Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ORGANIZAÇÃO E ARQUITETURA DE COMPUTADORES Atividade Estruturada I TEMA: Memória:definições,tipos,funcionamento. CURSO: Sistemas de Informação PROFESSOR: Renato Santana ALUNO: Maxuel Saldanha da Silva MATRÍCULA: 201501052021 2º Semestre ÍNDICE I INTRODUÇÃO I 1 A MEMÓRIAS I 2 UNIDADE BÁSICA DE MEMÓRIA I 3 ORGANIZAÇÃO DA MEMÓRIA I 4 O TAMANHO DA MEMÓRIA I 5 FUNCIONAMENTO DA MEMÓRIA PRINCIPAL I 6 OPERAÇÕES DE I/O NA MEMÓRIA I 6.1 OPERAÇÕES DE ESCRITA I 6.2 OPERAÇÕES DE LEITURA II TIPOS DE MEMÓRIAS II 1 MEMÓRIA PRINCIPAL II 1.1 VIDEO RAM II 1.2 MEMÓRIA ROM II 1.3 EPROM II 1.4 EEPROM II 1.5 MEMÓRIA CACHE II 1.6 A MEMORIA RAM DINÂMICA II 1.7 RAM E DRAM II 1.8 ADRAM II 1.9 DIP E SIMM II 1.10 FPM E EDO II 1.11 DIMM E SDRAM II 1.12 RIMM E PC100 II 1.13 AS MEMORIAS RIMM II 1.14 DDR, DDR2 E DDR3 04 04 04 04 05 06 06 06 07 07 07 08 08 08 08 08 08 08 09 09 09 10 10 11 11 2 II 1.15 DUAL CHANNEL E TRIPLE CHANNEL II 2 MEMÓRIA SECUNDÁRIA II 2.1 FITAS STREAMER II 2.2 FITAS DAT II 2.3 DISCOS FLEXÍVEIS OU DISQUETES II 2.4 DISCOS RÍGIDOS II 2.5 CDROM II 2.6 CDR (WORM) III MEMÓRIA: SEU USO. IV BIBLIOGRAFIA 12 15 15 15 15 17 18 18 19 21 3 I INTRODUÇÃO Memória é um termo genérico usado para designar as partes do computador ou dos dispositivos periféricos onde os dados e programas são armazenados. Sem uma memória de onde os processadores podem ler e escrever informações, não haveria nenhum computador digital de programa armazenado. I 1 A MEMÓRIA A memória do computador pode ser dividida em duas categorias: ∙ Principal: de acesso mais rápido, mas de capacidade mais restrita. Armazena informações temporariamente durante um processamento realizado pela UCP. ∙ Secundária: de acesso mais lento, mas de capacidade bem maior. Armazena grande conjunto de dados que a memória principal não suporta. I 2 UNIDADE BÁSICA DE MEMÓRIA O computador só pode identificar a informação através de sua restrita capacidade de distinguir entre dois estados, por exemplo, algo está imantado num sentido ou está imantado no sentido oposto. A uma dessas opções o computador associa o valor 1, e ao outro estado, o valor 0. Os dígitos 0 e 1 são os únicos elementos do sistema de numeração de base 2, sendo então chamados de dígitos binários, ou abreviadamente, bit. Entendase por bit a unidade básica de memória, ou seja, a menor unidade de informação que pode ser armazenada num computador. I 3 ORGANIZAÇÃO DA MEMÓRIA Como o valor de um bit tem pouco significado, as memórias são estruturadas e divididas em conjuntos ordenados de bits, denominados células, cada uma podendo armazenar uma parte da informação. Se uma célula consiste em k bits ela pode conter uma em 2k diferente combinação de bits, sendo que todas as células possuem a mesma quantidade de bits. Cada célula deve ficar num local certo e sabido, ou seja, a cada célula associase um número chamado de seu endereço. Só assim tornase possível a busca na memória exatamente do que se estiver querendo a cada momento(acesso aleatório). Sendo assim, célula pode ser definida como a menor parte de memória endereçável. Se uma memória tem n células o sistema de endereçamento numera as células sequencialmente a partir de zero até n1, sendo que esses 4 endereços são fixos e representados por números binários. A quantidade de bits em um endereço está relacionado a máxima quantidade de células endereçáveis. Por exemplo, se um endereço possui m bits o número máximo de células diretamente endereçáveis é 2m. A maioria dos fabricantes de computador padronizaram o tamanho da célula em 8 bits(Byte). Bytes são agrupados em palavras, ou seja, a um grupo de bytes(2,4,6,8 Bytes) é associado um endereço particular. O significado de uma palavra é que a maioria das instruções operam em palavras inteiras. Os bytes em uma palavra podem ser numerados da esquerda para direita ou da direita para esquerda. O primeiro sistema, onde a numeração começa no lado de alta ordem, é chamado de computador big endian, e o outro de little endian. Ambas representações são boas mas quando uma máquina de um tipo tenta enviar dados para outra, problemas de posicionamento podem surgir. A falta de um padrão para ordenar os bytes é um grande problema na troca de dados entre máquinas diferentes. I 4 O TAMANHO DA MEMÓRIA Esse é o indicador da capacidade de um computador. Quanto maior ela for, mais informação poderá guardar. Ou seja, quanto mais bytes a memória tiver, mais caracteres poderá conter e, consequentemente, maior o número de informação que guardará. A memória é geralmente apresentada em múltiplos de K, M(mega), G(giga) ou T(tera). 