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COPIA
Governador do Estado de Minas Gerais
Romeu Zema Neto
Vice-governador do Estado de Minas Gerais
3º ano - Ensino Médio
Governador do Estado de Minas Gerais
Romeu Zema Neto
Vice-governador do Estado de Minas Gerais
Mateus Simões de Almeida
Secretário de Estado de Educação
Igor de Alvarenga Oliveira Icassatti Rojas
Secretária Adjunta
Fernanda de Siqueira Neves
Subsecretária de Desenvolvimento da Educação Básica
Kellen Silva Senra
Superintendência de Políticas Pedagógicas
Rosely Lúcia de Lima
Diretoria de Ensino Médio
Vanessa Nicoletti Gomes de Oliveira
Coordenação de Ações de Aprendizagem
Alexandre Marini
Construção
Glenda Martins
Leonardo Dias
Pedro Rezende Vieira
Maria Aparecida de Almeida Monteiro
Fabiana Ponciano de Andrade
José Carlos da Rocha
Ana Clara Carreira (Estagiária)
Gabriel de Paula (Estagiário)
Sílvia Aguiar (Estagiária)
Diagramação
Ana Clara Carreira (Estagiária)
Glenda Martins
2 Estado de Minas Gerais - 2025
3º ano - Ensino Médio
Sumário
APRESENTAÇÃO 4
Introdução 4
Ementa 5
Abordagem pedagógica 5
Objetivos de aprendizagem 6
Planejamento 6
Finanças, Economia e Trabalho - MAT 10
1º Bimestre - Introdução ao mundo financeiro 10
2º Bimestre - Economia: inflação, ofertas e demandas 15
3º Bimestre - Economia e trabalho: uma interpretação da realidade 20
4º Bimestre - A vida financeira após o trabalho 26
Trabalho e Desenvolvimento Econômico - CHS 32
1º Bimestre - Economia: uma interpretação da realidade? 32
2º Bimestre - Afinal, e eu com a economia? 39
3º Bimestre - O desenvolvimento econômico é uma questão de raça, gênero e
classe? 46
4º Bimestre - Economia, Trabalho e Juventudes 53
REFERÊNCIAS 61
ANEXO 1 - O que eu sei sobre o mundo financeiro? 71
ANEXO 2 - Atividade Planejamento Financeiro 77
ANEXO 3 - Sugestão de auto-avaliação. 78
ANEXO 4 - Cesta Básica X Salário mínimo 81
ANEXO 5 - Modelo Avaliação Por Rubrica 84
3 Estado de Minas Gerais - 2025
3º ano - Ensino Médio
APRESENTAÇÃO
O Itinerário Formativo tem uma função importante na trajetória escolar dos
estudantes, pois estabelece o diálogo com os contextos de vida dos jovens e com a
realidade atual. Assim, um dos principais propósitos do Aprofundamento nas Áreas
do Conhecimento é a promoção de abordagens práticas e contextualizadas,
valorizando os saberes trazidos pelas Áreas do Conhecimento.
Ao conectar os saberes da Formação Geral Básica (Geografia, História,
Sociologia, Filosofia, Química, Artes, Educação Física, Matemática etc.) e o Projeto
de Vida dos estudantes, o Aprofundamento nas Áreas do Conhecimento tem como
objetivos: produzir conhecimentos, criar possibilidades de aprofundar e ampliar
aprendizagens, intervir na realidade sociocultural, incentivar a ação de
empreender, como uma atividade profissional ou ter a si mesmo como objeto desse
empreender, isto é, empreender-se.
Cada Unidade Curricular do Aprofundamento nas Áreas do Conhecimento é
composta por 2 Componentes Curriculares. A unidade curricular
Aprofundamento nas Áreas do Conhecimento para 3º ano do ensino médio parcial
diurno, em 2025, traz Aprofundamento nas áreas de Matemática e suas Tecnologias
(MAT) e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas (CHS), com macrotema “Economia e
Trabalho” e os seguintes componentes curriculares: Finanças, Economia e
Trabalho - MAT e Trabalho e Desenvolvimento Econômico - CHS. Neste
documento, o professor encontrará as orientações para a implementação do
Aprofundamento em MAT e CHS, contendo a seguinte estrutura:
➢ Introdução à unidade curricular;
➢ Ementa do macrotema;
➢ Abordagem pedagógica;
➢ Objetivos de Aprendizagem;
➢ Planos de curso contendo sugestões de organização de trabalho com
subtemas, habilidades gerais, específicas e estratégias de ensino
aprendizagem.
Introdução
O que é considerado desenvolvimento econômico? Quais são os marcos
históricos nos modos de produção? Como ler as trajetórias familiares nesse processo
e como compreender-se nele? Quais problemas sociais impedem a plena participação
do sujeito no desenvolvimento social e no mundo do trabalho? Quais conhecimentos
matemáticos podem apoiar a “leitura” do mercado de trabalho e a autogestão
financeira? Como as vivências do indivíduo e os conhecimentos de Matemática e
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas podem contribuir para a construção de
4 Estado de Minas Gerais - 2025
3º ano - Ensino Médio
perspectivas sobre os desafios que se colocam para a Economia e suas relações com o
mundo do trabalho? Essas são questões que orientam o percurso formativo do
estudante, em situações de aprendizagem que permitem uma postura crítica,
analítica e reflexiva diante do macrotema Economia e Trabalho.
Ementa
Macrotema: “Economia e Trabalho”
O macrotema "Economia e Trabalho" propõe o desenvolvimento do pensar e
do agir criticamente frente às questões atuais. As áreas de conhecimento Matemática
e suas Tecnologias e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas estão organizadas em dois
componentes curriculares que mobilizam conhecimentos variados para
contextualizar e solidificar conceitos e práticas pela ótica das humanidades e a
educação matemático-financeira. Os conhecimentos propostos estão alinhados com a
realidade social, familiar e escolar presentes nas relações cotidianas.
Abordagem pedagógica
A Unidade Curricular de Aprofundamento em Matemática e suas Tecnologias e
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas divide-se em dois componentes curriculares
que se inter-relacionam através do macrotema “Economia e Trabalho”. Portanto, é
fundamental que os(as) professores(as) deste Aprofundamento executem o
planejamento de forma dialogada, visando a complementaridade e o equilíbrio entre
as perspectivas individuais e coletivas que se relacionam com o macrotema.
O componente Finanças, Economia e Trabalho - MAT intenta analisar,
estimar e produzir conhecimentos sobre finanças no cotidiano, integrando a
matemática à gestão das finanças pessoais e ao planejamento de vida, capacitando os
estudantes, fortalecendo a cidadania, promovendo mudanças de hábitos e
incentivando a autonomia, facilitando tomadas de decisões mais assertivas. Além
disso, aborda conceitos essenciais da economia, permitindo a análise da relação entre
economia e trabalho, bem como seus impactos sociais. A matemática é aplicada para
interpretar índices, taxas, tabelas e gráficos, ampliando a compreensão dos fatores
que influenciam escolhas e oportunidades no mundo do trabalho. O componente
também propõe pesquisas voltadas à explicação, estimativa e comparação de cenários
econômicos e seus impactos na vida dos estudantes.
O componente curricular Trabalho e Desenvolvimento Econômico - CHS
propõe uma reflexão crítica sobre a realidade contemporânea por meio da
compreensão das dinâmicas econômicas e sociais que a moldam. A proposta busca
integrar os conhecimentos sobre modos de produção e a realidade brasileira,
planejamento financeiro, direitos trabalhistas, trabalho e juventude, enfatizando a
importância de valores éticos e humanistas na análise econômica. Será objeto de
análise a complexidade do debate sobre desenvolvimento econômico, explorando as
relações estruturais e conjunturais que o permeiam. Questões como democracia
racial, eugenia, higienismo social e a intersecção entre raça, gênero e classe
5 Estado de Minas Gerais - 2025
3º ano - Ensino Médio
proporcionam aos estudantes uma compreensão do desenvolvimento econômico
como um processo histórico e social. Ao final do curso, espera-se que os estudantes
sejam capazes de analisar criticamente as questões que envolvem trabalho e
desenvolvimento, contribuindo para sua formação como cidadãos conscientes.
Objetivos de aprendizagem
Ao final do ano letivo, espera-se que os(as) estudantes sejam capazes de:
➢ Propor soluções para diferentes problemas econômicos, com respeito aos
direitos humanos e buscando a justiça social, de forma sustentável, plural e
democrática;
➢ Tomar decisões conscientes e críticas relativas à vida financeira,
utilizando-se de conhecimentos relacionados à Educação Financeira;
➢ Estabelecer relações entre conhecimentoso maior número de familiares
possíveis.
Sugestão de Subtemas:
➢ Economia e os processos civilizatórios;
➢ Modos de produção: subsistência, escravista e capitalista;
➢ Formas de trabalho;
➢ Conceitos estruturantes da economia: lucro, mais valor, mercadoria;
➢ Economia e a realidade social brasileira.
32 Estado de Minas Gerais - 2025
3º ano - Ensino Médio
Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências Gerais da BNCC
Investigação Científica
(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com
curiosidade, atenção, criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias
digitais.
Mediação e Intervenção Sociocultural
(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas,
identificando e incorporando valores importantes para si e para o coletivo que
assegurem a tomada de decisões conscientes, consequentes, colaborativas e
responsáveis
Empreendedorismo
(EMIFCG12) Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus
objetivos presentes e futuros, identificando aspirações e oportunidades, inclusive
relacionadas ao mundo do trabalho, que orientem escolhas, esforços e ações em
relação à sua vida pessoal, profissional e cidadã.
Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos Associadas aos Eixos Estruturantes
Investigação Científica
(EMIFCHS01) Investigar e analisar situações-problema envolvendo temas e processos
de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito
local, regional, nacional e/ou global, considerando dados e informações disponíveis
em diferentes mídias.
Mediação e Intervenção Sociocultural
(EMIFCHS08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas para propor ações individuais e/ou coletivas de
mediação e intervenção sobre problemas de natureza sociocultural e de natureza
ambiental, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, baseadas no respeito às
diferenças, na escuta, na empatia e na responsabilidade socioambiental.
Empreendedorismo
(EMIFCHS10) Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados às
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas podem ser utilizadas na concretização de
projetos pessoais ou produtivos, em âmbito local, regional, nacional e/ou global,
considerando as diversas tecnologias disponíveis, os impactos socioambientais, os
direitos humanos e a promoção da cidadania
33 Estado de Minas Gerais - 2025
3º ano - Ensino Médio
Estratégias de Ensino e Aprendizagem
1. Orientações gerais para proposta do bimestre. Apresentar aos estudantes a
proposta central do bimestre, árvore genealógica do trabalho, e abrir o debate
para o planejamento coletivo do percurso de aprendizagem, convidando-os(as)
para colaborar na elaboração e definição dos prazos, fluxos, estratégias e
instrumentos de avaliação e as respectivas expectativas de vivências neste
aprofundamento. Considerar pactuar com os e as estudantes paradas
periódicas, para um acompanhamento crítico dos processos e produções em
andamento. Promover coletivamente a elaboração de algumas evidências de
aprendizagem, para que os(as) estudantes tenham clareza do que é esperado
como aprendizagem para o bimestre. É muito importante garantir uma escuta
sensível em relação aos entendimentos, anseios, receios e objetivos de cada
um(a), evidenciando o caráter participativo e democrático desta unidade
curricular.
2. Modos de produção: subsistência, escravista e capitalista: Selecionar,
previamente, imagens que ilustrem as formas de trabalho relacionadas aos
modos de produção de subsistência, escravista e capitalista, em vários
momentos históricos e culturais. Uma possível fonte para a seleção das
imagens é o site: Pixabay1
3. Modos de produção: subsistência, escravista e capitalista: Solicitar que a
turma se divida de forma espontânea em 7 grupos. Cada grupo deve escolher
três imagens e debater a partir das seguintes reflexões: O que essas imagens
nos contam sobre as formas de trabalho ao longo dos anos? Existem relações
entre as formas de trabalho nas imagens? Quais as relações entre essas
imagens e a nossa realidade?. Acordar com a turma o tempo para a realização
do debate.
4. Modos de produção: subsistência, escravista e capitalista: Convidar dois
representantes de cada grupo para apresentar para toda a turma as reflexões
dos seus grupos. Durante a apresentação o(a) professor(a), de forma dialógica,
fará intervenções.
1 Caso utilize o Pixabay ou iStock, seguem abaixo algumas sugestões de buscas que podem auxiliar na
curadoria:
Modo de produção de subsistência: Agricultor | Pixabay , Colheita | Pixabay Subsistência | iStock;
Modo de produção de escravista: Trabalho escravo | iStock Escravidão | iStock
Modo de produção de capitalista: Trabalho industrial | Pixabay Indústria | Pixabay
Professor(a), caso você deseje realizar sua própria curadoria de imagens, algumas palavras-chave que
podem auxiliar neste momento são: trabalho escravo, agricultura intensiva, construção civil, indústria,
trabalho assalariado, subsistência, agricultura, exploração e escravidão.
34 Estado de Minas Gerais - 2025
https://pixabay.com/pt/
3º ano - Ensino Médio
5. Estabelecer relações entre a economia e os processos civilizatórios:
subsistência, escravista e capitalista.
6. Modos de produção: subsistência, escravista e capitalista e Formas de
trabalho: Propor que, após as reflexões e debates realizados, os e as
estudantes realizem um registro coletivo em um mural que possa ficar colado
na sala de aula sobre a seguinte reflexão: Quais indícios essas formas de
trabalho nos fornecem para compreender a realidade atual?
7. Economia e a realidade social brasileira: Mediar os registros coletivos
destacados no mural, no sentido de promover identificações sobre quais
elementos apontam na direção de que a economia se aprende e se constrói na
amplitude das interações sociais, culturais e políticas. Convide-os a pensar se
a economia também faz parte da construção da nossa subjetividade. Para
contribuir com esta reflexão segue sugestão de leitura do texto, A ética
protestante no contexto contemporâneo.
8. Formas de trabalho: Convidar os e as estudantes a debaterem coletivamente
quais são os seus entendimentos acerca do que é uma árvore genealógica. É
importante que eles e elas compreendam que a árvore genealógica é uma
representação visual de uma pessoa que deseja conhecer a linha histórica de
sua origem e que pode ser usada para o registro das atividades laborais
(trabalho) realizadas pelos seus ancestrais (pais, avós, bisavó, trisavó e tetravó).
9. Formas de trabalho: Propor e discutir com os e as estudantes a elaboração de
uma pesquisa de campo, para o levantamento de práticas e pessoas
pertinentes às atividades laborais dos ancestrais da turma. Explicar para os e
as estudantes que essa modalidade de pesquisa é utilizada especialmente nas
Ciências Sociais, com o objetivo de fazer um levantamento de dados, com uso
de roteiros de entrevistas. Elaborar com a turma os roteiros, contemplando:
fatos, acontecimentos históricos, como viviam, o que faziam como forma de
trabalho.
10. Formas de trabalho e Modos de produção: subsistência, escravista e
capitalista: Preparar a organização para produção de uma árvore genealógica,
considerando as questões técnicas: utilidade do organograma ou diagrama na
mensuração desse conhecimento. Indicar que o(a) estudante fica na base e
sobe através de linhas para as sucessivas camadas geracionais básicas (pais,
avós, bisavó, trisavó e tetravó). Aproveitar esse momento de organização para
pactuar quais serão os critérios de avaliação, abra espaços para que os e as
estudantes tragam sugestões e apresente algumas, como: relacionar as
atividades de trabalho com um dos modos de produção; curadoria dos dados
levantados na pesquisa de campo; identificar a historicidade do trabalho etc.
35 Estado de Minas Gerais - 2025
https://www.scielo.br/j/ts/a/mc8WgXHtRTDNc5H6qmkcD9R/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/ts/a/mc8WgXHtRTDNc5H6qmkcD9R/?lang=pt3º ano - Ensino Médio
11. Formas de trabalho: Produzir individualmente, em folhas grandes, a árvore
genealógica do trabalho da família, a partir dos registros coletados sobre as
atividades laborais de seus ancestrais, colhidos na pesquisa de campo.
12. Economia e a realidade social brasileira e Formas de trabalho: Promover um
debate considerando as seguintes reflexões: O que mudou na sua história
laboral transgeracional? O que permanece na sua história transgeracional? Até
que ponto essa história o influencia?
13. Formas de trabalho: Propor a livre divisão da turma em 07 grupos e cada
grupo, em uma folha de papel kraft, vai construir coletivamente um quadro,
com identificação de semelhanças e diferenças entre as histórias laborais de
cada um e como essas histórias os influenciam.
14. Formas de trabalho: Promover um momento de apresentação dos quadros
elaborados pelos grupos para toda a turma.
15. Conceitos estruturantes da economia: lucro, mais valor, mercadoria:
Considerando a perspectiva de aula invertida, propor à turma que leia as
definições de trabalho, mercadoria e mais-valor apresentadas no Pequeno
glossário marxiano | Taylisi de Souza Corrêa Leite |Cult e elabore três relações
entre esses conceitos e as vivências do bimestre. Essas relações devem ser
pautadas nas compreensões dos e das estudantes (considerando que esses
conceitos estão presentes na formação geral básica) e elas servirão de base
para a identificação das fragilidades e dos pontos ainda não alcançados sobre
os conceitos.
➢ Professor(a), para auxiliar sua prática nesse momento, pode ser
interessante a leitura do artigo Considerações em torno da obra O
Capital de Karl Marx no que tange à mercadoria, valor e trabalho
|Evandro José Machado | Kínesis.
16. Conceitos estruturantes da economia: lucro, mais valor, mercadoria:
Elaborar uma sistematização das compreensões dos conceitos e das relações
percebidas. Neste momento, pode ser interessante utilizar trechos do episódio
Marxismo: o que você precisa saber para entender | História FM | Spotify.
Disponível também “O Capital”, o-capital-livro-1.pdf
17. Formas de trabalho e Modos de produção: subsistência, escravista e
capitalista e Conceitos estruturantes da economia: lucro, mais valor,
mercadoria: Convidar os e as estudantes a voltarem no mural desenvolvido no
início do bimestre e ampliá-lo, abordando as relações entre a reflexão
proposta anteriormente (Quais indícios, considerando as mudanças em relação
às escalas de produção, o uso de ferramentas e/ou tecnologia, essas formas de
36 Estado de Minas Gerais - 2025
https://revistacult.uol.com.br/home/pequeno-glossario-marxiano/
https://revistacult.uol.com.br/home/pequeno-glossario-marxiano/
https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/kinesis/article/view/4338
https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/kinesis/article/view/4338
https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/kinesis/article/view/4338
https://open.spotify.com/episode/6o889E4mANvFlhoCF12GcT?si=3d2b19d5489642b0&nd=1
https://www.gepec.ufscar.br/publicacoes/livros-e-colecoes/marx-e-engels/o-capital-livro-1.pdf
3º ano - Ensino Médio
trabalho nos fornecem para compreender a realidade atual em relação às
condições de trabalho contemporâneas?) e os conceitos trabalhados para
garantir que os e as estudantes compreendam que a força de trabalho é uma
mercadoria no sistema capitalista que gera mais-valor. Nesse momento, é
importante acompanhar esses registros para mediar possíveis fragilidades ou
incompreensões acerca das relações esperadas.
