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Filosofia - Resumo Apostila de Estética

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Resumo apostila Estética
O conceito de arte vai muito além de representações que somente intencionem se aproximar com perfeição da realidade. 
A arte pode ser um itinerário de formação, pois não há só um caminho, mas vários para uma autoformação, criação de valores, elaboração, pensamentos, sentimentos que nos situam no mundo. (Almeida: Ferreira Santos)
Epicuro – O conceito do prazer é fundamental em sua filosofia. Ele defende equilíbrio e moderação em relação aos prazeres corpóreos, somando-se a busca constante pelos prazeres do intelecto e do espírito. Prazeres que engrandecem a experiência de estarmos vivos, dando sentido ao modo como existimos nessa terra.
“Eu não sei como conceber o bem, se afastar dos prazeres do gosto, os prazeres do amor, os prazeres do ouvido e as emoções agradáveis que causa à vista uma forma bela”. (Epicuro)
A estética se relaciona com o prazer, intelectual ou sensorial, que sentimos ao entrarmos em contato com as artes. Permite a reflexão sobre o belo. A estética é a experiência racional que reflete sobre o belo, o fazer artístico e suas decorrências. É o questionamento do belo e do sublime, da repetição ou atualização da arte, fronteira entre artístico e artesanal. 
Platão define que a arte é produzida por meio da imitação das coisas do mundo sensível que, por si só, já são também imitações do mundo das ideias. 
Kant e alguns filósofos do romantismo alemão concebem a reflexão e apreciação artística como um processo racional e pertencente a filosofia.
Baumgarten utiliza primeiro o termo estética, partindo do conceito grego de aisthesis, que significa sensação ou experiência do sentir entre outros significados. 
Fruição artística – Apreciação de uma obra de arte ampliando o entendimento do motivo do artista criar bem como o que a própria obra sugere.
Juízo estético – Julgamento das características do belo e do feio estabelecendo relações sobre as sensações causadas por essa mesma experiência do belo. 
Na arte contemporânea surgem muitas formas de reflexão artística que se renovam constantemente, deixando quase de lado o termo estética ou filosofia da arte. A arte grotesca, exótica ou estranha por intenção estética pode ser apreciada como belo e equilibrado.
Paul Jackson Pollock desenvolveu a técnica dripping (gotejamento), característica marcante das suas obras. 
Jean Michel Barquiat, artista plástico que assinou suas obras como “SAMO” (Same Old Shit – Sempre a mesma merda).
“A arte é o eco de um passado” (Heryck Monteiro)
Durante a antiguidade clássica a arte era considerada uma técnica. Tempos de Platão e Aristóteles. 
Pela estética as obras de arte começam a ser vistas como criações da sensibilidade, pautadas pelas sensações provocadas e recebidas pelos nossos sentidos. Estética é a filosofia da arte que busca a reflexão sobre a prática da arte.
Arte – Produção consciente de obras para a concretização de um ideal de beleza e harmonia ou para expressão da subjetividade humana. Palavra em latim Ars – Tradução do grego Téchné “técnica” ou um saber fazer.
A arte dialoga com o mundo em que vivemos e dá sentido a nossa existência. Não tem regras racionais e tem a liberdade de exprimir sensações, intuições e percepções. Não se pode exigir da arte ou considerá-la a mais bela em determinada região, o que pode ser considerado belo e artístico no Sul pode não ser ao Norte.
A arte é um diálogo com o seu tempo, com aquilo que está acontecendo no momento em que a obra é produzida, embora algumas se tornam universais refletindo sobre questões que sempre serão atuais.
Ezra Pound – “Os artistas são a antena da raça.”
O fazer artístico deixa para as gerações futuras um sentido do passado, da própria existência e do por que estamos aqui. Para entender a obra é preciso adentrar no universo artístico, despir-se de interpretações pré-concebidas e colocar-se diante da obra como um discípulo, atentar as possibilidades de significação.
Natureza – Um princípio vital quanto à essência do ser.
A manifestação artística obedece aos padrões e costumes da região quanto à cultura.
Uma paisagem não pode ser considerada uma obra de arte, visto que não houve a intervenção de um artista. Logo a paisagem é natural e só se torna arte quando representada por técnica artística: pintura ou fotografia.
A arte e o artista são imprescindíveis na construção histórica e social da humanidade. 
José Ferraz de Almeida Junior – Pintor brasileiro – Ressalta o regionalismo retratando a simplicidade da cultura caipira por meio de personagens anônimos e intrigantes.
Manifestações artísticas – Artes plásticas, artes cênicas, artes literárias, a dança e a música.