1K eqüivale a 210 1M eqüivale a 220 1G eqüivale a 230 1T eqüivale a 240 Em geral, o tamanho da célula depende da aplicação desejada para a máquina. Empregase células pequenas em máquinas mais voltadas para aplicações comerciais ou pouco cientificas. Uma memória com células de 1 byte permite o processamento individual de carácter, o que facilita o processamento de aplicações como editores de textos. Por outro lado, cálculos científicos seriam desvantajosos em células pequenas pois números desse tipo precisariam de mais de uma célula para armazenálos. 5 A capacidade propriamente dita da memória está relacionada diretamente à quantidade de células endereçáveis. I 5 FUNCIONAMENTO DA MEMÓRIA PRINCIPAL Toda memória, seja Secundária ou Principal, permite a realização de dois tipos de operações: escrita e leitura. Entende por leitura a recuperação da informação armazenada e a escrita é a gravação (ou armazenamento) da informação na memória. No caso da Memória Principal (MP), essas operações são realizadas pela UCP e efetuada por células, não sendo possível trabalhar com parte dela. A leitura não é uma operação destrutiva, pois ela consiste em copiar a informação contida em uma célula da MP para a UCP, através de um comando desta. Pelo contrário a escrita é uma operação destrutiva, por que toda vez que se grava uma informação em uma célula da MP, o seu contudo anterior de eliminado. I 6 OPERAÇÕES DE I/O NA MEMÓRIA Para a ligação entre MP e UCP é realizada através de dois registradores: o REM e o RDM e suas respectivas vias. É feito apenas um acesso por vez. I 6.1 Operação de escrita A UCP envia para o REM o endereço da memória onde a palavra será gravada, e para o RDM a informação (palavra) da posição a ser gravada. A UCP comanda uma gravação (sinal write). A palavra armazenada no RDM é, então, transferida para a posição de memória, cujo endereço está no REM. 6 I 6.2 Operação de leitura A UCP armazena no REM o endereço da posição, onde a informação a ser lida está localizada. A UCP comanda uma leitura (sinal de controle para memória READ). O conteúdo (palavra) da posição identificada pelo endereço contido no REM é, então, transferido para o RDM; deste, é enviado para a UCP, pela barra de dados. II TIPOS DE MEMÓRIA II1 MEMÓRIA PRINCIPAL É um tipo de memória essencial para o computador, sendo usada para guardar dados e instruções de um programa. Tem como características fundamentais, a volatilidade, ou seja, o seu conteúdo é perdido quando o computador é desligado; o acesso aleatório aos dados e o suporte à leitura e gravação de dados, sendo o processo de gravação um processo destrutivo ea leitura um processo não destrutivo. Existem dois tipos básicos de memória RAM, RAM Dinâmica e RAM Estática. Dinâmica Esta é uma memória baseada na tecnologia de capacitores e requer a atualização periódica do conteúdo de cada célula do chip consumindo assim pequenas quantidades de energia, no entanto possui um acesso lento aos dados. Uma importante vantagem é a grande capacidade de armazenamento oferecida por este tipo de tecnologia. Estática É uma memória baseada na tecnologia de transistores e não requer atualização dos dados. Consome mais energia (o que gera mais calor) comparandose com a memória dinâmica sendo significativamente mais rápida. É frequentemente usada em computadores rápidos. Possui uma capacidade de armazenamento bem menor que a memória dinâmica. Vantagens Desvantagens RAM Dinâmica Barata Baixo Consumo Alta Densidade Necessita de Atualização Lenta Rápida Mais cara 7 RAM Estática Não necessita de atualização Consome Mais Energia Baixa Densidade Vídeo RAM É uma área especializada da memória RAM onde a CPU compõe, detalhadamente, a imagem mostrada no monitor. É especialmente organizada para manipular tanto a qualidade de apresentação quanto a cor. O buffer de vídeo inicia com 640K, mas seu tamanho e sua localização na memória depende do tipo de modo de vídeo em uso. Os modos de vídeo são: modo texto e modo gráfico. No modo texto, a CPU usa um conjunto de bytes do buffer de vídeo para prescrever que conjunto de bytes do buffer de vídeo para prescrever que caractere aparecerá, em que posição da tela e com que cor. No modo gráfico, a CPU deve especificar o valor da cor de cada pixel ou ponto da tela. O Adaptador de vídeo encarregase de formar os caracteres. Memória ROM É um tipo de memória que contém instruções imutáveis, nela estão localizadas rotinas que