18. Formas de trabalho e Modos de produção: subsistência, escravista e
capitalista e Conceitos estruturantes da economia: lucro, mais valor,
mercadoria: Propor à turma, após esses registros, que se organize em dois
grupos, para revisitar as árvores genealógicas do trabalho familiar e
desenvolver uma análise por grupo, em formato de resumo, considerando
também o mural elaborado no bimestre, para responder às seguintes chaves
de reflexão: “O trabalho ancestral da minha família foi uma mercadoria?”
A. O que a árvore genealógica da minha família tem a ver com mais-valor?
B. Considerando a árvore genealógica da minha família, quais mudanças
eu gostaria de promover em diálogo com meus projetos de vida?
C. A economia gerada pelos meus ancestrais ajuda a compreender a
realidade econômica atual do Brasil? Se sim, como e por quê?
D. Considerando o meu papel de cidadão e a realidade econômica atual do
Brasil, quais aspectos eu gostaria que fossem melhorados sobre as
condições de trabalho vivenciadas pela minha família?
19. Glossário Crítico do “Economiquês”: Apresentar aos estudantes a proposta de
produzir um Glossário Crítico do “Economiquês”, ao longo do ano, de forma
integrada entre as duas áreas do conhecimento. Esta produção deve ser uma
vivência coletiva da turma, ou seja, o objetivo é que haja apenas um glossário
para a turma inteira, ficando como uma atividade integrada também entre os e
as estudantes. Desta forma, é importante promover um diálogo para que eles
(as) pactuem combinados acerca desses registros e das responsabilidades
nesta atividade. Propor que os registros sejam feitos utilizando diferentes
formatos, como: desenho, mapa mental, mapa conceitual, resumo criativo,
cálculo, poesia, música, resumo etc., assim abrindo espaço para que a turma
vivencie uma experiência criativa e autoral acerca desses registros.
20. Glossário Crítico do “Economiquês”: Promover um momento de sensibilização
e autoria para os primeiros registros no Glossário Crítico do “Economiquês”,
como os conceitos sobre: trabalho, modos de produção, desigualdade etc. É
importante neste momento discutir com os e as estudantes sobre a
compreensão de registros contínuos, ou seja, explicar para a turma a
importância de retomar continuamente os registros sobre conceitos
complexos como os que estarão presentes neste aprofundamento.
37 Estado de Minas Gerais - 2025
3º ano - Ensino Médio
Propostas de Avaliação
A avaliação no Itinerário Formativo tem como premissa oportunizar ao
estudante o desenvolvimento da metacognição, acentuando sua natureza processual
e formativa. O fato de não haver reprovação nos componentes curriculares do
Itinerário Formativo não significa que estes não devam ser avaliados. Deve-se garantir
preferencialmente a autoavaliação, bem como o “feedback” do professor quanto à
apropriação de habilidades e competências, visando o avanço contínuo do estudante.
Para fins técnico-didáticos, o professor deverá atribuir notas de 60 a 100
pontos anuais para cada estudante. Assim, é primordial definir critérios para essa
distribuição, demonstrando aos estudantes a importância do processo de
aprimoramento e adequação, ajustando a mediação da aprendizagem, qualificando-a
ainda mais ao perfil dos estudantes e à realidade local.
“Avaliação”
Considerando o caráter deste bimestre a avaliação contínua pode ser
desenvolvida através de rubricas ao final de cada atividade, os critérios avaliativos
devem ser decididos em conjunto com os e as estudantes e os tópicos das dimensões
avaliativas devem ser explicados e contextualizados com as habilidades para toda a
turma. Essa avaliação pode ser realizada de forma coletiva e individual.
“Autoavaliação”
Utilize essa mesma abordagem para a autoavaliação, convide os e as
estudantes a realizarem suas autoavaliações a partir da rubrica. O modelo da
sugestão de rubrica encontra-se disponível em: Avaliação por Rubrica, também no
ANEXO 5 deste documento.
38 Estado de Minas Gerais - 2025
https://docs.google.com/document/d/1rk8tsL3MX_yWsrZs93ZSJtzAqzgUG2-tNySFRmR-US8/edit?tab=t.fp74ro5dw6jy
3º ano - Ensino Médio
Trabalho e Desenvolvimento Econômico
2º Bimestre - Afinal, e eu com a economia?
O segundo bimestre foca nas relações entre a economia e a vida cotidiana dos
e das estudantes, através do debate sobre orçamento doméstico, inflação e direitos
trabalhistas, temas que estão presentes também nas mídias. Dessa forma, trabalhá-los
na perspectiva das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas promove uma maior
compreensãoda conjuntura que impacta a vida dos e das estudantes e suas famílias.
A estratégia central deste bimestre é abordar esses subtemas, por meio de
vivências com o Teatro do Oprimido. A escolha dessa proposta dialoga com a
compreensão de que as relações entre economia e as juventudes são plurais e
atravessadas por contextos históricos, econômicos e culturais. Dessa forma,
promover uma estratégia em que as vivências, as histórias genealógicas do trabalho
das famílias, as experiências cotidianas desses(as) jovens e seus conhecimentos
prévios estejam no centro do processo é oportunizar e desenvolver um debate crítico
sobre a realidade dessas juventudes.
Essa estratégia deve se materializar como um processo: no bimestre será
produzida uma peça de teatro, os e as estudantes poderão estar em cartaz diversas
vezes. Oferece-se, assim, uma perspectiva de progressão analítica, por meio da
dramaturgia, acerca das relações entre suas vidas e a economia.
Integrado à produção da peça de teatro, propomos o desenvolvimento de um
diário de experiências, um instrumento de registro contínuo dos e das estudantes
sobre as vivências no teatro e as relações construídas com os objetos de
conhecimento em questão. O objetivo é que os(as) estudantes realizem seus registros,
de forma criativa e autoral, tendo em vista a experiência com o teatro. Esse
instrumento pode ser um caminho potente para registros criativos no Glossário
Crítico do “Economiquês”, uma vez que os(as) estudantes trabalharão com abordagens
cotidianas da economia.
Sugestão de Subtemas:
➢ O teatro do oprimido como metodologia;
➢ A economia no dia a dia;
➢ Orçamento doméstico;
➢ Inflação;
➢ Direitos trabalhistas.
39 Estado de Minas Gerais - 2025
3º ano - Ensino Médio
Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências Gerais da BNCC
Processos Criativos
(EMIFCG04) Reconhecer e analisar diferentes manifestações criativas, artísticas e
culturais, por meio de vivências presenciais e virtuais que ampliem a visão de mundo,
sensibilidade, criticidade e criatividade
(EMIFCG05) Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras
ou soluções criativas, originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar
com as incertezas e colocá-las em prática.
Eixo Mediação e Intervenção Sociocultural
(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas,
identificando e incorporando valores importantes para si e para o coletivo que
assegurem a tomada de decisões conscientes, consequentes, colaborativas e
responsáveis.
(EMIFCG08) Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro,
agindo com empatia, flexibilidade e resiliência para promover o diálogo, a
colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o combate ao preconceito e a
valorização da diversidade.
Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos Associadas aos Eixos Estruturantes
Eixo Processos Criativos
(EMIFCHS04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição,
vivências e reflexão crítica sobre temas e processos de natureza histórica, social,
econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou
global.
(EMIFCHS05) Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos para
resolver problemas reais relacionados a temas e processos de natureza histórica,
social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional,
nacional e/ou global.
Eixo Mediação e Intervenção Sociocultural
(EMIFCHS07) Identificar e explicar situações em que ocorram conflitos, desequilíbrios
e ameaças a grupos sociais, à diversidade de modos de vida, às diferentes identidades
culturais e ao meio ambiente, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, com
base em fenômenos relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
(EMIFCHS08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas para propor ações individuais e/ou coletivas de
mediação e intervenção sobre problemas de natureza sociocultural e de natureza
ambiental, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, baseadas no respeito às
diferenças, na escuta, na empatia e na responsabilidade socioambiental.
40 Estado de Minas Gerais - 2025
3º ano - Ensino Médio
Estratégias de Ensino e Aprendizagem
1. O teatro do oprimido como metodologia: Apresentar aos estudantes a proposta
do bimestre, vivências a partir do Teatro dos Oprimidos (aqui pode ser
interessante o vídeo: O teatro do Oprimido | Janaina Russeff | YouTube) e
propor a construção de um Diário de Experiências. Abrir o debate para o
planejamento coletivo do percurso de aprendizagem, convidando-os(as) para
colaborar na elaboração e definição dos prazos, fluxos, estratégias,
instrumentos de avaliação e as respectivas expectativas de vivências neste
aprofundamento.
2. Apresentar aos estudantes a proposta de desenvolvimento de um diário das
experiências, em que eles e elas deverão realizar registros (em diferentes
formatos) acerca das experiências artísticas e pedagógicas deste bimestre.
3. A economia no dia a dia: Apresentar aos estudantes a problematização central
deste bimestre: Afinal, e eu com a economia?. Promover uma discussão das
relações que eles e elas estabelecem entre a economia e a sua vida cotidiana,
caso seja necessário, proponha algumas reflexões, como: As atuais compras
mensais da sua família são as mesmas de alguns anos atrás? O que a sua família
consegue fazer com a renda mensal de todos e todas que trabalham? Os
trabalhadores e trabalhadoras da sua família têm carteira assinada? Se não,
quantos têm plano de saúde?
➢ Neste momento é importante mediar as reflexões, orientando os
e as estudantes na própria compreensão do “eu”, no sentido de
que não se trata exclusivamente de uma perspectiva
individualista, mas, sim, de diferentes contextos, comunidades e
famílias.
4. Orçamento doméstico: Convidar, inicialmente, os e as estudantes para refletir
sobre quais são as relações que eles e elas constroem sobre orçamento
doméstico, inflação e direitos trabalhistas, com a sua vida cotidiana. Em seguida,
pedir para que eles e elas se organizem em grupo e cheguem a uma resposta.
Propor que cada grupo apresente suas respostas para os outros grupos e que a
classe construa coletivamente quais são as relações compreendidas como
estruturantes pela turma.
5. Orçamento doméstico: Propor que os e as estudantes pesquisem em jornais
e/ou revistas, matérias e/ou reportagens que exemplifiquem os pontos
debatidos anteriormente. O objetivo é montar um acervo da turma, com
diferentes situações e abordagens sobre as relações apontadas pela turma.
➢ Professor(a), caso você sinta necessidade de apoiar os e as
estudantes nessa curadoria, aqui estão algumas sugestões que
podem ser utilizadas para exemplificar a proposta:
41 Estado de Minas Gerais - 2025
https://www.youtube.com/watch?v=cd5OUy5hlwU
3º ano - Ensino Médio
➢ Mais de um terço das famílias relata queda da renda mensal no
primeiro trimestre, aponta pesquisa | G1
➢ Mães são responsáveis pelo orçamento familiar em 56% dos
lares brasileiros | FABASA
➢ Gás consome 22% do orçamento de serviços básicos dos mais
pobres | Folha de S. Paulo
➢ Minas Gerais tem quatro milhões de trabalhadores na
informalidade | R7
➢ Trabalho informal ou autônomo cresce e chega a 34% em Minas |
Simon Nascimento | O Tempo
➢ Maior queda do desemprego no interior de Minas Gerais é da
região | Diário do Aço ▪ Queda na produção de alimentos afetou
resultado de 8 dos 12 locais, diz IBGE | Uol
➢ Em BH, compra com R$ 100 que preenchia carrinho agora cabe
em cestinha | Gabriel Ronan | O Tempo
6. O teatro do oprimido como metodologia: Apresentar aos estudantes o que é o
Teatro dos Oprimidos e o que são os jogos teatrais, compostos por dois
princípios: as regras e a liberdade (as regras representam a sociedade e suas
regras estruturantes; a liberdade representa a criatividade, o repertório de
vivências pessoais). É importante garantir neste momento que os e as
estudantescompreendam a base desta proposta, ou seja, que eles e elas
compreendam o quanto as suas vivências, conhecimentos prévios escolares e
não escolares, experiências, sonhos, desejos e etc. compõem a estrutura desta
perspectiva de teatro.
7. O teatro do oprimido como metodologia: Convidar os e as estudantes a se
organizarem em grupos e propor que cada grupo interprete uma cena, de
maneira espontânea, sem roteiro, a partir do Teatro Imagem (técnica do Teatro
dos Oprimidos - aqui pode ser interessante o Vídeo Teatro e Imagem sobre uma
das relações que eles e elas apontaram no início do bimestre.
8. A economia no dia a dia: Organizar uma roda de troca e percepções e convidar
os e as estudantes a refletirem sobre as experiências e relações que surgiram
nas interpretações e solicitar que eles e elas registrem esses pontos no diário.
As seguintes perguntas podem nortear o debate:
a. Como eu percebo a economia na minha vida e no meu bairro?
42 Estado de Minas Gerais - 2025
https://g1.globo.com/economia/noticia/2022/05/20/mais-de-um-terco-das-familias-relata-queda-da-renda-mensal-no-primeiro-trimestre-aponta-pesquisa.ghtml
https://g1.globo.com/economia/noticia/2022/05/20/mais-de-um-terco-das-familias-relata-queda-da-renda-mensal-no-primeiro-trimestre-aponta-pesquisa.ghtml
https://www.fabasa.com.br/2022/05/06/maes-sao-responsaveis-pelo-orcamento-familiar-em-56-dos-lares-brasileiros/
https://www.fabasa.com.br/2022/05/06/maes-sao-responsaveis-pelo-orcamento-familiar-em-56-dos-lares-brasileiros/
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2022/04/gas-consome-22-do-orcamento-de-servicos-basicos-dos-mais-pobres.shtml
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2022/04/gas-consome-22-do-orcamento-de-servicos-basicos-dos-mais-pobres.shtml
https://noticias.r7.com/minas-gerais/mg-no-ar/videos/minas-gerais-tem-quatro-milhoes-de-trabalhadores-na-informalidade-14102022
https://noticias.r7.com/minas-gerais/mg-no-ar/videos/minas-gerais-tem-quatro-milhoes-de-trabalhadores-na-informalidade-14102022
https://www.otempo.com.br/economia/trabalho-informal-ou-autonomo-cresce-e-chega-a-34-em-minas-1.2584138
https://www.otempo.com.br/economia/trabalho-informal-ou-autonomo-cresce-e-chega-a-34-em-minas-1.2584138
https://www.diariodoaco.com.br/noticia/0099629-maior-queda-do-desemprego-no-interior-de-minas-gerais-e-da-regiao
https://www.diariodoaco.com.br/noticia/0099629-maior-queda-do-desemprego-no-interior-de-minas-gerais-e-da-regiao
https://www.diariodoaco.com.br/noticia/0099629-maior-queda-do-desemprego-no-interior-de-minas-gerais-e-da-regiao
https://www.otempo.com.br/economia/em-bh-compra-com-r-100-que-preenchia-carrinho-agora-cabe-em-cestinha-1.2662162
https://www.otempo.com.br/economia/em-bh-compra-com-r-100-que-preenchia-carrinho-agora-cabe-em-cestinha-1.2662162
https://www.youtube.com/watch?v=b5aMlBahAf0
3º ano - Ensino Médio
b. Quais aspectos vivenciados nas cenas dialogam com a minha realidade?
Por quê?
c. As cenas me apresentaram outros conhecimentos e realidades até
então desconhecidos em relação à economia?
9. Orçamento doméstico; Inflação: a partir das experiências e relações
apontadas, desenvolver um mapa conceitual, abordando os conceitos-chaves do
bimestre: orçamento (promover também uma abordagem sobre orçamento
doméstico), inflação e direitos trabalhistas. Professor, para enriquecer seu
arcabouço teórico você pode se interessar pelas seguintes leituras: Novíssimo
dicionário de economia e Desenhando a nova morfologia do trabalho no Brasil |
Ricardo Antunes | Scielo), apresentando aos estudantes como esses conceitos
são compreendidos pela área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. Neste
momento, é interessante convidar os e as estudantes a complementarem o
mapa conceitual, de acordo com as aprendizagens vivenciadas em Matemática,
permitindo que as abordagens, as compreensões e as aprendizagens se
integrem. Para a mediação desse momento, pode ser interessante propor uma
rotina de pensamento (saiba mais sobre o assunto em: Aprendizagens Visíveis e
as Rotinas de Pensamento - com Júlia Andrade | Sala de Professor | Spotify), com
questões como: Como as ideias que você entrou em contato se conectam às
ideias que você já tinha? Como o seu pensamento foi ampliado em relação aos
conteúdos que você vivenciou? Como você conecta seus conhecimentos entre
as áreas?
10. O teatro do oprimido como metodologia: Organizar novos grupos, sortear para
cada grupo uma matéria ou reportagem do acervo da turma e propor que os
grupos interpretem, a partir do Teatro Jornal (técnica do Teatro dos Oprimidos
- aqui pode ser interessante o vídeo: ), a realidade retratadaTeatro Jornal
nestas matérias.
11. O teatro do oprimido como metodologia: Organizar novos grupos e propor que
os grupos interpretem, a partir do Teatro Arco-Íris dos Desejos (técnica do
Teatro dos Oprimidos - aqui pode ser interessante o vídeo:
), os pontos discutidos na rodaTeatro do Oprimido - Augusto Boal
anteriormente. Garantir que os e as estudantes coloquem em cena o que foi
apontado como desejo, como caminho possível da realidade e, principalmente,
que eles e elas interpretem o final que gostariam que aquelas realidades (das
matérias) tivessem.
12. Geral: Convidar os e as estudantes a partilharem as experiências anotadas no
diário e, com base nelas, o(a) professor(a) deve construir falas de sínteses
teórico-conceituais e sua relação com a vida cotidiana dos e das estudantes que,
eventualmente, ainda não tenham sido alcançadas, como:
43 Estado de Minas Gerais - 2025
https://www.youtube.com/watch?v=HeI7ss7TH60
https://youtu.be/a8R0RDeSgRc?t=193
http://www2.fct.unesp.br/docentes/geo/magaldi/GEO_ECONOMICA_2019/dicionario-de-economia-sandroni.pdf
http://www2.fct.unesp.br/docentes/geo/magaldi/GEO_ECONOMICA_2019/dicionario-de-economia-sandroni.pdf
https://www.scielo.br/j/ea/a/zDCryfbtfD3Yw6YXTTB3YXL/
https://www.scielo.br/j/ea/a/zDCryfbtfD3Yw6YXTTB3YXL/
https://open.spotify.com/episode/65fe2c18gQYVlfcjIJahBI?si=1160bc1929344ff9&nd=1
https://open.spotify.com/episode/65fe2c18gQYVlfcjIJahBI?si=1160bc1929344ff9&nd=1
3º ano - Ensino Médio
➢ compreensão dos conceitos de orçamento, inflação e direitos
trabalhistas;
➢ construção das relações entre economia e a vida cotidiana das famílias;
➢ relação entre economia e direitos trabalhistas.
