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aula poedeiras 20151

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1 
1 
Prof. Édison Fassani 
CRIAÇÃO E MANEJO DE 
POEDEIRAS COMERCIAIS 
AVICULTURA 
 DE 
POSTURA 
 34 bilhões unidades 
 
AVICULTURA DE POSTURA 
 95 milhões de poedeiras alojadas (2014) 
AVICULTURA DE POSTURA 
168 ovos/habitante/ano 
AVICULTURA DE POSTURA AVICULTURA DE POSTURA 
2 
AVICULTURA DE POSTURA 
AVICULTURA DE POSTURA 
2013 -12 milhões de toneladas 1990 - 4 milhões 
AVICULTURA DE POSTURA 
OVOS PROCESSADOS 
Desenvolvimento Genético - Poedeiras 
• Seleção para produção de ovos 
–Taxa de produção de ovos 
–Conversão alimentar 
–Também para: 
•Peso de ovos 
•Qualidade de casca 
•Problemas esqueléticos 
12 
POEDEIRAS 
 A poedeira comercial é resultante de cruzamentos 
industriais dirigidos, entre diferentes raças e linhas genéticas, 
com a finalidade de se obter poedeiras com melhor 
capacidade de transformar ração em ovos. 
 Leghorn (casca branca) - Base linhas brancas 
 Rhode Island Red (casca vermelha) - Base linhas vermelhas 
3 
Seleção para Produção de Ovos 
• Linhagens a partir de Leghorn branco 
Seleção para Produção de Ovos 
• Linhagens a partir de New Hamshire e Outras 
Vermelhas 
15 
 Seleção genética nos cruzamentos para algumas 
características, tais como: 
 
 Precocidade de produção 
 Persistência de produção em idade avançada 
 Temperamento 
 Cor da casca (ovos vermelhos) 
 Ausência de manchas de sangue ou carne 
 Conversão alimentar (kg ração/kg ovos) 
 Resistência a alguma doença 
Evolução da poedeira comercial 
Ano Ovos/ano Peso ovo, g CA, kg/dz 
1910 80 55 4,1 
1920 90 55 4,0 
1930 120 54 3,25 
1940 182 53 2,50 
1950 219 54 2,08 
1960 237 56 1,92 
1970 255 57 1,77 
1980 292 58 1,56 
1990 305 62 1,50 
2000 307 57 1,40 
16 Adaptado de Andrade, 1990 
17 
Atualmente - maior pressão de seleção para aumentar 
proporção de sólidos, a fim de melhorar rendimento no 
processamento 
Até onde pode chegar o progresso genético das poedeiras comerciais 
 Metas atingidas 
 320 ovos/ave/alojada (52 sem de idade) 
 Ritmo de crescimento de 2 a 3 ovos/ano 
 (15 anos - 1 ovos/dia) 
 CA de 1,9 a 2,2 kg ração/kg ovos 
diminuindo a taxa de 25 a 30g de ração/ano 
18 
O que pode ser melhorado 
 