inicializam o computador quando este é ligado; É nãovolátil, ou seja, os dados não são perdidos com a ausência de energia; É também de acesso aleatório. Alguns dos tipos de memória ROM são: EPROM e EEPROM. EPROM É um tipo de ROM especial que pode ser programada pelo usuário. Seu conteúdo pode ser apagado pela exposição a raios ultravioletas. EEPROM É também um tipo especial de ROM muito semelhante á EPROM, tendo como diferença apenas o fato de que seu conteúdo é apagado aplicandose uma voltagem específica em um dos seus pinos de entrada. Memória Cache É uma memória de alta velocidade que faz a interface entre o processador e a memória do sistema. A memória RAM dinâmica É frequentemente usada em computadores modernos. Isto, é devido a características como: Baixo consumo, Chips de alta densidade, e baixo custo. No entanto, é uma memória lenta não podendo assim suportar processadores velozes. Quando um processador requer dados da memória, ele espera recebêlos num tempo máximo. Isto é chamado ciclo de clock. Para usar uma memória dinâmica lenta com um processador rápido é necessário um hardware extra(chamado de memória cache) que fica entre o processador e a memória. Todos os acessos da memória pelo processador são alimentados pelo sistema de cache. Ela compreende um comparador de endereços que 8 monitora as requisições do processador, alta velocidade da RAM estática e chips extras de hardware. O sistema de cache inicia tentando ler tantos dados da memória dinâmica quanto possível e guardaos em sua memória estática de alta velocidade (ou cache). Quando requisições do processador chegam, ela checa se os endereços requisitados são os mesmos dos que já foram lidos da memória, caso seja, os dados são enviados diretamente da cache para o processador, caso contrário, ela permite que o processador acesse a memória principal (o processador realiza este acesso lentamente).Então o sistema de cache atualiza seu conteúdo com o que foi lido da memória pelo processador e tenta ler tantos dados quanto possível antes que a próxima requisição do processador chegue. Quando o sistema de cache atende a uma requisição do processador, é chamado cache hit. Se o sistema de cache não atende a uma requisição do processador, é chamado cache miss. RAM e DRAM Foi em algum ponto na década de 50 que surgiram as primeiras ideias de criar uma Memória de Acesso Aleatório (RAM). Apesar disso, nosso papo começa em 1966, ano que foi marcado pela criação da memória DRAM (invenção do Dr. Robert Dennard) e pelo lançamento de uma calculadora Toshiba que já armazenava dados temporariamente. Memória DDR3 da Corsair (Fonte da imagem: Divulgação/Corsair) A DRAM (Memória de Acesso Aleatório Dinâmico) é o padrão de memória que perdura até hoje, mas para chegar aos atuais módulos, a história teve grandes reviravoltas. Em 1970, a Intel lançou sua primeira memória DRAM, porém, o projeto não era de autoria da fabricante e apresentou diversos problemas. No mesmo ano, a Intel lançou a memória DRAM 1103, que foi disponibilizada para o comércio “geral” (que na época era composto por grandes empresas). A partir da metade da década de 70, a memória DRAM foi definida como padrão mundial, dominando mais de 70% do mercado. Nesse ponto da história, a DRAM já havia evoluído consideravelmente e tinha os conceitos básicos que são usados nas memórias atuais. DIP e SIMM Antes da chegada dos antiquíssimos 286, os computadores usam chips DIP. Esse tipo de memória vinha embutido na 9 placamãe e servia para auxiliar o processador e armazenar uma quantidade muito pequena de dados. Foi com a popularização dos computadores e o surgimento da onda de PCs (Computadores Pessoais) que houve um salto no tipo de memória. Num primeiro instante, as fabricantes adotaram o padrão SIMM, que era muito parecido com os produtos atuais, mas que trazia chips de memória em apenas um dos lados do módulo. Memória SIMM de 256 KB do console Atari STE (Fonte da imagem: Divulgação/Wikimedia Commons – Darkoneko) Antes desse salto, no entanto, houve o padrão SIPP – que foi um intermediário entre o DIP e o SIMM. O problema é que o conector das memórias SIPP quebrava com facilidade, o que forçou as fabricantes a adotarem o SIMM sem pensar muito. A primeira leva do padrão SIMM tinha 30 pinos e podia transmitir 9 bits de dados. Foi utilizado nos primeiros 286, 386 e até em alguns modelos de 486. O segundo tipo de SIMM contava com 72 pinos, possibilitando a transmissão de até 32 bits. Esse tipo de módulo vinha instalado em computadores com