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Leishmaniases (Leishmaniose) Leishmania sp. Família Trypanosomatidae Ordem Kinetoplastida 24 espécies e inúmeras variantes www.biosci.ohio.state.edu Leishmaniases www.biology.nd.edu L.braziliensis L.chagasi Leishmania - ciclo de vida www.organik.chemie.uni.wuerzburg.de Duas formas morfológicas Amastigota - célula fagocítica do hospedeiro vertebrado Promastigota - intestino do mosquito Ciclo de vida www.tulane.edu Vetor Lutzomyia sp. Ciclo 36 dias Oportunistas Fêmea hematófaga Oviposição em solo úmido com matéria orgânica Hematofagia noturna www.utmb.edu Patogenicidade Saliva do mosquito auxilia a penetração Baixa dose Fagocitose Amastigota Macrófagos - inibição gp63 www.medschool.sums.ac.ir Processamento de antígenos Macrófagos Macrófagos ativados Aumento de tamanho, atividade, enzimas, fagocitose, atividade antibacteriana, MHC classe II Mecanismos oxidativos de destruição Produção de óxido nítrico, reação com anion superóxido= toxicidade Leishmaniase Leishmaniase Tegumentar www.bioscie.ohio.state.edu Agente etiológico L. amazonensis: Amazonas, Pará, Rondônia, Tocantins, Maranhão, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Goiás. L. guyanenesis: Amapá, Roraima, Amazonas, Pará. L. braziliensis: Pará, Nordeste, região centro-sul Reservatórios L. amazonensis:marsupiais, roedores silvestres L. guyanensis: marsupiais, roedores silvestres, mamíferos (preguiça e tamanduá) L. braziliensis: roedores domésticos e sinantrópicos, cão, equinos e mulas Reservatórios L. amazonensis L. braziliensis L. guyanensis Manifestações clínicas www.erin.utoronto.ca Lesões cutâneas: úlcera de borda elevada, fundo granuloso, com ou sem exsudação, indolor, aumento ganglionar satélite. Podem ser únicas ou múltiplas.P.I =2 meses (média) Letalidade é baixa www.med.chem.com Manifestações clínicas Lesões cutâneas disseminadas: rara, disseminação hematógena, prognóstico ruim por não responder ao tratamento. www.medstat.med.utah.edu Manifestações clínicas Lesões mucosas: secundária às lesões cutâneas, ocorrendo meses ou anos após a sua ocorrência. Ocorrem geralmente nas vias aéreas superiores www.asylumeclectica.com Situação no Brasil Está em expansão geográfica. Já ocorre em zonas rurais desmatadas e áreas periurbanas, além da manutenção do perfil anterior de ocorrência em áreas de mata. Todos os estados brasileiros têm registro de casos. A região Nordeste registra 36,8% dos casos. Total de casos notificados por ano no Brasil: 30- 40.000 casos. No RS 17 casos (2000-2005): Missões, P.Alegre e Capão da Canoa. Doença nos animais Apresentação clínica variável. Muitas vezes subclínica. www.srs.wehi.edu.au Diagnóstico www.bvt.fr Esfregaço da lesão Intradermorreação de Montenegro Sorologia: Imunofluorescência indireta e ELISA www.who.intwww.asylumecletica.com Tratamento Antimonial pentavalente - 20-40 dias. Até um ano após a cura clínica. Efeitos colaterais consideráveis Contra-indicado para gestantes, pacientes com doença renal e cardíaca Profilaxia Proteção individual: mosquiteiros, telas, repelente. Controle do reservatório: busca a identificação. Eutanásia de cães é indicada quando o animal é sorologicamente positivo e apresenta lesões. Retirada de lixo. Controle vetorial: indicada apenas no domicílio. Coleiras inseticidas (deltametrina) Leishmaniase Visceral - Calazar www.biosci.ohio.state.edu Agente etiológico e reservatórios Leishmania infantum (L. chagasi) L. longipalpis Manifestações clínicas Período médio de incubação: 2-4 meses Mais comum em crianças <10 anos em áreas endêmicas Pode ser inaparente, oligossintomática Caquexia, febre, hepatoesplenomegalia, anemia, hemorragias, óbito em 1 a 2 anos se não tratada. 51.222 casos entre 1980-2003 Letalidade – 10% Manifestações clínicas www.pubs.acs.org www.earlham.edu Doença nos animais Cães podem ter sintomas evidentes ou serem oligossintomáticos. Emagrecimento, queda de pêlos, ulcerações, caquexia, onicogrifose, hemorragias intestinais Intenso parasitismo nas úlceras • Dermatite: 81%–89% • Aumento de linfonodos: 62%–90% • Conjuntivite: 16%–81% • Palidez de mucosas: 58% • Aumento do baço: 10%–53% • Caquexia: 10%–48% • Febre: 4%–36% • Epistaxe: 6%–10% • Onicogrifose: 20%–31% Doença no cão Doença no cão www.strassentiere-sueditalien.de Doença no cão Leishmaniase- cão Diagnóstico e Tratamento Imunofluorescência indireta (IFI) ELISA Cão: Alguns resultados falsos. Biópsia: baço, linfonodos e pele (focinho e orelha). Histopatologia e imunohistoquímica PCR – a partir dos mesmos tecidos Diagnóstico e Tratamento Tratamento: Antimonial pentavalente. Droga produzida e distribuída pelo MS – eficiente em 90% dos casos. Após 40 doses – falha do tratamento Critério de resposta – dimensão do baço, biópsia de medula e baço Fatores de risco para falha :idade (10 anos), co- infecção Anfotericina B e Pentamidina (segunda opção). Diagnóstico e Tratamento Cães não devem ser tratados, pois o sucesso é reduzido. Perigo de indução de resistência no parasito. Programa de Controle Eliminação de reservatórios: em áreas de risco realização de inquérito sorológico. Eutanásia de cães errantes e domésticos infectados. Controle do vetor: inseticida aplicado em domicílios, de acordo com inquérito entomológico. Informação da população. Diagnóstico e tratamento precoce Programa de Controle: aspectos Baixa eficiência da eliminação de cães na prevalência: 137.243 cães sacrificados (1980-91) Outros animais no ciclo? Gambá, rato (sinantrópicos) Galinha- atração do vetor e animais silvestres/ Gatos(?) Transmissão direta do humano (?): HIV/Leishmaniose Transfusão e agulhas (usuários de drogas) Profilaxia- cão Coleiras inseticidas. Pour-on menos efetivo Vacina (Leishimune):FML (fração glicoproteica enriquecida) + saponina Anticorpos não podem ser diferenciados da doença, porém há predomínio de IgG2 na vacinação. Ainda a validar. Não aceita pelo MS. São necessárias três doses, com 21 dias de intervalo. Reforço anual.Custo?
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