13. Orçamento doméstico; Inflação: Promover um momento para que a turma
registre coletivamente no Glossário Crítico do “Economiquês” os conceitos
trabalhados até o momento. Incentive os estudantes a fazer esse registro de
forma criativa, usando, por exemplo, recursos da HQ e que dialoguem com as
vivências do teatro. Alguns possíveis conceitos: inflação, poder
aquisitivo/compra, juros, orçamento etc. (Para subsidiar essas reflexões bem
como os interesses individuais e a busca pelo lucro podem contribuir para o
bem-estar geral, através da famosa "mão invisível". E, também, a importância da
atuação individual e coletiva na economia, sugerindo que o consumo e o
investimento de cada um influenciam o bem-estar econômico da sociedade,
segue sugestões de leituras/estudos dos textos: Além do cânon: mão invisível,
ordem natural e instituições e, também, A “teoria geral do emprego, do juro e da
moeda”, um resumo crítico do livro de J. M. Keynes | Textos de Economia
14. Glossário Crítico do “Economiquês”: Atividade de registro dos conceitos
estudados. Reserve um tempo para que os estudantes registrem no Glossário
Crítico do “Economiquês” conceitos essenciais, como trabalho, desigualdade,
desemprego, valor, entre outros.
Propostas de Avaliação
“Avaliação”
Para garantir um processo avaliativo pautado em evidências de aprendizagens,
considere o acompanhamento dos diários de experiências. Neles, se desenvolverão
sínteses teóricas, relações conceituais, temáticas e processuais, utilizando diferentes
formas de registro, ou seja, os e as estudantes estarão em um processo contínuo de
metacognição.
Elabore um roteiro de acompanhamento para os momentos de partilha
coletiva, você pode construir esse instrumento a partir das primeiras referências
coletadas no iníciodo bimestre e utilizá-lo como apoio para acompanhar o
desenvolvimento dos e das estudantes durante o bimestre.
‘Autoavaliação”
Considere propor aos estudantes uma autoavaliação encenada, ou seja,
proponha que através de uma cena de interpretação livre eles e elas realizem suas
autoavaliações, uma vez, que a turma já terá compreendido e vivenciado a potência
desta abordagem teatral. A interpretação das cenas é um importante momento para
acompanhar e coletar possíveis evidências de aprendizagem, utilize algumas
perguntas norteadoras, como:
44 Estado de Minas Gerais - 2025
https://www.scielo.br/j/ee/a/nTsKMWvycrBBSbGQCsYfVZp/
https://www.scielo.br/j/ee/a/nTsKMWvycrBBSbGQCsYfVZp/
https://periodicos.ufsc.br/index.php/economia/article/view/93423
https://periodicos.ufsc.br/index.php/economia/article/view/93423
3º ano - Ensino Médio
➢ O que os e as estudantes foram trazendo durante a interpretação que dialoga
com o tema deste bimestre: e eu com a economia?
➢ Quais objetos de conhecimento foram aparecendo nas interpretações?
➢ Quais foram as relações apresentadas?
Por último, é possível também, convidar os e as estudantes a registrar em seus
diários uma reflexão acerca do seguinte questionamento: O que mais eu sei sobre as
situações relatadas nos textos jornalísticos? Há outras explicações da história, da
política, da economia que não estão nas informações dadas?. Esse registro pode ser
utilizado como uma potente ferramenta para avaliar as aprendizagens do bimestre.
45 Estado de Minas Gerais - 2025
3º ano - Ensino Médio
Desenvolvimento econômico
3º Bimestre - O desenvolvimento econômico é uma questão
de raça, gênero e classe?
O 3º Bimestre aprofunda o debate do bimestre anterior, à luz das questões
estruturantes da sociedade e do desenvolvimento brasileiro, raça, gênero e classe, na
medida em que propõe uma análise crítica das vivências das juventudes e dos dados
relacionados a elas. O esperado é que os e as estudantes produzam infográficos que
elucidem a problematização central das pesquisas: O desenvolvimento econômico é
uma questão de raça, gênero e classe?. Neste bimestre os e as estudantes serão
convidados a conhecer fontes de pesquisas importantes para os subtemas propostos
no diálogo com as juventudes brasileiras.
Sugestão de Subtemas:
➢ Estudo dos conceitos: raça, gênero e classe;
➢ Teoria da democracia racial no Brasil;
➢ Darwinismo social;
➢ Eugenia e higienismo social e racial.
Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências Gerais da BNCC
Investigação Científica
(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com
curiosidade, atenção, criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias
digitais.
(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos,
utilizando dados, fatos e evidências para respaldar conclusões, opiniões e
argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis,
sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia, justiça social,
pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.
(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de
investigações científicas para criar ou propor soluções para problemas diversos.
Mediação e Intervenção Sociocultural
(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas,
identificando e incorporando valores importantes para si e para o coletivo que
assegurem a tomada de decisões conscientes, consequentes, colaborativas e
responsáveis.
46 Estado de Minas Gerais - 2025
3º ano - Ensino Médio
(EMIFCG08) Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro,
agindo com empatia, flexibilidade e resiliência para promover o diálogo, a
colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o combate ao preconceito e a
valorização da diversidade.
Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos Associadas aos Eixos Estruturantes
Investigação Científica
(EMIFCHS01) Investigar e analisar situações-problema envolvendo temas e processos
de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito
local, regional, nacional e/ou global, considerando dados e informações disponíveis
em diferentes mídias.
(EMIFCHS02) Levantar e testar hipóteses sobre temas e processos de natureza
histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local,
regional, nacional e/ou global, contextualizando os conhecimentos em sua realidade
local e utilizando procedimentos e linguagens adequados à investigação científica.
Mediação e Intervenção Sociocultural
(EMIFCHS07) Identificar e explicar situações em que ocorram conflitos, desequilíbrios
e ameaças a grupos sociais, à diversidade de modos de vida, às diferentes identidades
culturais e ao meio ambiente, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, com
base em fenômenos relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
Estratégias de Ensino e Aprendizagem
➢ Apresentar aos estudantes a proposta do bimestre, produção de infográficos, e
abrir o debate para o planejamento coletivo do percurso de aprendizagem,
convidando-os(as) para colaborar na elaboração e definição dos prazos, fluxos,
estratégias e instrumentos de avaliação e as respectivas expectativas de
vivências neste aprofundamento.
1. Estudo dos conceitos: raça, classe e gênero: Propor que a turma construa,
coletivamente, em cartolina ou com o material disponível na sua escola, uma
tabela com as seguintes divisões: Raça, Gênero e Classe e solicitar que eles e
elas apresentem uma definição de acordo com seus conhecimentos. Textos
sugeridos: Os Condenados da Terra; Resenha da Semana: Mulheres, raça e
classe, de Angela Davis – Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais. Após os
registros coletivos, convidar a turma a procurar no dicionário essas definições
e refletir a partir das seguintes chaves de reflexão:
a. As definições são similares?
b. Há divergências? Se sim, quais são elas?
c. É possível que a realidade social-econômica de cada um(a) tenha
influenciado nas definições apresentadas pela turma? Por que?
47 Estado de Minas Gerais - 2025
https://www.marxists.org/portugues/fanon/1961/condenados/index.htm
https://www.bibliotecapublica.mg.gov.br/resenha-da-semana-mulheres-raca-e-classe-de-angela-davis/
https://www.bibliotecapublica.mg.gov.br/resenha-da-semana-mulheres-raca-e-classe-de-angela-davis/
3º ano - Ensino Médio
2. Estudo dos conceitos: raça, classe e gênero: Neste momento, é importante
garantir uma mediação sobre as compreensões dos conceitos, a fim de
identificar possíveis fragilidades e principalmente de ampliar o repertório dos
e das estudantes, em especial em relação ao conceito de gênero. Lançar uma
provocação sobre como nossas concepções são atravessadas pela história,
especialmente nos países que foram colonizados, pensando na visão ocidental
e eurocêntrica de nossas percepções.
➢ Para motivar e repertoriar esse debate, apresentar as discussões da
socióloga nigeriana Oyèrónké Oyewùmí, "Hierarquia baseada no gênero
não existia entre os iorubás". Disponível em: Vídeo Teatro e Imagem.
Também, propor a leitura do artigo Conceituando o Gênero: os
fundamentos eurocêntricos dos conceitos feministas e o desafio das
epistemologias africanas de Oyèrónké Oyěwùmí. Disponível em:
Conceituando os gêneros: Os fundamentos eurocêntricos dos
conceitos feministas e os desafios das epistemologias africanas.
Solicitar que, após os debates, mediados pelo(a) professor(a), a turma
registre na tabela, os pontos centrais discutidos. É importante que
neste momento a turma seja provocada no sentido de decidir quais são
esses pontos, ou seja, construir uma síntese coletiva. Solicitar que a
tabela seja fixada na parede da sala de aula.
3. Estudo dos conceitos: raça, gênero e classe: Apresentar aos estudantes o
Atlas das Juventudes (aqui pode ser interessante: Baixe o relatório completo -
Atlas das Juventudes), o Atlas da Violência (aqui pode ser interessante: Ipea -
Atlas da Violência v.2.7 - Atlas da Violência2024), O Panorama das Classes
ABCDE (Aqui pode ser interessante: Panorama das classes ABCDE)
sensibilizando acerca dos conteúdos e dos materiais disponíveis. Neste
momento, é importante explicar para a turma que estes materiais poderão ser
utilizados como fontes de pesquisa durante o desenvolvimento deste bimestre.
Considerando a perspectiva de aula invertida, propor aos estudantes que
explorem esses materiais e leiam a Reportagem do The Intercept Brasil sobre
castração não autorizada de mulheres no Brasil (aqui pode ser interessante
também): CN : relatório final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito
destinada a examinar a incidência de esterilização em massa de mulheres no
Brasil) e desenvolvam três percepções críticas a partir do questionamento: o
que esses materiais nos revelam sobre o desenvolvimento brasileiro nas
últimas décadas?
4. Estudo dos conceitos: raça, classe e gênero: Propor que a turma se divida em
quatro grupos. Promover um debate acerca da problemática central do
bimestre: “O desenvolvimento econômico é uma questão de raça, gênero e
48 Estado de Minas Gerais - 2025
https://www.youtube.com/watch?v=b5aMlBahAf0
https://filosofia-africana.weebly.com/uploads/1/3/2/1/13213792/oy%C3%A8r%C3%B3nk%C3%A9_oy%C4%9Bw%C3%B9m%C3%AD_-_conceitualizando_o_g%C3%AAnero._os_fundamentos_euroc%C3%AAntrico_dos_conceitos_feministas_e_o_desafio_das_epistemologias_africanas.pdf
https://filosofia-africana.weebly.com/uploads/1/3/2/1/13213792/oy%C3%A8r%C3%B3nk%C3%A9_oy%C4%9Bw%C3%B9m%C3%AD_-_conceitualizando_o_g%C3%AAnero._os_fundamentos_euroc%C3%AAntrico_dos_conceitos_feministas_e_o_desafio_das_epistemologias_africanas.pdf
https://atlasdasjuventudes.com.br/relatorio/
https://atlasdasjuventudes.com.br/relatorio/
https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/publicacoes
https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/publicacoes
https://gente.globo.com/infografico-pesquisa-panorama-das-classes-abcde/#:~:text=A%20desigualdade%20no%20Brasil%20%C3%A9,entre%201%25%20e%204%25
https://theintercept.com/2018/07/18/laqueaduras-esterilizacao-forcada-mulheres/
https://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/85082
https://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/85082
https://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/85082
3º ano - Ensino Médio
classe?''. Convidar os e as estudantes a refletirem sobre essa problemática
considerando os seguintes materiais:
a. Registros individuais produzidos a partir do estudo dos materiais
b. Registros apresentados na tabela anteriormente;
c. Atlas da Violência;
d. Atlas das Juventudes;
e. Reportagem do The Intercept_Brasil.
5. Estudo dos conceitos: raça, classe e gênero: Promover um momento de
estudo coletivo dos infográficos disponíveis nos Links indicados. Propor que os
e as estudantes dialoguem sobre a estética, a forma, e a linguagem. Promover
um debate a partir da seguinte reflexão: o que os infográficos nos contam
sobre raça, gênero e classe no Brasil?
6. Estudo dos conceitos: raça, classe e gênero: Propor que cada grupo escolha
uma música, poema ou crônica que represente suas reflexões sobre a
problemática e apresente para a turma.
7. Teoria da democracia racial no Brasil; Darwinismo social e Eugenia e
higienismo social e racial: Apresentar para os grupos os subtemas do bimestre
(Darwinismo Social, Eugenia e Higienismo social e racial, Democracia racial e
Estrutura das famílias brasileiras) e propor que cada grupo escolha um tema de
acordo com os seus interesses. Solicitar que os grupos realizem um
levantamento inicial de informações sobre o subtema escolhido. Este
levantamento pode conter os seguintes pontos:
a. O que é?
b. Ideias centrais?
c. Contextos históricos/ culturais/ sociais que devem ser considerados
para a compreensão do subtema?
8. Teoria da democracia racial no Brasil; Darwinismo social e Eugenia e
higienismo social e racial: Construir com a participação dos grupos uma
sistematização dos subtemas e indicar que os grupos assistam a entrevista do
intelectual brasileiro Jessé Souza sobre o livro “O Brasil dos Humilhados”
Disponível em:
Parte 1 - Jessé Souza | O Brasil dos humilhados: Uma denúncia da ideologia.
e anotem os pontos que dialogam com as ideias pesquisadas e sistematizadas
sobre os subtemas.
9. Teoria da democracia racial no Brasil; Darwinismo social e Eugenia e
higienismo social e racial: Solicitar que cada grupo retorne a tabela inicial e a
transforme em um mural “investigativo” dos subtemas (a ideia aqui é um mural
49 Estado de Minas Gerais - 2025
https://www.youtube.com/watch?v=BwBhCkXo1fE
3º ano - Ensino Médio
em que os e as estudantes possam visualizar e relacionar os pontos chaves,
exemplo: Docentes CEP: Apresentação do painel) e elabore uma síntese dos
subtemas escolhidos e os pontos apresentados por Jessé Souza, abordando os
seguintes aspectos:
a. Quais são as informações compreendidas como centrais?
b. Quais as principais conexões?
c. É possível perceber conexões dos assuntos com a nossa vida cotidiana?
10. Teoria da democracia racial no Brasil; Darwinismo social e Eugenia e
higienismo social e racial: Apresentar a proposta de produção de infográficos
sobre a problemática central do bimestre (O desenvolvimento econômico é
uma questão de raça, gênero e classe?). Apresentar exemplos de infográficos
(aqui pode ser interessante: que compõem oVocê sabe o que é Infográfico?
Atlas da Violência. (Aqui pode ser interessante: Como fazer um infográfico em
Passos simples. ). E propor que a turma se divida em 4 grupos novamente.
Neste momento, é importante garantir que cada grupo tenha pelo menos dois
representantes de cada subtemas pesquisado anteriormente.
➢ Este infográfico pode ser digital, caso sua escola tenha conectividade
suficiente. Existem plataformas digitais com layouts pré-definidos para
auxiliar. Porém, eles também podem ser desenvolvidos com os recursos
disponíveis na sua escola, como: cartolina, papel pardo, flipchart,
canetinha, lápis de cor, colagem e etc.
11. Teoria da democracia racial no Brasil; Darwinismo social e Eugenia e
higienismo social e racial: Propor que a partir das discussões anteriores cada
grupo escolha um recorte temático para desenvolver no infográfico que
ofereça subsídios para compreender a problematização central: O
desenvolvimento econômico é uma questão de raça, gênero e classe?
12. Teoria da democracia racial no Brasil; Darwinismo social e Eugenia e
higienismo social e racial: Orientar e acompanhar a produção dos
infográficos. Convidar os grupos a elaborar um roteiro de trabalho,
considerando a seguinte estrutura:
a. Definir escolha do tema;
b. Dados e informações sobre o tema;
c. Definição das informações mais importantes;
d. Ideação de layout, considerando a combinação de textos, cores e
imagens.
50 Estado de Minas Gerais - 2025
https://www.youtube.com/watch?v=_skCVmGJwVg
https://images.app.goo.gl/P9veFFq6bbEMaAZH7
https://www.rdstation.com/blog/marketing/como-fazer-um-infografico/
https://www.rdstation.com/blog/marketing/como-fazer-um-infografico/
3º ano - Ensino Médio
13. Teoria da democracia racial no Brasil; Darwinismo social e Eugenia e
higienismo social e racial: Pactuar, neste momento, quais serão os critérios de
avaliação e convidar os grupos a participar dessa escolha. É possível propor
uma categorização dos critérios, como: conteúdos, estética, comunicação,
organização e etc.
14. Teoria da democracia racial no Brasil; Darwinismo social e Eugenia e
higienismo social e racial: Promover paradas para que os grupos partilhem
com a turma os processos de produção e troquem experiências e sugestões
acerca dos infográficos. Aproveitar estes momentos para pactuar com os e as
estudantes quais evidências de aprendizagem serão consideradas nesta
atividade, apresente possibilidades de reflexão para os grupos, como: os
conceitos estruturantes estão presentes? As informações dialogam com a
problematização central? Há utilização dos elementos estéticos característicos
de um infográfico?
15. Teoria da democracia racial no Brasil; Darwinismo social e Eugenia e
higienismo social e racial: Promover, inicialmente, uma partilhados
infográficos da turma, com o objetivo de mapear sintonias, divergências e
particularidades entre as produções.
16. Teoria da democracia racial no Brasil; Darwinismo social e Eugenia e
higienismo social e racial: Apresentar uma sistematização das produções
desenvolvidas, evidenciando os pontos centrais acerca da problemática do
bimestre.
17. Teoria da democracia racial no Brasil; Darwinismo social e Eugenia e
higienismo social e racial: Promover uma mostra dos infográficos para a
comunidade escolar. Convidar os e as estudantes para organização neste
momento.
18. Glossário Crítico do “Economiquês”: Solicitar que após essas sínteses a turma
crie uma seção especial no Glossário Crítico do “Economiquês” para conceitos
importantes deste bimestre, como: raça, gênero, classe, segregação,
democracia racial e outros que surgirem. Combinar com a turma como eles e
elas gostariam de realizar os registros nesta seção considerando seus
interesses.