processadores 486, Pentium e até alguns com Pentium II. FPM e EDO A tecnologia FPM (Fast Page Mode) foi utilizada para desenvolver algumas memórias do padrão SIMM. Módulos com essa tecnologia podiam armazenar incríveis 256 kbytes. Basicamente, o diferencial dessa memória era a possibilidade de escrever ou ler múltiplos dados de uma linha sucessivamente. Memória EDO (Fonte da imagem: Divulgação/Wikipédia) As memórias com tecnologia EDO apareceram em 1995, trazendo um aumento de desempenho de 5% se comparadas às que utilizavam a tecnologia FPM. A tecnologia EDO (Extended Data Out) era quase idêntica à FPM, exceto que possibilitava iniciar um novo ciclo de dados antes que os dados de saída do anterior fossem enviados para outros componentes. 10 DIMM e SDRAM Quando as fabricantes notaram que o padrão SIMM já não era o suficiente para comportar a quantidade de dados requisitados pelos processadores, foinecessário migrar para um novo padrão: o DIMM. A diferença básica é que com os módulos DIMM havia chips de memórias instalados dos dois lados (ou a possibilidade de instalar tais chips), o que poderia aumentar a quantidade de memória total de um único módulo. Memória DIMM (Fonte da imagem: Divulgação/Wikipédia) Outra mudança que chegou com as DIMMs e causou impacto no desempenho dos computadores foi a alteração na transmissão de dados, que aumentou de 32 para 64 bits. O padrão DIMM foi o mais apropriado para o desenvolvimento de diversos outros padrões, assim surgiram diversos tipos de memórias baseados no DIMM, mas com ordenação (e número) de pinos e características diferentes. Com a evolução das DIMMs, as memórias SDRAM foram adotadas por padrão, deixando para trás o padrão DRAM. As SDRAMs são diferentes, pois têm os dados sincronizados com o barramento do sistema. Isso quer dizer que a memória aguarda por um pulso de sinal antes de responder. Com isso, ela pode operar em conjunto com os demais dispositivos e, em consequência, ter velocidade consideravelmente superior. RIMM e PC100 Pouco depois do padrão DIMM, apareceram as memórias RIMM. Muito semelhantes, as RIMM se diferenciavam basicamente pela ordenação e formato dos pinos. Houve certo incentivo por parte da Intel para a utilização de memórias RIMM, no entanto, o padrão não tinha grandes chances de prospectiva e foi abandonado ainda em 2001. As memórias RIMM ainda apareceram no Nintendo 64 e no Playstation 2 – o que comprova que elas tinham grande capacidade para determinadas atividades. Ocorre que, no entanto, o padrão não conseguiu acompanhar a evolução que ocorreu com as memórias DIMM. Memória PC133 e EDO (Fonte da imagem: Divulgação/Wikimedia Commons David Henry) 11 O padrão PC100 (que era uma memória SDR SDRAM) surgiu na mesma época em que as memórias RIMM estavam no auge. Esse padrão foi criado pela JEDEC, empresa que posteriormente definiu como seria o DDR. A partir do PC100, as fabricantes começaram a dar atenção ao quesito frequência. Posteriormente, o sufixo PC serviu para indicar a largura de banda das memórias (como no caso de memórias PC3200 que tinham largura de 3200 MB/s). DDR, DDR2 e DDR3 Depois de mais de 30 anos de história, muitos padrões e tecnologias, finalmente chegamos aos tipos de memórias presentes nos computadores atuais. No começo, eram as memórias DDR, que operavam com frequências de até 200 MHz. Apesar de esse ser o clock efetivo nos chips, o valor usado pelo barramento do sistema é de apenas metade, ou seja, 100 MHz. Assim, fica claro que a frequência do BUS não duplica, o que ocorre é que o dobro de dados transita simultaneamente. Aliás, a sigla DDR significa Double Data Rate, que significa Dupla Taxa de Transferência. Para entender como a taxa de transferência aumenta em duas vezes, basta realizar o cálculo: [número de bytes] x [frequência do barramento] x 2 Do padrão DDR para o DDR2 foi um pulo fácil. Bastou adicionar alguns circuitos para que a taxa de dados dobrasse novamente. Além do aumento na largura de banda, o padrão DDR2 veio para economizar energia e reduzir as temperaturas. As memórias DDR2 mais avançadas alcançam clocks de até 1.300 MHz (frequência DDR), ou seja, 650 MHz real. Memórias DDR1 (Fonte da imagem: Divulgação/Wikipédia Wsky) E o padrão mais recente é o DDR3 que, como era de se esperar, tem o dobro de taxa de transferência se comparado ao DDR2. A tensão das memórias caiu novamente (de 1,8 V do DDR2 para 1,5 V) e a frequência aumentou significativamente – é possível encontrar memórias que operam a 2.400 MHz (clock DDR). 