultado por imprudência, imperícia ou negligência. Isto é, a culpa é a prática não intencional do delito, mediante imprudência, imperícia ou negligência.
Como todos conhecemos, por força da teoria tripartite, o crime é possuidor de TIPICIDADE, ANTIJURIDICIDADE E CULPACILIDADE. Ocorre que para essa teoria - Clássica -, o crime possui duas partes (não confundir com a bipartida dissidente), OBJETIVA e SUBJETIVA.
1) Parte OBJETIVA: a) Tipicidade + Antijuridicidade
2) Parte SUBJETIVA: Culpabilidade
Mas o que é o FATO TÍPICO para a teoria Clássica? O fato típico era composto por:
a) AÇÃO - inervação muscular produzida por energias de um im´pulso cerebral (Teoria causal / naturalista)
b) RESULTADO
c) NEXO CAUSAL
d) TIPICIDADE
Perceba que o dolo e a culpa não estão no FATO TÍPICO. Estão, sim, na CULPABILIDADE. A CULPABILIDADE é composta por:
a) Imputabilidade
b) Dolo / Culpa.
Assim, concluíndo, o dolo e a culpa são integrantes da culpabilidade e não da tipicidade. O referido sistema recebeu muitas críticas razão da problemática causada. Assim, no ano de 1939, Hans Welsel, em seu Tratado, 
Finalismo. Ele nada mais fez do que transportar o Dolo da Culpabilidade para a Fato típico (teoria Aristotélica). Criou-se a Teoria Finalista da Ação.
1 Crime comum, próprio e de mão própria - Crime comum é aquele que não exige qualquer qualidade especial seja do sujeito ativo ou passivo do crime. O crime de homicídio é comum: pode ser praticado por qualquer pessoa contra qualquer pessoa.
O crime próprio, por sua vez, é o crime que exige uma qualidade especial do sujeito; qualidade esta exigida no próprio tipo penal. O crime de estupro, antes da reforma introduzida no Código Penal pela Lei nº 12.015/09 era um crime próprio, pois exigia a qualidade “mulher” do sujeito passivo.
Os crimes de mão própria estão descritos em figuras típicas necessariamente formuladas de tal forma que só pode ser autor quem esteja em situação de realizar pessoalmente e de forma direta o fato punível.
2 Permanente, instantâneo, continuado e habitual - Crime permanente X Crime continuado
Crime permanente é aquele crime que a sua consumação se estende no tempo.
Ex: Se um sequestro está em andamento, com a vítima colocada em cativeiro, havendo a entrada em vigor, de uma lei nova, aumentando consideravelmente as penas para tal delito, aplica-se de imediato a norma prejudicial ao agente, pois o delito está em plena consumação.
Sumula 711 do STF: "A lei penal mais grave aplica-se ao crimecontinuado e permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência".
Crime continuado quando o agente pratica várias condutas, implicando na concretização de vários resultados, terminando por cometer infrações penais de mesmas espécies, em circunstancias parecidas de tempo, lugar e modo de execução, aparentando que umas são meras continuações de outras. Em face disso aplica-se a pena de um só dos delitos.
Crime comissivo exige uma atividade concreta do agente, uma ação, isto é, o agente faz o que a norma proíbe (ex: matar alguém mediante disparos). O crime omissivo distingue-se em próprio e impróprio (ou impuro).
Crime omissivo impróprio (ou comissivo por omissão) é o que exige do sujeito uma concreta atuação para impedir o resultado que ele devia (e podia) evitar. Exemplo: guia de cego que no exercício de sua profissão se descuida e não evita a morte da vítima que está diante de uma situação de perigo.
crime material ocorre com o resultado naturalístico, ou seja, com a modificação no mundo dos fatos. Ex. No homicídio, a morte da pessoa é o resultado naturalístico previsto no tipo penal.
o crime formal é aquele que independe de resultado naturalístico, pois sua consumação ocorre antes  de sua produção. Ex. Na extorsão mediante sequestro, o crime ocorre no momento que a pessoa é sequestrada, independente do recebimento do resgate. Na concussão, o crime ocorre no momento que a pessoa exige, para si ou para outrem, vantagem indevida, independente do recebimento da vantagem,etc.
o crime de mera conduta é aquele que não concebe o resultado naturalístico, diferentemente do crime formal que o resultado naturalístico pode até ocorrer, mas é irrelevante. Ex. Crime de desobediência, injúria, difamação, etc. Estes crimes não produzem resultado naturalístico.
Os crimes unissubjetivos (ou monossubjetivos, ou de concurso eventual) são aqueles que podem ser praticados por apenas um sujeito, entretanto, admite-se a co-autoria e a participação.
6 Os crimes plurissubjetivos (ou de concurso necessário) são aqueles que exigem dois ou mais agentes para a prática do delito em virtude de sua conceituação típica. Eles subdividem-se em três espécies de acordo com o modus operandi:
Crime unissubsistente é o conjunto de um só ato (ato único). Exemplo: injúria verbal. A realização da conduta esgota a concretização do delito. Impossível, por isso mesmo, a tentativa.
8 Crime plurissubsistente é o constituído de vários atos, que fazem parte de uma única conduta. Exemplo: roubo (violência ou constrangimento ilegal + subtração) etc.
Crime remetido - Na definição dessas condutas como crime, a Lei remete aos tipos comuns, acrescentando-lhes elementos especiais, em técnica que a doutrina denomina de crime remetido. Para os efeitos da Lei 11.340/06, portanto, os crimes de gênero são crimes remetidos, ou seja, necessitam de previsão típica comum acrescida de elementos especiais: conduta baseada no gênero e relação de afetividade entre os sujeitos.

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