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Atualmente, desenvolver produtos com equilíbrio em todos os ambientes socioculturais é um desafio para projetistas, que devem possuir bases sólidas nos conceitos de desenvolvimento e buscar a criatividade e o pensamento social como tríade de desenvolvimento, aprendendo em cada projeto e melhorando continuamente. 
O ato de modelar ou criar uma necessidade passa pelo corolário inicial de gerar valor ao usuário, e esse princípio deve gerar projetos mais significativos para a sociedade como um todo. 
Uma cultura de projeto baseada em fatos e dados passa, primeiramente, pela qualidade da informação coletada, que deve ser fidedigna para gerar resultados esperados, desenvolver produtos os retirando de ideias e os transformando em algo palpável. Ou seja, devemos ter uma base sólida com foco em método, criatividade e sustentabilidade social. 
Objetivos da Aula 
Com o estudo dos temas desta aula, você estará apto a conceber projetos, estabelecer modelos de transformação, e reconhecer a importância do maior investimento nos estágios iniciais do projeto. 
Também esperamos que você reconheça a importância de se aprender com os próprios erros e com os erros de outras pessoas. Também será importante que você compreenda o perigo da concepção de produtos extremante simples ou extremamente complexos segundo a preferência dos próprios consumidores e quais são os requisitos que garantem a qualidade de um produto. 
Busca por um Projeto 
As organizações (e as pessoas que nelas trabalham) tentam, em geral, atender às necessidades dos consumidores por meio da oferta de um bem ou serviço. E, em razão disso, os processos criativos e as técnicas foram sendo aperfeiçoados ao longo do tempo. 
Assim, ao optar pelo lançamento de um determinado produto para comercialização, a empresa deve, primeiramente, identificar a demanda do mercado e fazer um planejamento com base em seus objetivos, concebendo o produto de forma criativa e inovadora, considerando o cliente (púbico-alvo) e avaliando todos os riscos do processo. 
O número de pessoas implicadas no desenvolvimento de um produto torna sua criação muito complexa, uma vez que devem ser consideradas as necessidades específicas de todos os engajados nesse processo, como os engenheiros, os designers, os investidores ou proprietários, os vendedores e os consumidores. 
Isso significa dizer que, desde a concepção do produto até seu destino final, que é o mercado, ou mais especificamente, o consumidor, muitas são as instancias constituintes do processo de produção. Para tanto, a organização precisa dispor de uma estrutura adequada para obter sucesso em seu empreendimento. O diagrama a seguir mostra a estrutura necessária a organização para o desenvolvimento de produtos e marcas, considerando-se elementos internos (gestão, concepção, planejamento, desenvolvimento e manutenção) e externos (mercado/cliente). 
Gerência: maneira pela qual o administrador, através do planejamento, utiliza os recursos para criar produtos e atingir os objetivos da organização com a colocação e a manutenção do produto no mercado.
Planejamento: trabalho de preparação para qualquer empreendimento. Compreende a elaboração de planos e programas, com base nas técnicas necessárias em vista de objetivos definidos.
Concepção: maneira de formular uma ideia original, um projeto ou um plano para posterior realização.
Desenvolvimento: compreende o ato, efeito, modo ou arte de fabricar, dar estrutura. Envolve as técnicas e as metodologias de desenvolvimento de produto.
Mercado: lugar destinado à comercialização de produtos e mercadorias.	
Manutenção: diz respeito às medidas necessárias para a conservação ou a permanência do produto no mercado.
Marca: representa a identidade da organização e é o elemento ao qual os consumidores se fidelizam.
Nesse modelo, a organização deve iniciar suas atividades com a gestão, para definir o produto que será introduzido no mercado. Esse processo compreende as seguintes fases: as técnicas de planejamento e concepção do produto, que devem ser inovadoras; os procedimentos para produção e melhoria do produto, de acordo com a capacidade do sistema produtivo da organização e, por fim, as estratégias de manutenção do produto no mercado, considerando seu ciclo de vida. 
Além desses elementos, é necessário considerarmos que, frequentemente, as empresas lançam novos bens ou serviços no mercado ancorados por uma marca forte, o que pode mascarar a qualidade e a inovação do produto, comprometendo a marca âncora. Isso significa dizer que um determinado produto pode não ter as características de qualidade e inovação esperadas, mas está respaldado pela marca que lhe dá sustentação. Nesse sentido, a empresa deve utilizar todos os recursos à disposição para obter sucesso, desde que isso não a afete como um todo e não comprometa a marca principal. Na realidade, o processo envolve riscos, que a empresa deve conhecer, medir e suportar. 
Por essa razão, a escolha acertada das técnicas e os processos em sua totalidade podem trazer o diferencial competitivo para o produto ser bem-sucedido no mercado, permitindo que a empresa coloque em circulação um produto mais funcional a um preço menor que o do concorrente. 
Observação 
Da mesma forma, as técnicas e as metodologias para o desenvolvimento de serviços também evoluíram nos últimos anos. Entretanto, diferentemente dos produtos, os serviços não permitem correções em sua produção, ou seja, um fornecimento inadequado faz com que o cliente deixe de dispor do serviço, além de não o recomendar para outros possíveis usuários ou, ainda, depreciar a marca. 
A noção de produto diz respeito a uma macrocategoria que envolve bens e serviços cujos elementos caracterizadores se diferenciam entre si. Portanto, tal noção é mais geral e abarca algumas especificidades. Assim, observamos que, além dos bens físicos, o setor de oferta de serviços também se desenvolveu significativamente nas últimas décadas, pois as organizações aprenderam que, devido as características de seus serviços, poderiam fortalecer suas bases e melhorar o relacionamento com o cliente, fidelizado por meio do fornecimento de serviços adequados e, por vezes, inovadores, de modo a fazer com que ele mesmo reconheça e fortaleça a marca.
É importante considerarmos que a empresa deve antecipar se às necessidades dos clientes para que, a partir disso, desencadeie o processo de desenvolvimento de produtos que venham a satisfazê-los, ou seja, antes mesmo que o cliente necessite de um determinado produto, a empresa já se antecipa, oferecendo-lhe aquilo de que precisa.