12 DualChannel e TripleChannel Apesar das constantes evoluções no padrão DDR, as memórias nunca conseguiram atingir a mesma velocidade das CPUs. Isso forçou as principais empresas de informática a apelarem para um truque que possibilitaria o aumento do desempenho geral da máquina. Conhecido como DualChannel (Canal Duplo), o novo recurso possibilitou o aumento em duas vezes na velocidade entre a memória e o controlador. A tecnologia DualChannel depende simplesmente de uma placamãe ou um processador que tenha um controlador capaz de trabalhar com o dobro de largura do barramento. Isso significa que a memória utilizada não precisa ser diferente, sendo que a grande diferença está no controlador, que deve ser capaz de trabalhar com 128 bits, em vez dos costumeiros 64 bits das memórias DDR. Corsair XMS3 — 8 GB Dual Channel DDR3 (Fonte da imagem: Divulgação/Corsair) Ao dobrar a largura do barramento de dados, as memórias têm a taxa de transferência dobrada automaticamente. Assim, uma memória DDR2 que antes era capaz de transferir 8.533 MB/s, quando programada para atuar em DualChannel poderá atingir um limite teórico de 17.066 MB/s. Detalhe: para usar a tecnologia de Canal Duplo é preciso usar dois módulos de memórias, conectados nos slots préconfigurados para habilitar o recurso. A tecnologia TripleChannel é muito parecida com a Dual, exceto que aqui o canal é triplo. Com a explicação acima fica fácil compreender que é preciso utilizar um processador e placamãe compatível (os primeiros a usar esse recurso foram os Intel Core i7 de primeira geração). A largura do barramento aumenta para 192 bits (o triplo dos 64 bits) e, consequentemente, a taxa de transferência triplica. E novamente vale a mesma regra: três módulos são necessários para utilizar essa funcionalidade. Enquanto os computadores evoluíram baseados nas memórias DIMM SDRAM, outros dispositivos aderiram a memórias alternativas. É o caso do Playstation 3, que aderiu à linha de memórias XDR DRAM. O padrão XDR é como se fosse um sucessor das antigas memórias baseadas no RIMM 13 (também conhecida como memória Rambus DRAM). Existem ainda as memórias dedicadas para as placas gráficas. As principais são do padrão GDDR, variando entre a primeira geração e a quinta – a GDDR5. As memórias GDDR têm algumas semelhanças com os padrões DDR, mas diferem em alguns aspectos, incluindo as frequências. Radeon HD 6990 com memória GDDR5 (Fonte da imagem: Divulgação/ASUS) Antigamente foram usadas memórias do tipo VRAM e WRAM para armazenar dados gráficos. Atualmente, as memórias são do tipo SGRAM (RAM de sincronia gráfica). Todas elas são baseadas na memória RAM, mas têm certas diferenças. O padrão DDR tem reinado por longos anos, todavia, muitas tecnologias estão sendo estudadas para substituir os atuais módulos. Entre tantas, uma que ganha destaque é MRAM, memória magnética que deve alterar completamente o sistema de leitura e escrita. Esse padrão deve disputar com o FRAM, memória ferroelétrica que tem investimentos de grandes empresas, incluindo a Samsung, a Toshiba e outras tantas. E a evolução das memórias RAMs não vai continuar apenas nos módulos que utilizamos no cotidiano. Protótipos como o ZRAM (Zero capacitor RAM) devem aportar nas memórias caches dos processadores. Aliás, a probabilidade é muito grande, pois a AMD licenciou a segunda geração da ZRAM. Apesar de muitas fabricantes investirem alto na continuidade das memórias RAMs, existem fortes indícios de que outros tipos de memórias sejam adotados num futuro próximo. A HP, por exemplo, aposta no Memristor, um componente eletrônico que deve gerar um padrão de memória muito superior ao atual. MEMÓRIA SECUNDÁRIA A memória principal (ram) não é o único meio de armazenamento existente. Devido a algumas características que são peculiaresa este tipo de memória por exemplo: volatilidade e alto custo , surgiu a necessidade de implementação de outro tipo de memória, chamado memória 14 secundária. Este tipo de memória, não volátil, tem maior capacidade de armazenamento e é mais barata. Estas memórias podem ser removíveis ou não. Neste contexto, "removíveis" significa que ela pode ser retirada do computador e transportada facilmente para outro. O winchester ou disco rígido, por exemplo, não é removível. Já os demais podem ser chamados de removíveis. II 2 TIPOS DE MEMÓRIAS SECUNDÁRIAS Estes são alguns tipos de memória secundária: II 2.1 Fitas streamer Foi o primeiro tipo de memória secundária. Elas são usadas para armazenamento offline de dados (backups de