 Capacidade de produção após 50 sem de idade (qualidade de 
casca, tamanho de ovos,...); 
 Mobilização de cálcio em idade avançada (diminuir 
osteoporose); 
 Período de formação do ovo para menos de 24 horas (utopia 
até o momento) 
4 
19 
 As linhagens ou marcas mais utilizadas pelos produtores 
brasileiros 
Ovos brancos Ovos vermelhos 
- Hy-Line W36 - Hy-Line Brown 
- Lohmann LSL - Lohmann Brown 
- Hisex White - Isa-Brown 
- Dekalb White - Dekalb Brown 
Consequências do intenso melhoramento das poedeiras 
 Produção de ovos  Osteoporose 
Todas, dentro de suas características genéticas, vem apresentando excelentes 
desempenhos nas granjas 
Características da Produção de Ovos 
• Ovos de casca branca 
–Idade ♀ à maturidade sexual: 18 sem 
–Peso corporal adulto: 1,3 a 1,5 kg 
–Produção anual: 300 ovos 
–CA: 1,8 – 2,2 kg/kg 
–Produtos: ovos de mesa, ovos líquidos (gema e 
clara), ovos em pó 
–Consumo médio de ração: 95 g/ave/dia 
–Descarte: 80 semanas (sem muda forçada) 
• Ovos de casca marrom 
–Idade da ♀ à maturidade sexual: 19 sem 
–Peso corporal adulto: 1,4 a 1,7 kg 
–Produção anual: ≥ 300 ovos 
–CA: 2,0 – 2,2 kg/kg 
–Produtos: ovos de mesa 
– Consumo médio de ração: 110 g/ave/dia 
–Descarte: 80 semanas (sem muda forçada) 
22 
AVIÁRIOS PARA POEDEIRAS 
As poedeiras são criadas em aviários (galpões), que 
seguem as mesmas normas e características dos aviários 
para frangos de corte. 
Ou seja: Tipo de terreno, localização, disposição em relação ao 
sol, tipos de materiais de construção. 
 
