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Universidade Federal de Pernambuco Seminário de Filosofia Platão 1 Vida Atenas, 428/427 a.c.; Afinidade com a política desde cedo; Discípulo de Sócrates; Desgosto e posterior afastamento da política militante depois da morte de Socrátes; Vida Viagem a Sicília; Fundação da Academia; Primeiros diálogos (obras); Grande prestígio (muitos jovens e até mesmo homens ilustres procuraram a Academia); Retornos a Sicília; Morte em 347 a.c., em Atenas. Obras Ao total foram trinta e seis obras (ou dialógos). Destacam-se: Criton: trata da justiça; Mênon: trata do ensino da virtude e da rememoração (anamnese); Fédon: relata o julgamento de Sócrates e da imortalidade da alma; A República: aborda vários temas, mas todos subordinados à questão central da justiça; Parmênides: trata da ontologia. É neste diálogo que o jovem Sócrates defende a teoria das forma que é duramente criticada por Parmênides; A Política e As Leis: tratam da política. Temáticas platônicas Metáfisico (Teoria das Ideias e conhecimento das Ideias); Temática religiosa; Temática política (ético-político-educativa); Oralidade dialética (explica a razão da obra multifacetada de Platão). ‘’Os diálogos de Platão põem em marcha a dialética, isto é, o caminho seguro que nos conduz das sensações, das percepções, das imagens e das opiniões à contemplação do ser real das coisas, à ideia verdadeira, que existe em si mesma no mundo das puras Ideias, ou no mundo inteligível.’’ Marilena Chaui, Convite à Filosofia, 1941. ‘’O homem pode converter-se no mais divino dos animais, sempre que se o eduque corretamente; converte-se na criatura mais selvagem de todas as criaturas que habitam a terra, em caso de ser mal-educado.’’ Platão, As Leis. "O homem retrata-se inteiramente na alma; para saber o que é e o que deve fazer, deve olhar-se na inteligência, nessa parte da alma na qual fulge um raio da sabedoria divina. Platão. O Mito de Caverna Esses homens que estão presos na caverna representam quem? A humanidade. O Mito de Caverna O que é a caverna? O mundo em que vivemos. O Mito de Caverna O que são as sombras que vemos? São as coisas materiais que percebemos com os cincos sentidos. O Mito de Caverna Quem é o prisioneiro que se liberta e sai da caverna? É o filósofo. O Mito de Caverna O que é a luz exterior fora da caverna? É a luz da verdade (a Ideia do Bem). O Mito de Caverna O que é o mundo exterior? É o mundo das Ideias verdadeiras e perfeitas, ou a verdadeira realidade para Platão. O Mito de Caverna Qual é o instrumento que libera o homem da caverna? É a filosofia, a pratica da dialética, conhecer-se. ‘’(...) O mito da caverna simboliza o aspecto ascético, místico e teológico do platonismo: a vida na dimensão dos sentidos e do sensível é a vida na caverna, assim como a vida na pureza e plenitude da luz é a vida na dimensão do espírito. O voltar-se do sensível para o inteligível é expressamente representado com ‘’a libertação das algemas’’, como conversão , enquanto a visão suprema do sol e da luz em si mesma é a visão do Bem e da contemplação do Divino.’’ Giovanni Reale, História da Filosofia, 1931. Conexão Ensaio sobre à cegueira O mito da caverna Filme Considerações finais Segundo o que aqui apresentamos, consideramos Platão um filósofo múltiplo, no sentido de que discutiu diversos temas de interesse da sociedade em que viveu. Tais temáticas, apesar de terem sido elaboradas na Grécia Antiga por ele, nos moldes e nas necessidades da época, podem servir como base para análise e prática na sociedade atual. Sabendo que o foco dos seus estudos foi direcionado aos temas políticos, éticos, educacionais, e acima de tudo, a dialética como modo para se chegar ao verdadeiro conhecimento, é válido destacar novamente a importância da sua figura como um verdadeiro filósofo. Portanto, preocupado com a sociedade e usando a filosofia como alimento essencial da alma; como ponte para se chegar ao conhecimento. Referências bibliográficas História da Filosofia, Giovanni Reale, 1931. Convite à Filosofia, Marilena Chauí, Filme Ensaio sobre a cegueira, José saramago. A educação do homem segundo platão, Evilázio F. Borges Teixeira
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