As concepções de arte de cada povo, de cada território, são estabelecidas segundo seus costumes, suas crenças e o seu pensamento. Não existe definição de a arte ser universal, o gosto de um pode não ser o do outro. 
O que é o belo?
R: O belo é o prazer e o despertar de sensações ao apreciar uma obra de arte de forma minuciosa. Viajando pelo tempo através dos símbolos. 
Será que o belo é o mesmo para cada um?
R: O belo sob dois olhares desperta sentimento diferente para cada pessoa. Por mais que ambos estejam de acordo com a beleza vista o particular de cada apreciará com uma necessidade intima, pessoal e intransferível. 
Como podemos definir uma ideia universal de beleza? 
R: A partir da natureza que não foi criada pelo homem e se propaga a cada estação do ano.
Immanuel Kant – Filosofia crítica (Crítica da Faculdade do juízo). Gosto é a faculdade-de-julgamento de um objeto ou de um modo-de-representação por uma satisfação ou insatisfação, sem nenhum interesse. O objeto da satisfação chama-se belo. Para Kant, o pensamento estético, é fundamental a distinção entre a beleza natural e a beleza artística. Não existe ideia que se remeta ao belo em si, como defendia Platão. O belo é produzido pela faculdade subjetiva de formular juízos estéticos.
“Uma beleza natural é uma bela coisa; a beleza artística é a bela representação de uma coisa” (Kant)
Análise racional – O juízo reconhece através da razão, emoção, percepção sensível e da memória. Vê o belo como algo dotado de subjetividade. Julga esteticamente (o gosto) concebendo as coisas e as obras de arte belas ou não através da sensação agradável e não pela satisfação da representação do objeto. 
O belo é aquilo que, sem conceitos, é representado como um objeto de satisfação universal. Aquilo que agrada ao gosto é particular e efêmero. Ao afirmar que algo é belo estou universalizando o gosto, dando a entender que a opinião é universal. O belo consiste naquilo que nos agrada sem a necessidade de haver qualquer interesse racional ou sensível nesse processo. O critério principal do que é belo é o prazer que ele desperta. Sentir prazer com determinado objeto artístico atribui a qualidade do belo ao objeto. 
Hegel define estética como uma ciência que trata do belo na arte. Somente aquilo que é artístico pode ser pensado pela estética. A arte deve ser compreendida filosoficamente pelas sensações que propiciam do que pelos atributos inerentes a elas mesmas. Para ele qualquer mudança ou transformação na razão é uma obra racional de si mesmo. Há a conexão entre sujeito e objeto, a exteriorização do belo visto pelos olhos do espírito. 
O belo é a ideia concretizada sensivelmente pelo momento essencial do desdobramento do espírito absoluto, em que a ideia se expressa em uma forma determinada.
A ideia não é a substância e universalidade, mas justamente a união do conceito e de sua realidade, o conceito produzido no seio de sua objetividade enquanto conceito. Tudo o que existe somente é verdadeiro porque consiste em uma efetivação do conceito. 
O belo é o aspecto da ideia.
Hegel distinguiu três modalidades para conceber a arte: A arte simbólica, a arte clássica e a arte romântica. 
Arte simbólica busca o ideal;
Arte clássica atinge o ideal;
Arte romântica ultrapassa o ideal. 
Kandinsky – Pintor russo precursor do abstracionismo nas artes visuais. Seu quadro amarelo-vermelho-azul foi criadoem 1925. Usou cores primárias, figuras geométricas e outras formas abstratas. 
Que função podemos atribuir à arte?
R: A função de inspirar pensamentos que viajem entre o mundo sensível e o inteligível, despertando sensações de prazer, apego, limitações, paixões e até mesmo decisões. Registrar momentos pessoais e coletivos culturais e sociais.
Qual é a necessidade da arte em nossas vidas? 
R: Representar o estado psíquico e/ou interno mediante situação de vida prazerosa, conturbada. Exalar emoções para suprir à falta de liberdade, a incompreensão, a carência, além da saciedade de afeições pessoais em referência ao bem estar. 
Podemos encontra alguma utilidade ou tirar algum proveito do fato de nos envolvermos com as artes?
R: Resposta de caráter pessoal visto que a arte representa aquilo que os olhos querem ou de fato enxergam em razão da vibração energética do observador. 
Nietzsche – O nascimento da tragédia ou Helenismo e Pessimismo: O apolíneo e o dionisíaco. 
Apolo representa à regularidade, a moral, a pureza; Ordem no que se constrói. A lucidez. 
Dionísio representa a desmedida, o excesso, a orgia, o desejo, arte-não-figurada. A embriaguez. Deus da música.
“O artista não é possuído pela besta-fera, mas doma-a”. (Fischer).
