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Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná Profª: Msc. Nadine Lessa F. Campos � O projeto de uma rodovia deve ser baseado nos volumes de tráfego e demais características desejadas. � Os volumes e natureza do tráfego são os indicadores das necessidades a atender e afetam diretamente asdas necessidades a atender e afetam diretamente as características geométricas, como o número de faixas e suas larguras, os raios das curvas e as rampas. � Para projetar uma rodovia, assim como uma ponte, é indispensável conhecer os volumes de veículos e a grandeza das cargas que as utilizarão. � É função dos órgãos públicos levantar os volumes, tipos e cargas dos veículos da malha viária existente. Essas informações ajudarão na previsão do tráfego. � A determinação deste valor é feita por meio de contagens efetuadas pelos ATR (Automatic Traffic Recorders) que, por intermédio de um sensorRecorders) que, por intermédio de um sensor instalado na pista da rodovia, determinam a presença ou não de veículos. Os dados armazenados por eles são normalmente registrados em períodos de uma hora e por faixa de tráfego. � É obtido dividindo-se o volume total de veículos durante certo período de tempo pelo número de dias do período. � Exceto em casos de rodovias com baixo volume de tráfego, é necessário conhecer as variações dos fluxos durante os meses do ano, os dias da semana efluxos durante os meses do ano, os dias da semana e os períodos do dia. � Normalmente, esse parâmetro é determinado por pesquisadores utilizando-se de contadores manuais, que registram os dados coletados em formulário de campo. � As mudanças contínuas dos valores dos volumes de tráfego ao longo dos meses do ano é função do tipo de rodovia (rural, urbana ou turística) e do tipo de atividades sócio-econômicas da área servida pela via: � Vias urbanas: as alterações dos volumes são mais significativas durante os períodos de férias escolares.significativas durante os períodos de férias escolares. � Rodovias rurais: as variações decorrem de influências de safras agrícolas, de épocas de comercializações, etc. � Rodovias turísticas: existem as influências de estações do ano e de férias escolares, criando variação volumétrica mais severa ao longo do ano. Variação Mensal do Volume de Tráfego de uma via urbana e de uma rodovia rural > � As variações diárias do volume também estão relacionadas com o tipo de rodovia. � Padrão urbano: os volumes são aproximadamente constantes, durante os dias da semana, e existe um leve declínio nos fins de semana e feriados, sendo o volume do domingo mais baixo que o do sábado.volume do domingo mais baixo que o do sábado. � Esse comportamento pode existir em rodovias rurais. Outro padrão de variação de volume é normalmente encontrado em áreas rurais com grande quantidade de viagens turísticas, onde se observa um volume constante durante a semana, seguido de um aumento do tráfego nos fins de semana. Variação Diária do Volume de Tráfego � O volume da hora de pico varia de local para local, mas geralmente segue um padrão fixo. � O padrão urbano, nos dias de semana, tende a seguir um perfil de curva com dois picos, ocorrendo na manhã e na tarde, sendo o da tarde geralmente um pouco mais intenso que o matutino. Nos fins depouco mais intenso que o matutino. Nos fins de semana, essas vias possuem picos menos intensos e mais suaves, ocorrendo em horário mais cedo. � As rodovias turísticas têm também um padrão de variação horária, em único pico diário. Picos nos sábados tendem a acontecer no período matutino ou no começo da tarde e nos fins da tarde ou no início da noite dos domingos. Variação Horária do Volume de Tráfego � Projetar uma rodovia em condições ideais consiste em projetá-la de forma a atender à máxima demanda horária prevista, com Nível de Serviço adequado. � Assim, em nenhuma hora do ano seria ultrapassado o Nível de Serviço prefixado. Mas o empreendimentoo Nível de Serviço prefixado. Mas o empreendimento seria antieconômico, a rodovia ficaria superdimensionada durante as demais horas do ano. � O dimensionamento da rodovia deve prever certo número de horas do ano em que o Nível de Serviço é inferior ao desejado. Esse número define o volume horário de tráfego que deve ser usado como base para o projeto. � Uma forma de determinar um VHP adequado para o projeto é relacionar os volumes dos períodos de pico da tarde, de cada semana do ano, e calcular sua média (em alguns locais pode ser necessário utilizar o período de pico da manhã, ao invés do da tarde). Geralmente não se dispõe de contagens horárias ao� Geralmente não se dispõe de contagens horárias ao longo do ano para determinar a hora de projeto das vias urbanas. As estimativas de volumes de tráfego são feitas a partir de valores de VMD obtidos no processo de planejamento de transporte. A partir desses volumes, com auxílio de pesquisas complementares, são determinados os valores de VHP. � A corrente de tráfego é composta por veículos que diferem entre si quanto ao tamanho, peso e velocidade. O conhecimento da composição dos volumes é essencial pelas seguintes razões: • Os efeitos que exercem os veículos entre si• Os efeitos que exercem os veículos entre si dependem de suas características. A composição da