Propostas de Avaliação
“Avaliação”
Para avaliar as habilidades EMIFCHS01 e EMIFCHS07, considere o painel
investigativo construído pela turma, a fim de mapear as conexões entre a
problemática central e os subtemas do bimestre. Pode ser interessante realizar essa
51 Estado de Minas Gerais - 2025
3º ano - Ensino Médio
avaliação coletivamente com a turma, evidenciando quais outras conexões poderiam
ter sido feitas e os pontos de força.
“Autoavaliação”
Proponha uma autoavaliação individual e coletiva através de rubricas.
Considere a construção coletiva das rubricas (se pode construir rubricas atitudinais,
processuais e ontológicas) e convide os(as) estudantes para propor quais pontos
ele(as) entendem como importantes sobre o processo.
Professor(a), as rubricas podem ser modificadas, excluídas e incluídas ao longo
do processo de desenvolvimento das atividades e aprendizagens. As rubricas
permitem que se discuta com mais clareza os avanços ou dificuldades das
aprendizagens coletivas e individuais. Elas permitem, também, que se perceba o
avanço na consolidação de cada uma das habilidades selecionadas neste bimestre.
Para apoiar a avaliação através das rubricas, considere os registros realizados
durante os momentos de acompanhamento das atividades e dos critérios de avaliação
pactuados com a turma.
52 Estado de Minas Gerais - 2025
3º ano - Ensino Médio
Trabalho e Desenvolvimento Econômico
4º Bimestre - Economia, Trabalho e Juventudes
No quarto bimestre, o componente investe no protagonismo criativo dos e das
estudantes e na comunicação com a comunidade escolar, promovendo ações como a
construção de brechó sustentável e divulgação científica de assuntos centrais na
atualidade, como as relações entre as juventudes e o trabalho, as desigualdades
inerentes nessas relações através do território brasileiro. Neste bimestre, a proposta
central é compreender como os temas abordados anteriormente podem ser
analisados e interpretados na escala nacional, a partir de recortes conceituais
estruturantes deste componente: trabalho, economia e as juventudes. O esperado é
que os e as estudantes façam um observatório de pesquisas que relacionem esses
temas, tomando por problematização central para a investigação a questão: O que as
pesquisas indicam sobre as juventudes do Brasil e o trabalho? Esse processo de
levantamento e estudo de pesquisas deve alimentar processualmente um canal de
perfil de divulgação de conhecimento em rede social, culminando em conteúdo de
conclusão do observatório, com síntese sobre as contradições, desigualdades e
semelhanças sobre as Juventudes e o Trabalho no território brasileiro, mapeadas
pelas pesquisas.
Sugestão de Subtemas:
➢ Trabalho e juventudes: rurais, urbanas e periféricas;
➢ Novas formas de trabalho;
➢ O trabalho e os territórios brasileiros;
➢ Metodologia de pesquisa;
➢ Sustentabilidade.
Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências Gerais da BNCC
Investigação Científica
(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com
curiosidade, atenção, criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias
digitais.
Eixo Processos Criativos
(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de
diferentes linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com confiança e
coragem, assegurando que alcancem os interlocutores pretendidos.
53 Estado de Minas Gerais - 2025
3º ano - Ensino Médio
Eixo Mediação e Intervenção Sociocultural
(EMIFCG09) Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de
solução para problemas socioculturais e/ou ambientais em nível local, regional,
nacional e/ou global, corresponsabilizando-se pela realização de ações e projetos
voltados ao bem comum.
Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos Associadas aos Eixos Estruturantes
Investigação Científica
(EMIFCHS01) Investigar e analisar situações-problema envolvendo temas e processos
de natureza histórica, social, econômica,filosófica, política e/ou cultural, em âmbito
local, regional, nacional e/ou global, considerando dados e informações disponíveis
em diferentes mídias.
(EMIFCHS03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas
(bibliográfica, exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis,
informações sobre temas e processos de natureza histórica, social, econômica,
filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local,regional, nacional e/ou global,
identificando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação,
com o cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando
apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias
Processos Criativos
(EMIFCHS06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para
problemas reais relacionados a temas e processos de natureza histórica, social,
econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou
global.
Mediação e Intervenção Sociocultural
(EMIFCHS07) Identificar e explicar situações em que ocorram conflitos, desequilíbrios
e ameaças a grupos sociais, à diversidade de modos de vida, às diferentes identidades
culturais e ao meio ambiente, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, com
base em fenômenos relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
Estratégias de Ensino e Aprendizagem
1. Geral: Apresentar aos estudantes a proposta do bimestre: realização de um
observatório de pesquisa e divulgação científica em uma rede social. Abrir
discussão para o planejamento coletivo do percurso de aprendizagem,
convidando-os(as) para colaborar na elaboração e definição dos prazos, fluxos,
estratégias e instrumentos de avaliação e as respectivas expectativas de
vivências neste aprofundamento.
2. Metodologia de pesquisa: Apresentar aos estudantes uma definição do que é
um observatório de pesquisa (aqui pode ser interessante a leitura de Pesquisa,
54 Estado de Minas Gerais - 2025
3º ano - Ensino Médio
Inovação e Desenvolvimento Tecnológico | UCS | Disponível em Pesquisa,
Inovação e Desenvolvimento Tecnológico e, em seguida, convidá-los(as) para
discutir o que eles(as) gostariam de propor para o observatório que a turma
construirá.
3. Trabalho e juventudes: rurais, urbanas e periféricas: Considerando a
perspectiva de aula invertida, proponha um levantamento de informações e
dados, com base nas seguintes chaves de reflexão:
a. O que as pesquisas indicam sobre as juventudes do Brasil e o trabalho?
b. O que identificamos quando analisamos essas relações nas regiões
brasileiras?
c. Há diferenças entre as informações obtidas, como maior número de
jovens trabalhando em determinada região? Por quê?
d. As juventudes contribuem para a economia?
Algumas fontes com que os estudantes poderão trabalhar nesse momento são as
seguintes:
➢ Atlas das Juventudes - Disponível em: Atlas das Juventudes;
➢ OIT - Organização Internacional do Trabalho. - Disponível em Brasil |
International Labour Organization;
➢ Observatório da Juventude - Disponível em: Observatório da Juventude
- UFMG;
➢ E-book Jovens e trabalho no Brasil: desigualdades e desafios para as
políticas públicas, da Ação Educativa e Instituto ibi de Desenvolvimento
Social. - Disponível em: Jovens_trabalho_Brasil;
➢ Série de vídeos #TôNoRumo, desenvolvida pelo canal Viração
Educomunicação sobre o trabalho e as juventudes - Disponível em: Tô
No Rumo - YouTube ;
➢ Episódio de podcast: Juventudes e Mundo do Trabalho - Disponível em:
Episódio de podcast: Juventudes e Mundo do Trabalho .
4. Metodologia de pesquisa: Propor que os e as estudantes construam em papel
pardo um mapa do Brasil (bem grande) e fixem na sala de aula para que possa
servir como um campo de registro dos pontos que eles e elas compreenderem
como os mais significativos ao longo do bimestre.
5. Metodologia de pesquisa: Promover a organização da turma em grupos,
considerando seus desejos e intencionalidades debatidas no início do bimestre.
6. Trabalho e juventudes: rurais, urbanas e periféricas: Considerando a
problemática central: As Juventudes e o Trabalho no território brasileiro,
organizar coletivamente subtemas de pesquisa que dialoguem com a
problemática e os interesses dos(as) estudantes, a partir do levantamento de
55 Estado de Minas Gerais - 2025
https://www.ucs.br/site/pesquisa-inovacao-e-desenvolvimento-tecnologico/
https://www.ucs.br/site/pesquisa-inovacao-e-desenvolvimento-tecnologico/
https://atlasdasjuventudes.com.br
https://www.ilo.org/brasilia/lang--es/index.htm
https://www.ilo.org/brasilia/lang--es/index.htm
https://observatoriodajuventude.ufmg.br/
https://observatoriodajuventude.ufmg.br/
https://acaoeducativa.org.br/wp-content/uploads/2016/10/Jovens_trabalho_Brasil.pdf
https://www.youtube.com/playlist?list=PLwfdlW-xgl3Q0eEVBmD_FILoRwGG9d-FO
https://www.youtube.com/playlist?list=PLwfdlW-xgl3Q0eEVBmD_FILoRwGG9d-FO
https://open.spotify.com/episode/4ktn6o74IE2k6RF37nhqiu?si=ZOx1UvpOQIyszoPU6hLHlw&utm_source=whatsapp&nd=1
3º ano - Ensino Médio
informações, realizado anteriormente. Sugestões de textos básicos: Hannah
Arendt - A Condição Humana; 2 Os capitais econômico, social e cultural à luz de
Bourdieu e Coleman; Michel Foucault - Vigiar e Punir (pdf)(rev).
7. Trabalho e juventudes: rurais, urbanas e periféricas: Desenvolver roteiros de
pesquisa para cada grupo, porém com a participação de toda a turma, para que
assim os e as estudantes consigam compreender todas as pesquisas que o
observatório produzirá.
8. Metodologia de pesquisa: Promover neste momento de elaboração dos roteiros
quais serão os critérios de avaliação dessas pesquisas. É importante abrir espaço
para que a turma proponha alguns critérios e você, professor(a), pode propor
alguns, como: curadoria das fontes de pesquisa; sínteses com referências
bibliográficas; conteúdo coerente com o tema etc.
9. Metodologia de pesquisa: Solicitar que os e as estudantes criem uma conta em
uma rede social para a turma e elejam um responsável de cada grupo para a
gestão do perfil.
10. Trabalho e juventudes: rurais, urbanas e periféricas: Promover continuamente
(conforme as pesquisas forem se desenvolvendo) registros no mapa do Brasil,
com dados e informações que dialoguem com a problemática central. Caso um
único mapa não seja suficiente, é possível construir uma tabela para cada região
brasileira e colocar ao lado do mapa. Ao final do bimestre, proponha que a turma
crie uma série de vídeos para apresentar as regiões do Brasil, destacando
contradições, desigualdades e semelhanças relacionadas às Juventudes e ao
Trabalho no país. Durante esse processo, dialogar com a turma, promovendo
reflexões tais como:
a. A porcentagem de jovens trabalhando é similar entre as regiões
brasileiras? Há Estados que se destacam?
b. Quais são os principais tipos de trabalho dos jovens?
c. Considerando as pesquisas do bimestre anterior, em quais setores
produtivos a maior parte dos jovens trabalha em cada região brasileira?
d. O que os dados revelam sobre o número de jovens trabalhando em
classes sociais? E nas áreas urbanas e rurais? E no centro e na periferia?
e. O que os dados nos revelam sobre as contradições, desigualdades e
semelhanças entre as juventudes e o trabalho no território brasileiro?
Entre outras.
11. Metodologia de pesquisa: Realizar momentos de socialização e troca entre os
grupos acerca do andamento das pesquisas, dos dados e informações mais
relevantes, das maiores dificuldades e após esses momentos de partilha e
56 Estado de Minas Gerais - 2025
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1130009/mod_resource/content/1/A%20condi%C3%A7%C3%A3o%20humana-%20Hannah%20Arendt.pdf
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1130009/mod_resource/content/1/A%20condi%C3%A7%C3%A3o%20humana-%20Hannah%20Arendt.pdf
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/7122/7122_3.PDF
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/7122/7122_3.PDF
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/121335/mod_resource/content/1/Foucault_Vigiar%20e%20punir%20I%20e%20II.pdf
3º ano - Ensino Médio
mediação do(a) professor, propor que cada grupo elabore vídeos divulgando os
resultados e/ou dados da pesquisa até o momento. Propor aos estudantes que
na produção dos vídeos eles e elas apresentam conexões entre as pesquisas e o
dia a dia da comunidade à qual fazem parte.
12. Sustentabilidade e Novas formas de trabalho: Propor um debate sobre as
concepções dos termos trabalho e sustentabilidade que a turma possui. Com a
finalidade de refletir sobre como essas ideias são, muitas vezes, reproduções
de estereótipos. Perguntas norteadoras:
a) O que é um trabalho sustentável?
b) Eu conheço e frequento algum brechó? Você conhece alguém que tem
esse tipo de trabalho?
c) Minhas percepções estão relacionadas a quais vivências pessoais?
d) Quais palavras são compreendidas como sinônimo de Sustentável?
Mediar o debate para promover reflexões mais críticas, a fim de ampliar o
repertório dos e das estudantes. Para esse momento, pode ser interessante
apresentar para os e as estudantes os seguintes materiais:
➢ BRECHÓ tá na MODA? O movimento das grandes marcas no mercado
de segunda mão | Lu Valente | YouTube Disponível em:
.BRECHÓ tá na MODA? O movimento das grandes marcas no merc…
➢ Mizuneira, o jovem que restaura os tênis mais cobiçados na periferia de
SP | Felipe Maia | TAB Uol - Disponível em: Mizuneira, o jovem que
restaura os tênis mais cobiçados na periferia de SP - 22/05/2022 -
UOL TAB .
Professor(a), para auxiliar sua prática nesse momento pode ser interessante a
leitura de “Gostos de Classe e Estilos de Vida”, de Pierre Bourdieu - Disponível
em: Gostos de Classe e Estilos de Vida, que nos apresenta um debate acerca do
que compreendemos como gosto, estilos de vida e consumo, discutindo como
eles não são aleatórios ou frutos unicamente de nossa individualidade ou
subjetividade, mas são, em grande medida, imposições e opressões que
dialogam com os interesses das classes dominantes e se constituem como
formas de alienação.
➢ Caso sua escola esteja localizada em uma região que possui brechós, é
possível convidar o(a) dono(a) ou responsável para um momento de
troca e partilha com os e as estudantes sobre os impactos na escala
local e na vida cotidiana da comunidade a fim de exemplificar um
modelo de negócio sustentável.
13. Sustentabilidade e Novas formas de trabalho: Mediar uma tempestade de
ideias sobre quais compreensões os e as estudantes consideram, quando o
assunto é trabalho sustentável e outras formas de produção. Provocar reflexões
relacionadas às escalas de consumo e desdobramentos, ou seja, é importante
57 Estado de Minas Gerais - 2025
https://www.youtube.com/watch?v=ohcOIViF-bY
https://tab.uol.com.br/noticias/redacao/2022/05/22/mizuneira-o-jovem-que-restaura-os-tenis-mais-cobicados-na-periferia-de-sp.htm
https://tab.uol.com.br/noticias/redacao/2022/05/22/mizuneira-o-jovem-que-restaura-os-tenis-mais-cobicados-na-periferia-de-sp.htm
https://tab.uol.com.br/noticias/redacao/2022/05/22/mizuneira-o-jovem-que-restaura-os-tenis-mais-cobicados-na-periferia-de-sp.htm
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1807511/mod_resource/content/1/Bourdieu_.pdf3º ano - Ensino Médio
garantir que os e as estudantes compreendam que focar o debate e vivência
deste projeto em uma escala local não elimina a escala global e estrutural
(aspectos abordados na Formação Geral Básica), mas ampliam caminhos
possíveis que podem impactar positivamente a comunidade escolar. A fim de
coletar evidências das aprendizagens sobre produção e consumo na
macroescala, algumas chaves de reflexão podem auxiliar neste momento, como:
a) Os e as estudantes trouxeram para o debate conhecimentos que
evidenciam que eles e elas compreendem que a produção em larga
escala de roupas e produtos industrializados atende ao comércio
exterior? Como os estudantes entendem a dinâmica do mercado
interno brasileiro?
b) A partir da exibição do vídeo Happiness disponível em:
. Os e as estudantes devemSÉRIE CURTA DE ANIMAÇÃO (08) - HAPPINESS
apresentar as relações entre o consumo não consciente e o mercado
publicitário das grandes marcas e empresas?
14. Trabalho e juventudes: rurais, urbanas e periféricas: Ao final do bimestre,
propor que a turma faça uma série de vídeos, apresentando o mapa do Brasil por
regiões, evidenciando assim as contradições, desigualdades e semelhanças
sobre as Juventudes e o Trabalho no território brasileiro.
OBSERVAÇÃO:
A proposta de divulgação das pesquisas produzidas pelo observatório através
de vídeos em uma rede social não depende de uma grande disponibilidade de
conectividade. A necessidade de internet será apenas nos momentos de upload dos
vídeos, que podem ser gravados com as câmeras dos celulares disponíveis, ou seja, de
modo offline. O upload dos vídeos pode ser realizado apenas por um estudante
(conforme indicado anteriormente, cada grupo deve ter um(a) responsável pela
administração da rede social), ou seja, não há necessidade de internet para a turma
toda. Porém, caso a sua escola não tenha acesso à internet, uma alternativa de
divulgação das pesquisas pode ser a elaboração de uma mesa de conversa entre os e
as estudantes e convidados.
Esse momento de trocas e partilhas pode ser chamado de Papo Reto ou Se Liga
na Resenha, uma vez que essas expressões/gírias possuem diversos significados para
as juventudes, como: conversa direta e objetiva, troca de ideias, um vocativo etc.
Desta forma, convide os e as estudantes a organizar esse momento, para que eles e
elas decidam sobre:
➢ Quais convidados(as) farão parte deste momento?
➢ As pesquisas serão apresentadas por sessões temáticas?
➢ Quando e onde este momento acontecerá?
➢ Como a comunidade escolar poderá fazer parte?
58 Estado de Minas Gerais - 2025
https://www.youtube.com/watch?v=5Zgv8Jp18vA
3º ano - Ensino Médio
15. Glossário Crítico do “Economiquês”: Garantir um tempo para registros no
Glossário Crítico do “Economiquês, focando na discussão de conceitos como:
trabalho, desigualdade, desemprego, valor e etc.
16. Glossário Crítico do “Economiquês”: Propor aos estudantes que elaborem os
registros dos conceitos que estão em desenvolvimento no Glossário Crítico do
“Economiquês”, neste quarto bimestre, no formato de um pequeno roteiro de vídeo, e
solicitar que eles e elas produzam vídeos para a rede social abordando esses
conceitos e utilizando os registros realizados, apresentando o produto final,
“Glossário Economiques”
Propostas de “Avaliação”
“Avaliação”
Para as habilidades (EMIFCHS01) e (EMIFCHS07) produza registros das
aprendizagens dos e das estudantes durante os momentos de partilha e de mediação
dos registros no mapa do Brasil, ao longo do bimestre. Esses registros podem ser
feitos a partir de chaves de reflexão para mapear as evidências de aprendizagem,
como: Quais conceitos eles e elas já conseguem compreender? As desigualdades no
território brasileiros entre as juventudes e o trabalho estão sendo percebidas? Eles e
elas estão conseguindo mapear as semelhanças entre as juventudes? etc.
Para as habilidades (EMIFCHS03) e (EMIFCHS06) acompanhe a produção dos
roteiros de cada vídeo, como os e as estudantes conseguiram sistematizar os dados e
informações, quais estratégias criativas foram consideradas para a comunicação e se
a mediação dos comentários nos vídeos tem sido feita com embasamento científico,
criatividade e propondo soluções e/ou avanços.