• A diferença esta no fato das galinhas poedeiras, na maioria das 
criações, estarem alojadas em gaiolas suspensas, não tendo 
contato com solo. 
• Algumas granjas adotam a criação sob piso, com cama, e nesse 
caso o aviário é idêntico ao usado para frangos de corte. 
23 
Aviário automatizado 
24 
5 
25 
Aviário automatizado 
26 
Aviário sistema manual 
27 
Aviário sistema manual 
28 
Aviário vista lateral –sistema manual 
Galpão convencional – gaiolas esquema piramidal (escada) 
Disposição das gaiolas em galpões tradicionais 
6 
31 
Aviário – Poedeiras sobre piso 
32 
O sistema de criação de poedeiras compreende todas as 
atividades necessárias para manter o sistema de 
produção em seu funcionamento normal, sendo dividido 
em fases de criação (períodos de vida). 
Produção e criação de poedeiras 
• Na produção de ovos, diferente do que ocorre na 
produção de frangos de corte, o sistema de produção 
predominante é o de produtores independentes e em 
menor escala no sistema de cooperativismo, não 
havendo o sistema de integração. 
33 
• As atividades devem ser direcionadas seguindo 
prioridades e podem ser divididas em fases de criação: 
1. Fase de cria 
2. Fase de recria 
3. Fase de pré-postura 
4. Fase de postura ou de produção de ovos 
• As fases de criação se diferenciam principalmente pelo 
momento fisiológico que as aves passam ao longo de 
sua vida. 
Galpão automatizado gaiolas sistema piramidal 
Galpão semi-automatizado gaiolas sistema piramidal 
7 
Galpão convencional – gaiolas esquema piramidal (escada) 
8 
43 
• Nestas fases, práticas de manejo devem ser aplicadas 
de forma sistematizada, pois de nada adiantará uma 
boa genética e nutrição adequadas se houver erros de 
manejo. 
• Cada fase tem particularidades e necessidades 
específicas de manejo e normalmente são realizadas 
em instalações separadas. 
•Ou seja: galpão de cria, galpão de recria e galpão de 
postura. 
44 
• Em uma granja comercial a substituição de um lote que 
chegou ao final do ciclo produtivo é feita por frangas, 
criadas especificamente para tal finalidade, denominadas 
frangas de reposição. 
• A formação da franga de reposição, para produção de 
ovos, abrange todo manejo envolvido na fase de cria e 
recria. 
• Muitos aspectos estão envolvidos diretamente com a 
formação da futura poedeira, tais como: debicagem, 
densidade populacional, controle de peso corporal e 
uniformidade, alimentação e programas de iluminação, 
restritos as fases de cria e recria. 
45 
• A cria pode ser feita no piso (granjas mais antigas), em 
baterias metálicas (granjas tradicionais) e em gaiolas 
modernas onde não existe mais a separação de cria e recria 
(granjas mais tecnificadas). 
• A recria é realizada em galpão próprio (gaiolas de recria) 
nas granjas tradicionais e/ou em gaiolas de cria e recria 
(instalações modernas) 
1. FASE DE CRIA E RECRIA 
Cria (1 a 42 dias de idade) – 6 semanas 
Recria (43 aos 112 dias de idade) – 10 semanas 
46 
Fase de recria – 42 aos 120 
dias de idade (galpão de 
recria convencional e gaiolas 
de recria) 
47 
Criadeira para 1 a 120 dias de idade 
48 
9 
49 
• O manejo na cria se inicia antes da chegada dos pintos 
na granja, com o preparo da instalação. 
VERIFICAR: 
• Necessidade de reparos, pintura. 
• Limpeza e desinfecção dos equipamentos e da 
instalação. 
• Vazio sanitário (mínimo de 15 dias). 
• Sistema de abastecimento de água (reservatórios) e sua 
limpeza. 
• Cortinas 
• Aquecedores, abastecimento de gás. 
50 
NA CHEGADA 
• Se criadas no piso, forrar o círculo de proteção com 
jornal e instalar os equipamentos. 
• Ligar aquecimento 2 horas antes do horário previsto dachegada das aves, regulando para 32ºC. 
• Espalhar um pouco de ração inicial no jornal 
• Abastecer comedouros e bebedouros 
• No momento de colocar as pintainhas no círculo ou na 
bateria, verificar o estado aparente das mesmas. 
51 
• Pesar uma amostra de aves (mínimo 100, 
individualmente), verifique aspecto geral e cicatrização do 
umbigo. Posteriormente calcular uniformidade. 
• Manter luzes acesas durante os primeiros dois dias. 
• Observar se após 5 horas após instaladas se já 
ingeriram ração. 
• Abrir ficha do lote, iniciando o controle zootécnico do 
novo plantel. 
52 
MANEJO NA PRIMEIRA SEMANA 
Idade (dias) Temp. ºC 
1 32 
2 a 7 30 
8 a14 29 
15 a 21 27 
22 a 28 24 
Após 28 15 a 24 
Temperatura recomendada 
• Controle rígido da 
temperatura ambiente 
(manejo de campânulas e 
cortinas) 
Umidade relativa do ar (UR): ideal 40 a 60% 
53 
• Suplementação vitamínica na água durante três 
primeiros dias, trocando a solução a cada dia. 
• Limpeza diária dos bebedouros (infantil) 
• Manter luzes acessas durante os dois primeiros dias e 
natural depois deste período. 
• Observar granulometria da ração, ideal que não seja 
muito fina (0,6 a 0,8mm). Uso de óleo é recomendado 
(1,5%) evitar finos, agregar partículas, melhorando 
ingestão. 
54 
DEBICAGEM: 
A debicagem é o corte de parte do bico das frangas de 
reposição. É normalmente realizada em duas etapas 
(idades). 
 