corrente de veículos que passa por uma via influi em sua capacidade; • As percentagens de veículos de grandes dimensões determinam as características geométricas que devem ter as vias, e os seus pesos, as características estruturais; � Para fluxo contínuo, no que se refere ao efeito na operação do tráfego, os veículos podem ser agrupados em três classes: • Carros de passeio: automóveis, vans, minivans, pick-ups, carros esportivos e utilitários; Ônibus: veículos de transporte coletivo com• Ônibus: veículos de transporte coletivo com capacidade para mais de vinte passageiros; • Caminhões: veículos de transporte de carga e veículos de recreio. � Carros de passeio: a maioria dos veículos tem características operacionais semelhantes. � Ônibus: deve-se distinguir, do ponto de vista operacional, as linhas regulares da cidade, com frequentes paradas e baixa velocidade média, das linhas de longa distância ou diretas, cujaslinhas de longa distância ou diretas, cujas velocidades são maiores e as paradas são eventuais. � Os caminhões são definidos como veículos para transporte de carga. Nessa classe as características operacionais variam muito, principalmente no que se refere a tamanho e relação peso/potência. Para o Projeto Geométrico é essencial identificá-los e classificá-los pelo número de eixos, número declassificá-los pelo número de eixos, número de unidades e comprimento total. � Sua distribuição é mais uniforme ao longo do dia, são evitadas as horas de pico, que apresentam geralmente menor proporção desses veículos. Nas proximidades dos terminais de carga, a maior regularidade nas chegadas e partidas pode resultar em maiores concentrações em certos períodos do dia. � Nos Estados Unidos os caminhões representam aproximadamente 12% dos volumes de tráfego em vias rurais e 6% nas vias urbanas. Os ônibus são menos de 3%. Nos países menos desenvolvidos, como o Brasil, a proporção de veículos pesados é bem maior, da ordem de 36% de caminhões e 8% de ônibus, nasda ordem de 36% de caminhões e 8% de ônibus, nas vias rurais. � Como os veículos de carga têm maior efeito no tráfego que os veículos de passeio, para fins de projeto devem ser determinadas suas percentagens nas horas de pico. � A possibilidade de uma rodovia atender eficientemente ao tráfego é influenciada pelas características do tráfego e pelo projeto da rodovia. � Embora a maioria das vias expressas modernas tenha seçãoexpressas modernas tenha seção transversal adequada, muitas não atendem, de forma ideal, no que se refere à velocidade de projeto, a trechos de entrecruzamento e terminais de ramos. Deficiências nesses setores resultam em uso deficiente dos trechos restantes da via expressa. � Alinhamento • Para qualquer velocidade, quanto melhor oalinhamento, maior é o volume de tráfego possível. • A rodovia deve ser dividida em segmentos com características geométricas de projeto semelhantes (trechos homogêneos). Uma simples curva ou rampa(trechos homogêneos). Uma simples curva ou rampa pode ser identificada como limitadora da capacidade da rodovia. Rodovia BA052 > � Trechos de entrecruzamento • Trechos relativamente curtos, em relação ao volume que se entrecruza, são sujeitos a congestionamento. • Alguma redução na eficiência de operação pode ser tolerada pelos usuários, quando pequena e poucotolerada pelos usuários, quando pequena e pouco frequente. Aceita-se, no geral, uma redução de velocidade da ordem de 10 km/h nas seções de entrecruzamento. • Condições de operação nas seções de entrecruzamento são afetadas tanto pelo comprimento e largura da seção como pelo volume de tráfego dos diversos fluxos. � Terminais de acesso • Quando se desenvolve engarrafamento em um terminal de acesso, alguns veículos de passagem evitam a faixa lateral da rodovia, aumentando o volume de tráfego das demais faixas.volume de tráfego das demais faixas. • A perda de eficiência é função do volume de tráfego entrando ou saindo dos ramos, da distância entre os pontos de entrada e saída e do projeto geométrico dos terminais. • O grau de congestionamento de um ramo é relacionado ao volume total de tráfego na faixa lateral da via, na vizinhança de sua junção. � Terminais de acesso • Quando se desenvolve engarrafamento em um terminal de acesso, alguns veículos de passagem evitam a faixa lateral da rodovia, aumentando o volume de tráfego das demais faixas.volume de tráfego das demais faixas. • A perda de eficiência é função do volume de tráfego entrando ou saindo dos ramos, da distância entre os pontos de entrada e saída e do projeto geométrico dos terminais. • O grau de congestionamento de um ramo é relacionado ao volume total de tráfego na faixa lateral da via, na vizinhança de sua junção. � Deve-se considerar a composição do tráfego e variação em termos de fluxo, na identificação dos volumes de tráfego que resultam em graus aceitáveis de congestionamento e, também, sobre o período de tempo durante o qual o fluxo se estende.tempo durante o qual o fluxo se estende. � Veículos de diferentes tamanhos e pesos apresentam diferentes características operacionais. O efeito de um caminhão na operação do tráfego é equivalente ao de vários carros de passeio. Quanto maior a proporção de caminhões, maior é a capacidade necessária.
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