Tema
Investindo nos estágios iniciais do projeto
Investindo nos estágios iniciais do projeto 
Os estágios iniciais são os mais importantes no processo de desenvolvimento de novos produtos. Quando o projeto conceitual estiver pronto, deve-se definir o mercado potencial, seus princípios operacionais e os principais aspectos técnicos. 
Um grande número de decisões terá sido tomado e um considerável volume de recursos financeiros, alocado. Contudo, os gastos com o desenvolvimento ainda são relativamente pequenos – a pesquisa ocorreu somente no papel e os trabalhos de projetos consistem de desenhos e modelos baratos. A introdução de mudanças em etapas posteriores, como na fase de engenharia de produção, pode implicar em refazer matrizes de elevadíssimos custos. 
Assim como mostra o gráfico a seguir, a taxa de retorno nos estágios iniciais do desenvolvimento é bem mais favorável que nos estágios posteriores. 
A chave do sucesso no desenvolvimento do produto consiste, então, em investir mais tempo e talento durante os estágios iniciais, quando custam pouco. 
Qualquer modificação em estágios mais avançados requer custos muito maiores – é muito mais barato mudar no papel do que em modelos e protótipos. Perceba, a seguir, como os custos de desenvolvimento são pequenos nos estágios iniciais, e como começam a crescer durante a configuração e detalhamento e sobem verticalmente no início da fabricação. 
Os custos orçamentados, contudo,seguem um padrão diferente. Os custos orçamentados significam decisões para gastos futuros. A decisão mais importante nesse sentido ocorre nas etapas iniciais de desenvolvimento. A decisão, por exemplo, de produzir um carro luxuoso, em vez de um carro popular, exige um enorme compromisso financeiro. A decisão, durante a etapa de conceituação do novo produto, de produzir um carro com motor elétrico em vez dos tradicionais motores a explosão, envolve um grande orçamento.
Quando se chega ao projeto detalhado, grande parte do custo deve estar orçamentado, embora ainda não se tenham efetivado os gastos. Como resultado desse padrão, a possibilidade de redução de custos é maior nos estágios iniciais de desenvolvimento, quando os custos orçamentados ainda não foram efetivamente gastos. 
Importante 
Assista ao vídeo a seguir para compreender como o custo do projeto e seus elementos podem influenciar nos projetos, transformando algumas características em uma oportunidade de negócio para o responsável pelo gerenciamento de custos. 
Tema
As “Lições Aprendidas”
As “Lições Aprendidas” 
Para organizações que estão constantemente envolvidas com novos projetos – e com os problemas inerentes a cada um deles, desde as fases iniciais até seu encerramento –, nada mais recomendável que procurar extrair o máximo das lições aprendidas! 
Essas lições servem para a organização de erros, acertos e práticas recomendadas ou que se devem evitar. Também dizem respeito a fatores determinantes de sucesso ou de fracasso frutos da experiência, constantemente atualizadas e destinadas a uso futuro. 
É preciso ter espirito analítico, aliado a boa dose de franqueza e humildade para colocar em prática as lições aprendidas. Cada organização deve estabelecer a metodologia mais adequada para identificar erros, acertos e fatores determinantes de sucesso ou de fracasso.  
Basicamente, pode-se resumir uma metodologia em dois processos: 
1. Um deles consiste em realizar uma avaliação crítica no término de cada projeto ou no fim de cada fase dos projetos mais longos para levantar os erros e acertos e suas respectivas causas, aprendendo, assim, as lições oferecidas pela experiência. Geralmente, essas avaliações contam com elementos estranhos ao projeto (como experiências anteriores) e suficiente isenção para detectar fatos que poderiam passar despercebidos pelo pessoal do projeto. 
2. O outro reside na elaboração de um questionário a ser preenchido pelos gerentes e membros de sua equipe e periodicamente recolhidos para análise, avaliação e adoção. O questionário deve orientar para fatos e resultados relevantes observados, ocorridos, ameaçados, prevenidos etc. e seus resultados (positivos ou negativos). A escolha de palavras-chave permite agrupá-los para facilitar a recuperação e o exame posteriores. 
Estas lições aprendidas são ensinamentos que devem ser cuidadosamente catalogados, avaliados, armazenados e difundidos a todos os participantes dos projetos. Deve-se explorar os fatores de sucesso, mas jamais repetir os erros que foram feitos. O erro ou acerto é o ponto de chegada. Devemos tomar o caminho certo para repetir os acertos e evitar as trilhas que conduzem a erros. 
Muitas organizações estão instituindo uma pequena comissão ou comitê, geralmente com três ou quatro membros, para consolidar, atualizar e organizar as lições aprendidas. Uma excelente prática consiste na apresentação de cada novo projeto para essa comissão, em que o gerente justifica que as lições aprendidas foram observadas em seu projeto. 
Lembra-se do que dissemos no início deste tema? Bom, dissemos que há necessidade de espirito analítico, franqueza e humildade: só assim as lições aprendidas se tornam excelentes meios de alcançar a melhoria continua em gerenciamento de projetos. 
Já que mencionamos o início deste tema, que tal assistir à videoaula para relembrar o conteúdo desde o início? 
Uma ação importante é levantar os Fatores Críticos de Sucesso. Para qualquer organização, independentemente de seu campo de atuação ou tamanho, existem fatores críticos de sucesso (FCS), um pequeno número de elementos essenciais que são decisivos para o sucesso ou fracasso da organização. 
Os FCS variam grandemente de empresa para empresa e, em cada uma delas, mudam com o tempo. O que pode ser um vital fator de sucesso para uma determinada organização, para outra é um fator desprezível ou até mesmo inexistente. 
Assim, será necessário que cada organização identifique seus FCS, que devem ser:
Muito importantes para atingir os objetivos;
Perfeitamente identificados
Mensuráveis
Em pequeno número (5 a 10, no máximo);
Hierarquizados ou priorizados;
Amplamente difundidos na organização.
