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aula 1 gzo1116 2015 1

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04/03/2015 
1 
GZO 116 - AVICULTURA 
Prof. Édison Fassani 
1. Introdução à Avicultura 
Avicultura 
◦Produção de carne 
◦Produção de ovos 
 
 
Taxonomia das aves 
 Reino Animal 
 Filo Cordata 
 Sub-filo Vertebrata 
 Classe Aves 
 Ordens 
◦ Galiformes: Galinha, galinha d’angola, peru, 
pavão, codorna e faisão 
◦ Anseriformes: Pato, ganso e cisne 
Ordem 
 Galiforme 
◦ Família Fasanidae 
Gallus gallus 
◦Galinha 
Meleagris gallopavo 
◦Peru 
Numida meleagris 
◦Galinha d’angola 
Coturnix japonica 
◦Codorna japonesa 
Ordem 
 Anseriforme 
◦ Família Anatidae 
Anas platyrhynchos 
◦Pato selvagem 
Cairina moschata 
◦Pato crioulo ou pato 
doméstico 
Anser anser 
◦Ganso 
Galinha – Gallus gallus 
 Red Jungle Fowl – Origem de todas as 
espécies de galinhas atuais (Ásia) 
04/03/2015 
2 
Peru – Meleagris gallopavo 
 Peru selvagem (Norte do México e Sul 
dos EUA) - Origem das raças de perus 
atuais 
Pato – Anas platyrhynchos 
• Pato selvagem (Mullard) – origem da maioria das 
raças atuais (Ásia) 
Pato Comum ou crioulo 
Cairina moschata 
Pato comum – América do Sul (Brasil) 
Galinha da Angola 
(Numida meleagris) 
África 
Ganso – Anser anser 
Ásia e Norte da África 
Codorna – Coturnix japonica 
Aprimorada Japão 
04/03/2015 
3 
Avestruz 
Struthio camelus 
África 
Ema – Rhea americana 
América do Sul 
Faisão – Phasianus colchicus 
Várias espécies usadas para carne ou ornamentais 
Origem em diversas regiões 
Chukar – Alectoris chukar 
Eurasia 
Cisne – Cygnus melanocoryphus 
Avicultura Industrial no Brasil: 
◦ Produção de carne – Frangos de corte e 
Perus 
◦ Produção de ovos – Ovos brancos ou 
vermelhos e ovos de codornas 
 
 Avicultura Alternativa: 
◦ Frangos tipo caipira 
◦ Produção de ovos tipo caipira 
◦ Outros (patos, gansos, marrecos, ornamentais, etc.) 
 