Arte e prazer: O entretenimento. Uma das funções da arte é entreter. 
Arte e o sagrado: Michelangelo, Rafael, Donatelo e Da Vinci produziram arte a serviço da igreja. Bach, Vivaldi e Mozart produziram concertos para a liturgia das missas. 
Arte e ato político: O pintor Diego Riviera no México, cantora Mercedes Sosa na Argentina, compositor Chico Buarque de Holanda entre outros artistas assumem postura sociopolítica ligados a movimentos pela luta política. 
Bertolt Brecht questionou o teatro tradicional e reavaliou a ideia aristotélica de catarse. Trazer o espectador da atitude passiva para a atitude de reflexão. Formar politicamente quem atua e quem assiste. 
Tópicos importantes: Peças de Sartre. O teatro de Plínio Marcos. Obras do grafiteiro Banksy.
Paulo Bruscky – Artista recifense – O artista expressa o que sente... Não existe arte pela arte apenas... O artista é um ser social e só o fato de o ser é por si só um ato político. 
O que são os símbolos?
R: São representações ocultas ou não na arte dando ênfase na obra para aguçar ou despertar a fé, a imaginação, o bem estar mental e espiritual. 
Como eles se relacionam com a arte?
R: Através do instinto do autor da obra que imagina ou capta do mundo das ideias. 
Como lê-los?
R: Com a filosofia da arte. A estética. 
“Uma representação não se produz sem agir sobre o corpo e o espírito”. (Emile Dur Kheim)
Vincent Van Gogh – Quadro doze girassóis. Produzido como um presente para o amigo Paul Gauguim julgando que o ajudaria a montar uma comunidade de artistas em Arles, no sul da França. O amarelo remete a amizade. 
Símbolo – Significado original: Aquilo que nos une. Nosso imaginário tem capacidade inesgotável de produzir símbolos e lidar com seus significados. A arte só tem significado quando outros se apropriam dessa significação.
“O homem e a arte se relacionam por sistemas simbólicos”. (Vigotsky)
A música é símbolo do mundo – Intenção do compositor – Interpretação do executante – Entendimento do ouvinte. Nesse caso a interpretação final e não necessariamente a original se dá pelo ouvinte. Quanto à intenção verdadeira do símbolo talvez nem quem a criou saiba, visto que toda obra pode ser constituída consciente ou não, intuída ou pré-elaborada com a finalidade de expressão pessoal ou coletiva. A música desperta estado de espírito em formas diferentes: Medo, alegria, tristeza, acolhedor, aproximação, separação e afins. Sempre associando ou recordando sensações. 
Mozart – Flauta mágica – Simboliza a referência ao universo maçônico.
Na pintura, cada traço, cada cor é feito de uma escolha que visa comunicar algo.
Filmes de Buñuel, Fellini ou Antonioni estão carregados de significados que exigem esforço de interpretação. O filme Fabuloso destino, de Amélie Poulain, o vermelho e o verde tem função na representação do universo onírico da protagonista. 
O ser humano não se relaciona com as coisas exteriores de maneira imediata; Cria relações artificiais que, na verdade, o levam a lidar consigo mesmo. 
O homem vive em um universo simbólico onde a linguagem, o mito, a arte e a religião fazem parte. 
Ernst Cassirer – Filósofo alemão – A definição do homem apenas como um ser racional é imperfeita e incompleta. Antes de ser um ser lógico, o homem é um ser que simboliza – Homo Symbolicus. 
Relação entre a arte e a filosofia: A arte é uma das maneiras mais recorrentes que o ser humano encontrou de produzir simbologias e lidar com elas. 
A arte não é a reprodução da realidade é um dos meios para a visão objetiva. Não é imitação e sim a descoberta da realidade. Dos gregos até a modernidade se pensava que a arte era imitação da natureza.
Erwin Panofsky – Em uma obra de arte a forma não pode ser dissociada do conteúdo. Cores, linhas, volume e etc. devem ser compreendidos como portador de um sentido mais que visual. 
Iconografia – Pesquisa e extrai conteúdo submerso na obra de arte. É o processo de descrição e classificação das imagens. Não investiga a origem das mesmas. 
Valores simbólicos e os níveis de análise: 
Reconhecer visualmente sem referência a elementos e recursos exteriores.
Relacionar imagem a uma história conhecida, a um grupo ou assunto conhecido.
Decifrar a significação da imagem, considerando estilo do artista, tempo e espaço que foi produzido, referência interna e externa. 
Iconologia – Estudo, investigação. 
Podemos estabelecer parâmetros para interpretar a arte, mas não tomá-las como verdades absolutas. 