Esses são alguns exemplos de FCS que podem existir nas organizações:
Liderança nos projetos (ou nas equipes, em geral);
Competência em trabalhar em equipes multidisciplinares, potencializadas, autodirigidas, com gerenciamento simultâneo;
Rapidez na entrega de novo produto ao mercado;
Relacionamento com cliente (interpretação das necessidades, Rapidez de atendimento etc.);
Rapidez em levantar e resolver problemas (internos, extemos, financeiros etc.);
Captação de mudanças/tendências (do ambiente, internas etc.);
Planejamento (de cronogramas, orçamento, recursos, vendas etc.);
Capacidade de avaliação (do produto final, processo, pessoal etc.);
Novas tecnologias (desenvolvimento, absorção, transferência a outros etc.)
Iniciativa e agressividade (novos produtos, mercado, integrações etc.);
Relacionamento (com acionistas, financiadores, fornecedores, distribuidores etc.);
Ferramenta, processo ou metodologia gerencial.
Assinale a alternativa onde somente citamos bens.
A.carro, consultoria, imóvel, máquina de produção.
B.bicicleta, cadeira, serviços jurídicos, computador.
C.contabilidade, desenvolvimento de programas computacionais, consultoria, serviços jurídicos.
D.imóvel, máquina de produção, computador, cadeira.
E.bicicleta, cadeira, computador, consultoria
Tema
Modelos de Transformação
Modelos de Transformação 
O processo produtivo se realiza, primeiramente, a partir da definição do projeto do produto, pois é preciso que, no âmbito organizacional, estejam equacionados os procedimentos de criação, a definição de metodologias a serem adotadas na fabricação dos produtos e as necessidades do público-alvo. 
Na maioria dos casos, o sistema de feedback é aquele que realimenta a organização com informações sobre demandas do mercado, o sistema produtivo e o estabelecimento de novas técnicas e materiais, permitindo, assim, o aperfeiçoamento do bem ou do serviço destinado ao cliente ou consumidor. 
Podemos visualizar, a seguir, o processo de planejamento, da criação até o mercado. 
O esquema que você acabou de ver mostra o processo produtivo (ou de transformação) em suas fases específicas, que, por sua vez, fornecem dados (feedback) para o ajuste de todo o processo, permitindo à organização que se reestruture de modo a atender satisfatoriamente às necessidades de seus clientes ou consumidores potenciais. 
Podemos verificar, portanto, que nesse modelo de transformação a empresa deve, primeiramente, criar o projeto do produto visualizando todas as suas fases de modo a proceder a escolha dos insumos. Os insumos, juntamente com os processos e as técnicas produtivas de transformação, possibilitarão que a organização forneça bens ou serviços que, ao serem colocados no mercado, também darão o feedback que sustentará possíveis refNesse sentido, os recursos chamados de “transformados” (materiais, informações e consumidores) correspondem àqueles que sofrem a alteração proveniente do processo produtivo. 
Esses recursos podem ser transformados em função de algumas características peculiares como: 
A transformação de suas propriedades físicas em função do fato de serem transportados ou estocados; 
Da possibilidade de mudança de posse ou de propriedade; 
Da possibilidade de mudança fisiológica ou psicológica (no caso dos consumidores); 
dentre outras;
Para esclarecermosmelhor essas características, alguns exemplos são elucidativos. No caso de materiais, na maioria das operações de manufatura, eles podem sofrer transformações em suas propriedades físicas, mudar de localização ou serem estocados ou armazenados. 
No que se refere às informações, estas também podem sofrer transformações em sua forma, de acordo com: 
A propriedade física usada para expressá-las (por exemplo, o preço que consta em uma nota fiscal é transformado em custo pelo contador da organização).
A posse (como no caso de informações restritas ou sigilosas, produzidas por pesquisas de mercado).
A acomodação.
A estocagem (como a organização de informações em bibliotecas).
A localização (como o fazem empresas de telecomunicações).
Quanto aos consumidores, as transformações físicas podem ser exemplificadas pela mudança do corte do cabelo ou uma cirurgia plástica, enquanto que as fisiológicas dizem respeito à condição orgânica do sujeito, como os serviços prestados em hospitais e clínicas em geral (mas que não alteram sua constituição física). Os hotéis, por sua vez, processam a transformação de acomodação para os consumidores; as linhas aéreas promovem a transformação no que diz respeito à localização, transportando-os, e as opções de entretenimento agem sobre a transformação psicológica dos consumidores.	
Para entender melhor esse assunto, faça a leitura do artigo “A comunicação na Gestão de Projetos”. Boa leitura! 
O modelo de transformação demostra diferentes tipos de feedback normalmente unilaterais. Porém, o feedback acontece tanto do cliente para a área de concepção da empresa como também da área de concepção para o cliente.
Porque entre cliente e área de concepção deve haver uma linha bilateral? 
O cliente é a figura mais importante do sistema! Por melhor que seja o produto, sem o cliente ele não terá continuidade. Portanto, o feedback deve vir do cliente para a área de apoio e, como sinal de respeito, para continuar a relação de cliente-empresa, a área de concepção deve retornar ao cliente com a ação realizada para resolver o problema,
Tema
Requisitos de Qualidade de Dados
Transformação informação em conhecimento 
Os requisitos de qualidade dos dados devem ser definidos de modo a possibilitar que o objetivo e o escopo do estudo sejam alcançados. Esses requisitos devem envolver: 
Cobertura relacionada ao tempo 
Cobertura geográfica 
Cobertura tecnológica 
Precisão 
Integridade 
Representatividade 
Consistência 
Reprodutibilidade 
Devem ser considerados, também, outros critérios que definam a natureza dos dados, tais como: dados coletados dos locais, dados de fontes publicadas. Deve-se, também, analisar se os dados devem ser medidos, calculados ou estimados. Quando os estudos de coleta de informações forem utilizados para afirmativas comparativas a precisão, integridade ou representatividade de dados, a consistência e reprodutibilidade dos métodos utilizados ao longo do estudo devem ser avaliadas.
2 artigo / Eis um artigo que mostra a importância e a relevância de uma pesquisa e uma base muito bem formada. Trata-se de uma leitura complementar que terá como base dados consistentes para a tomada de decisão. Vamos à leitura?