 
04/03/2015 
4 
Avicultura Industrial: 
Avicultura aplicada em molde 
empresarial – necessidade de 
retorno financeiro 
Avicultura industrial 
= Setor altamente tecnificado 
Considerada uma indústria de 
transformação. 
MILHO, 
FARELO 
DE SOJA... 
(vegetais) 
PINTINHO 
DE BOA 
GENÉTICA 
CARNE DE 
FRANGO ou 
OVOS 
+ 
 A avicultura industrial tem sua base na evolução, 
no aprimoramento e na integração de várias 
áreas do conhecimento: 
Genética 
Manejo Nutrição 
Sanidade 
BASES DA PRODUÇÃO 
SITUAÇÃO DA AVICULTURA 
BRASILEIRA 
• A produção de carne de frango esta montada em 
uma cadeia produtiva organizada, onde várias 
etapas estão interligadas, na busca de 
uniformidade e continuidade dos processos. 
• A maneira de produzir frangos de corte deixa o 
produtor desobrigado de tarefas de produção de 
pintinho, não havendo reprodução na granja 
comercial. 
• Cada segmento da cadeia se especializa em sua 
função, garantindo qualidade. 
ORGANIZAÇÃO DA PRODUÇÃO 
Insumos Produção Indústria/Transf. Comércio 
Construção 
civil 
Insumos 
químicos e 
farmacêuticos 
Maquinas e 
equipamentos 
Fábrica de 
ração 
Importação 
de ovos de 
avós 
Avozeiros 
Matrizeiros 
Incubatórios 
Granjas 
comerciais 
de frangos 
de corte 
Abatedouro / 
Frigorífico 
Carne de 
Frango e 
derivados 
Subprodutos 
(sangue, 
penas, 
vísceras) 
Atacado e 
Varejo / 
mercado 
interno 
Mercado 
externo 
Cadeia produtiva de frangos de corte 
04/03/2015 
5 
Ano 
Peso 
vivo, g 
Conversão 
Alimentar 
Idade 
abate 
1930 1500 3,5 15 sem 
1940 1550 3,0 14 sem 
1950 1600 2,5 10 sem 
1960 1600 2,25 56 dias 
1970 1600 2,0 49 dias 
1980 1700 2,0 49 dias 
1984 1860 1,98 45 dias 
1989 1940 1,98 45 dias 
2001 2300 1,95 42 dias 
2002 2450 1,80 42 dias 
2008 2650 1,75 42 dias 
Evolução do 
desempenho 
dos frangos 
de corte 
Fonte: Adaptado UBA (2008) 
Pontos de destaque na avicultura 
de corte brasileira 
 3º maior produtor mundial 
 1º nas exportações de carne de frango 
 Responsável por 4,8 milhões de 
empregos diretos e indiretos (UBA, 2008). 
 Intima relação com agricultura. 
◦ Boa parte do milho produzido é destinado a 
produção de frangos: 
 16 milhões de toneladas em 2007 x 
produção de 58 milhões de toneladas 
produzidas (27,6% da safra) 
SINDIRAÇÕES (2007). 
 
 Rações à 
base de Milho 
e Farelo de 
Soja, desde 
início da vida. 
04/03/2015 
6 
9,11 milhões t. 
3,94 milhões t. 
Fonte: http://www.avisite.com.br/economia/estatistica.asp 
MERCADOS ABASTECIDOS 
 O Brasil exporta para mais de 140 países; 
 Se adapta as demandas do mercado; 
◦ Formas de abate 
◦ Tipos de cortes 
◦ Tipo de conservação ou processamento 
Tipo de 
Produto 
Volume Total 
(t) 
Participação 
(%) 
Cortes 2.067.613 52,44 
Inteiros 1.502.290 38,11 
Salgados 192.925 4,89 
Industrializados 179.802 4,56 
Fonte: UBABEF 
 
Exportação Brasileira de carne de frangos, por 
produtos, em 2011. 
04/03/2015 
7 
ONDE SE PRODUZ FRANGOS NO 
BRASIL? 
 Em todas as regiões do Brasil existe 
produção de frangos de forma industrial; 
 Concentração maior na região sul e sudeste 
(PR, SC, SP, RS e MG); 
 Crescimento acelerado na produção nas 
regiões centro-oeste e também no nordeste. 
◦ Relacionado com regiões de produção de 
insumos 
◦ Clima favorável 
◦ Menor pressão de criação = melhor 
sanidade dos plantéis 
 
Estados Brasileiros Maiores Produtores De 
Frango De Corte, Ano 2008. 
ESTADO 
PRODUÇÃO 
(toneladas) 
% 
Paraná 2.560.478 23,21 
Santa Catarina 1.814.451 16,46 
São Paulo 1.679.501 15,22 
Rio Grande do Sul 1.648.605 14,94 
Minas Gerais 810.001 7,34 
Goiás 551.339 4,99 
Mato Grosso do Sul 290.200 2,63 
Mato Grosso 282.766 2,56 
Pernambuco 271.791 2,46 
Bahia 217.049 1,97 
Demais Estados 906.578 8,22 
Fonte: Anualpec (2009). 
 
Produção de 
carne de 
frango em 
2011 = 12,86 
milhões de t 
• OVOS – Prod. de 80,2 milhões de cx 30 dz. 
Nova opção de exportação: em 2010 foram 
exportados 27.721 t (90,5% in natura e 9,5% 
processados) = 2% da produção. 
 