Finalidades: 
• Evitar bicagem (canibalismo, prolapso, lesões, etc.) 
• Auxiliar no consumo homogêneo da ração 
(Melhora uniformidade do plantel) 
Primeira debicagem: entre 7 a 10 dia de idade. 
Segunda debicagem: entre 7 a 10 semanas de idade. 
10 
55 
• Alguns criadores estão optando por uma única 
debicagem (7 a 10 dias), com correção posterior caso 
seja necessário. 
• Não se recomenda debicar após 10a semana devido a 
precocidade sexual que as poedeiras apresentam 
atualmente. Debicadas antes da 10a semana terão tempo 
de recuperar peso, durante período de recuperação. 
• Aumentar quantidade de ração no comedouro, para 
estimular consumo, prevenindo estresse adicional do 
contato do bico (recém cortado) com fundo do 
comedouro. 
56 
• Pode-se adicionar vitaminas K3 e C, antes e depois da 
debicagem e também o uso de ração com maiores níveis 
de energia e proteína, por alguns dias após a debicagem. 
• A operação de debicagem deverá ser realizada por 
pessoal treinado, ritmo não superior a 800 aves hora/ 
pessoa. 
1/3 
Primeira debicagem Segunda debicagem 
1/2 
1/3 
Esquema bico, pintainha Esquema bico, pintainha 
57 
Debicador 
58 
Mínimo de 
distância 
 3 mm 
59 
1,5 meses pós 2ª debicagem 
60 
DEBICAGEM POR INFRA-VERMELHO 
• Método moderno de realizar a debicagem em aves 
• Ainda em fase de implantação e, já aceito para uso na 
europa 
• Realizado no incubatório, ou seja, no primeiro dia de 
vida 
• Não é necessário repetir o procedimento 
• Feito por uma máquina que passa um feixe de luz 
infra-vermelho 
• Manejo higiênico e seguro 
11 
61 Máquina de tratamento do bico com infra-vermelho 62 
Tratada com 
infra-vermelho 
Não Tratada com 
infra-vermelho 
63 64 
Densidade de alojamento: 
Manual Hy-line (2009-2011) 
65 
CONTROLE DO DESENVOLVIMENTO CORPORAL 
• O acompanhamento do desenvolvimento corporal 
é fator de grande importância no manejo inicial das 
poedeiras. 
• Os pesos corporais devem ser verificados 
periodicamente durante o período de crescimento. 
• Pelo menos 100 aves devem ser pesadas 
individualmente a cada pesagem (aleatoriamente). 
66 
•A pesagem deve ser iniciada na 5a semana de 
idade e repetida a cada duas semana durante o 
período de crescimento, até atingirem produção 
máxima. 
• Realizar as pesagens sempre no mesmo horário 
• Comparar com pesos indicados pelo manual da 
linhagem. 
12 
67 
PESO CORRELAÇÃO 
5a semana 
Desempenho produtivo do lote, 
no período de postura 
10a semana Maturidade sexual 
16a semana Viabilidade e peso ovos 
Martin (1999) 
Pesagens mais importantes: 
68 
• Além do peso médio do lote, a pesagem individual 
permite calcular a uniformidade do plantel. 
• A uniformidade deve ser superior a 85%. 
• O acompanhamento rotineiro do peso médio das 
frangas e a uniformidade do plantel, possibilita 
tomada de decisão em caso de problemas no 
crescimento. 
• Atualmente as linhagens modernas estão com 
dificuldade de consumo de ração, principalmente 
em épocas de estresse calórico. 
69 
Ex: pesagem de 190 frangas 
(PM = 340g) 
10% acima = 374 
10% abaixo = 306 
Nº frangas dentro da faixa 
(306 até 374g) = 165 
 
