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Tecidos hepáticos

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Professor: Dr. Tiago Volkmer
Alunas: Angelica Souza, Angelina Leonardi, Lariane Scherer.
Engenharia de Tecidos Hepáticos
Sumário
Objetivo
Introdução 
1. Principais funções do Fígado
2. Scaffolds (Arcabouços)
3. Células hepáticas ou Hepatócitos
 4.0 Células tronco no tratamento de cirrose
Conclusão 
Referências
Objetivos
Aprender sobre arcabouços e seu papel na regeneração de tecidos hepáticos.
Introdução 
O fígado é o segundo maior órgão do corpo humano depois da pele. Localiza-se do lado direito do abdômen, e é a maior glândula do organismo, exercendo mais de 200 funções no organismo.
Funciona tanto como glândula exócrina, liberando secreções como glândula endócrina.
1. Principais funções do fígado
Secretar a bile
↓
Armazenar glicose
↓
Produzir proteínas nobres
↓
Desintoxicar o organismo
↓
Sintetizar o colesterol
↓
Filtrar micro-organismos
↓
Transformar amônia em ureia 
1.2 Doença hepática
Pode ser herdada (genética);
Causada por uma variedade de fatores que danificam o fígado, como:
Vírus
↓
Uso de álcool
↓
Obesidade
Com o tempo, os danos ao fígado pode levar à insuficiência hepática, uma condição com risco de vida.
1.3 Principais doenças hepáticas
1.4 Sinais e sintomas 
Pele e olhos amarelados (icterícia);
Dor abdominal e inchaço;
Inchaço nas pernas e tornozelos;
Coceira na pele;
Urina escura;
Fezes claras ou esbranquiçadas;
Fadiga crônica;
Náuseas ou vômitos;
Perda de apetite.
1.5 Prevenção
Beber álcool com moderação;
Usar preservativo;
Não compartilhar seringas;
Vacine-se contra as hepatites;
Não abuse do uso de medicamentos;
Evite o contato direto com sangue e fluidos corporais de outras pessoas;
Pratique atividades físicas;
Manter o peso ideal;
Não fumar.
1.6 Diagnóstico e exames
Exames de sangue;
Tomografia computadorizada;
Ressonância magnética;
Ultrassonografia;
Biópsia.
2. Scaffolds (Arcabouços)
O transplante de fígado ainda é o único tratamento curativo para insuficiência hepática devido a doenças hepáticas terminais . No campo do transplante de fígado ainda existem muitas limitações.
Alternativas de terapias inovadoras dirigidas fígado baseados em células.
A utilização de suportes biodegradáveis(scaffolds) ​​combinado com as células ou moléculas biológicas aos reparar ou regenerar tecidos.
A Engenharia de Tecidos (TE - Tissue Engineering) visa o desenvolver tecidos funcionais para transplantes e cirurgias reconstitutivas baseada nos avanços em materiais e processos de fabricação aplicáveis na bioengenharia e biomimética. 
2.1 A preparação da engenharia de tecidos .
Etapas:
(I) Seleção e processamento do suporte 
(II) Inoculação da população celular sobre o suporte 
(III) Crescimento do tecido prematuro 
(IV) Crescimento do tecido maturado em sistema fisioló- gico (bioreator)
 (V) Re-Implante cirúrgico (VI) Assimilação do produto.
2.3 Polímeros e métodos de fabricação
	
	A seleção leva em consideração:
Tipo
Local da lesão.
Sua extensão
Pode-se seguir basicamente duas estratégias de aplicação, quando preparado com polímeros bi reabsorvíveis.
O material polimérico é desenvolvido de forma a suportar física e mecanicamente as células, da inoculação até o reimplante no organismo hospedeiro. O implante do conjunto polímero e células ocorrem com um tecido prematuro formado e o polímero é remodelado pela degradação in vivo, numa razão proporcional ao crescimento celular e à solicitação mecânica.