RAC, v. 4, n. 3, Set./Dez. 2000: 201-219
201
Análise da Qualidade dos Artigos Científicos da Área de
3 entrevista / Você já assimilou completamente os aspectos relevantes dos requisitos de qualidades de dados? Veja a videoaula a seguir para confirmar e aprender mais! pdf 
3 Aula /Objetivos da Aula 
Capacitar você a lembrar, entender, aplicar, analisar, sintetizar e classificar os temas a seguir: 
Classificação de projetos 
Enfoque em sistemas 
Visão Holística 
Impacto sobre desempenho 
Vantagem competitiva 
Tema
Classificação de projetos
A classificação de um projeto é realizada em função dos programas de financiamentos de apoio aos objetivos da política econômica decorridos das autoridades financeiras do país. A finalidade do projeto está associada aos itens financiáveis de atividades econômicas específicas por parte dos bancos de desenvolvimento, condicionados pelos dispositivos normativos de cada instituição financeira.
Clique no botão a seguir e conheça as categorias que abrangem a classificação de projeto por finalidade.
Implantação, ampliação, modernização e realocação de empresas; 
Reestruturação empresarial compreendendo a fusão, incorporação e aquisição de empresas; 
Capacitação tecnológica via desenvolvimento de processos e produtos; 
Conservação de energia e meio ambiente; 
Desenvolvimento de técnicas de gerenciamento e organização da produção 
Adoção de Sistemas de Gestão de Qualidade Total. 
A classificação por tipo é feita em decorrência da segmentação das atividades associadas aos setores de produção e à infraestrutura dos sistemas econômicos. Confira no botão abaixo suas características!
Projeto do setor primário - exploração de recursos naturais vinculados às atividades dos reinos mineral, animal e vegetal; 
Projeto do setor secundário - atividades de transformação industrial via processos manufatureiro, mecânico, elétrico e eletrônico, podendo-se utilizar técnicas correlacionadas às de áreas de ciência e tecnologia, e.g., informática cibernética e robótica; 
Projeto setor terciário - atividades de comércio e distribuição de bens, de exploração e de prestação de serviços tais como turismo, hotelaria, entretenimento e lazer; 
Projeto de infraestrutura ou capital social básico – implantação física de obras públicas referentes aos seguintes setores: telecomunicação, transporte, água e saneamento básico, saúde, educação, alimentação, segurança e energia. 
Clique no botão a seguir para conhecer as características da classificação de projetos por modalidade comercial.
Franchise ou franquia – caracteriza-se pela atividade de distribuição comercial através de condições contratuais entre franqueador e franqueado, compreendendo os tipos de concessão e transferências de direitos relativos à tecnologia, consultoria técnica, produtos, serviços e logomarca; 
Joint venture – consubstancia a associação de capital de duas ou mais empresas diferentes, via contrato social e de capital específico e autônomo. O contrato deve ser elaborado com responsabilidades definidas entre as partes, em função de aspectos mercadológicos, tecnológicos e financeiros. A associação se faz por participação acionária de natureza e origem diferentes, de modo geral, os contratos da modalidade de joint venture são pactuados por médias e grandes empresas, públicas e privadas, nacionais e internacionais; 
Factoring – é através desse serviço que é permitido que uma empresa receba dinheiro em função de vendas por meio de crédito. O agente, denominado factor, adquire os débitos baseados em fatura comercial, pagando à vista com determinado desconto, a posteriori, o reembolso do comprador original dos bens e serviços da empresa cedente dos créditos transferidos e sem direito de regresso contra a empresa cedente; 
Home office – refere-se às atividades econômicas desenvolvidas na própria residência do empresário, sob a forma de micro e pequena empresa. Essa modalidade engloba o emergente mercado de prestação de serviços pessoais e terceirização. Confira alguns serviços que poderiam ser prestados na modalidade home office: alimentação, confecção, bordado, editoração gráfica, contabilidade, consultoria, serviço de entrega, oficina de conserto rápido, corretagem, prestação de serviços associados a Internet e correlatos. 
Alguns gestores não levam em conta a necessidade de classificação de seus projetos por tipo, finalidade e modalidade comercial. Normalmente, o que mais levam em consideração é a base criativa e as ações a serem realizadas na concepção do produto e, depois, como deve ser desenhado o processo. Entretanto, na prática, o projeto precisa de financiadores e, como o capital está cada vez mais escasso, colocar o projeto dentro de um programacom menores taxas e maior carência para pagamento pode ser o diferencial entre a realização do projeto ficar apenas nos sonhos ou, se tornar realidade.
Tema
Enfoque processual e em sistemas
Enfoque processual e em sistemas 
Enfoque Processual 
O processo pode ser classificado como a menor entidade que transforma insumos em produto, sendo também utilizada para isso a expressão processo unitário. 
É necessário o estudo das gestões específicas que compõem o gerenciamento de projetos. As gestões específicas são apresentadas como uma sequência de processos e são estruturadas pelos seguintes componentes: entradas, recursos, atividades e saídas. 
Sistema 
Trata-se de um conjunto organizado, uma combinação ou montagem de entidades, de partes, processos ou de elementos interdependentes que formam um complexo unitário, podendo comportar diversas dimensões. Seguindo por essa linha de pensamento, devemos considerar que o termo “sistema” é bastante abrangente. O universo, por exemplo, pode ser visto como uma sequência hierarquizada de sistemas naturais, assim como o sistema solar, um planeta, o sistema da serra do mar, uma bacia fluvial, um bosque, uma árvore, um pássaro, um verme, etc. 
Há os sistemas que foram construídos por pessoas com fins específicos, os chamados sistemas artificiais. Confira abaixo apenas alguns exemplos desse tipo de sistemas: 
Máquinas (um automóvel, computador, liquidificador, etc.); 
Sistemas elétricos (da represa ao consumidor); 
Sistemas de transportes (estradas, aeroportos, estações, veículos, etc.); 
Sistemas sociais (clubes, empresas, sindicatos, etc.); 
Ramos do conhecimento (matemática, administração, etc.). 