dados, programas, etc.). A aparência da fita magnética é similar à das fitas usadas em gravadores antigos. Ela é feita de material plástico coberto com uma substância magnetizável. Os dados são gravados na fita nos chamados registros físicos. Cada registro físico é gravado em trilhas paralelas (geralmente 7 ou 9, com a última sendo usada para gravar o bit de paridade vertical), que por sua vez são subdivididas em frames. Cada frame é o espaço usado para armazenar 1 byte, além de um bit extra, o bit de paridade (horizontal). O espaço entre um registro e outro é chamado de gap. Quando são usados registros pequenos, parte da capacidade da fita é gasta nos gaps. Portanto, devem ser usados registros maiores possíveis, para reduzir ao máximo esta perda. A vantagem do uso de fitas é que elas são compactas, portáteis, possuem alta capacidade de armazenamento e são baratas. A grande desvantagem da fita é seu acesso seqüencial. Por exemplo, para ler um registro que está no final da fita, devese passar por todos os outros registros. Em média, para se ler um registro de uma fita com n registros, passase por n/2 registros. II 2.2 Fitas dat São a segunda geração das fitas magnéticas. Menores, mais fáceis de armazenar e mais seguras, permitem um armazenamento maior de dados. Sua grande capacidade (2 a 4GB) a torna ótima para backup de grandes volumes de dados. Sua aparência assemelhase à de uma fita de vídeo, mas com um tamanho bem menor. Uma fita de 2 GB custa 15 dólares, enquanto que seu acionador (drive) custa em torno de 1000 dólares. II 2.3 Discos Flexíveis ou disquetes São o meio de armazenamento mais popular. Seu "inventor" foi a IBM, para guardar informações sobre a manutenção dos Mainframes. Logo 15 depois, começou a ser usado pelos fabricantes de software para distribuição de programas. Consistem de um disco plástico recoberto por uma camada de material magnético. Eles são logicamente divididos em setores e trilhas. Trilhas são grupos de bytes que estão a uma mesma distância do centro do disco. Setores são divisões de 512 bytes de uma trilha. A menor unidade de armazenamento neste tipo de disco (e nos winchesters) é a unidade de alocação. Cada unidade de alocação pode ter um ou mais setores, mas nos disquetes esta unidade de alocação equivale apenas a um setor (512 bytes). Quando compramos um disquete às vezes precisamos formatálo, isto é, preparálo para uso. O processo de formação consiste na divisão lógica do disco em setores e trilhas, e na construção de uma tabela chamada FAT (Files Allocation Table), que é a responsável pela guarda de informações sobre os arquivos (tamanho, setor inicial, nome, data de última alteração, etc.) e sobre o disco (número de unidades de alocação, tamanho do disco, setores defeituosos, setores livres, etc.). Os primeiros disquetes com grande uso foram os de 8 polegadas. Possuíam capacidade de gravação de 180kbytes. Depois, apareceram os de 5,25 polegadas, que tinham dupla face e capacidade de gravação de 360 kbytes (baixa densidade), e 1.2 Mb (alta densidade). Por último, surgiram os de 3,5 polegadas, que, além de mais seguros, possuem capacidade de armazenamento maior. Vale ressaltar ainda que as cabeças de leituragravação tocam a superfície do disco, o que torna sua vida menor se comparada aos discos rígidos. Tamanho (polegadas) 5,2 5 (DD) 5,2 5 (HD) 3,5 (DD) 3, 5 (HD) Capacidade (bytes) 36 0k 1,2 M 72 0K 1. 44M Trilhas 40 80 80 80 Setores/Trilha 9 15 9 18 Lados ou faces 2 2 2 2 Rotações por minuto do acionador 30 0 36 0 30 0 30 0 16 Taxa de transferência (kbps) 25 0 50 0 35 0 50 0 II 2.4 Discos rígidoS Consistem de um conjunto de discos magnéticos empilhados, dentro de uma caixa de metal blindada a vácuo. Cada disco possui duas faces, cada face tendo sua cabeça de leitura/gravação exclusiva. A divisão lógica de cada disco é a mesma dos disquetes, mas, devido ao empilhamento dos discos, surgiu um novo conceito: cilindro. Um cilindro nada mais é do que o conjunto de trilhas que estão na mesma posição em cada disco. Por exemplo: o cilindro 0 é o conjunto de todas as trilhas 0 dos subdiscos que compõem o disco rígido. Cilindro 1 é o conjunto de todas as trilhas 1... e assim por diante. Atualmente há dois padrões de discos rígidos mais usados: o padrão IDE e o padrão SCSI. O padrão IDE, mais antigo, vai aos poucos sendo substituído pelo SCSI, que é mais veloz, e velocidade de acesso aos dados, como todo mundo sabe, é um dos "gargalos" que fazem com que os computadores não sejam mais rápidos ainda. Os primeiros winchesters