➢ Sugestão avaliativa do produto final “Glossário Crítico do "Economiquês”:
Após a apresentação do Glossário, pelos grupos, aplicar uma “Avaliação coletiva”, oral
ou escrita, da clareza, organização e profundidade dos conteúdos apresentados no
Glossário Crítico do "Economiquês", considerando os vídeos, e demais materiais
produzidos. A turma, em grupos, deve refletir sobre a coerência dos conteúdos e a
relevância dos conceitos abordados, empregando critérios de qualidade, participação
e criticidade. Para isso, sugere-se os seguintes critérios (que podem ser ajustados
pelo grupo) :
➢ O grupo foi coerente nas escolhas dos subtemas e exemplos?
➢ Houve crescimento no entendimento crítico dos conceitos?
➢ O trabalho coletivo, o respeito e a empatia entre os colegas estão evidentes?
➢ O glossário e os vídeos/postagens são organizados e fáceis de entender?
➢ As reflexões e análises se relacionam com questões sociais, econômicas e
culturais?
59 Estado de Minas Gerais - 2025
3º ano - Ensino Médio
E, ou, aplicar uma “Avaliação individual”, cada aluno faz uma autoavaliação rápida,
oral ou por escrito, refletindo sobre o seu próprio processo de desempenho e
contribuição para o glossário. Questione:
➢ Como me envolvi na construção do glossário?;
➢ Consegui relacionar o tema com questões reais?;
➢ Que dificuldades enfrentei, e como as superei?
60 Estado de Minas Gerais - 2025
3º ano - Ensino Médio
REFERÊNCIAS
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https://www.repositorio.ufal.br/bitstream/riufal/2279/1/Marx%20e%20a%20divis%C3%A3o
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62 Estado de Minas Gerais - 2025
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3º ano - Ensino Médio
REFERÊNCIAS
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Alegre: Zouk, 2007. (Para a teoria sobre o capital social e cultural, recomenda-se incluir essa
obra ou outra especificada pelo usuário).
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BOURDIEU, P. “Gosto de classes e estilos de vida” in Pierre Bourdieu, Sociologia.
Organizadores: Renato Ortiz e Florestan Fernandes, São Paulo, Ática, 1983
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DESTINADA A INVESTIGAR A INCIDÊNCIA DE ESTERILIZAÇÃO EM MASSA DE MULHERES NO
BRASIL. Relatório n. 2, desobre classes e poder, para
compreender aspectos da economia e do trabalho;
➢ Reconhecer e problematizar aspectos do contexto econômico atual do
Brasil, para compreender a complexidade da relação entre economia e
trabalho, como base para a tomada de decisões pessoais;
➢ Produzir análises referentes às relações entre economia e trabalho e se
posicionar diante de questões estruturantes em problemas, como racismo,
desigualdade de renda, classe e gênero, e precarização do trabalho.
Quadro-síntese da Unidade Curricular do Aprofundamento
Unidade Curricular Macrotema norteador Componente curricular N° de aulas
Aprofundamento em
Matemática e suas
Tecnologias e Ciências
Humanas e Sociais
Aplicadas
Economia e Trabalho
Finanças, Economia e Trabalho
(MAT)
2 aulas
semanais
Trabalho e Desenvolvimento
econômico (CHS)
2 aulas
semanais
Planejamento
Este plano de curso destina-se ao desenvolvimento da proposta integrada
entre os componentes curriculares Finanças, Economia e Trabalho (MAT) e Trabalho
e Desenvolvimento Econômico (CHS) que compõem o aprofundamento integrado
entre as áreas de Matemática e suas Tecnologias e Ciências Humanas e Sociais
Aplicadas. Este plano apresenta sugestões de desenvolvimento do aprofundamento,
sempre considerando os ajustes e a autoria docentes, em relação aos diferentes
contextos educacionais e escolas da rede mineira.
Durante o ano letivo, cada componente dispõe de 80 horas/aula distribuídas
igualmente em quatro bimestres, sendo dois tempos de aula semanais para cada um.
6 Estado de Minas Gerais - 2025
3º ano - Ensino Médio
O trabalho proposto neste aprofundamento foi baseado, nas duas áreas do
conhecimento, em uma postura dialógica. Essa atitude, promove o diálogo igualitário
entre o(a) professor(a) e o(a) estudante, respeita a inteligência cultural e o
protagonismo de todos os envolvidos no processo da construção da aprendizagem.
Nesse contexto, a aula assume o espaço de construção e transformação dos sujeitos
(professor(a) e jovens). A dinâmica é interacionista e ativa para que se estabeleça a
criação de sentidos diretamente conectados com a vida. O fazer pedagógico é
coletivo para que os sujeitos envolvidos nesse processo assumam a dimensão
instrumental da operacionalização de seus conhecimentos.
A construção e a vivência das aulas devem ter por objetivo a promoção e o
desenvolvimento das habilidades propostas em relação aos eixos de forma coletiva,
autônoma, participativa e proativa.
O ambiente sala de aula é vivenciado pelo(a) professor(a) e os(as) estudantes,
de forma criativa e inovadora, oportunizando e priorizando processos educacionais
que estimulem posturas ativas, coparticipativas, interacionais e assertivas. Os meios
materiais e os recursos pedagógicos para a aprendizagem devem possuir um
significado simbólico que se aproxime da realidade social dos estudantes. É produtivo,
pertinente e enriquecedor que os subtemas propostos neste aprofundamento sejam
trabalhados de forma inter-relacional em todas as aulas, a fim de estabelecer
diferentes aprendizagens que impliquem novas perspectivas sobre o tema “Economia
e Trabalho”.
O trabalho integrado se dá pela mobilização de competências e habilidades
comuns, pela adoção conjunta de uma concepção de educação que valoriza o
protagonismo dos estudantes, bem como a capacidade de uso crítico dos
conhecimentos das diferentes áreas, para o posicionamento fundamentado frente a
questões atuais e para a conscientização do(a) jovem estudante sobre sua forma de
pensar e enfrentar as mais diversas situações que fazem parte da sua vida e de sua
comunidade.
As aprendizagens são aprofundadas na medida em que os estudantes são
convidados a mobilizar habilidades dos eixos estruturantes de investigação científica,
processos criativos, empreendedorismo e mediação e intervenção sociocultural, além
de trabalharem com objetos e procedimentos das áreas que se aplicam em diversos
contextos. Tudo para que os(a) jovens se percebam responsáveis e assumam papéis
ativos na construção de sociedades mais pacíficas, tolerantes, inclusivas e seguras.
A centralidade do jovem e a flexibilidade, que caracterizam os
aprofundamentos, se concretizam em espaços de escolha e protagonismo das
juventudes presentes nas sugestões de estratégias de ensino. Os(as) estudantes,
orientados pelo(a) professor(a), são convidados e incentivados a se posicionar, criar,
decidir, nos mais diversos momentos de cada percurso. Para isso, as metodologias
propostas priorizam a participação ativa do(a) estudante nos processos de busca de
informações, organização, planejamento e tomada de decisões, para que se
posicionem criticamente e busquem soluções em diferentes situações.
7 Estado de Minas Gerais - 2025
3º ano - Ensino Médio
Os dois componentes deste aprofundamento foram planejados de modo
integrado, ou seja, apesar de cada um ter um foco mais definido, a cada bimestre as
sugestões deste plano utilizam os mesmos processos fundamentais para o
desenvolvimento de habilidades que privilegiam abordagens contemporâneas da
Matemática e das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. A integração entre os
componentes acontece também pela abordagem da temática central, na proposta
conjunta de uma atividade de acompanhamento e de avaliação, pelo protagonismo
dos(as) estudantes e pelo compromisso com a educação integral.
Para além da temática em comum, a integração curricular proposta neste
aprofundamento também acontece por meio de uma integração analítica entre as
duas áreas do conhecimento, ou seja, em alguns bimestres os subtemas são similares
e em outros se complementam.
Além disso, a complementaridade entre os componentes se dá também na
forma de uma produção comum entre as duas áreas, denominada Glossário Crítico do
“Economiquês”. Esta produção deve ser uma vivência coletiva da turma, ou seja, o
objetivo é que haja apenas um glossário para a turma inteira, ficando como uma
atividade integrada também entre os e as estudantes. Desta forma, é importante
promover um diálogo para que eles(as) pactuem combinados acerca desses registros e
das responsabilidades nesta atividade. A metodologia para o desenvolvimento dessa
proposta consta na proposição de orientações ao longo dos bimestres em ambas as
áreas que integram esse aprofundamento. A cada bimestre, será dedicado um tempo
para que os conceitos trabalhados sejam absorvidos, sintetizados e transformados em
registros que ilustrarão/ construírão o Glossário Crítico do “Economiquês” Os
registros podem ser feitos utilizando diferentes formatos, como: desenho, mapa
mental, mapa conceitual, resumo criativo, cálculo, poesia, música, fotos, esquemas,
listas, gráficos, fluxogramas etc., o objetivo é promover um espaço para que a turma
vivencie uma experiência criativa e autoral acerca desses registros de forma
integrada.
Para que esse plano possa ser de fato um instrumento para a formação integral
dos(as) estudantes, é aconselhável que ele seja estudado por todos os docentes
responsáveis por ele e que a coordenação pedagógica ou o coordenador do Ensino
Médio estabeleçam ações para favorecer a interlocução entre os docentes.
A avaliação precisa ganhar todos os contornos para ser processual e formativa,
uma vez que ela é também um fator de integração entre os componentes. Sabendo
que se trata de um jovem sendo avaliado por dois componentes de um mesmo
aprofundamento e que o papel de protagonismo dele é essencial para sua formação
integral, o estudante precisa ser o centro do processo de avaliação. Nas sugestões de
estratégias de ensino, há indicações de produções, apresentações, trabalhos de grupo
para pesquisa, investigação, modelagem e criações do estudante, que, observadas e
analisadas pelos professores, podem gerar evidências dos avanços e necessidades de
aprendizagem dos estudantes em direção às competências e habilidades propostas
nesse aprofundamento. Por isso, é importante o registro sistemático de modo que o
8 Estado de Minas Gerais - 2025
3º ano - Ensino Médio
professor possa acompanhar cada estudante ao longo1993 - CN : relatório final da Comissão Parlamentar Mista de
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Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.O que é inflação • IBGE Explica IPCA e INPC.
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e ensino por meio da prática do planejamento reverso. 2. ed. Porto Alegre: Penso Editora,
2019.
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70 Estado de Minas Gerais - 2025
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3º ano - Ensino Médio
ANEXO 1 - O que eu sei sobre o mundo financeiro?
Prezado(a) professor(a),
Essa atividade sugere uma dinâmica simples e que pode ser desenvolvida em
grupos. A ideia é que os estudantes relacionem alguns conceitos financeiros
importantes com os seus respectivos significados. Eles deverão recortar todas as
etiquetas abaixo e colar em uma cartolina, relacionando da forma que acharem
correta.
Uma segunda forma de desenvolver esse material é simular um varal
financeiro, no qual os estudantes deverão pendurar com o auxílio de um pregador, os
conceitos relacionando-os com os seus respectivos significados. No final, em cada
pregador haverá duas folhas: uma com o nome do conceito na frente e outra com o
significado no verso.
Depois que todos os grupos terminarem as relações, sugere-se um momento
de discussão, em que os estudantes colocam como pensaram para relacionar cada
conceito.
EMPRÉSTIMO
DESPESA
71 Estado de Minas Gerais - 2025
3º ano - Ensino Médio
RECEITA
JUROS
INSTITUIÇÕES
FINANCEIRAS
INVESTIMENTO
ORÇAMENTO
72 Estado de Minas Gerais - 2025
3º ano - Ensino Médio
PLANEJAMENTO
FINANCEIRO
POUPANÇA
IMPOSTO
INFLAÇÃO
73 Estado de Minas Gerais - 2025
3º ano - Ensino Médio
É a conta que você precisa pagar
todo mês para alguém ou para
alguma
empresa
É quando você pega dinheiro
emprestado com o banco e
precisa pagar
com juros
É quando um banco o paga para
você uma casa, um carro ou
outro bem
material e você precisa pagar o
banco com juros.
É o dinheiro a mais que você
precisa pagar para quem te
emprestou o dinheiro
74 Estado de Minas Gerais - 2025
3º ano - Ensino Médio
São as empresas como os
bancos que oferecem
empréstimos, financiamentos e
outros serviços
É quando você empresta o dinheiro
para o banco ou uma corretora
financeira com o objetivo de
posteriormente, receber um lucro pelo
seu
empréstimo. Ah, você pode fazer de
várias formas: tesouro direto, ações,
poupança …
Ferramenta financeira para
entender como você está
gastando e recebendo o seu
dinheiro
Ferramenta financeira para
você planejar como você quer
gastar seu dinheiro e traçar
estratégias para se preparar
para isso
75 Estado de Minas Gerais - 2025
3º ano - Ensino Médio
É a ferramenta que o banco te
oferece para você guardar o seu
dinheiro
É o dinheiro que você recebe.
Pode ser salário, mesada,
doação ...
É uma quantia em dinheiro que
pagamos ao governo para
ajudar a financiar serviços
públicos, como saúde, educação
e segurança. Ele é cobrado
sobre o que ganhamos,
compramos ou possuímos.
É o aumento geral dos preços de
produtos e serviços ao longo do
tempo, o que faz com que o
dinheiro perca valor e a gente
consiga comprar menos com a
mesma quantia.
76 Estado de Minas Gerais - 2025
3º ano - Ensino Médio
ANEXO 2 - Atividade Planejamento Financeiro
Prezado(a) professor(a),
Esta atividade sugere a construção de um Planejamento Financeiro Pessoal.
Tomamos como referência o ebook : “PLANEJAMENTO - Planejamento Financeiro
Pessoal nas aulas de Matemática” a partir da página 28.
CONSTRUINDO O MEU PLANEJAMENTO FINANCEIRO
1. Cada estudante pode escolher a estrutura do seu Planejamento Financeiro;
2. Todos os estudantes terão um salário mínimo para distribuir os seus gastos;
3. Cada estudante terá obrigatoriamente que apresentar no seu planejamento
gastos com energia elétrica, água e alimentação;
4. Ao final da construção, o professor sorteará imprevistos financeiros para que
os estudantes encaixem no seu planejamento.
Sugestões de imprevistos financeiros:
1. A tela do seu celular trincou, você precisará trocar a tela inteira! O valor é de R$250.
2. A geladeira da sua casa estragou o motor, você precisará chamar um técnico! O
valor é de R$200.
3. O seu cachorro adoeceu e você vai precisar comprar remédios para ele! O valor é
de R$100.
4. Choveu granizo e quebrou a janela da sua casa! Você vai precisar comprar outra! O
valor é de R$150.
5. O chuveiro da sua casa queimou! Você vai precisar comprar outro! O valor é de
R$100.
6. Você foi convidado para uma festa e vai precisar comprar uma roupa nova! O valor
é de R$100.
7. O pneu da sua bicicleta furou e o borracheiro não conseguiu arrumar. Você vai
precisar comprar um novo! O valor é R$100.
8. O preço dos alimentos no supermercado aumentou e sua compra ficou mais cara!
Você gastou R$50 a mais!
9. A conta de luz aumentou! Você vai precisar pagar R$50 a mais!
10. A conta de água aumentou! Você vai precisar pagar R$50 a mais!
Referência
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Matemática. Recurso Educacional. Universidade Federal de Minas Gerais. Disponível
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77 Estado de Minas Gerais - 2025
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3º ano - Ensino Médio
ANEXO 3 - Sugestão de auto-avaliação.
Nome: Data:
Reflexão Geral
➢ Quais foram os principais conceitos financeiros que aprendi neste bimestre?
➢ Como esses conceitos impactam minha vida pessoal e minhas decisões
financeiras?
➢ Avalie sua participação nas seguintes atividades considerando 1 como
Insatisfatório e 5 como Excelente:
Atividade Proposta Nota ( 1 a 5) Justificativa
Conhecimentos sobre
finanças
Pesquisa de dicionários
sobre economia e finanças
Criação do painel “O que eu
sei do mundo financeiro?”
78 Estado de Minas Gerais - 2025
3º ano - Ensino Médio
Estudo de perfis
financeiros
Oficina de Planejamento
Financeiro
Análise de propagandas e
parcelamentos
Cálculo de valor de venda
com parcelamento
Discussões em grupo sobre
marketing e finanças
➢ Quais habilidades você acredita que desenvolveu durante o bimestre?
79 Estado de Minas Gerais - 2025
3º ano - Ensino Médio
➢ Quais são os principais desafios que você encontrou nas atividades propostas?
Objetivos Futuros
➢ Quais ações você pretende adotar para aprimorar sua compreensão e
gerenciamento de suas finanças pessoais?
➢ Quais temas ou conceitos você gostaria de aprofundar seus conhecimentos
nos próximos bimestres?
➢ Liste até cinco termos financeiros que você considera importantes e que
gostaria de incluir no Glossário Crítico “Economiquês”:
1.
2.
3.
4.
5.
80 Estado de Minas Gerais - 2025
3º ano - Ensino Médio
ANEXO 4 - Cesta Básica X Salário mínimo
Prezado(a) professor (a),
Este é um material complementar para ser utilizado junto à estratégia de
ensino 2 do 3º bimestre, em que os estudantes estão compreendendo sobre a ideia de
inflação. Esta é uma atividade simples, em que o seu objetivo é mostrar aos
estudantes de uma forma próxima da realidade, de como a inflação interfere no poder
de compra do cidadão.
A tabela abaixo apresenta uma lista de compras de uma cesta básica com os
seus respectivos preços. A ideia é que os estudantes pesquisem os valores dos
produtos na data do desenvolvimento da atividade, somem o valor final e compare
com o valor da cesta básica em anos anteriores. Recomendamos que esta atividade
seja feita em grupo.
Para aprofundar a discussão, compare com os estudantes se o aumento do
salário mínimo ao longo dos anos, acompanhou o percentual de aumento da cesta
básica. Abaixo, há uma sugestão de lista de compras, os valores da cesta básica em
algumas datas específicase o valor do salário mínimo, além de sugestões de questões
norteadoras. Em todas as tabelas, há espaços para serem completados pelos
estudantes.
TABELA DE VALORES DA CESTA BÁSICA E SALÁRIO MÍNIMO
PERÍODO 02/2014 02/2024 ATUAL
VALOR DA CESTA
BÁSICA2
R$ 308,16 R$ 727,46
VALOR DO
SALÁRIO MÍNIMO
R$ 724,00 R$ 1412,00
2 Dados retirados do site da DIEESE: https://www.dieese.org.br/cesta/produto. Acesso em:
09 out 2024.