Para caracterizar-se um sistema, deve ser levado em consideração o relacionamento com o ambiente no qual está inserido.
Um sistema artificial é intencionalmente criado como um conjunto de partes, elementos ou componentes relacionados entre si, denominados de subsistemas que, visam a realização de determinados objetivos ou efeitos situados no meio exterior ou no ambiente que está inserido. Para alcançar os objetivos do sistema, cada subsistema tem seu objetivo próprio e se encontra conectado a outro subsistema, do qual recebe os insumos ou entradas.
OBS: Os sistemas biológicos foram um dos primeiros a serem estudados e acabaram servindo como ponto de partida para posteriores evoluções para outros campos do conhecimento. Os termos da anatomia, referente as partes constitutivas do sistema e fisiologia, que é o estudo do funcionamento dessas partes originariamente empregados nas ciências naturais, são hoje de uso geral.
Clique nos botões a seguir para conhecer as características necessárias para que um sistema fique inteiramente definido: 
O objetivo, resultado ou efeito sobre o ambiente, ou seja, sua finalidade e como se dá o relacionamento externo.
Seus limites ou fronteiras, ou seja, seu campo de influência e as entidades que o influenciam.
Os subsistemas constitutivos, ou seja, a estrutura que os compõe
As funções e o inter-relacionamento de seus subsistemas, ou seja, como se dá o relacionamento interno.
Enfoque Sistêmico 
Diversas entidades podem ser estudadas sob o enfoque sistêmico, desde que tenham uma finalidade a atingir, uma estrutura (subsistemas) e regras de funcionamento (ações ou atividades e retroalimentações dos subsistemas), como por exemplo: uma organização social, um projeto ou um microcomputador e seu software. 
O gestor de projetos não pode ter uma visão somente sobre sua área base de atuação, seu conhecimento deve ser multidisciplinar e, cercar-se de pessoas competentes para o assessorar frente às suas fraquezas, deve ter também, um conhecimento teórico e aplicado sobre, por exemplo, as seguintes áreas: Metodologias de Gestão de Projetos, Gestão do Tempo, Gestão de Custo, Gestão de Qualidade, Gestão de Recursos Humanos, Gestão de Comunicação, Gestão de Riscos, Gestão de Aquisição (Processo de Compras), Gestão de Integração de todos os processos anteriores (guia PMBOK). Podemos concluir que, se quiser gerar um projeto robusto é necessário que, para alcançar os objetivos, cada subsistema tenha seu objetivo próprio e se encontre conectado a outro subsistema.
Tema
Visão Holística da empresa
Visão Holística da empresa 
A palavra hólos tem origem grega e significa inteiro; composto. Segundo o dicionário, holismo é a tendência a sintetizar unidades em totalidades. 
Sintetizar é reunir elementos em um todo; compor a visão holística de uma empresa equivale a se ter uma “imagem única", sintética de todos os elementos da empresa, que normalmente podem ser relacionados a visões parciais abrangendo suas estratégias, atividades, informações, recursos e organização, assim como suas inter-relações. Deve-se entender os recursos financeiros que a empresa utiliza, seus equipamentos de produção e de trabalho, os métodos e técnicas empregadas, hardware, software, etc. O conceito de organização aqui empregado é mais abrangente do que o normalmente conhecido. Ele considera a estrutura organizacional e suas inter-relações, a sua cultura, as pessoas e sua qualificação, as formas de comunicação, assim como a capacidade de aprendizado da organização. 
Visualize a seguir um, esquema com as características da visão holística de uma empresa: 
Todo empresário e o seu pessoal gerencial deveriam ter uma visão holística de sua empresa. Essa visão possui diferentes ênfases e graus de abstração. No entanto, a visão do todo (a imagem única) é essencial para que eles cumpram o seu papel. Algumas empresas possuem pessoas com essa visão, e normalmente se destacam de suas concorrentes. Porém uma grande parte dos dirigentes atingiu seu posto vindo de uma área específica, trazendo assim uma visão distorcida do todo. É comum encontrar gerentes empolgados com os recursos computacionais, outros achando que a solução está somente na estrutura organizacional e alguns que consideram suas máquinas e equipamentos como sendo a salvação da empresa. 
Com uma visão holística é mais seguro tomar decisões relativas a uma das visões, pois a influência desta decisão sobre as outras da empresa é observada a priori. Se esta visão holística for então formalizada, pode-se discutir problemas específicos sem se perder abrangência, nivelando-se o conhecimento entre os participantes da discussão. No entanto, é impossível representar o todo de forma completa e o todo é algo abstrato, que forma uma unidade na mente dos dirigentes. 
É preciso discutir amplamente o conceito da visão holística dentro das empresas, para poder partir para um formalismo maior, se necessário, trazendo a consciência dos dirigentes, que eles já possuem (ou deveriam possuir) esta visão. Em seguida deve-se difundir esse conceito para as demais pessoas da empresa. 
Analisar a empresa como um conjunto de business process (processo de negócios) é o que mais se aproxima de um formalismo para a obtenção da visão holística. 
Somente ter uma visão sistêmica não significa que o gestor de projeto consiga sintetizar e transformar as informações que são recebidas das interações de cada processo em resultados. O gestor precisa ter foco para buscar o resultado pretendido, simplificando e alinhando seus recursos em prol do projeto. 
Problemas podem surgir, como por exemplo, perspectivas de aumento cambial ou dificuldades em importar matéria prima de alguns continentes ou, também, como a dificuldade em se adaptar ao idioma e fuso-horário diferentes para comunicação, ou ainda, lidar com incertezas de medição máximas e fatores de capacidade de processo requeridas e tecnologias que possuem alta produção mas não possuem assistência técnica no país. Estes e outros exemplo, quando ocorridos na prática, devem ser catalogados, entendidos e analisados quanto ao risco, com o objetivo de buscar a solução de maneira direta pelo gestor de projeto. 