 Na estratégia I seleção de polímeros bi reabsorvíveis aplicados à engenharia de tecidos (a linha vertical cinza indica o momento de implante in vivo).
O implante ocorre com tecido maduro formado. O suporte polimérico é dimensionado com propriedades mecânicas e tempo de degradação adequados para a inoculação das células até a sua inserção num bioreator, onde ocorrerá a formação do tecido maduro. 
Esta etapa, as células semeadas proliferam e secretam matriz extracelular durante a cultura in vitro, enquanto o polímero é degradado e reabsorvido gradualmente, permitindo espaço para a proliferação celular e formação do tecido no reator biológico.
 Somente após a formação do tecido, o implante é inserido no organismo.
Estratégia II de seleção de polímeros bioreabsorvíveis aplicados à engenharia de tecidos (a linha vertical cinza indica o momento de implante in vivo).
3. Células hepáticas ou Hepatócitos
São células capazes de sintetizar proteínas;
Células poliédricas;
 Diâmetro de 20-30 µm;
 Encontradas no parênquima hepático;
Constitui o elemento secretor endócrino e exócrino do fígado.
3.1 Função 
 Cerca de 5% da proteína exportada pelo fígado é produzida pelas células de kupffer;
São responsáveis pelas funções biológicas do fígado: Ex.: Metabolização de algumas substâncias e a produção da bílis;
Responsáveis pela conversão do glicogênio em glicose- Gliconeogênese.
3.2 Células tronco
Não possuem características que as diferenciem de qualquer um dos 216 tipos de tecidos do corpo humano;
São encontradas em vários tecidos como medula óssea, sangue, fígado, polpa dentária entre outros;
A principal fonte destas células é a medula óssea.
3.3 Fontes 
Tecidos humanos- Quantidade muito pequenas;
Medula óssea- Maiores quantidades;
Sangue do cordão umbilical de recém-nascidos;
Sangue da placenta de recém-nascidos;
Embriões nas fases iniciais da divisão celular;
Fetos abortados- menores de três meses de gravidez.
3.4 Uso médico 
Regenerar
Tecido Doente
Funções 
 dos Neurônios
Nervos
Funções dos Músculos Comprometidos
3.5 Doenças tratadas 
Acidente Vascular Cerebral (AVC);
Doença de Chagas;
Doenças genéticas;
Doenças imunológicas;
Doença de Parkinson;
Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA);
Insuficiência cardíaca;
Leucemia;
Paralisia por lesão na medula espinhal;
Trombose.
3.6 VANTAGENS CÉLULAS-TRONCO EMBRIONÁRIAS
Extraídas de embrião- mais abundantes;
Se diferenciam em todas as 75 trilhões de células;
Existentes nos 216 tipos de tecidos que formam o corpo humano.
 
3.7 DESVANTAGENS CÉLULAS-TRONCO EMBRIONÁRIAS
É necessário destruir uma vida no primeiro estágio de desenvolvimento;
 Podem ser atacadas pelo sistema imunológico dos receptores;
 Causam grande rejeição no organismo transplantado; com isso o indivíduo que usá-las terá que tratar-se com imuno-depressores para o resto da vida;
Apresentam grande risco de provocar tumores.
3.8 VANTAGENS CÉLULAS-TRONCO ADULTAS
Não é necessário destruir nenhuma vida;
A chance de rejeição ao auto-transplante é bem menor;
Apresentam menor risco de provocar tumores;
3.9 DESVANTAGENS CÉLULAS-TRONCO ADULTAS
 São bem mais raras e sua qualidade é inferior;
Não atingem os 216 tipos de tecidos que formam o corpo humano;
 Só conseguem gerar um número limitado de tecidos diferentes.