Unif = 165/190 x 100 = 86,8% 
• Ambiente – temperatura elevadas 
• Debicagem mal realizada 
• Densidade de alojamento inadequada 
• Qualidade da ração – níveis de EM, aminoácidos, 
vitaminas, etc. 
• Sanidade – presença de doenças e qualidade 
sanitária das instalações e equipamentos 
• Falta de controle de estresses do plantel 
São vários os fatores que afetam a uniformidade: 
71 
• Em situações de reduzido consumo de ração o 
avicultor poderá fazer uso de programas de 
iluminação noturna, sem comprometer ou 
acelerar a maturidade sexual, quando aplicado 
até a 10a semana de idade. 
• Esquema de iluminação do tipo 3L:1E, permite 
aumentar consumo nas horas mais frescas e 
recuperar o peso das frangas. 
72 
Peso corporal desejado em frangas de reposição durante 
fase de cria e recria, para aves brancas e vermelhas. 
Idade Hy-Line W36 Hy-line Brown 
Semanas Dias Meta peso, g Meta peso, g 
1 7 65 70 
2 14 110 120 
3 21 170 200 
4 28 250 250 
5 35 320 335 
10 70 790 860 
15 105 1160 1260 
16 112 1200 1320 
18 129 1270 1480 
Manual Hy-Line (2009-2011). 
13 
73 
Ganho de peso semanal de frangas 
Hy-line W-36
20
30
40
50
60
70
80
90
100
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Idade (semanas)
Ga
nh
o 
Pe
so
 (g
)
Manual Hy-Line W-36, 2003-2005. 
74 
PROGRAMA DE ILUMINAÇÃO NA CRIA E RECRIA 
• A luz influencia na maturidade sexual das aves e 
na taxa de produção de ovos. 
• No Brasil, a quantidade de luz diária é suficiente 
para o desenvolvimento fisiológico da ave durante 
a fase de recria. E na maior parte do país ocorre 
diferenças no comprimento do dia, em função da 
época do ano. 
• Inverno (dias curtos) e verão (dias longos). 
75 
• Esse fato leva a diferenças no desenvolvimento das 
frangas criadas nas diferentes épocas do ano. 
• Assim, aves criadas no início do ano, estão sob luz 
decrescente, e desta forma, são mais tardias do que as 
criadas a partir de agosto. 
• As diferenças são pequenas e não influenciam a 
produção das aves. Assim, não é recomendado fornecer 
luz artificial complementar na recria de frangas no Brasil, 
a não ser que ocorra algum problema de 
desenvolvimento do plantel. 
76 
77 
TRANSFERÊNCIA PARA GALPÃO DE POSTURA 
• A transferência das frangas do galpão de recria 
para o galpão de postura deve ser feita após 
completar 15 semanas de idade ou atingido o peso 
estipulado pelo manual da linhagem. 
• Transportar as aves com máximo cuidado 
• No galpão de postura, dependendo da 
uniformidade do lote, as frangas poderão ser 
agrupadas conforme o desenvolvimento da crista. 
78 
Período considerado da pré-postura é curto da 17a 
semana até os 5% de postura do plantel. (duas a três 
semanas) 
A fase de pré-postura é importante para avaliar como o 
plantel se comporta no início de produção. Nesta fase, a 
meta de peso corporal já deverá estar atingida. 
É uma fase de adaptação danova realidade da 
poedeira, que passa a receber uma ração com alto nível 
de cálcio, diferente do que ocorria na cria e recria. 
2. MANEJO NA PRÉ-POSTURA 
14 
Ração pré-postura 
• O nível de cálcio para a ração de frangas é de cerca de 1%, o 
que assegura o consumo de cálcio suficiente ao 
desenvolvimento e boa estrutura óssea. 
• A ração pré-postura, fornecida à 2 semanas antes do 
primeiro ovo, mas nunca antes de 15 semanas de idade, 
deve ter níveis de cálcio (2,50% cálcio) e fósforo mais altos 
que a fórmula de crescimento, numa tentativa de auxiliar na 
formação do osso medular. 
• Este tipo de osso age como um reservatório de cálcio, do 
qual a ave pode mobilizar rapidamente o cálcio para a 
formação da casca do ovo. 
 
80 
Iniciar estimulo de luz apenas após a fase de pré-postura 
(> 5% de produção), com aumentos semanais de luz 
artificial até atingir 16 horas ou máximo 17 horas. 
O programa de iluminação para a postura só começa 
quando as frangas já estiverem recebendo ração de 
postura. 
Estimulo luminoso 
 Nunca permitir redução de luminosidade na fase de postura. 
81 
Idade Total Luz Ligar Desligar Ligar Desligar 
18 12h 5h30 
Após nascer 
sol 
-- 
--
(17h30) 
19 12h30 5h 
Após nascer 
sol 
-- 
--
(17h30) 
20 13h 5h 
Após nascer 
sol 
Antes por do 
sol 
18h 
21 13h30 5h 
Após nascer 
sol 
Antes por do 
sol 
18h30 
22 14h 5h 
Após nascer 
sol 
Antes por do 
sol 
19h 
23 14h30 5h 
Após nascer 
sol 
Antes por do 
sol 
19h30 
24 15h 4h30 
Após nascer 
sol 
Antes por do 
sol 
19h30 
25 15h30 4h30 
Após nascer 
sol 
Antes por do 
sol 
19h30 
26 16h 4h 
Após nascer 
sol 
Antes por do 
sol 
20h 
 