81 Estado de Minas Gerais - 2025
https://www.dieese.org.br/cesta/produto
3º ano - Ensino Médio
LISTA DE COMPRAS
PRODUTO PREÇO ATUAL
5 kg de arroz
5 kg de açúcar
4 kg de feijão
1 kg de sal
1 kg de farinha de
mandioca
2 garrafas de óleo
1 kg de café
1 molho de tomate
1 macarrão
espaguete
1 lata de sardinha
1 kg de carne
bovina
1 kg de carne
suína
1 lata de milho
1 pacote de
farinha de trigo
1 pacote de
biscoito
Pão de forma
1 kg de banana
1 pote de
manteiga
PREÇO FINAL
82 Estado de Minas Gerais - 2025
3º ano - Ensino Médio
PERGUNTAS NORTEADORAS
1. De acordo com a sua análise, atualmente é possível comprar uma cesta básica
com os mesmos recursos financeiros utilizados em 2014 e 2024?
2. Quais estratégias financeiras dentro do planejamento financeiro familiar
podem ser utilizadas para resolver esta questão?
3. Qual foi a porcentagem de aumento do salário mínimo de 2014 até 2024?
4. Qual foi a porcentagem de aumento do valor da cesta básica de 2014 até 2024?
5. De acordo com os números encontrados nas questões anteriores, você
considera que o aumento do salário mínimo foi suficiente para cobrir as
despesas?
6. Como diferentes políticas econômicas (exemplo: controle de preços, aumento
do salário mínimo) podem influenciar a inflação e o poder de compra?
83 Estado de Minas Gerais - 2025
3º ano - Ensino Médio
ANEXO 5 - Modelo Avaliação Por Rubrica
Dimensões
avaliativas
Autoavaliação
Eu cheguei lá Estou quase lá Eu posso Melhorar
Participação
Integração no
Coletivo
Análise Crítica
Percepção da
realidade
Proposição de
ideias
Problematização e
resolução de
chaves reflexivas
Apropriação dos
objetos de
conhecimento
84 Estado de Minas Gerais - 2025do percurso de cada
componente.
A lógica de cada componente está descrita na Introdução deste plano, já a
lógica da jornada que será vivenciada pelos estudantes, ao longo do ano letivo, está
presente no quadro a seguir, no qual é possível entender o percurso do estudante,
bimestre a bimestre. A descrição de cada bimestre está na introdução e nos
parágrafos que ligam os bimestres de cada componente.
Quadro síntese 2 da unidade curricular do Aprofundamento em CHS - MAT
ECONOMIA E TRABALHO
Bimestres Finanças Economia e Trabalho
Trabalho e Desenvolvimento
Econômico
1º bim
Introdução ao mundo
financeiro
Economia: uma interpretação da
realidade?
2º bim
Economia: inflação, ofertas e
demandas. Afinal, e eu com a economia?
3º bim
Economia e trabalho: uma
interpretação da realidade
O desenvolvimento econômico é
uma questão de raça, gênero e
classe?
4º bim
A vida financeira após o
trabalho
Economia, Trabalho e
Juventudes.
Produção transversal: Glossário Crítico do “Economiquês”
9 Estado de Minas Gerais - 2025
3º ano - Ensino Médio
Finanças, Economia e Trabalho - MAT
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS E
CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS
ECONOMIA E TRABALHO
Finanças, Economia e Trabalho
1º Bimestre 2º Bimestre 3º Bimestre 4º Bimestre
Introdução ao
mundo financeiro
Economia: inflação,
ofertas e demandas.
Economia e trabalho:
uma interpretação da
realidade
A vida financeira
após o trabalho
Finanças, Economia e Trabalho
1º Bimestre - Introdução ao mundo financeiro
O objetivo central do primeiro bimestre é fazer um levantamento do
conhecimento prévio dos estudantes sobre temáticas importantes relacionadas ao
mundo financeiro. Concomitantemente a este diagnóstico, apresentaremos aos
estudantes alguns conceitos e ideias fundamentais inseridos na Educação Financeira,
que precisam ser consolidados para que os demais temas relacionados à Economia e
ao Trabalho possam ser desenvolvidos com maior clareza, levando em consideração
que são fundamentais para as abordagens das demais temáticas ao longo deste
componente curricular.
Sugestão de Subtemas:
➢ Conceitos da área financeira;
➢ Finanças pessoais e globais de um sistema econômico;
➢ A relação com o dinheiro: consumo e marketing;
➢ Juros embutidos em vendas parceladas;
➢ Valor presente em vendas ou financiamentos parcelados (função
exponencial).
10 Estado de Minas Gerais - 2025
3º ano - Ensino Médio
Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências Gerais da BNCC
Investigação Científica
(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com
curiosidade, atenção, criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias
digitais.
Empreendedorismo
(EMIFCG10) Reconhecer e utilizar qualidades e fragilidades pessoais com confiança
para superar desafios e alcançar objetivos pessoais e profissionais, agindo de forma
proativa e empreendedora e perseverando em situações de estresse, frustração,
fracasso e adversidade.
Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos Associadas aos Eixos Estruturantes
Investigação Científica
(EMIFMAT02) - Levantar e testar hipóteses sobre variáveis que interferem na
explicação ou resolução de uma situação-problema elaborando modelos com a
linguagem matemática para analisá-la e avaliar sua adequação em termos de possíveis
limitações, eficiência e possibilidades de generalização.
Empreendedorismo
(EMIFMAT10) Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados à
Matemática podem ser utilizados na concretização de projetos pessoais ou
produtivos,considerando as diversas tecnologias disponíveis e os impactos
socioambientais.
Estratégias de Ensino e Aprendizagem
1. Conceitos da área financeira: Levantar os conhecimentos que os estudantes
possuem sobre o mundo financeiro. Em pequenos grupos, eles podem
inicialmente pensar sobre se existe diferença entre os conceitos de finanças e
economia. Com o objetivo de saber o que os jovens pensam a esse respeito, é
preciso assegurar um momento de socialização das ideias.
2. Conceitos da área financeira: Incentivar a busca em dicionários ou sites de
buscas de informações sobre as definições e conceitos que envolvem os termos
“economia” e “finanças”. Reforçar que economia é uma ciência social que busca
entender e analisar as relações da sociedade com as variáveis e os fatores que
influenciam na produção, distribuição e consumo de bens e serviços, enquanto
que finanças é um subconjunto da economia que atua na gestão do dinheiro.
3. Finanças pessoais e globais de um sistema econômico: Elaborar um painel de
ideias, em papel ou digital, com o tema “O que eu sei do mundo financeiro?”, para
registrar as respostas dos estudantes que poderão ser frases, palavras, conceitos,
senso comum, entre outros. O painel deverá ser guardado ou salvo, pois será
retomado em outro momento. Nesta atividade, espera-se o registro de ideias
11 Estado de Minas Gerais - 2025
3º ano - Ensino Médio
sobre salário, rendimentos, renda, investimentos, juros, inflação, financiamentos,
orçamento, dinheiro, etc. Uma segunda alternativa para desenvolver estes
conceitos está proposta aqui. Disponível também no ANEXO 1 deste documento.
4. Finanças pessoais e globais de um sistema econômico: Com objetivo de abordar
o planejamento financeiro pessoal, a proposta é apresentar exemplos de tipos de
perfil financeiro, a partir da característica que cada indivíduo tem ao lidar com o
próprio dinheiro: gastador, devedor, poupador e investidor. Em seguida, pode-se
traçar os perfis dos estudantes. Existem enquetes, quizzes e aplicativos que
auxiliam a traçar o perfil financeiro a partir das respostas obtidas, como, por
exemplo, “Perfil financeiro”, disponível em: Faça o teste e descubra qual a sua
situação financeira!, acesso em 10 out. 2024, e os aplicativos citados no artigo “Os
10 Melhores Apps de Controle Financeiro Gratuitos para 2023”, de Carlos Terceiro,
publicado em 14 de Novembro de 2022 em: [Grátis] Apps de controle financeiro:
confira os 10 melhores , acesso em 10 out. 2024.
5. Finanças pessoais e globais de um sistema econômico: Desenvolver uma oficina
de Planejamento Financeiro para que os estudantes criem o seu próprio
planejamento. Clique aqui para uma sugestão de oficina. Disponível no ANEXO 2
deste documento.
6. A relação com o dinheiro: consumo e marketing: Organizar os estudantes em
pequenos grupos, para realizar um estudo de caso e refletir sobre ações a serem
tomadas diante de problemas que envolvam: relação com o dinheiro, influência
de publicidade, propaganda e estímulos de marketing, com reconhecimento de
variáveis financeiras envolvidas. Como sugestão, é possível utilizar as situações
problema propostas no produto educacional disponível em “Guia de Atividades
de Educação Financeira e noções de Empreendedorismo na Educação de Jovens e
Adultos (EJA)”, acesso em 10 out. 2024.
7. A relação com o dinheiro: consumo e marketing: Solicitar que os estudantes
pesquisem uma propaganda de lançamento de um smartphone, façam uma
cotação de preços do aparelho e identifiquem as oportunidades de parcelamento,
ou seja, analisar que, ao realizar uma compra do aparelho, a dívida será uma
despesa fixa em qual valor e por quanto tempo. Em seguida, propor a reflexão
sobre duas questões: Existem juros embutidos nessa oportunidade de
parcelamento? Algum imposto deverá ser pago nesta transação financeira?
8. A relação com o dinheiro: consumo e marketing: Promover um momento de
socialização das conclusões dos grupos, incluindo questões como: Foram usadas
imagens de pessoas famosas? Que recursos essa propaganda ou anúncio utilizou
para convencer o consumidor a comprar o aparelho de modo parcelado? Houve
destaque em letras ou números em maior tamanho, como estratégia para
destacar o valor “pequeno” das parcelas? O número de parcelas evidencia, de fato,
12 Estado de Minas Gerais - 2025
https://docs.google.com/document/d/13uKgXttp1n12DDDyIgZBDBnYUhvR2K9QOSLruR1bsno/edit?usp=sharing
https://docs.google.com/document/d/13uKgXttp1n12DDDyIgZBDBnYUhvR2K9QOSLruR1bsno/edit?usp=sharinghttps://www.infomoney.com.br/colunistas/financas-em-casa/faca-o-teste-e-descubra-qual-a-sua-situacao-financeira/
https://www.infomoney.com.br/colunistas/financas-em-casa/faca-o-teste-e-descubra-qual-a-sua-situacao-financeira/
https://www.mobills.com.br/blog/aplicativos/apps-de-controle-financeiro/
https://www.mobills.com.br/blog/aplicativos/apps-de-controle-financeiro/
https://docs.google.com/document/d/1SO1NxEA6ZaZvG2sDniO77D9wYTkTl2bdIxBAfue5bEg/edit
https://www2.ufjf.br/mestradoedumat/wp-content/uploads/sites/134/2020/09/Produto-Educacional-Final-Luiz-Paulo-Xisto-com-licen%C3%A7a.pdf
https://www2.ufjf.br/mestradoedumat/wp-content/uploads/sites/134/2020/09/Produto-Educacional-Final-Luiz-Paulo-Xisto-com-licen%C3%A7a.pdf
https://www2.ufjf.br/mestradoedumat/wp-content/uploads/sites/134/2020/09/Produto-Educacional-Final-Luiz-Paulo-Xisto-com-licen%C3%A7a.pdf
3º ano - Ensino Médio
a duração de tempo em que o comprador terá essa despesa fixa em seu
orçamento pessoal?
9. Juros embutidos em vendas parceladas: Solicitar uma pesquisa sobre os
conceitos de “juros embutidos” e “impostos pagos em transações financeiras”. A
ideia é que a análise concorra para a compreensão de que os juros embutidos são
os encargos cobrados em uma compra parcelada ou financiamento e que,
geralmente, já estão incluídos no valor das parcelas do produto ou serviço. Além
disso, espera-se que os estudantes analisem estratégias do discurso de
marketing, tais como: não divulgar as taxas nas ofertas, omitindo-se que o valor
do produto à vista é o mesmo quando parcelado; omitir que existem impostos a
serem pagos, de acordo com a natureza e tipo de transações financeiras.
10. Valor presente em vendas ou financiamentos parcelados (função exponencial):
Retornar ao estudo de caso do item 8, propondo que os estudantes de
consumidores se coloquem agora na posição de proprietários do estabelecimento
que venderá o aparelho. Supondo que o aparelho custou ao vendedor R$ 1.000,00,
eles devem calcular qual deve ser o valor de venda na forma de “parcelamento
sem juros” em 10, 12 ou 24 parcelas, tendo em vista o pagamento de 68,76% de
impostos, 5% com despesas gerais da empresa e 30% de lucro desejável. Os
grupos podem socializar as estratégias utilizadas nos cálculos para estabelecer o
valor de venda do aparelho. Neste caso, é importante observar se os estudantes
recorrem a conhecimentos da Formação Geral Básica sobre juros compostos e se
aplicam fórmulas (Valor final = Valor inicial x (1 + i)t , ou seja, Valor inicial = Valor
final/(1 + i)t ) ou, ainda, se fazem cálculos mês a mês.
11. Valor presente em vendas ou financiamentos parcelados (função exponencial):
Para finalizar essa etapa, propor que, em novos agrupamentos, os estudantes
investiguem e sistematizem o conceito de “valor presente”, identificando essa
função financeira, que nada mais é do que a fórmula usada no item anterior. Eles
deverão também levantar contextos em que ela deve ser utilizada e identificar as
variáveis que influenciam este cálculo.
12. Glossário Crítico do “Economiquês”: Organizar pequenos grupos e solicitar que
identifiquem, dentre os termos financeiros discutidos ao longo do bimestre, quais
consideram importantes conhecer, por influenciar e impactar a vida deles, seja na
atualidade, seja no futuro. Tais palavras podem iniciar a composição do Glossário
Crítico do “Economiquês”, que será produzido ao longo da unidade curricular,
como instrumento processual de registros e de estudos.
13 Estado de Minas Gerais - 2025
3º ano - Ensino Médio
Proposta de Avaliação
A avaliação no Itinerário Formativo tem como premissa oportunizar ao
estudante o desenvolvimento da metacognição, acentuando sua natureza processual
e formativa. O fato de não haver reprovação nos componentes curriculares do
Itinerário Formativo não significa que estes não devam ser avaliados. Deve-se garantir
preferencialmente a autoavaliação, bem como o “feedback” do professor quanto à
apropriação de habilidades e competências, visando o avanço contínuo do estudante.
Para fins técnico-didáticos, o professor deverá atribuir notas de 60 a 100
pontos anuais para cada estudante. Assim, é primordial definir critérios para essa
distribuição, demonstrando aos estudantes a importância do processo de
aprimoramento e adequação, ajustando a mediação da aprendizagem, qualificando-a
ainda mais ao perfil dos estudantes e à realidade local.
“ Avaliação”
Durante os momentos de trabalho em duplas ou grupos, com ou sem o uso de
recursos digitais, o professor pode observar e registrar o desempenho dos estudantes
em relação às habilidades da BNCC, especialmente nas competências EMIFCG01,
EMIFMAT02 e EMIFCG10. Algumas perguntas norteadoras podem ser úteis para essa
avaliação:
➢ Como os estudantes selecionam e analisam dados, fatos e evidências durante
as atividades em grupo, demonstrando curiosidade, atenção, criticidade e
ética?
➢ De que forma os estudantes aplicam seus conhecimentos matemáticos para
explicar conceitos financeiros baseado em estudos e pesquisas (EMIFMAT02)?
➢ Quais são as evidências de persistência e confiança dos estudantes na busca
por novos conhecimentos durante as atividades colaborativas?
➢ Como os estudantes lidam com conflitos de maneira positiva e colaborativa
nos grupos (competência EMIFCG10)?
➢ Quais lacunas de conhecimentos básicos os estudantes demonstram ao
realizar pesquisas e leituras compartilhadas?
➢ Como os estudantes interagem entre si ao socializar ideias dos grupos e
refletir sobre o aprendizado coletivo?
➢ Em que situações é possível observar o desenvolvimento das habilidades gerais
da BNCC nos estudantes, tanto com quanto sem o uso de recursos digitais?
“Autoavaliação”
Como finalização do bimestre, propor uma Autoavaliação (esse modelo também
encontra-se disponível no ANEXO 3 deste documento) para que os estudantes
reconheçam pontos a serem melhorados sobre as situações financeiras e verificar a
necessidade de retomar conceitos básicos, como capital, juros simples, taxas de juros
e período de aplicação. O documento disponível no Link acima encontra-se também
no anexo 3 ao final do documento.
14 Estado de Minas Gerais - 2025
https://docs.google.com/document/d/1ZguzIYI0Rjpr7UaWurahgXhipw-eVbRdbVKjn8I_V4Y/edit?tab=t.0#heading=h.cegzc6x5lyqx
3º ano - Ensino Médio
Finanças, Economia e Trabalho
2º Bimestre - Economia: inflação, ofertas e demandas
Dando continuidade ao levantamento e desenvolvimento do conhecimento dos
estudantes sobre o mundo financeiro, o foco deste bimestre será compreender o que
é inflação, índices econômicos e tributos, além de entender as suas respectivas
influências no contexto da economia. Nesta etapa esses novos conceitos financeiros
serão apresentados aos estudantes, contemplando a importância do conhecimento
matemático em contextos reais.
Sugestão de Subtemas:
➢ Índices econômicos oficiais (IPCA e INPC);
➢ Impostos do sistema financeiro;
➢ Inflação: todos devem compreender;
➢ Correção de valores para manter o poder de compra;
➢ Por que um país com dívidas não pode imprimir dinheiro?
Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências Gerais da BNCC
Investigação científica
(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos,
utilizando dados, fatos e evidências para respaldar conclusões, opiniões e
argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis,
sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia, justiça social,
pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.
Mediação e Intervenção sociocultural
(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas,
identificando e incorporando valores importantes para si e para o coletivo que
assegurem a tomada de decisões conscientes, consequentes, colaborativas e
responsáveis.
Empreendedorismo
(EMIFCG10) Reconhecer e utilizar qualidades e fragilidades pessoais com confiança
para superar desafios e alcançar objetivos pessoais e profissionais, agindo de forma
proativa e empreendedora e perseverandoem situações de estresse, frustração,
fracasso e adversidade.
15 Estado de Minas Gerais - 2025
3º ano - Ensino Médio
Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos Associadas aos Eixos Estruturantes
Investigação científica
(EMIFMAT01) Investigar e analisar situações problema identificando e selecionando
conhecimentos matemáticos relevantes para uma dada situação, elaborando modelos
para sua representação.
(EMIFMAT02) Levantar e testar hipóteses sobre variáveis que interferem na
explicação ou resolução de uma situação-problema elaborando modelos com a
linguagem matemática para analisá-la e avaliar sua adequação em termos de possíveis
limitações, eficiência e possibilidades de generalização.
