Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ALTERAÇÕES PULPARES Etiologia Prof. Ms. Ana Tereza Diogo Etiologia Agressão à polpa dental Ag. Físicos Ag. Biológicos Inflamação Reparo Dano Ag Fatores Físicos Altas temperaturas no preparo Contração de polimerização Trauma Fratura Permeabilidade dentinária Túbulos dentinários – Vias de difusão para a polpa Quanto mais próximo da polpa maior a permeabilidade Fatores Químicos Ação tóxica de materiais odontológico Fatores biológicos Microorganismos Infiltração bacteriana – cárie (infiltração persistente) Extensão da resposta pulpar depende da quantidade de irritantes bacterianos que chegam a polpa e da distância ALTERAÇÕES PULPARES Patogenia Resposta pulpar às agressões: no esmalte Cárie situada no esmalte, estará dentro do estímulo sub-fisiológico para o complexo dentina-polpa, e esse não responderá. ( É o que se conhece até agora). Resposta pulpar às agressões: na dentina O estímulo normo-fisiológico da mastigação, por exemplo, desencadeia à formação de dentina secundária regular, durante toda a vida do dente. É uma resposta fisiológica à um estímulo fisiológico. Resposta pulpar às agressões: na dentina Cárie na dentina agressão dentro do normo-fisiológico, o complexo dentina-polpa reage fisiológicamente, mecanismos ativos de obliteração dos canalículos dentinários formação de dentina secundária irregular (dentina reparadora) Resposta pulpar às agressões: ATENÇÃO Dentina secundária regular Junta-se à dentina primária durante toda a vida do órgão dental, submetido à excitação normal. Deposição é centrípeta e uniforme por todo o contorno da cavidade pulpar, reduzindo assim o volume, sem modificar a forma geral. Resposta pulpar às agressões: ATENÇÃO Dentina secundária irregular Deposição centrípeta, aparece somente no ponto onde incide o irritante. Deforma a câmara pulpar, diminui o volume. Sua finalidade é a compensação das perdas de substâncias, pelo restabelecimento da espessura primitiva da dentina. Resposta pulpar as agressões: da dentina a polpa À medida que o estímulo vai passando do normo-fisiológico para o supras-fisiológico, a polpa lança mão de mecanismos de defesa cada vez mais intensos, até que, não resistindo mais, a morte desse tecido se estabelece. DIAGNÓSTICO DAS DOENÇAS DA POLPA Conhecendo os sintomas do paciente: Dor: expontânea; pulsatil; atenuada e constante, e dor noturna Condição do aparecimento da Dor = PROVOCADA ou ESPONTÂNEA Duração da Dor = DECLÍNIO RÁPIDO ou LENTO Freqüência da Dor = : INTERMITENTE ou CONTÍNUA Sede da Dor = LOCALIZADA ou DIFUSA TESTES CLÍNICOS Frio - gelo, cloreto de etila, nitrogênio líqüido, tetrafluoroetano etc Calor: guta-percha aquecida Elétrico: pulpo teste Palpação: verificar edema ou dor na região apical. Percussão : sensibilidade ou não. ALTERAÇÕES PULPARES Sinais e sintomas PULPITE REVERSÍVEL Sinais e sintomas DOR: provocada de curta duração (local definido) EDEMA: pressão sobre as fibras nervosas (A Delta) = DOR Teste de sensibilidade pulpar FRIO = Positivo , declínio rápido CALOR= Positivo tardio PULPITE REVERSÍVEL Exame clínico = lesão de cárie/retauração Teste elétrico = positivo Teste de cavidade = positivo Palpação = negativo Percussão = negativo Mobilidade = negativo Transiluminação = cor rósea Achados radiográficos = restauração com cárie/ lesão de cárie Remoção da cárie e/ou restauração insatisfatória, proteção do complexo dentinopulpar e restauração provisória ou definitiva. Em casos de restauração com contato prematuro realizar ajuste oclusal da restauração Conduta Clínica PULPITE REVERSÍVEL PERSISTÊNCIA DA AGRESSÃO Inflamação moderada a severa Degradação da matriz extracelular e outros componentes teciduais Pus Microabcessos PULPITE IRREVERSÍVEL PULPITE IRREVERSÍVEL FASE INICIAL Sinais e sintomas DOR: provocada, persistente e localizada Analgésico pode ou não ser eficaz Teste de sensibilidade pulpar FRIO = positivo imediato e persistente CALOR = positivo imediato PULPITE IRREVERSÍVEL FASE INTERMEDIÁRIA Sinais e sintomas Dor provocada persistente Analgésico pode ou não ser eficaz Teste de sensibilidade pulpar FRIO =Negativo CALOR = Positivo imediato PULPITE IRREVERSÍVEL FASE AVANÇADA Sinais e sintomas Dor espontânea Analgésico não é eficaz Teste de sensibilidade pulpar FRIO = alívio da dor CALOR = positivo imediato PULPITE IRREVERSÍVEL Inspeção : restauração ou lesão de cárie extensa Teste elétrico: positivo Teste de cavidade: positivo Palpação: negativo Percussão: Positivo Mobilidade: negativo Transluminação: cor rósea PULPITE IRREVERSÍEL Achados radiográficos: restauração ou lesão de cárie Conduta Clínica: pulpectomia, Preparo químico mecânico obturação PERSISTÊNCIA DA AGRESSÃO Inflamação pulpar crônica Pulpite crônica hiperplásica (pólipo pulpar) PULPITE CRÔNICA HIPERPLÁSICA Indivíduos jovens Teto da câmara pulpar destruído Hiperplasia do tecido pulpar que protui com a cavidade oral (pólipo pulpar) Sinais e sintomas: Assintomática, dor a mastigação, sangramento ao toque. Inspeção: massa de tecido pulpar projetada pela câmara pulpar Percussão: negativo Palpação: negativo Achados radiográficos: lesão de cárie extensa, ausência do teto da câmara pulpar. PULPITE CRÔNICA HIPERPLÁSICA Conduta clínica: Pulpectomia Preparo químico mecânico Obturação PULPITE CRÔNICA HIPERPLÁSICA Até a próxima....
Compartilhar