Antonio F. Cortella – No livro Para apreciar a arte ele afirma que a época em que vivemos é extremamente frutífera para a fruição da arte, pois na história da humanidade nunca se reproduziram tantas obras com fidelidade de cor, de maneira impressa ou eletrônica.
Dez pontos de vista de Cortella
Ponto de vista factual – Idem a iconografia, se dá pela interpretação do que a obra exibe ou apresenta, sem especular detalhes.
Ponto de vista expressional – Mexe com o sentimento do observador. Induz reação e sensação quase unânime.
Ponto de vista técnico – Domínio, entendimento técnico sobre as escolhas dos elementos materiais e imateriais que envolvem a produção da arte.
Ponto de vista convencional – Representa a compreensão da história, do símbolo que representa um ícone ou acontecimento coletivo trágico, espiritual, cotidiano.
Ponto de vista estilístico – Atributo que se expressa culturalmente ligado ao tempo, ao local, a ideologia durante a produção. 
Ponto de vista atualizado – Observar sem a limitação do tempo, época em que foi produzida, agregar os dias atuais, costumes e afins em comparação ao passado, quando a obra foi elaborada. 
Ponto de vista institucional – Reconhecer a obra como grande valor artístico atualizando visualmente, aos tempos atuais, rebuscando origem e criadores.
Ponto de vista comercial – comercialização da obra baseando-se em raridade, época de elaboração, matéria-prima. Enxergar a obra como produto, embora ainda assim analisando-a.
Ponto de vista neofactual – Desgaste da obra, porém representação da mesma de forma inteligente e plausível sem perder as características primárias. 
Ponto de vista estético – Conhecimento através dos sentidos antes de atingir o nível da razão. 
O Universo simbólico da arte é extremamente vasto e não se prende a fórmulas e conceitos pré-concebidos. Não há regras ou distinção universal. O ponto de vista esclarece o movimento e a atribuição merecida para a obra. 
Filósofos e críticos da arte, desde os pioneiros, abriram as janelas aprendermos a expressar, enxergar a arte seja como belo ou como simbologia, cabendo a cada ser seguir com a apreciação e o desvendar pessoal da arte que envolve mistérios, símbolos e a ligação da mente com o espírito. 
O trabalho da estética filosófica é algo ligado a compreensão da arte,que é algo por si só, extremamente difícil de definir. Toda reflexão filosófica que trata da arte pode ser considerada uma reflexão estética.
Charles Baudelaire – O pintor da vida moderna, poeta boêmio que viveu em Paris – Delineou o movimento poético simbolismo. Obra mais conhecida: As flores do mal. Para Baudelaire a crítica da arte não pode ser isenta, fria e imparcial. Deve ser apaixonada, política e subjetiva. Arte como fixação de um instante. O apego aos detalhes de um tema é desperdício de inspiração. Olhares se atentam aos detalhes, mas não se prendem a eles.
Para Baudelaire uma das marcas do homem de gênio é a capacidade de olhar para as coisas com a curiosidade de uma criança ou ainda com a vontade de redescobrir o mundo que está presente na alma de um convalescente. 
Arte contemporânea surge na época da revolução industrial. 
Muitos julgam o cinema como arte completa por juntar a fotografia, a trilha sonora, a interpretação, a cenografia e os efeitos. Porém nada disso seria possível sem a descoberta da eletricidade. 
A revolução industrial (séc. XVIII) contribuiu para a propagação da arte visto que auxiliou na criação do cinema e da propagação das músicas sem a necessidade de um evento social para a apreciação das mesmas. 
Indústria cultural – Processo partidário da industrialização que concede a tudo que é produzido culturalmente pela arte. Adorno e Horkheimer foram os primeiros filósofos a utilizarem esse termo (indústria cultural) no livro Dialética do esclarecimento. 
Adorno contesta sobre a comercialização e a perda dos valores estéticos da música. Para ele a arte que consumimos é oferecida pela indústria cultural e absorvemos sem maiores reflexões, como se fosse uma escolha pessoal. Os maiores exemplos são a música midiática e o cinema comercial.
A arte que é produzida como mercadoria, ou seja, para ser consumida, é guiada por parâmetros mercadológicos e é regida por leis que visam mais o lucro do que a excelência artística. A concepção estética nesse caso auxilia ao processo de acúmulo do capital. A obra de arte passa a ser mercadoria, perdendo o valor da percepção pelo belo e os seus símbolos.
Walter Benjamin – Cita a reprodução da arte de forma massiva.
Uma das funções da arte é dotar a nossa existência de sentido. O mundo da arte é efêmero e mutante renovando-se a cada instante. A estética percorre caminhos para a compreensão da arte. “O valor único da obra de arte autêntica tem sempre um fundamento teológico por mais remoto que seja”.

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