(EMIFMAT03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas
(bibliográfica, exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis,
informações sobre a contribuição da Matemática na explicação de fenômenos de
natureza científica, social, profissional, cultural, de processos tecnológicos,
identificando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação,
com o cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando
apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.
Mediação e Intervenção sociocultural
(EMIFMAT07) Identificar e explicar questões socioculturais e ambientais aplicando
conhecimentos e habilidades matemáticas para avaliar e tomar decisões em relação
ao que foi observado.
Empreendedorismo
(EMIFMAT10) Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados à
Matemática podem ser utilizados na concretização de projetos pessoais ou
produtivos, considerando as diversas tecnologias disponíveis e os impactos
socioambientais.
Estratégias de Ensino e Aprendizagem
1. Impostos do sistema financeiro: Por grupo ou dupla, propor que investiguem os
tributos mais comuns: Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que é um
imposto sobre transações e práticas de crédito como empréstimo, compras em
cartão e financiamentos; Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação
de Serviços (ICMS), pago sobre qualquer circulação de mercadoria, sejam
nacionais ou importadas; Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), tanto
para produtos industrializados nacionais como para os importados que estão
retidos pela alfândega; Taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia),
que corresponde à taxa de juros básica da economia brasileira para linhas de
crédito entre instituições financeiras; Índice Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA) é o índice oficial da inflação no país. Os conceitos de cada
imposto, as informações sobre de quem é a responsabilidade pelo pagamento e
16 Estado de Minas Gerais - 2025
https://empreenderdinheiro.com.br/blog/taxa-selic/
https://empreenderdinheiro.com.br/blog/economia/
3º ano - Ensino Médio
qual o valor de cada um podem ser inseridos no Glossário Crítico do
“Economiquês”.
2. Impostos do sistema financeiro: Promover leitura colaborativa de artigos e
notícias sobre a cobrança de impostos em diversos produtos. No portal do
Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), estão disponibilizadas
publicações como “Imposto de brinquedos e eletrônicos ultrapassa 70%”,
disponível em: Imposto de Brinquedos , acesso em 14 out. 2024, e projetos
como “Impostômetro” e “De olho no imposto”, disponíveis em: Projetos - IBPT
Instituto, acesso em 14 out. 2024. Solicitar uma rotina de pensamento dos
estudantes sobre as informações apresentadas nos textos lidos do tipo: O que
eu já sabia antes da leitura sobre a cobrança de impostos? O que eu sei agora?
O que mais eu quero saber?
3. Inflação: todos devem compreender: Solicitar que os estudantes busquem
informações sobre Inflação, tendo como objetivos: conhecer o significado do
conceito; as causas e as consequências; investigar se inflação é uma questão do
Brasil ou de outros países.
4. Índices econômicos oficiais (IPCA e INPC): Conhecer os índices IPCA e INPC,
por meio do vídeo do canal IBGE Explica: “O que é inflação - IBGE Explica IPCA
e INPC”, no YouTube, disponível em O que é inflação • IBGE , acesso em 14 out.
2024. Após a exibição do vídeo, espera-se a compreensão de que inflação é um
nome atribuído ao aumento dos preços, produtos e serviços, de que IPCA
(Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) é o índice oficial de inflação
no Brasil aponta que a variação do custo de vida médio de famílias com renda
mensal de 1 e 40 salários mínimos, e de que INPC ( Índice Nacional de Preços ao
Consumidor) verifica a variação do custo de vida médio apenas de famílias com
renda mensal de 1 a 5 salários mínimos. Ambos, IPCA e INPC, possuem índices
específicos para cada estado brasileiro.
5. Índices econômicos oficiais (IPCA e INPC): Propor que os estudantes levantem
informações sobre: os INPC e IPCA do mês anterior ao atual; IPCA acumulado
de 12 meses; maior e menor índices de inflação no Brasil e no mundo no ano
corrente. Em seguida, apresentar alguns valores a serem corrigidos pelo IPCA e
pelo INPC, por meio de calculadora on-line, como disponibilizada no Portal do
IBGE, Inflação | IBGE, acesso em 14 out. 2024. Após o uso da calculadora
on-line, indicar por meio de exemplos e propor uma comparação e reflexão
sobre a correção de R$ 1.000,00 entre janeiro de 2022 a junho do mesmo ano,
corresponde a R$ 1.054,87, um percentual de 5,49%, ou seja, para ter o mesmo
poder de compra de R$ 1.000,00 que o cidadão tinha em janeiro serão
necessários R$ 1.054,87 em junho, devido aos aumentos de valores da inflação
neste período.
17 Estado de Minas Gerais - 2025
https://www.agazeta.com.br/es/economia/dia-das-criancas-imposto-de-brinquedos-e-eletronicos-ultrapassa-70-1022
https://ibpt.com.br/projetos/
https://ibpt.com.br/projetos/
https://www.youtube.com/watch?v=JVcDZOlIMBk
https://www.ibge.gov.br/explica/inflacao.php
3º ano - Ensino Médio
6. Inflação: todos devem compreender: Sugerir que os estudantes pesquisem o
valor atual da cesta básica e, em seguida, comparem com os valores de períodos
anteriores e também com a oscilação dos valores da cesta básica. Esta prática
também permite retomar o assunto de Planejamento Financeiro. Clique aqui
para acessar a sugestão de atividade. A atividade também está disponível no
ANEXO 4 deste documento.
7. Promover brainstorming com o objetivo de coletar a maior quantidade possível
de percepções ou ideias para o seguinte problema: “Considerando que o país
está com uma dívida muito grande, quais as possibilidades existentes para
efetuar o pagamento desta dívida?". É esperado que os estudantes apresentem
como sugestões aumentar impostos, privatização, impressão de mais dinheiro
etc. Após este momento inicial, questionar: 'Por que um país com dívidas não
imprime dinheiro para pagá-las?' Disponibilizar um momento para que a turma
socialize suas ideias e mobilizá-los para a leitura da notícia “Por que o Brasil
simplesmente não imprime dinheiro para pagar as dívidas?”, que resume
palestra de Ilan Goldfajn e de Lara Rizério, do Portal Infomoney, disponível em:
Por que o Brasil simplesmente não imprime dinheiro para pagar as dívidas? Ilan
Goldfajn responde, acesso em 14 out 2024, para fomentar a discussão “Por que
imprimir dinheiro gera inflação?”. Espera-se que os estudantes cheguem à
conclusão de que a disponibilização de muito dinheiro circulando pelo comércio
gera desequilíbrio na oferta de produtos e serviços, tendo como consequência o
aumento dos preços, para atender a demanda da oferta e procura.
8. Proposta de Avaliação: Na vivência de cada uma das propostas de ensino aqui
sugeridas, é interessante que os estudantes voltem ao Glossário Crítico do
“Economiquês” da turma e acrescentem os termos e os conceitos
correspondentes, com explicações claras e objetivas que possam auxiliar outras
pessoas a compreender os significados, usos e importância do conteúdo no dia
a dia.
9. Proposta de avaliação: Finalizar com um momento de reflexão dos estudantes
sobre seus projetos de vida, iniciando com: “E você? Quais decisões você leva
parasua vida, apoiado nos conhecimentos analisados até aqui (variáveis de suas
finanças pessoais, compras e vendas parceladas, inflação)?”
10. Proposta de avaliação: No bimestre anterior, sugerimos um debate inicial sobre
“O que eu sei do mundo financeiro”. Terminado este bimestre, é interessante
voltar nos registros dos estudantes e analisar se é possível complementá-los ou
aperfeiçoá-los.
18 Estado de Minas Gerais - 2025
https://docs.google.com/document/d/1KsBQYaWDcYdZ2gGK76U_eo6oqGQaGObFKR2BE3HnczI/edit?usp=sharing
https://docs.google.com/document/d/1KsBQYaWDcYdZ2gGK76U_eo6oqGQaGObFKR2BE3HnczI/edit?usp=sharing
https://www.infomoney.com.br/mercados/por-que-o-brasil-simplesmente-nao-imprime-dinheiro-para-pagar-as-dividas-ilan-goldfajn-responde/
https://www.infomoney.com.br/mercados/por-que-o-brasil-simplesmente-nao-imprime-dinheiro-para-pagar-as-dividas-ilan-goldfajn-responde/
3º ano - Ensino Médio
Proposta de Avaliação
“Avaliação”
Ao analisar os dois momentos de conversa sobre o tema “O que eu sei do
mundo financeiro”, que se iniciou no primeiro bimestre e foi complementado ao final
deste, e a construção do Glossário Crítico do “Economiquês”, o professor certamente
terá evidências de compreensões e aprendizagens que os estudantes estão
construindo em termos de habilidades, em especial em relação aos conhecimentos
específicos que devem ser mobilizados para o desenvolvimento das habilidades
(EMIFMAT01), (EMIFMAT02) e (EMIFMAT03).
“Autoavaliação”
Nesta etapa, a proposta de estratégias de ensino contém muitos momentos de
troca entre estudantes e deles com toda a turma, nos quais os jovens precisam
argumentar, de modo claro e consistente, para se posicionar em relação aos desafios
trazidos, bem como negociar pontos de vista com outros colegas, dessa forma está
em desenvolvimento a habilidade (EMIFCG02), assim como eles se deparam com suas
fragilidades e precisam enfrentar o estresse e perseverar no diálogo com opiniões
diferentes ou até conflitantes, desenvolvendo-se em relação à habilidade (EMIFCG10).
19 Estado de Minas Gerais - 2025
3º ano - Ensino Médio
Finanças, Economia e Trabalho
3º Bimestre - Economia e trabalho: uma interpretação da
realidade
No 3º bimestre, a proposta é explorar indicadores e índices das relações entre
economia e trabalho. Ao final deste bimestre, espera-se que os estudantes tenham
desenvolvido um pensamento crítico dos modelos econômicos de oferta e demanda,
compreendendo a utilização e as limitações da Curva de Phillips. Ademais, os
estudantes serão estimulados a entender as divisões existentes no mercado de
trabalho e os índices de desemprego nos estados brasileiros e no mundo.
Sugestão de Subtemas:
➢ Os principais agentes da economia;
➢ Estudo de alguns modelos econômicos;
➢ Aplicabilidade dos modelos econômicos nas relações comerciais cotidianas;
➢ Jovem consumidor como agente econômico;
➢ Tipos de divisões existentes no mercado de trabalho, segundo o IBGE;
➢ Índices de desocupação (desemprego) nos estados brasileiros e no mundo;
➢ Curva de Phillips, a relação entre desemprego e inflação.
Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências Gerais da BNCC
Investigação Científica
(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com
curiosidade, atenção, criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias
digitais.
(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos,
utilizando dados, fatos e evidências para respaldar conclusões, opiniões e
argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis,
sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia, justiça social,
pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.
Empreendedorismo
(EMIFCG10) Reconhecer e utilizar qualidades e fragilidades pessoais com confiança
para superar desafios e alcançar objetivos pessoais e profissionais, agindo de forma
proativa e empreendedora e perseverando em situações de estresse, frustração,
fracasso e adversidade.
(EMIFCG12) - Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus
objetivos presentes e futuros, identificando aspirações e oportunidades, inclusive
20 Estado de Minas Gerais - 2025
3º ano - Ensino Médio
relacionadas ao mundo do trabalho, que orientem escolhas, esforços e ações em
relação à sua vida pessoal, profissional e cidadã.
Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos Associadas aos Eixos Estruturantes
Investigação Científica
(EMIFMAT01) Investigar e analisar situações problema identificando e selecionando
conhecimentos matemáticos relevantes para uma dada situação, elaborando modelos
para sua representação.
(EMIFMAT02) Levantar e testar hipóteses sobre variáveis que interferem na
explicação ou resolução de uma situação-problema elaborando modelos com a
linguagem matemática para analisá-la e avaliar sua adequação em termos de possíveis
limitações, eficiência e possibilidades de generalização.
(EMIFMAT03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas
(bibliográfica, exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis,
informações sobre a contribuição da matemática na explicação de fenômenos de
natureza científica, social, profissional, cultural, de processos tecnológicos,
identificando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação
com o cuidado de citar fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando
apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.
Empreendedorismo
(EMIFMAT10) Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados à
Matemática podem ser utilizados na concretização de projetos pessoais ou
produtivos,considerando as diversas tecnologias disponíveis e os impactos
socioambientais.
Estratégias de Ensino e Aprendizagem
1. Estudo de alguns modelos econômicos/Os principais agentes da
economia/Aplicabilidade dos modelos econômicos nas relações comerciais
cotidianas: Propor uma conversa inicial com os estudantes para levantamento de
conhecimentos prévios sobre modelos econômicos. Para essa atividade, utilize o
questionamento: Quais são as frutas dessa estação, ou seja, aquelas que estão em
alta temporada de colheita para consumo? Qual é o preço de mercado para o
consumidor dessas frutas hoje? Esse preço é constante o ano todo? Qual(is) o(s)
motivo(s) da mudança do preço? Espera-se que os estudantes percebam que
quando o produto está em abundância no mercado, o preço é baixo e, quando o
produto está em escassez, o preço é alto.
2. Estudo de alguns modelos econômicos/Os principais agentes da
economia/Aplicabilidade dos modelos econômicos nas relações comerciais
cotidianas:Por meio de uma aula dialogada, orientar os estudantes que o
21 Estado de Minas Gerais - 2025
3º ano - Ensino Médio
observável do item 1 caracteriza o modelo econômico da oferta e demanda que é
composto por três elementos principais: a oferta, a demanda e o preço de
equilíbrio, representados por duas curvas que indicam o comportamento do
consumidor em relação ao preço: preço baixo tem como consequência maior
consumo, curva negativa, enquanto que, com preços altos, o consumo diminui
representado por uma curva positiva. O preço de equilíbrio do produto no
mercado dá-se no ponto em que a curva de oferta intercepta a curva de
demanda, demonstrando que a quantidade ofertada é exatamente igual à
quantidade demandada.
3. Estudo de alguns modelos econômicos/Os principais agentes da
economia/Aplicabilidade dos modelos econômicos nas relações comerciais
cotidianas: Solicitar que os estudantes pesquisem o que são modelos econômicos
e quais os principais tipos de modelos econômicos adotados por economistas,
como da elasticidade-preço, em que se estuda a viabilidade de alteração dos
preços a serem cobrados pelos produtos, esse modelo mede quanto a quantidade
de demanda varia com o preço. Ressaltar que os modelos econômicos
possibilitam elencar ações a partir das conclusões que impactam os negócios na
vida real. Em sala, elaborar um seminário, para que os jovens construamum
painel coletivo (com recursos analógicos e/ou digitais), com todas as respostas
pesquisadas. Este painel poderá servir como fonte de informação para todas as
outras discussões do bimestre.
4. Estudo de alguns modelos econômicos/Os principais agentes da
economia/Aplicabilidade dos modelos econômicos nas relações comerciais
cotidianas: Apresentar a todos os principais agentes da economia: os indivíduos,
também identificados como família, que exercem o papel de consumidores, por
adquirirem os diversos serviços e bens ofertados na economia e, em alguns casos,
serem produtoras e fornecedoras de bens e serviços; as empresas, que viabilizam
a comercialização dos bens e serviços, além de empregar trabalhadores; e, os
governos, que atuam na diminuição das desigualdades econômicas com
programas de redistribuição de rendas e fomento do bem-estar dos indivíduos e
manutenção do sistema econômico. E, com esse conhecimento, propor uma
autorreflexão e análise dos próprios comportamentos dos estudantes como
consumidores nas situações em que ocorrem as variações de preços. Ao final, em
uma roda de conversa, é importante destacar que todos os indivíduos exercem
influência sobre a economia e que os consumidores são tão importantes para a
economia quanto os empresários, de modo que todos se reconheçam como
agentes econômicos.
5. Jovem consumidor como agente econômico: Finalizar com um momento de
reflexão dos estudantes sobre seus projetos de vida, iniciando com: “ E você?
Quais decisões você leva para sua vida, apoiado nos conhecimentos analisados
22 Estado de Minas Gerais - 2025
3º ano - Ensino Médio
até aqui (variáveis de suas finanças pessoais, compras e vendas parceladas,
inflação)?”
6. Tipos de divisões existentes no mercado de trabalho, segundo o IBGE: Discutir a
percepção dos estudantes sobre a situação do mercado de trabalho, por meio de
uma roda de conversa sobre o tema “Desemprego”, tendo como questões
norteadoras: Qual é a definição de desemprego? Toda pessoa que não possui
emprego é automaticamente considerada um desempregado? Um trabalhador
autônomo está desempregado? E a dona de casa? Anotar coletivamente as
respostas das questões norteadoras, evitando julgamentos ou interferências
sobre essas percepções iniciais.
7. Tipos de divisões existentes no mercado de trabalho, segundo o IBGE: Solicitar
aos estudantes a busca de informações sobre os tipos de divisões existentes no
mercado de trabalho para compreender a diferença entre os termos
desempregados, ocupados, desocupados e fora da força de trabalho; taxas de
desocupação nos estados brasileiros, com enfoque no estado de residência dos
estudantes, além de dados de desemprego mundial. No site do IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística), é possível conhecer as divisões e acessar os
quantitativos dos referidos dados do PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios Contínua), disponível em: Desemprego | IBGE, acesso em
14 out 2024.
8. Para complementar a busca sobre as taxas dos estados brasileiros, sugere-se a
leitura da notícia Desemprego fica estável em 21 unidades da federação no
terceiro trimestre | Agência de Notícias, divulgada em 17 de novembro de 2022, no
portal Agência IBGE Notícias, (acesso em 14 out 2024), para auxiliar em momento,
em que os estudantes poderão estabelecer um comparativo com dados do
mundo, consultar a tabela disponível em: Taxa de desemprego- lista de países. ,
acesso em 14 out. 2024. Os estudantes poderão produzir anotações em linhas
gerais dos dados em seus materiais individuais.
9. Tipos de divisões existentes no mercado de trabalho, segundo o IBGE: Retomar
as anotações coletivas oriundas da roda de conversa para validar ou desconstruir
percepções sobre o desemprego a partir dos conhecimentos adquiridos nas
buscas de informações.
10. Índices de desocupação (desemprego) nos estados brasileiros e no mundo:
Realizar uma simulação em que os estudantes atuam como pessoas na força de
trabalho, desocupadas, buscando emprego em sites, redes sociais específicas para
essa finalidade e anúncios de jornais para verificar a existência de oferta de
emprego que esteja relacionada ao projeto de vida de cada um deles, com os
perfis e exigências para ocupação do cargo, além do salário oferecido e a
concorrência para as vagas. Após conhecer dados sobre salários e vagas, dialogar
23 Estado de Minas Gerais - 2025
https://www.ibge.gov.br/explica/desemprego.php
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/35503-desemprego-fica-estavel-em-21-unidades-da-federacao-no-terceiro-trimestre
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/35503-desemprego-fica-estavel-em-21-unidades-da-federacao-no-terceiro-trimestre
https://pt.tradingeconomics.com/country-list/unemployment-rate
3º ano - Ensino Médio
e explicar sobre o modelo econômico da oferta e demanda de empregos para que
os estudantes reconheçam a seguinte relação, muita oferta de profissionais
geram como consequência baixos salários enquanto que pouca oferta de
profissionais capacitados geram salários mais altos.