• Plantel de poedeiras – 82 milhões de aves 
alojadas (63 milhões brancas e 19 milhões 
vermelhas) fonte: (UBA, 2009) 
40 
 Avicultura industrial: avicultura realizada 
por empresas especializadas 
 Aumento na demanda por produtos 
diferenciados: Frangos criados de forma 
mais livre (tipo caipira, sistema 
agroecológico) 
 Avicultura alternativa: Segmento que 
cresce como nova opção. 
◦ Forma de diversificação de produção 
◦ Pequenos produtores rurais 
◦ Agricultura familiar 
04/03/2015 
8 
Opções de criação: 
Intensiva, industrial 
ou tradicional 
Alternativa, 
extensiva, orgânica, 
tipo caipira, etc. 
DESAFIOS DA AVICULTURA DE 
CORTE BRASILEIRA 
 Pressões internacionais dos países 
concorrentes, que mantêm fortes 
programas de subsídios às exportações. 
 Criação de barreiras para as 
importações – Exemplo o programa de 
cotas e aplicação de tarifas extra-cota, 
como ocorre com as exportações para a 
União Européia e Rússia, impedem um 
crescimento mais vigoroso. 
Desafios nas exportações 
Desafios sanitários 
 Necessidade de produzir atendendo os 
princípios de segurança alimentar, 
visando assegurar a melhor proteção 
do consumidor. 
 Toda cadeia produtiva deve ser 
monitorada e participar de 
procedimentos de controle. 
 Adoção de procedimentos de boas 
práticas de produção. 
Desafios Ambientais 
 Proteção ambiental e gerenciamento de 
dejetos nas criações se tornam, a cada 
dia, uma necessidade e um dever 
dentro do setor produtivo. 
 Evitando a poluição do solo e água de 
forma a garantiruma produção menos 
impactante ao ambiente 
 
 Produção independente 
 Micro, pequena e média empresa 
avícola 
 Sistema cooperativo 
 Sistema integração de produção 
SISTEMAS DE PRODUÇÃO 
Modo de organização das empresas: 
04/03/2015 
9 
3. GENÉTICA 
AVÍCOLA 
• Raças 
• Cruzamentos 
• Formação de híbridos 
GZO 116 – Avicultura (Prof. Édison Fassani) 
49 
Raças de Galinhas 
As raças de galinhas se classificam em 
classe ou origem: 
• Mediterrâneas - Leghorn 
• Inglesas – Cornish 
• Americanas – Rhode Island Red 
• Asiáticas - Brahma 
Classificação segundo a finalidade: 
• Raças de corte 
• Raças para produção de ovos 
• Ornamentais 
Classificação da Galinha 
Doméstica 
 Classe 
Mediterrânea 
◦ Leghorn Branca 
◦ Pele branca 
◦ Ovos brancos 
◦ Produção de ovos 
Classificação da Galinha 
Doméstica 
 Classe Inglesa 
◦ Cornish 
◦ Pele amarela 
◦ Ovos marrons 
◦ Produção de 
carne 
Classificação da Galinha 
Doméstica 
 Classe Americana 
◦ New Hampshire 
◦ Pele amarela 
◦ Ovos marrons 
◦ Duplo propósito 
04/03/2015 
10 
Classificação da Galinha 
Doméstica 
 Classe Asiática 
São raças de pele 
amarela, brincos e 
ovos vermelhos, 
tamanho grande e 
pernas recobertas 
por penas. 
Ex.:Brahma, 
Cochin e Langshan 
Cruzamento entre raças 
 Normalmente utilizada para 
obtenção de produtos de melhor 
produtividade (ovos ou carne), 
destinados criações alternativas. 
 