Tema
Visão sistêmica do projeto e impacto sobre desempenho
Visão sistêmica do projeto e impacto sobre desempenho 
Com a aplicação das técnicas mencionadas no desenvolvimentode projeto, podem ser gerados diversos conceitos de/para produtos, entretanto, tais conceitos podem não se adequar a organização por diversos motivos. Em virtude disso, os projetos a serem desenvolvidos, devem passar pelos diversos departamentos da organização para que seja feita uma triagem dos conceitos e, cujo objetivo é avalia-los quanto a sua viabilidade, aceitabilidade e vulnerabilidade. 
Clique no botão para acessar uma tabela com questões que devem ser respondidas quando o objetivo é avaliar a viabilidade, aceitabilidade e vulnerabilidade de um projeto. 
	Quadro 1 – Questões típicas de marketing, produção e finanças
	Critérios de avaliação
	Marketing
	Produção
	Finanças
	Viabilidade
	Será o mercado suficientemente grande? 
	Possuímos as capacitações para produzir?
	Temos acesso a financiamento suficiente para desenvolver e lançar?
	Aceitabilidade
	Quanto do mercado poderemos ganhar?
	Quanto teremos que organizar nossas atividades para produzir?
	Qual o retorno econômico que conseguiremos sobre o nosso revestimento?
	Vulnerabilidade
	Qual é o risco de fracasso no mercado?
	Qual o risco de não conseguirmos produzir de forma adequada?
	Quanto dinheiro poderemos perder se os desenvolvimentos não forem os planejados? 
A partir das respostas obtidas por essas questões, é importante analisar os aspectos de produção propriamente dita. Para isso é preciso que sejam considerados os requisitos necessários a um bom produto/processo, os quais devem ser evidenciados por cinco objetivos de desempenho, como os que se apresentam no quadro disponível no botão a seguir: 
	Quadro 2 – Impacto do projeto de produto/ serviço sobre os objetivos de desempenho
	Objetivos de desempenho
	Influência de um bom projeto de produto/serviço
	Significado
	Qualidade
	Para eliminar pontos falhos potenciais e aspectos “propensos a erros” do produto ou serviço
	Agir corretamente
	Rapidez
	Para especificar produtos que devem ser feitos rapidamente ou serviços que evitam demoras desnecessárias
	Agir com rapidez
	Confiabilidade
	Para ajudar a tornar previsível cada estágio do processo ao exigir processos padronizados e previsíveis
	Agir em tempo hábil
	Flexibilidade
	Para permitir variações que proporcionam uma gama de produtos ou serviços oferecidos aos clientes
	Estar propenso a mudança
	 Custo
	Para reduzir os custos de cada peça componente do produto ou serviço e também reduzir o custo de combiná-los
	Produzir com menos gastos
3 Clique no botão abaixo para ler um texto sobre os impactos de desempenho e um estudo de caso relacionado ao tema, aproveite para refletir sobre os questionamentos apresentados.
MEDINDO O DESEMPENHO DAS PEQUENAS INDÚSTRIAS DE MALHAS
A partir dessas considerações podemos compreender que a concepção de bens e serviços é uma etapa importante do desenvolvimento de um projeto de produto, uma vez que, em âmbito organizacional, nada pode ser desenvolvido sem que, previamente, tenha sido planejado e concebido. 
Por essa razão, apontamos a importância de conhecer as necessidades dos clientes a partir da realização do teste de conceito, que por sua vez, subsidia a geração de ideias, do que decorre a elaboração dos pacotes de bens e serviços que serão oferecidos ao cliente para atendimento de suas necessidades. Assim, ao definirmos o conceito através da geração de ideias, ultrapassamos uma fase de grande diferencial competitivo para a organização, possibilitando passar para a fase seguinte que compreende o desenvolvimento de bens e serviços. 
Para conhecer melhor: 
4 O artigo a seguir, tem por objetivo avaliar dimensões como custo, qualidade, flexibilidade, inovação, tempo e confiabilidade na atual indústria marítima brasileira, com um enfoque diferente, porém, diretamente ligado ao tema em estudo. 
Depois desse estudo podemos concluir que os projetos de uma empresa devem passar por um crivo de questionamento sobre a sua viabilidade, aceitabilidade e vulnerabilidade em relação a setores como Marketing, Produção e Financeiro, para posteriormente ter sua avaliação em relação aos objetivos de desempenho.
Conversa Inicial 
Olá! Seja bem-vindo(a) à aula 2 da disciplina Projeto e Desenvolvimento de Produto. 
Antes de começarmos, saiba que, o responsável por projetos deve ser um profissional com uma base de conhecimento sólida e com uma visão que o distingue dos demais funcionários da empresa, deve também, antes de mais nada, conhecer qual a tipologia do seu projeto. 
Contextualizando 
A visão sistêmica somente é possível quando ocorre o entendimento do significado de sistema e posteriormente como atuar sobre estes modelos, porém, não somente isto deve estar em foco, mas também a busca do holismo, tanto para uma apresentação de simples mudança quanto para uma grande transformação dentro da empresa. 
É comum surgir ideias de novos projetos, mas de que forma podemos fazer uma triagem de conceitos e como estes conceitos apresentam conexão entre marketing, produção e finanças, gerando objetivos de desempenho claros para a instituição? Ter um bom projeto não significa que o mesmo terá um diferencial positivo em relação aos demais que estão disponíveis no mercado. Portanto, é importante entender os princípios da vantagem competitiva e de que forma, mesmo nos abstendo de algumas características, podemos maximizar nossa condição de lucratividade. 
Objetivos da Aula 
Capacitar você a lembrar, entender, aplicar, analisar, sintetizar e classificar os temas a seguir: 
Classificação de projetos 
Enfoque em sistemas 
Visão Holística 
Impacto sobre desempenho 
Vantagem competitiva 
Pesquise 
Classificação de projetos
Enfoque processual e em sistemas
Visão Holística da empresa
Visão sistêmica do projeto e impacto sobre desempenho
Vantagem competitiva
Na Prática 
Pronto para resolver exercícios para testar seus conhecimentos sobre os temas que acabamos de estudar? 
Resolva as atividades a seguir! 