4.0 Células tronco no tratamento de cirrose
Consiste em transplante de fígado;
 Fator limitante a quantidade de doadores;
Reparação e regeneração de órgãos e tecidos;
 Possuem a habilidade de se autorrenovarem, e se diferenciarem em tipos especializados de células maduras;
 Regular a resposta imune;
 Reconstituir in vivo um determinado órgão;
Possui propriedades anti- inflamatórias.
4.1 Fígado humano é cultivado em laboratório com células-tronco
Cientistas conseguiram, pela primeira vez, reproduzir um pedaço de fígado humano em laboratório por meio de células-tronco retiradas da pele e do sangue;
Sem necessidade de um doador;
 A equipe japonesa, usou “células-tronco de pluripotência induzida” para cultivar três tipos células que formam o fígado;
As células conseguiram se organizar sozinhas; formando o broto hepático;
 Após cultivarem vários brotos do fígado, transplantaram os aglomerados em ratos, ligando vasos sanguíneos do órgão humano em ratos;
O fígado humano foi capaz de executar funções de células humanas hepáticas adultas.
Artigo:Uso de fígado suíno
decelularizado para a engenharia humanizado órgão fígado.
Novos dispositivos de fígado bioartificial são necessários para complementar o suprimento limitado de doadores de órgãos disponíveis para pacientes com doença hepática terminal. 
Um estudo-piloto que visa desenvolver um fígado suíno humanizado por transplante segundo trimestre hepatócitos fetais humanos (Hfh) co-cultivados com células estreladas fetais (Hfsc) na matriz decelularizado de um fígado de porco.
MATERIAL E MÉTODOS:
Isquêmicas fígados foram removidos a partir de 19 Yorkshire de suínos. Descelularização fígado foi conseguida por um detergente aniónico (SDS).As atividades metabólicas e sintéticos das células enxertadas foram avaliados durante e após a perfusão.
RESULTADOS:
Além disso, 40% das células enxertadas foram proliferando ativamente, e menos de 30% das células estavam apoteótica.
CONCLUSÃO:
 A descelularização removeu com êxito os componentes celulares do fígado de suíno, preservando a arquitetura nativo e mais proteína da MEC. Também demonstraram a capacidade da matriz para suportar descelula rizado e induzir a maturação de enxertada Hfh fenotípica num sistema continuamente perfundidos.
Conclusão
Por serem de fácil produção, as células pode ser expandidas in vitro, sobrevivendo a implantação e funcionando normalmente sem se tornarem malignas. 
A funcionalidade e sobrevivência dos hepatócitos in vitro é fundamental no desenvolvimento de fontes celulares e condições de cultura apropriadas para o sucesso da engenharia do tecido hepático, pode surgir futuros suportes que possam direcionar o crescimento celular.
Referências bibliográficas
MIES, S. Transplante de fígado. Revista da Associação Médica Brasileira, vol.44 n.2 São Paulo Apr./June 1998.
MINHA VIDA. Doença hepática. Disponível em: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/doenca-hepatica. Acesso em 16 de novembro de 2015.
DR. DRAUZIO. O fígado. Disponível em: http://drauziovarella.com.br/clinica-geral/o-figado/. Acesso em 16 de novembro de 2015.
http://book.cakephp.org/2.0/pt/controllers/scaffolding.html Acesso em 19 de novembro de 2015.
http://nexbioeng.paginas.ufsc.br/files/2012/05/Scaffolds-e-arcabou%C3%A7os.pdf Acesso em 19 de novembro de 2015.
 Artigo: The differentiation of MSCs into functional hepatocyte-like cells in a liver biomatrix scaffold and their transplantation into liver-fibrotic mice, file:///C:/Users/user/Downloads/1-s2.0-S0142961212009611-main.pdf Acesso 19 de novembro 2015. 
Artigo: Use of Decellularized Porcine Liver for Engineering Humanized Liver Organ, file:///C:/Users/user/Downloads/1-s2.0-S0022480411007591-main.pdf Acesso 19 de novembro de 2015.

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