11. Índices de desocupação (desemprego) nos estados brasileiros e no mundo:
Promover uma leitura compartilhada da notícia: Lógica da oferta e demanda no
mercado de trabalho: quando faz sentido? | Administradores, acesso em 14 de out.
2024. Organizar um momento de discussão e apresentação de argumentos sobre
o teor apresentado na notícia. Verificar se os estudantes concordam ou
discordam refletindo se ocorre a mesma lógica do modelo econômico da oferta e
demanda.
12. Curva de Phillips, a relação entre desemprego e inflação: Apresentar e explicar a
utilização da Curva de Phillips para orientar a tomada de decisões, pois a Curva
de Phillips mostra a relação entre a inflação e o desemprego, ou seja, o impacto
do desemprego nos preços dos produtos, bens e serviços. Pode-se realizar uma
busca em sites de informações e de textos sobre esse estudo, como por exemplo,
“Curva de Phillips pode te ajudar a cuidar do seu dinheiro”.
13. Curva de Phillips, a relação entre desemprego e inflação: Propor a comparação
dos dados referentes à inflação brasileira com os indicadores de desemprego no
Brasil e no estado de residência dos estudantes para construir a Curva de Phillips
dos últimos 12 meses. Propiciar momentos em que os jovens possam verificar se a
curva obtida é semelhante à curva apresentada nos estudos feitos por eles, e se é
possível constatar no gráfico a relação entre inflação e desemprego, ou seja,
quanto maior a taxa de desemprego, menor renda na economia.
14. Glossário Crítico do “Economiquês”: Orientar os estudantes a retomar o
Glossário Crítico do “Economiquês”, para acrescentar os termos e os conceitos
correspondentes aos estudos realizados neste bimestre, com explicações claras e
objetivas que possam auxiliar outras pessoas a compreender os significados, usos
e importância do conteúdo de cada item.
15. Glossário Crítico do “Economiquês”: Revisitar o Glossário Crítico do
“Economiquês” da turma e acrescentar termos e os conceitos correspondentes
aos estudos realizados até o momento, com explicações claras e objetivas que
possam auxiliar outras pessoas a compreender os significados, usos e
importância do conteúdo de cada item.
24 Estado de Minas Gerais - 2025
https://administradores.com.br/noticias/logica-da-oferta-e-demanda-no-mercado-de-trabalho-quando-faz-sentido
https://administradores.com.br/noticias/logica-da-oferta-e-demanda-no-mercado-de-trabalho-quando-faz-sentido
3º ano - Ensino Médio
Propostas de Avaliação
No percurso deste bimestre as estratégias de ensino trazem várias
possibilidades de avaliação, utilizando-se os registros e as apresentações feitas pelos
jovens. O registro sistemático do professor também é de grande valia.
“Avaliação”
A realização de investigações, leitura do artigo, conhecer dados que impactam
a economia da sociedade, as discussões em grupo e as coletivas, reflexões
relacionadas ao cotidiano são alguns dos destaques quepodem ser considerados no
acompanhamento dos estudantes, em relação às habilidades (EMIFMAT01),
(EMIFMAT02), (EMIFMAT03) e (EMIFMAT10). Já nas relações durante o trabalho em
grupo e nas discussões coletivas é possível registrar o desenvolvimentos dos jovens
nas habilidades (EMIFCG01), (EMIFCG10) e (EMIFCG12).
25 Estado de Minas Gerais - 2025
3º ano - Ensino Médio
Finanças, Economia e Trabalho
4º Bimestre - A vida financeira após o trabalho
O foco do quarto bimestre é discutir a relação entre previdência pública
brasileira, previdência em outros países e previdência privada, para que os estudantes
possam refletir sobre planejamento econômico e possibilidades de rendas para a vida
após o trabalho. Durante os estudos, os jovens terão a oportunidade de conhecer
sobre a legislação da previdência pública vigente e simular possibilidades de
recebimento do benefício de aposentadoria de pessoas com mais idade do que eles.
Nesse bimestre os estudantes são incentivados a projetar suas trajetórias
profissionais, definir metas de curto, médio e longo prazo, identificar a importância
de planejamentos financeiros. O empreendedorismo será abordado como uma atitude
proativa, explorando alternativas que ajudem a viabilizar os projetos de vida dos
estudantes. Espera-se que ao final do percurso, eles identifiquem a importância do
conhecimento matemático na construção de uma vida financeira sustentável.
Sugestão de Subtemas:
➢ Regras para receber benefício previdenciário público para aposentadoria no
Brasil;
➢ Regras de aposentadoria em outros países;
➢ Aposentadoria privada;
➢ Investimentos pessoais;
➢ Refletir sobre o futuro dos jovens em relação ao trabalho;
➢ Planejamento e organização de rotas profissionais;
➢ Empreendedorismo do projeto de vida.
Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências Gerais da BNCC
Investigação científica
(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de
investigações científicas para criar ou propor soluções para problemas diversos.
Empreendedorismo
(EMIFCG12) Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus
objetivos presentes e futuros, identificando aspirações e oportunidades, inclusive
relacionadas ao mundo do trabalho, que orientem escolhas, esforços e ações em
relação à sua vida pessoal, profissional e cidadã.
26 Estado de Minas Gerais - 2025
3º ano - Ensino Médio
Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos Associadas aos Eixos Estruturantes
Investigação Científica
(EMIFMAT01) Investigar e analisar situações problema identificando e selecionando
conhecimentos matemáticos relevantes para uma dada situação, elaborando modelos
para sua representação.
(EMIFMAT03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas
(bibliográfica, exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis,
informações sobre a contribuição da Matemática na explicação de fenômenos de
natureza científica, social, profissional, cultural, de processos tecnológicos,
identificando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação,
com o cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando
apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.
Empreendedorismo
(EMIFMAT12) Desenvolver projetos pessoais ou produtivos, utilizando processos e
conhecimentos matemáticos para formular propostas concretas, articuladas com o
projeto de vida.
Estratégias de Ensino e Aprendizagem
1. Regras para receber benefício previdenciário público para aposentadoria no
Brasil: Promover uma leitura compartilhada de artigos e notícias sobre
participação de aposentados na força de trabalho. No portal Agência Brasil, foi
publicado em 2019 o artigo “Total de idosos no mercado de trabalho cresce;
precariedade aumenta”, por Jonas Valente, disponível em Total de idosos no
mercado de trabalho cresce; precariedade aumenta | Agência Brasil, acesso 14 out
2024. Em seguida, solicitar que os estudantes realizem uma projeção de “Como
será minha vida, após o trabalho?”, ou seja, “Quais as expectativas de vida futura
na fase da aposentadoria?”.
2. Regras para receber benefício previdenciário público para aposentadoria no
Brasil: Propor aos estudantes a busca de informações sobre as regras de
aposentadoria que estão em vigor no Brasil. As leis e as emendas podem ser
consultadas no Portal da Legislação, disponível em Home — Portal da Legislação,
acesso em 14 de outubro de 2024. Em seguida, simular tempos e condições para
usufruir do benefício de acordo com os perfis dos familiares mais próximos (pai,
mãe, avós etc.) e as regras válidas para os jovens que ainda não ingressaram no
mercado de trabalho por meio de registro na carteira de trabalho.
3. Regras para receber benefício previdenciário público para aposentadoria no
Brasil: Orientar a construção coletiva de um mural informativo sobre previdência
pública no Brasil a ser disponibilizado no espaço escolar.
27 Estado de Minas Gerais - 2025
https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2019-05/total-de-idosos-no-mercado-de-trabalho-cresce-precariedade-aumenta
https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2019-05/total-de-idosos-no-mercado-de-trabalho-cresce-precariedade-aumenta
http://www4.planalto.gov.br/legislacao/
3º ano - Ensino Médio
4. Regras de aposentadoria em outros países: Organizar pequenos grupos para
investigar as regras de aposentadoria pelo mundo. Orientá-los a escolher um
país, exceto o Brasil, para aprofundar os conhecimentos a respeito da
aposentadoria no mundo por idade, sexo, tempo de serviço e produzir uma
apresentação para compor um painel coletivo "Aposentar depende de onde se
vive?". As produções podem ser criativas, expressas por desenhos, gráficos,
tabelas, caricaturas, colagens e o que mais ditar a criatividade dos jovens de cada
grupo.
5. Aposentadoria privada: Questionar o conhecimento dos estudantes sobre
previdência privada e levantar alguns pontos: O que é? Como funciona? Quando
fazer? Vale a pena?. Organizar pequenos grupos para uma curadoria de
informações sobre esse tema. Orientar para que os estudantes organizem as
informações em uma tabela ou planilha, contendo, por exemplo, a idade escolhida
pelo estudante para se aposentar, quanto gostaria de receber por mês como
renda vitalícia e o valor a ser contribuído mensalmente. Para finalizar o estudo,
cada grupo pode analisar qual das opções constantes nas opções encontradas na
curadoria é a mais vantajosa para o contratante da previdência privada.
6. Investimentos pessoais: Promover uma leitura colaborativa de artigos e notícias
sobre investimentos para que os estudantes conheçam a necessidade de saber
investir para assegurar o valor do que é possível poupar pensando na vida
financeira no período de aposentadoria. No Jornal da USP, foi publicado em 2021,
a notícia “Jovens já representam ¼ dos investidores na bolsa de valores brasileira,
disponível em Jovens já representam 1/4 dos investidores na bolsa de valores
brasileira – Jornal da USP , acesso em 14 out 2024.
7. Investimentos Jovens já representam 1/4 dos investidores na bolsa de valores
brasileira – Jornal da USP pessoais: Indicar o que os estudantes avaliam como
oportunidades de renda, ou sua ampliação, por meio de investimentos que
tiveram conhecimentos ao longo desses estudos e que podem ser utilizados na
concretização de projetos pessoais e na vida após o trabalho. Organizar pequenos
grupos para realizar simulações em calculadoras online gratuitas de
investimentos financeiros para que os estudantes conheçam possibilidades de
investimentos baixos para perfis de cidadãos como Poupanças, Títulos Privados e
Títulos públicos. Oriente-os a utilizar nas simulações períodos de investimento
iguais em todos eles para possibilitar a comparação e análise de riscos, como, por
exemplo, simular um investimento de 100 reais mensal, durante 10, 20, 30 anos
em cada uma das formas de investimento. Em seguida, comparar com o valor da
aposentadoria por tempo de serviço de quem recebe um, 2 ou 10 salários
mínimos ao longo de30 anos. Para concluir os estudos, os jovens deverão
produzir um posicionamento em função do comparativo entre essas formas de
aposentadoria no Brasil.
28 Estado de Minas Gerais - 2025
https://jornal.usp.br/atualidades/jovens-ja-representam-1-4-dos-investidores-na-bolsa-de-valores-brasileira/
https://jornal.usp.br/atualidades/jovens-ja-representam-1-4-dos-investidores-na-bolsa-de-valores-brasileira/
https://jornal.usp.br/atualidades/jovens-ja-representam-1-4-dos-investidores-na-bolsa-de-valores-brasileira/
https://jornal.usp.br/atualidades/jovens-ja-representam-1-4-dos-investidores-na-bolsa-de-valores-brasileira/
3º ano - Ensino Médio
8. Refletir sobre o futuro dos jovens em relação ao trabalho: Incentivar os
estudantes a projetar seu futuro. Organizar uma roda de conversa com o tema
“Eu espero que o meu futuro seja…”. O professor poderá ser o primeiro a expor
sua trajetória, contando aos estudantes quais eram suas aspirações quando
jovem, resumir os caminhos percorridos para chegar até o momento e quais são
suas metas para o futuro. Ao final de cada socialização, pode-se adotar como
dinâmica em que o orador deve escolher quem será o próximo, até que todos os
estudantes tenham a oportunidade de participar da conversa.
9. Planejamento e organização de rotas profissionais/Empreendedorismo do
projeto de vida: Organizar uma rotina de pensamento sobre o tema “Eu e o
trabalho”, de modo que os estudantes escrevam: “Hoje eu estou assim…”, “Daqui 5
anos, eu espero estar assim…” e, “Para daqui 10 anos minha expectativa é …”. Essa
produção poderá ser guardada pelos estudantes para serem revisitadas ao longo
de suas vidas, para isso, se possível, sugerir o uso de uma ferramenta digital que
possibilita ao jovem enviar um e-mail para si mesmo no futuro.
10. Planejamento e organização de rotas profissionais/Empreendedorismo do
projeto de vida: Utilizar as ideias da rotina de pensamentos sobre “Eu e o
trabalho” para propor aos estudantes realizar um planejamento para viabilizar a
concretização dos projetos de vida na forma de uma rota de percurso
profissional, definindo metas de curto, médio e longo prazo, considerando que
podem haver revisões periódicas com o decorrer dos anos de sua vida.
11. Empreendedorismo do projeto de vida: Organizar pequenos grupos para discutir
as realidades financeiras dos estudantes e discutir possibilidades de obtenção de
renda para auxiliar na concretização dos projetos de vida, considerando bolsas de
estudos, estágios remunerados, trabalhos como jovem aprendiz, realização de
financiamentos como oferecido pelo Fundo de Financiamento Estudantil (FIES)
ou outros meios de financiamentos, empréstimos ou formas de investimentos a
curto prazo.
12. Empreendedorismo do projeto de vida: Em seguida realizar a modelagem das
possibilidades utilizando funções exponenciais e taxas reais de juros aplicadas no
Brasil, permitindo uma análise e reflexão sobre a saúde financeira, tais como
resgate de investimentos ou pagamentos de empréstimos, antes de realizar esses
tipos de compromissos financeiros. Pode-se solicitar um relatório ou planilha
com os estudos realizados.
13. Glossário Crítico do “Economiquês”: Propor aos estudantes que incluam os
termos e conceitos correspondentes aos estudos realizados até o momento, no
Glossário Crítico do “Economiquês” da turma, lembrando-os de inserir explicações
claras e objetivas que possam auxiliar outras pessoas a compreender os
significados, usos e importância do conteúdo de cada item.
29 Estado de Minas Gerais - 2025
3º ano - Ensino Médio
14. Glossário Crítico do “Economiquês”: Incentivar a revisita ao Glossário Crítico do
“Economiquês”, elaborado pelos estudantes desde o começo das aulas desta
Unidade, para verificar a possibilidade de inserção de novos termos. Poderá ser
orientada a realização da leitura de toda sua composição de modo a refletir sobre
o que aprenderam durante cada uma das vivências realizadas. Nessa etapa final,
sob orientação do professor, os estudantes podem construir alguns critérios de
avaliação desse material produzido, de modo que a análise não seja subjetiva e
que possa contribuir para o aperfeiçoamento dessa criação que é de todos.
Propostas de Avaliação
“Avaliação”
Neste bimestre, as produções e registros dos jovens podem pautar a avaliação:
os debates, os critérios para análise do Glossário de "Economiquês" e as reflexões
pessoais sobre gestão financeira individual, nas quais podem ser identificados os
conhecimentos estudados ao longo das aulas de todos os bimestres.
Os registros do professor sobre o desenvolvimento dos estudantes, durante
este percurso, e as produções dos estudantes podem trazer evidências de
desenvolvimento em direção às habilidades propostas para o bimestre.
“Autoavaliação”
Há, ainda, espaço para uma autoavaliação final, na qual os estudantes podem
se posicionar sobre o que aprenderam e trazer sugestões para a melhoria das aulas e
do conteúdo deste componente, pensando em outras turmas de jovens. Após esta
autoavaliação e análise do professor sobre o desenvolvimento de cada um, mas com o
cuidado de não expor ninguém, o professor pode preparar uma devolutiva à turma e
destacar a importância das aprendizagens feitas para o enfrentamento de situações
problema na escola e fora dela, especialmente, as conquistas em termos de
autoconhecimento, autoconfiança e persistência, que certamente estiveram
presentes nos diversos momentos deste percurso.
➢ Sugestão avaliativa do produto final “Glossário Crítico do "Economiquês”:
Após a apresentação do Glossário, pelos grupos, aplicar uma “Avaliação coletiva”, oral
ou escrita, da clareza, organização e profundidade dos conteúdos apresentados no
Glossário Crítico do "Economiquês", considerando os vídeos, e demais materiais
produzidos. A turma, em grupos, deve refletir sobre a coerência dos conteúdos e a
relevância dos conceitos abordados, empregando critérios de qualidade, participação
e criticidade. Para isso, sugere-se os seguintes critérios (que podem ser ajustados
pelo grupo) :
➢ O grupo foi coerente nas escolhas dos subtemas e exemplos?
➢ Houve crescimento no entendimento crítico dos conceitos?
➢ O trabalho coletivo, o respeito e a empatia entre os colegas estão evidentes?
30 Estado de Minas Gerais - 2025
3º ano - Ensino Médio
➢ O glossário e os vídeos/postagens são organizados e fáceis de entender?
➢ As reflexões e análises se relacionam com questões sociais, econômicas e
culturais?
E, ou, aplicar uma “Avaliação individual”, cada aluno faz uma autoavaliação rápida,
oral ou por escrito, refletindo sobre o seu próprio processo de desempenho e
contribuição para o glossário. Questione:
➢ Como me envolvi na construção do glossário?;
➢ Consegui relacionar o tema com questões reais?;
➢ Que dificuldades enfrentei, e como as superei?
31 Estado de Minas Gerais - 2025
3º ano - Ensino Médio
Trabalho e Desenvolvimento Econômico - CHS
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS E
CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS
ECONOMIA E TRABALHO
Trabalho e Desenvolvimento Econômico
1º Bimestre 2º Bimestre 3º Bimestre 4º Bimestre
Economia: uma
interpretação da
realidade?
Afinal, e eu com a
economia?
O desenvolvimento
econômico é uma
questão de raça,
gênero e classe?
Economia,
Trabalho e
Juventudes.
Trabalho e Desenvolvimento Econômico
1º Bimestre - Economia: uma interpretação da realidade?
O primeiro bimestre propõe uma discussão sobre a economia e suas
possibilidades de interpretação da realidade e do trabalho, enquanto processo
histórico que permite compreender o desenvolvimento das sociedades, suas culturas
e as relações com a atual realidade social-econômica brasileira. Alguns conceitos
estruturantes da economia serão abordados na perspectiva de compreensão crítica
da história do trabalho nas famílias dos e das estudantes. A proposta central para a
produção deste bimestre é uma árvore genealógica do trabalho das famílias dos e das
estudantes. Desta forma, é importante envolver a comunidade escolar no processo,
logo convide os e as estudantes para sensibilizarem

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