Segundo uma das definições, holismo é a tendência a sintetizar unidades em totalidades, ou seja buscar uma imagem única pelo conhecimento de elementos da empresa sejam eles atividades, recursos, base organizacional ou seu sistema de informações. Quais diferenciais competitivos voltados ao projeto um líder com visão holística pode agregar? 
Conforme os temas que estudamos, é possível concluir que um projetista precisa conhecer além das técnicas de projetos de diferentes áreas, com esforço, ampliação e humildade ele deve buscar ser completo, deve entender que um sistema somente funcionará de maneira autônoma se todos seus subsistemas também funcionarem da mesma maneira. O responsável de projetos deve também ter o poder de sintetizar grandes problemas de maneira simples e criativa. 
Ter o conhecimento de diversas áreas vai auxiliar no momento das primeiras análises de risco (foco exemplificado em Marketing, Produção e Finanças) para definir em caso de aprovação do projeto, características de desempenho, como qualidade, custo e confiabilidade. 
Por vezes mesmo conhecendo as características ainda é de suma importância planejar como o produto pode ser lançado de maneira mais competitiva. Em alguns casos é necessário abster de algumas características com o objetivo de maximizar o lucro e diminuir o risco. 
Tema
Visão sistêmica do projeto e impacto sobre desempenho
	Quadro 1 – Questões típicas de marketing, produção e finanças
	Critérios de avaliação
	Marketing
	Produção
	Finanças
	Viabilidade
	Será o mercado suficientemente grande? 
	Possuímos as capacitações para produzir?
	Temos acesso a financiamento suficiente para desenvolver e lançar?
	Aceitabilidade
	Quanto do mercado poderemos ganhar?
	Quanto teremos que organizar nossas atividades para produzir?
	Qual o retorno econômico que conseguiremos sobre o nosso revestimento?
	Vulnerabilidade
	Qual é o risco de fracasso no mercado?
	Qual o risco de não conseguirmos produzir de forma adequada?
	Quanto dinheiro poderemos perder se os desenvolvimentos não foremos planejados? 
Voltar 
Visão sistêmica do projeto e impacto sobre desempenho 
Com a aplicação das técnicas mencionadas no desenvolvimento de projeto, podem ser gerados diversos conceitos de/para produtos, entretanto, tais conceitos podem não se adequar a organização por diversos motivos. Em virtude disso, os projetos a serem desenvolvidos, devem passar pelos diversos departamentos da organização para que seja feita uma triagem dos conceitos e, cujo objetivo é avalia-los quanto a sua viabilidade, aceitabilidade e vulnerabilidade. 
Clique no botão para acessar uma tabela com questões que devem ser respondidas quando o objetivo é avaliar a viabilidade, aceitabilidade e vulnerabilidade de um projeto.   
Atenção 
	Quadro 2 – Impacto do projeto de produto/ serviço sobre os objetivos de desempenho
	Objetivos de desempenho
	Influência de um bom projeto de produto/serviço
	Significado
	Qualidade
	Para eliminar pontos falhos potenciais e aspectos “propensos a erros” do produto ou serviço
	Agir corretamente
	Rapidez
	Para especificar produtos que devem ser feitos rapidamente ou serviços que evitam demoras desnecessárias
	Agir com rapidez
	Confiabilidade
	Para ajudar a tornar previsível cada estágio do processo ao exigir processos padronizados e previsíveis
	Agir em tempo hábil
	Flexibilidade
	Para permitir variações que proporcionam uma gama de produtos ou serviços oferecidos aos clientes
	Estar propenso a mudança
	 Custo
	Para reduzir os custos de cada peça componente do produto ou serviço e também reduzir o custo de combiná-los
	Produzir com menos gastos
Voltar 
A partir das respostas obtidas por essas questões, é importante analisar os aspectos de produção propriamente dita. Para isso é preciso que sejam considerados os requisitos necessários a um bom produto/processo, os quais devem ser evidenciados por cinco objetivos de desempenho, como os que se apresentam no quadro disponível no botão a seguir:  
Importante 
Agora, vamos acompanhar as explicações do conteúdo visto até agora nesse tema!? Preste bastante atenção! 
Clique no botão abaixo para ler um texto sobre os impactos de desempenho e um estudo de caso relacionado ao tema, aproveite para refletir sobre os questionamentos apresentados. 
PDF 
A partir dessas considerações podemos compreender que a concepção de bens e serviços é uma etapa importante do desenvolvimento de um projeto de produto, uma vez que, em âmbito organizacional, nada pode ser desenvolvido sem que, previamente, tenha sido planejado e concebido. 
Por essa razão, apontamos a importância de conhecer as necessidades dos clientes a partir da realização do teste de conceito, que por sua vez, subsidia a geração de ideias, do que decorre a elaboração dos pacotes de bens e serviços que serão oferecidos ao cliente para atendimento de suas necessidades. Assim, ao definirmos o conceito através da geração de ideias, ultrapassamos uma fase de grande diferencial competitivo para a organização, possibilitando passar para a fase seguinte que compreende o desenvolvimento de bens e serviços. 
Para conhecer melhor: 
O artigo a seguir, tem por objetivo avaliar dimensões como custo, qualidade, flexibilidade, inovação, tempo e confiabilidade na atual indústria marítima brasileira, com um enfoque diferente, porém, diretamente ligado ao tema em estudo. 
PDF 
A princípio, vamos verificar somente a viabilidade de uma empresa que trabalha com canetas populares de baixo valor de venda e deseja lançar uma nova linha de canetas tinteiro premium. 
Supondo que eles nunca trabalharam neste mercado e, que o país de aplicação passa por uma crise que atinge principalmente a classe média alta, que seria o principal público alvo para consumo do produto, além de a empresa ter passado por algumas dificuldades, o que acaba impedindo a possibilidade de solicitar recursos de empréstimos bancários. No que diz respeito ao Marketing, o mercado estaria reduzido e em relação à produção, a linha seria nova e precisaria de um grande investimento tanto em estrutura como em pessoal além de, levando em consideração aspectos financeiros, como a empresa não possui créditos no mercado e, por se tratar de um produto novo, os custos em marketing de lançamento seriam elevados e sem possibilidade de empréstimos. 