 Frangos mestiços 
 Poedeira negra 
Cruzados: 
Plymoulth branca x New Hampshire 
 
X 
New Hampshire Plymouth 
Galinha Negra 
Produção Comercial de Aves 
 Século 19 e início do século 20 
◦Utilização de raças especializadas 
desenvolvidas em vários locais 
 Século 20 – anos 50 em diante 
◦Cruzamento entre e intra raças para 
produzir linhagens comerciais 
Produção Comercial de Aves 
 Linhagens de carne 
◦Cruzamento entre Cornish e Plymouth 
Rock 
 Linhagens de ovos brancos 
◦Leghorn branco 
 Linhagens de ovos vermelhos 
◦New Hampshire e Rhode Island Red 
04/03/2015 
11 
Desenvolvimento Genético – 
Frangos de corte 
 Seleção para produção de carne 
◦Ganho de peso 
◦Conversão alimentar 
◦Rendimento de peito 
◦Também para: 
Coloração das penas 
Problemas esqueléticos 2000´s 42 2,6 62 1,8 4 
2010´s 42 2,8 67 1,7 4 
Adaptado de Leeson and Summers, 2000 
Leeson and Summers, 2000 
Seleção para Produção de Carne 
 Linhagens a partir de Cornish X Plymouth White 
♂ Cornish ♀ Plymouth White 
Frango de Corte Atual Desenvolvimento Genético - Poedeiras 
 Seleção para produção de ovos 
◦Taxa de produção de ovos 
◦Conversão alimentar 
◦Também para: 
Peso de ovos 
Qualidade de casca 
Problemas esqueléticos 
04/03/2015 
12 
Seleção para Produção de Ovos 
 Linhagens a partir de Leghorn branco 
Seleção para Produção de Ovos 
 Linhagens a partir de New Hamshire e 
Outras Vermelhas 
69 
Formação do híbrido de Frangos de corte 
• Do ponto de vista zootécnico o frango de corte é um híbrido 
duplo ou triplo, ou seja, na sua formação são envolvidas quatro 
ou mais linhagens. 
• No caso de híbridos duplos: estão envolvidas duas linhagens 
para a produção de matrizes fêmeas e duas para a produção de 
matrizes machos 
• Linha macho orientada para características produtivas 
• Linha fêmea orientada para características reprodutivas 
70 
 
Ex: 
Raças puras Cornish Plymouth 
 
 
LINHAS 1M 2M 3F 4F 
ELITE M1F1 M2F2 M3F3 M4F4 
BISAVÓS M1F1 M2F2 M3F3 M4F4 
 
 
AVÓS M1 X F2 M3 X F4 
MATRIZES 
 
M1,2 X F3,4 
FRANGO 
COMERCIAL 1 2 3 4 (machos e fêmeas) 
Leeson and Summers, 2000 
 
Leeson and Summers, 2000 
04/03/2015 
13 
73 
Elite 
Bisavós 
Avós 
Matrizes 
Frango comercial 
Processamento 
Consumidor 
Melhoramento Genético 
Seleção 
A transferência do progresso genético do topo da pirâmide até sua base leva 
em média 4 anos ou seja, o melhoramento realizado em 2008 nas elites 
estarão disponíveis no frango comercial somente em 2012 (adaptado de 
Michelan, 1997) 
74 
 Brasil é dependente da importação de 
aves (avós) provenientes de centros de 
melhoramento genético. Estes centros, 
localizados nos EUA e na Europa são 
detentores de estoques de linhagens puras 
a partir das quais se programa o processo 
de hibridação. 
 