Exemplo de programa de luz: 
Tabela de 
iluminação natural 
83 
• Para um bom desenvolvimento das futuras 
poedeiras é necessário um rígido esquema de 
vacinações. No entanto os programas devem ser 
sugeridos para a região onde a criação é realizada, 
não sendo apropriado uma recomendação única 
para qualquer tipo de criação. 
PROGRAMA DE VACINAÇÃO 
84 
Exemplo de Programa de vacinações para frangas: 
Idade Vacina Via de Aplicação 
1 dia 
Marek Subcutânea 
Bouba (incubatório) 
7 dias 
Doença Newcastle 
Água de bebida ou spray 
+ Bronquite + Gumboro 
14 dias Gumboro Água de bebida 
28 dias Gumboro Água de bebida 
35 dias 
Doença Newcastle 
Intramuscular 
+ Bronquite + Coriza 
70 dias 
Doença Newcastle 
Ocular ou água de bebida 
Membrana da asa 
+ Bronquite + Bouba + 
Encefalomielite 
100 dias 
Coriza + Doença 
Newcastle Intramuscular 
+ Bronquite (inativada) 
 
15 
Coccidiose 
• Esta infecção parasitária pode causar danos ao trato 
digestório, e nas infestações severas, pode causar a 
morte das aves. 
• Geralmente, o mau controle das infecções 
subclínicas, piora a conversão alimentar, ou causa 
danos irreversíveis no intestino das aves. 
• Certos lotes podem não apresentar uniformidade ou 
estar abaixo do peso na hora do alojamento e podem 
não alcançar todo o seu potencial durante a postura. 
• Controle pode ser feito pelo uso de anticoccidianos 
nas rações 
• Uma forma alternativa de tratamento é o uso de vacinas 
vivas que podem ser administradas no incubatório, ou 
aplicadas na ração ou na água durante os primeiros dias nos 
galpões de crescimento. 
• Todas as estratégias de tratamento / vacinas devem ser 
apoiadas com uma biosseguridade efetiva. 
• O uso de desinfetantes com uma eficácia comprovada 
contra oocistos de coccidiose reduzirá a pressão do desafio. 
 
3. MANEJO NA FASE DE PRODUÇÃO 
• Não realizar práticas de manejo nas poedeiras 
após iniciada a produção de ovos até passar o 
pico de postura. (vacinações, pesagens, etc.) 
• Cuidar que as aves sejam alimentadas 
diariamente, sem exageros, para não haver 
desperdício de ração. 
• Controlar o consumo de ração periodicamente, 
verificando a necessidade de alterações na 
fórmula, conforme nível de consumo. 
87 88 
89 
Verificar constantemente o funcionamento do 
sistema de iluminação e dos bebedouros. 
• Se o manejo diário for manual, fazer cronograma 
de execução ao longo do dia. 
• Colheita dos ovos antes do arraçoamento, colher 
ovos sujos, trincados e deformados em separado 
dos ovos limpos e íntegros. 
• Durante período da manhã colher ovos de hora 
em hora e mais duas vezes no período da tarde. 
90 
• Controlar focos de umidade no esterco (debaixo das 
gaiolas), evitando proliferação de moscas. 
• Manter o galpão e seu entorno limpos. 
• Retirar e anotar as aves mortas nas gaiolas, cuidando 
de dar destino adequado a carcaça (fossa). 
• Combater moscas e roedores. 
• Verificar declividade da gaiola: 
 - Gaiola tradicional (0,30 x 0,40m) = 6 a 8% declive 
 - Gaiola modernas (0,50 x 0,45m) = 9 a 10% declive 
16 
Disposição das gaiolas Disposição das gaiolas e fornecimento de ração 
Fornecimento de ração Captação de ovos 
 
