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Enzimas Clínicas: Amilase, Lipase, Fosfatase Alcalina, Gama Glutamiltransferase e Creatina Quinase

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ENZIMAS CLÍNICAS
AMILASE 
Enzima que atua na catalise do amido e glicogênio.
Enzima secretada pelo pâncreas, sensível no diagnostico de pancreatite aguda.
Eleva-se 12h após o inicio da pancreatite e persiste por 3 a 4 dias.
Valores 3 vezes acima do nível normal são considerados significativos.
Eleva-se também na caxumba, úlcera péptica perfurada e obstrução intestinal.
Valores de referencia 20 a 105 U/L
Aproximadamente de 1 a 2% da população apresenta hiperamilasemia, que é assintomática. Esta condição é denominada macroamilasemia, resulta da ligação da amilase com imunoglobulinas IgG IgA ou outras proteínas plasmáticas, de elevada massa molecular que não são filtradas pelo glomérulo. Neste caso não ocorre amilasuria aumentada.
Obs: A administração de morfina e outros opiatos promovem níveis elevados de amilasemia. Estas drogas provocam a constrição do esfíncter de Oddi e ductos prancreáticos, com a consequente elevação da pressão intraductal, provocando a regurgitação da amilase no soro. 
LIPASE
São enzimas que catalisam a hidrolise dos ésteres de glicerol de ácidos graxos de cadeia longa (triglicerídeos). As ligações Ester, nos átomos de carbono 1 e 3 são rompidas produzindo 2 moles de ácidos graxos de cadeia longa por mol de triglicerídeo hidrolisado.
A lípase é útil no diagnostico da pancreatite sendo o pâncreas o principal órgão secretor de lípase. A lípase é encontrada também na mucosa gástrica, células intestinais e tecido adiposo.
A dosagem da atividade da lípase sérica é um teste mais especifico de que a amilase no diagnostico da pancreatite aguda. 
A lípase aumenta de 2 a 12h após o inicio do quadro. Os valores voltam ao normal de 10 a 14 dias.
Na pancreatite crônica a lípase sérica apresenta aumentos de valor diagnostico, mais nos estágios finais da doença ocorre destruição do tecido glandular funcionante, provocando redução da quantidade de enzima que entra na circulação.
FOSFATASE ALCALINA
 É uma enzima relativamente inespecífica, que catalisa a hidrolise do grupo fosfato terminal de vários fosfomonoesteres.
A fosfatase alcalina é encontrada em vários tecidos como fígado (canalículos biliares), ossos e placenta.
Os níveis de fosfatase alcalina são de grande significados na investigação das desordens hepatobiliar e óssea. Nas enfermidades hepatobiliares, as elevações são encontradas principalmente na obstrução extra-hepática (calculo ou câncer de cabeça de pâncreas).
Estes aumentos são devidos ao incremento na síntese da enzima, induzida pela colestase. Os principais locais desta síntese são os hepatócitos adjacentes aos canalículos biliares. Por outro lado as desordens hepatocelulares, como a hepatite e a cirrose, mostram pequeno aumento.
A hiperfosfatasemia é encontrada em várias enfermidades ósseas, especialmente naquelas com osteólise.
Discretos aumentos se verificam na osteomalácia, raquitismo, hiperparatireoidismo, fraturas e crescimento ósseo. 
Valores muito aumentados são encontrados no câncer osteogênico.
Pequenos aumentos são observados no 3º trimestre de gravidez.
GAMA GLUTAMILTRANSFERASE
 Catalisa a transferência do grupo gama glutamil de peptídeos para outros peptídeos.
É encontrada, predominantemente no fígado e rins.
A GGT se localiza na membrana das células.
No fígado, a GGT se localiza nos canalículos das células hepáticas e nas células epiteliais que revestem os ductos biliares. Deste modo, se eleva em todas as formas de desordem hepatobiliar.
Maiores aumentos ocorrem na obstrução biliar pós-hepática. É mais sensível que a fosfatase alcalina na icterícia obstrutiva.
Não se altera em problemas ósseos e na gravidez.
 -Paciente com hepatite viral e fígado gorduroso ocorre aumento moderado. 
No fígado a GGT está presente em grande quantidade no reticulo endoplasmático liso é por tanto susceptível a indução de drogas como a fenitoína e fenobarbital sobre as estruturas microssomais.
Os níveis de GGT atingem ate 4 vezes o valor normal com o uso destas drogas.
Devido aos efeitos tóxicos do álcool sobre as estruturas microssomais, a determinação da atividade da GGT é um indicador do alcoolismo, neste caso eleva de 2 a 3 vezes o valor normal.
No caso de abstenção do álcool os níveis retornam ao normal em 2 semanas.
CREATINA QUINASE (CK)
Catalisa a fosforilação reversível da creatina pela adenosina trifosfato (ATP) com a formação de creatina fosfato.
A CK se encontra sem vários tecidos sendo os princípios o músculo esquelético, cérebro e músculos cardíacos.
Logo a atividade CK é um indicador sensível no infarto do miocárdio, distrofia muscular, AVC e degeneração nervosa.
Logo apresenta sensibilidade mas poucas especificidades.
ISOENZIMAS DA CK
Dois produtos gênicos correspondem a CK.
M- Músculo B- Brain (cérebro)
CK1 - BB 	Cérebro
CK2- MB Coração
CK3- MM Músculo esquelético 
O aparecimento da CK MB no plasma apresenta especificidade para o I.M.
Após o infarto do miocárdio a CK MB aparece no sangue com aumento, aproximadamente de 4 a 8hs após o infarto, com pico de valor após 24hs.
DESIDROGENASE LÁCTICA (DHL) 
Catalisa a conversão reversível do lactato a piruvato, em reação de oxidorredução na presença do NAD+.
A DHL está presente no citoplasma de praticamente todas as células do organismo, sendo que alguns tecidos ocorrem em maior quantidade como coração, fígado, músculo esquelético, rins e eritrócitos.
ENZIMAS DO DHL
Admite as seguintes isoenzimas
LDH1- Infarto do Miocárdio e Hemácias 
LDH2- Miocárdio – Hemácias
LDH3- Cérebro – Rins 
LDH4 – Fígado.
LDH5 – Fígado – Músculo esquelético.
TGO- TRANSAMINASE GLUTÂMICA OXALACÉTICA OU AST- ASPARTATO TRANSFERASE
Catalisa a transferência reversível da amina do glutamato para o Oxalacetato, formando ácido Alfa-ceto Glutárico e ac. Aspártico.
É encontrado em vários tecidos sendo os que apresentam maior importância o fígado e coração.
Apresenta aumento de até 5x o valor normal em pacientes com cirrose e doenças hepática obstrutiva.
Pode aumentar em até 25x o valor normal em pacientes com hepatite viral.
Apresentando aumento também no infarto do miocárdio.
TGP- TRANSAMINASE GLUTÂMICA PIRÚVICA OU ALT- ALANINA TRANSFERASE
Catalisa a transferência reversível da amina do glutamato para piruvato.
É encontrada em vários tecidos sendo que apresenta maior importância no fígado, os aumentos de valores são relacionados ao da TGO.
BIOQUÍMICA 
Ferro entra no organismo de duas maneiras: Fe+2 ou Fe+3
Ele só consegue ser absorvido pela gastroferriba na forma +2, então quando está na forma +3, se reduz pela ação do ac ascórbico (vit c)
Absorvido, ele pode ficar armazenado em glicoproteinas

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