 No Brasil existe algumas tentativas de 
obtenção de linhagens de frangos de corte 
e de poedeiras (UFV e EMBRAPA) com 
resultados promissores, porém, ainda 
abaixo do desempenho das marcas 
comerciais existentes. 
 Perdigão = Chester 
Características da Produção de 
Carne de Frango 
 Frango de Corte Mercados Árabe e 
Japonês (Frango tipo griller) 
◦Produto: Carcaça inteira, coxas + 
sobrecoxas 
◦ Idade de abate: 33 – 36 dias 
◦Peso Vivo Médio: 1,6 – 2,0kg 
◦Peso Carcaça: 1,1 – 1,4 kg 
◦CA: 1,5 – 1,6 
Conforme mercado de destino:  Frango de Corte Mercado Interno (Frango 
Tradicional) 
◦Produtos: Carcaça inteira, peito com e 
sem osso, coxas, sobrecoxas 
◦ Idade de abate: 42 – 49 dias 
◦Peso Vivo Médio: 2,7 - 3,0 kg 
◦Peso Carcaça: 1,8 – 2,1 kg 
◦CA: 1,6 – 1,8 kg/kg 
 Galeto Mercado Nacional 
◦Produtos: Carcaça inteira 
◦ Idade de abate: 19 – 25 dias 
◦Peso Vivo Médio: 1,0 a 1,2 kg 
◦Peso Carcaça: 0,7 – 0,9 kg 
◦CA: 1,3 a 1,5 
 Frango de Corte para Assar – Produtos 
Predominantes em Final e Ano 
◦Produto: Carcaça inteira, processados 
◦ Idade de abate: 56 – 70 dias 
◦Peso Vivo Médio: 3,5 – 4,5 kg 
◦Peso Carcaça: 2,5 – 3,0 kg 
◦CA: 2,0 – 2,3 
04/03/2015 
14 
Características da Produção de Ovos 
 Ovos de casca branca 
◦ Idade ♀ à maturidade sexual: 18 sem 
◦Peso corporal adulto: 1,3 a 1,5 kg 
◦Produção anual: 300 ovos 
◦CA: 1,8 – 2,2 kg/kg 
◦Produtos: ovos de mesa, ovos líquidos 
(gema e clara), ovos em pó 
◦Consumo médio de ração: 95 g/ave/dia 
◦Descarte: 80 semanas (sem muda forçada) 
 Ovos de casca marrom 
◦ Idade da ♀ à maturidade sexual: 19 sem 
◦Peso corporal adulto: 1,4 a 1,7 kg 
◦Produção anual: ≥ 300 ovos 
◦CA: 2,0 – 2,2 kg/kg 
◦Produtos: ovos de mesa 
◦ Consumo médio de ração: 110 g/ave/dia 
◦Descarte: 80 semanas (sem muda forçada) 
Carcacterísticas da Produção 
de Carne de Perus 
 Cruzamentos de Broad Breasted Bronze 
e New Holland 
◦ Seleção para Ganho de peso, CA, 
rendimento de peito e resistência 
esquelética 
◦ Idade de abate: 
 14 a 20 semanas (Machos X Fêmeas) 
 CA: 2,3 a 3,0 
 Produtos: Carcaças inteiras, peito 
desossado, carne para processamento 
Características da Produção de 
Patos 
 Cruzamentos de White Mullard 
◦ Seleção para Ganho de Peso, CA e reduzida 
gordura corporal 
◦ Idade de abate: 7 – 8 semanas 
◦ Peso vivo: 2,8 a 4,0 kg 
◦ CA: 2,0 a 2,5 
◦ Produtos: Carcaças inteiras 
Frango “Tradicional” Frango “Conformação” 
 Ano 1979 Ano 2000 
04/03/2015 
15 
Características de Carcaças de 
Aves 
Frango 
Pato 
Peru 
• FRANGOS DE CORTE - Produção de 13,06 
milhões de t (3,94 milhões de t exportadas e 9,12 
milhões de t para o mercado interno). (UBABEF, 
2012) 
 
• OVOS – Prod. de 87,5 milhões de cx 30 dz. 
Nova opção de exportação: em 2008 foram 
exportados 36 mil t de ovos (em casca e 
processados). 
 