17 
• Condição de 
esterco e 
manejo dos 
desejos 
Manejo de dejetos 
100 
DESCARTES 
• Após pico de postura, deve ser feito um 
descarte das aves improdutivas de forma 
rotineira (mensalmente) = culling. 
101 
CARACTERÍSTICAS DAS AVES PARA DESCARTE 
(CULLING) 
CARACTERÍSTICA EM POSTURA 
FORA DE 
POSTURA 
Crista 
Grande, vermelha e 
brilhante 
Pequena e 
pálida 
Bico 
Branco 
(despigmentado) 
Amarelo 
Ossos pélvicos Abertos Fechados 
Pernas (canela) 
Brancas 
(despigmentadas) 
Amareladas 
Cloaca 
Grande, rosada e 
úmida 
Pequena, 
pálida e seca 
102 
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80
Curva de postura tradicional para poedeiras (condições 
normais) 
Idade, semanas 
%
 p
ro
d
/a
ve
/d
ia
 
Fase inicial 
(PICO) 
Fase 
intermediária 
Fase final 
18 
104 
• Acompanhar e registrar diariamente a produção de 
ovos (% postura/ave/dia) e (% de postura/ ave alojada), 
comparar com padrão da linhagem. 
• A poedeiras tem potencial genético de serem 
exploradas economicamente por período de até 80 
semanas (único ciclo). 
• Essa meta só poderá ser atingida com uma boa rotina 
de manejo das poedeiras. 
• A biosseguridade é o melhor método para se evitar 
enfermidades. 
• Um bom programa de biosseguridade identifica e controla 
as maneiras mais prováveis de entrada de uma enfermidade 
na granja. 
• A entrada de pessoas e de equipamentos dentro da granja 
deve ser controlada. 
• As visitas nas granjas devem se limitar àquelas que sejam 
essenciais para sua operação. 
• Todos os visitantes devem utilizar o livro de registros para 
documentar suas visitas. 
• Não se deve permitir a entrada de pessoas que tenham 
estado em outra instalação avícola dentro de um prazo de 
48 horas. 
 
Biosseguridade na produção de ovos 
• Deve-se fornecer botas limpas, roupas e toucas a todos que 
trabalham ou visitam a granja. 
• Deve-se colocar lavadores de botas que contenham 
desinfetante na entrada de todos os galpões de aves. 
• Se for possível, evite o uso de equipamentos que venham de 
fora da granja para a vacinação, transferências e debicagem 
das aves. 
• O funcionário deve ter acesso apenas ao galpão que 
trabalha. 
• O número de lotes visitados num dia deve ser limitado, e 
sempre fazer as conferências de forma progressiva, ou seja, 
dos lotes mais jovens para os lotes mais velhos, e dos lotes 
sadios para os enfermos. Depois de visitar um lote enfermo, 
não se deve visitar outros lotes. 
• Todos os galpões devem estar desenhados para prevenir a 
exposição do lote às aves silvestres. (telados) 
• Combatesistemático aos roedores 
• Os arredores do galpão deve estar livre de entulhos e mato 
alto, que servem de abrigo aos roedores e ajuda na 
proliferação de moscas. 
• Recomenda-se monitorar os galpões de aves contra a 
presença de espécies patogênicas de Salmonella, 
particularmente Salmonella enteritidis. Isto pode ser feito 
através de provas rotineiras do meio ambiente utilizando 
swabs de arrasto.

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