que chegaram aqui tinham 5 a 10 Mb. Eles foram evoluindo rapidamente, e hoje já há discos rígidos de até 4 Gb (em PC´s) ou mais (em grandes computadores), isto é, quase 1000 vezes a quantidade inicial citada! Mas, como não podia deixar de ser, há um problema que merece ser citado. Quanto maior os discos, maior o tamanho de sua unidade de alocação, isto é, mais setores terá esta unidade de alocação. Como cada arquivo obrigatoriamente ocupa uma unidade de alocação, quanto maior for esta mais espaço ocupará o arquivo. Para solucionar este problema, é aconselhável dividir o seu disco rígido em unidades lógicas ou partições. Por exemplo, um disco de 2 Gb, que poderá ser apenas uma unidade lógica (C:) poderá ser dividido em duas unidades (C: e D:). Com isto, estaremos ganhando mais espaço de armazenamento, pois estaremos diminuindo o tamanho de nossa unidade de alocação. Alguns conceitos importantes: Tempo de seek (procura): é o tempo gasto para a cabeça de leitura/gravação se posicionar na trilha correta. Varia de 3 ms (para trilhas adjacentes) e até 100 ms (para trilhas que estão nos extremos do disco). Latência rotacional: é o tempo gasto para localizar o setor ao qual se quer ter acesso. O tempo total de acesso é a soma destes dois tempos (seek + latência rotacional). A latência rotacional varia de 0 ao tempo de uma rotação completa (a 3600 rpm, a LR é 16,67 ms). 17 Tempo de transferência: é o tempo gasto para a migração dos dados da memória secundária para a memória principal. Tempo de acesso: é a soma dos tempos: seek + latência + transferência. Taxa de transferência: é a velocidade com a qual os dados migram da memória secundária para a memória principal. Ex.: 1.200 kbps. II 2.5 Cdrom Desenvolvido inicialmente pela Philips, e em seguida com a colaboração da Sony, os cdroms têm se tornado muito populares. Seguros, duráveis, fáceis de armazenar e com alta capacidade de armazenamento, eles têm se tornado um grande meio de distribuição de programas. O nome cdrom vem de compact disk read only memory. Como o próprio nome diz, ele é uma memória rom, isto é,memória somente leitura que não pode ser alterada. Discos graváveis (cdr) serão estudados na próxima secção. Um cd é gravado utilizando um laser de alta potência. Com este laser são feitos furos (pits) em um disco matriz. As áreas não furadas entre os pits são chamadas lands. Com os pits têm uma refletividade diferente dos lands, podese, assim, representar uma informação digital (dois estados). Desta matriz é feito um molde, que é usado para estampar as cópias. Depois, cada cópia recebe uma fina camada de alumínio, que é recoberta por outra fina camada de plástico. A divisão lógica dos Cd´s é totalmente diferente de um disquete ou disco rígido. Os dados não são gravados em trilhas e setores, mas numa espiral contínua, em blocos de dados. Um cd de 553 Mb, por exemplo, tem 270.000 blocos de dados. Os cd´s são muito usados na distribuição de programas, clipes multimídia, enciclopédias multimídia, etc. Algumas capacidades: 600Mb, 650Mb, 700Mb. Sua velocidade de acesso depende da velocidade do drive de cd (8x, 16x, 20x, 22x). II 2.6 Cdr (worm) A sigla Cdr significa cd recordable. Um cd deste tipo pode ser gravado somente uma vez. Representam uma evolução dos Cdrom comuns justamente pela capacidade de serem graváveis pelo usuário comum. Gravação, não regravação, pois cada pit, quando é feito (queimado), não tem condições de ser apagado. Por isso, este tipo de cd permite que seja gravado somente uma vez. Um exemplo de gravador deste tipo é 18 o Blaster Cdr 4210, da Creative Labs, capaz de gravar 650 Mb de dados ou 75 minutos de áudio. Custa 940 reais e gasta cerca de duas horas para terminar a gravação do cd. A terceira fase da evolução dos discos óticos é o cd ótico apagável. Com este tipo de mídia, podem ser realizadas várias gravações. Como? Utilizandose ligas metálicas exóticas, que mudam suas propriedades de acordo com a temperatura. Na temperatura ambiente, suas propriedades não são alteradas, mas, a altas temperaturas, estas ligas (térbio, gadolínio), ficam sensíveis a campos magnéticos. Então, para gravar nestes cds, basta que se eleve a temperatura a um nível que sensibilize estas ligas (utilizando laser), e aí, é só aplicar o campo magnético (através da cabeça magnética) devidamente, gravando os dados. Mas, será que estes últimos irão substituir os discos rígidos? Por enquanto, não. Primeiro: seu tempo de seek é de uma ordem de grandeza muito maior que dos discos rígidos. Segundo: sua