• Plantel de poedeiras – 79 milhões de aves 
alojadas (60 milhões brancas e 19 milhões 
vermelhas) fonte: (UBA, 2009) 
Características de carcaça de frangos de corte 
“Progresso Genético” 
1993* 2001** 
IDADE ABATE 48 dias 42 dias 
PESO VIVO 2046 g 2315 g 
REND. 
CARCAÇA 
68,56 % 68,53 % 
REND. PEITO 22,78 % 31,38 % 
REND. CARNE 
PEITO16,47 % 23,01 % 
REND. PERNAS 24,83 % 30,89 % 
GORDURA ABD ND 3,00 % 
* Mendes, 1993 (RBZ, 22:3, 466-472, 1993) 
** Costa, 2001 (RBZ, 30:6s, 2021-2025, 2001) 
87 
Evolução do frango de corte (macho) 1978 a 
2008 
ANO 
PV aos 42 
dias, kg 
Dias para 
alcançar 
2 kg PV 
Carne de 
peito, g 
CA/Carne de 
peito, 
G 
1978 1,0 63 250 20 
1998 2,4 37 320 11 
2008 2,7 -3,0 32 400 7 
88 
 
Adaptado: Albert & Groot, 1999 [World Poultry, 15:8, 28-30] 
Consequências do intenso melhoramento do frango de corte 
 Taxa de crescimento muscular 
 Desordens metabólicas 
-Ascite 
- Problemas locomotores 
 Resposta vacinações 
 Resistência doenças 
 Fertilidade 
Marcas de frangos de corte no 
mercado brasileiro 
Marca Empresa no Brasil Detentora Marca 
Cobb 500 
Cobb 700 
Cobb Avian 
48 
Cobb Vantress 
Grupo Tyson Foods 
(EUA) 
Flex M99 
Hubbard 
Grupo Grimaud 
Frères (França) 
Ross Aviagen 
Grupo Erich 
Wesjohann (EUA) 
89 
90 
POEDEIRAS 
 A poedeira comercial é resultante de cruzamentos 
industriais dirigidos, entre diferentes raças e linhas 
genéticas, com a finalidade de se obter poedeiras com 
melhor capacidade de transformar ração em ovos. 
 Leghorn (casca branca) - Base linhas brancas 
 Rhode Island Red (casca vermelha) - Base linhas 
vermelhas 
04/03/2015 
16 
91 
 Seleção genética nos cruzamentos para algumas 
características, tais como: 
 
 Precocidade de produção 
 Persistência de produção em idade avançada 
 Temperamento 
 Cor da casca (ovos vermelhos) 
 Ausência de manchas de sangue ou carne 
 Conversão alimentar (kg ração/kg ovos) 
 Resistência a alguma doença 
Evolução da poedeira comercial 
Ano Ovos/ano Peso ovo, g CA, kg/dz 
1910 80 55 4,1 
1920 90 55 4,0 
1930 120 54 3,25 
1940 182 53 2,50 
1950 219 54 2,08 
1960 237 56 1,92 
1970 255 57 1,77 
1980 292 58 1,56 
1990 305 62 1,50 
2000 307 57 1,40 
92 Adaptado de Andrade, 1990 
93 
Atualmente - maior pressão de 
seleção para aumentar proporção de 
sólidos, a fim de melhorar rendimento 
no processamento 
Até onde pode chegar o progresso genético das 
poedeiras comerciais 
 Metas atingidas 
 320 ovos/ave/alojada (52 sem de idade) 
 Ritmo de crescimento de 2 a 3 ovos/ano 
 (15 anos - 1 ovos/dia) 
 CA de 1,9 a 2,2 kg ração/kg ovos 
diminuindo a taxa de 25 a 30g de ração/ano 
94 
O que pode ser melhorado 
 
 Capacidade de produção após 50 sem de idade 
(qualidade de casca, tamanho de ovos,...); 
 Mobilização de cálcio em idade avançada (diminuir 
osteoporose); 
 Período de formação do ovo para menos de 24 horas 
(utopia até o momento) 
95 96 
 As linhagens ou marcas mais 
utilizadas pelos produtores brasileiros 
Ovos brancos Ovos vermelhos 
- Hy-Line W36 - Hy-Line Brown 
- Lohmann LSL - Lohmann Brown 
- Hisex White - Isa-Brown 
- Dekalb White - Dekalb Brown 
Consequências do intenso melhoramento 
das poedeiras 
 Produção de ovos  Osteoporose 
Todas, dentro de suas características genéticas, vem 
apresentando excelentes desempenhos nas granjas

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