Você concorda que o risco elevado para estes três critérios já seriam um grande indicativo para não dar continuidade ao projeto e dar foco na produção e clientes do mercado que já fazem parte? 
Aproveite a oportunidade colocar em prática os seus conhecimentos adquiridos e, nesta mesma linha de raciocínio, exercite os critérios de aceitabilidade e vulnerabilidade, levando em consideração o caso exemplificado acima. 
Tema
Vantagem competitiva
Conversa Inicial 
Antes de começarmos, saiba que, o responsável por projetos deve ser um profissional com uma base de conhecimento sólida e com uma visão que o distingue dos demais funcionários da empresa, deve também, antes de mais nada, conhecer qual a tipologia do seu projeto. 
Contextualizando 
A visão sistêmica somente é possível quando ocorre o entendimento do significado de sistema e posteriormente como atuar sobre estes modelos, porém, não somente isto deve estar em foco, mas também a busca do holismo, tanto para uma apresentação de simples mudança quanto para uma grande transformação dentro da empresa. 
É comum surgir ideias de novos projetos, mas de que forma podemos fazer uma triagem de conceitos e como estes conceitos apresentam conexão entre marketing, produção e finanças, gerando objetivos de desempenho claros para a instituição? Ter um bom projeto não significa que o mesmo terá um diferencial positivo em relação aos demais que estão disponíveis no mercado. Portanto, é importante entender os princípios da vantagem competitiva e de que forma, mesmo nos abstendo de algumas características, podemos maximizar nossa condição de lucratividade. 
Objetivos da Aula 
Capacitar você a lembrar, entender, aplicar, analisar, sintetizar e classificar os temas a seguir: 
Classificação de projetos 
Enfoque em sistemas 
Visão Holística 
Impacto sobre desempenho 
Vantagem competitiva 
Pesquise 
Classificação de projetos
Enfoque processual e em sistemas
Visão Holística da empresa
Visão sistêmica do projeto e impacto sobre desempenho
Vantagem competitiva
Na Prática 
Pronto para resolver exercícios para testar seus conhecimentos sobre os temas que acabamos de estudar? 
Resolva as atividades a seguir! 
Segundo uma das definições, holismo é a tendência a sintetizar unidades em totalidades, ou seja buscar uma imagem única pelo conhecimento de elementos da empresa sejam eles atividades, recursos, base organizacional ou seu sistema de informações. Quais diferenciais competitivos voltados ao projeto um líder com visão holística pode agregar? 
Conforme os temas que estudamos, é possível concluir que um projetista precisa conhecer além das técnicas de projetos de diferentes áreas, com esforço, ampliação e humildade ele deve buscar ser completo, deve entender que um sistema somente funcionará de maneira autônoma se todos seus subsistemas também funcionarem da mesma maneira. O responsável de projetos deve também ter o poder de sintetizar grandes problemas de maneira simples e criativa. 
Ter o conhecimento de diversas áreas vai auxiliar no momento das primeiras análises de risco (foco exemplificado em Marketing, Produção e Finanças) para definir em caso de aprovação do projeto, características de desempenho, como qualidade, custo e confiabilidade. 
Por vezes mesmo conhecendo as características ainda é de suma importância planejar como o produto pode ser lançado de maneira mais competitiva. Em alguns casos é necessário abster de algumas características com o objetivo de maximizar o lucro e diminuir o risco. 
Tema
Vantagem competitiva 
A vantagem competitiva diz respeito a um conjunto de fatores que fazem com que uma empresa se destaque no mercado, de modo a evitar que seus concorrentes a alcancem ou a derrotem.Esse fator fundamenta ou justifica qualquer estratégia definida pela empresa. Nesse sentido, a empresa precisa definir seu posicionamento estratégico, ou seja, o lugar que a organização ou o produto ocupa no mercado. Esse posicionamento pode ser global, mas requer flexibilidade suficiente para que a empresa possa mobilizar-se de acordo om os movimentos de seus concorrentes. 
Dessa forma, podemos compreender que os posicionamentos estratégicos estão diretamente relacionados à liderança, uma vez que empresas vencedoras são líderes em algum aspecto, o que é um reflexo do seu diferencial competitivo. Confira abaixo alguns âmbitos que essa liderança pode se dar: 
Participação global do mercado; 
Em um nicho do mercado; 
Em determinado segmento de clientes; 
Em uma região; 
No valor percebido; 
Numa diferenciação de atendimento; 
Nos custos. 
Para que a empresa atinja uma dada vantagem competitiva, pode observar as chamadas estratégias genéricas, as quais consistem em métodos gerais para que se dê a superação dos concorrentes em uma dada indústria e, compreendam três abordagens, conforme mostra o esquema a seguir.
Podemos compreender, então, que a aplicação dessas estratégias sempre pode acarretar a necessidade de a empresa abster-se de algumas outras vantagens para alcançar a competitividade desejada, o que é denominado de trade off. Assim, fica claro que, ao utilizar-se, por exemplo, da estratégia de enfoque, a empresa tem em conta que dificilmente poderá obter volume de vendas. Por outro lado, organizações que optam pela estratégia da diferenciação terão um custo maior de seu produto, enquanto que empresas que são conhecidas por terem custos muito atrativos, podem não conseguir manter diferencial no atendimento ao cliente. De qualquer modo, é imprescindível para a empresa a elaboração do planejamento estratégico e a definição das estratégias fundamentais para o projeto de produto, com o objetivo que este chegue ao mercado já com uma certa segurança. No entanto, lançamento de novos produtos sempre acarreta em algum grau de risco, o que sugere um nível de incerteza ao qual a organização será submetida. Então, para que a empresa esteja preparada para enfrentar os desafios e minimizar os riscos, o planejamento estratégico requer todo um processo de tomada de decisões. 
O gestor de projetos deve ter uma visão amplificada do todo para agir de maneira preventiva e, como temos dito dentro de nossas aulas “Devemos fazer a qualidade começar no projeto e não na vida seriada. ”. Por que sentimos falta desta visão ampla dos gestores de projetos? Publique sua opinião em nosso fórum e mais que isto, sugira soluções.

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