taxa de transferência é bem menor que tais discos. Enquanto os discos óticos irão melhorar com o tempo, o discos rígidos irão melhorar talvez na mesma proporção, fazendo com que eles estejam sempre melhores. III MEMÓRIAS: SEU USO. A tecnologia está cada vez mais eficiente e utilizando o menor espaço possível. A máxima Menos é Mais nunca foi tão bem ilustrada e posta a prova, como neste segmento. Desde o surgimento da internet, a evolução dos dispositivos de armazenamento de dados não para de se destacar. Um dispositivo de armazenamento é responsável pela gravação de dados para segurança. Em meados de 1971 surgiram os primeiros dispositivos, denominados Disquetes ou floppydisks, traduzido para o português como Disco Flexível, com o formato de 3½polegadas, 8 polegadas e na sequência de 5"1/4. Ao longo dos anos, os dispositivos móveis sofreram modificações para melhor se adaptarem aos aparelhos eletrônicos e suas tecnologias avançadas. Os diversos dispositivos podem ser dos seguintes tipos, de acordo com a escala de evolução: Disquete, Disco Rígido, CD, CDR, CD RW, DVD, HD DVD, SSD, Cartão de Memória e Pen Drive (USB), além da Memória RAM, que é também considerada um dispositivo de armazenamento. Outros dispositivos móveis também podem ser considerados: Compartilhamento de Arquivos (por exemplo o Google Drive), Disco de BluRay, Armazenamento Distribuído, rede local, disco virtual, Cloud Computing e SAN. Em meados de 1991, curgiu o CD (Compact Disc) com capacidade para armazenar até 700 MB ou 79 minutos de áudio. Na sequência o CD se 19 aprimorou para o tipo CDR, que pode ser reescrito. E depois o CDRW, também conhecido como disco compacto regravável ou conhecido como CD Erasable(CDE). Quase dez anos depois, em meados do ano 2000, o dispositivo de armazenamento móvel Pen Drive foi lançado, inicialmente como uma forma pequena e móvel, cujo funcionamento depende apenas da conexão com uma porta USB, a capacidade varia de 1GB a quase 1 terabyte de dados, sendo o padrão de transferência de dados sendo USB 2.0 até a última tecnologia de USB 3.0. As tecnologias de Cartão de Memória e Memória RAM possuem as mesmas características, que são dispositivos de armazenamento capazes de reter grande quantidade de dados em um pequeno espaço. Estes são chamados de dispositivos de armazenamento de memórias de estado sólido (SSD Solid state drive). Por fim, a última tendência de dispositivos de armazenamento de dados são as plataformas móveis, como por exemplo smartphones e tablets, com capacidade para armazenar informações de diversos tipos de arquivos e mídias. A tecnologia deste tipo de dispositivo evolui a cada dia, tornando capaz a gravação de uma alta carga de informações em menores estruturas. 20 BIBLIOGRAFIA CLAYBROOK, Billy. Técnicas de gerenciamento de arquivos. TANENBAUM, Andrews S. Organização Estruturada de Computadores. P. 2142. VELLOSO, Fernando de Castro. Informática: conceitos básicos. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1994, p. 1527. TOLEDO, N. Introdução a Organização de Computadores. P. 3756. SITES NA INTERNET http://www.cit.ac.nz/smac/hf100/hf100m4.htm http://www.well.com/user/memory/memtypes.htm#UKM http://www.inf.ufsm.br/~bonella/m.html http://www.kingston.com/king/mg3.htm TecMundo:http://www.tecmundo.com.br/memoriaram/12781memorias quaisostiposeparaqueservem.htm 21 FPM e EDO- A tecnologia FPM (Fast Page Mode) foi utilizada para desenvolver algumas memórias do padrão SIMM. Módulos com essa tecnologia podiam armazenar incríveis 256 kbytes. Basicamente, o diferencial dessa memória era a possibilidade de escrever ou ler múltiplos dados de uma linha sucessivamente. DIMM e SDRAM - Quando as fabricantes notaram que o padrão SIMM já não era o suficiente para comportar a quantidade de dados requisitados pelos processadores, foi necessário migrar para um novo padrão: o DIMM. A diferença básica é que com os módulos DIMM havia chips de memórias instalados dos dois lados (ou a possibilidade de instalar tais chips), o que poderia aumentar a quantidade de memória total de um único módulo. DDR, DDR2 e DDR3 Dual-Channel e Triple-Channel- Apesar das constantes evoluções no padrão DDR, as memórias nunca conseguiram atingir a mesma velocidade das CPUs. Isso forçou as principais empresas de informática a apelarem para um truque que possibilitaria o aumento do desempenho geral da máquina. Conhecido como Dual-Channel (Canal Duplo), o novo recurso possibilitou o aumento em duas vezes na velocidade entre a memória e o controlador.
Compartilhar