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13/11/2015 - Prática 06: Plano inclinado Resumo Este experimento teve como objetivo analisar e determinar o tipo de movimento feito pela esfera e a bolha de ar em um Plano Inclinado com MRU, realizar o deslocamento e a velocidade, calculando a velocidade média, ocorridas no experimento realizado. Introdução A primeira lei de Newton nos diz que: “se nenhuma força atua sobre um corpo, sua velocidade não pode mudar, ou seja, o corpo não pode sofrer nenhuma alteração” (HALLIDAY, Fundamentos da Física Vol. 1). Assim, Newton mostra que, um corpo em repouso tende a permanecer em repouso e um corpo em movimento retilíneo uniforme precisa de uma força que supere a resistência oferecida pela massa inercial para modificar o seu movimento. O movimento retilíneo uniforme ocorre quando sua velocidade é constante diferente de zero e sua aceleração é nula. Para estudar o M.R.U. (movimento retilíneo uniforme), utilizamos o equipamento Plano Inclinado Kersting. O intuito deste estudo é a verificação do tempo que cada partícula leva para percorrer a mesma trajetória, estudar o ponto de encontro entre as partículas e comparar: tempo medido com tempo esperado; encontro entre os corpos medido e esperado. Para tal,como base, utilizamos a equação da função horária em M.R.U: S = S0 + VT (eq1) Onde: S = posição final S0 =posição inicial V = velocidade e T = tempo. DINAMÔMETRO Internamente, a maioria dos dinamômetros são dotados de uma mola que se distende à medida que se aplica a ele uma força. Esse equipamento ainda mensura o comportamento da carga alargada ou tensão por deformação, de uma mola, deslocamento do ar, ou extensão de ligas metálicas, que compreenderá em determinar o coeficiente de fricção entre os materiais. Sua resposta se dá em valores em Newton (N) ou em quilograma-força (kgf), como por exemplo, 100gf=1 Newton / 9,8 Newton =1kgf. Existem diversos tipos de dinamômetros, dos quais se destacam pela sua importância e aplicação: dinamômetro de Bekk que serve para determinar da resistência dinâmica do papel, dinamômetro de mola que é usado para medir o peso de um corpo e por último o dinamômetro hidráulico é basicamente utilizado para medir passos. Objetivo: Calcular a velocidade média de um móvel em MRU. Escrever a função horária de um móvel em MRU. Resolver o sistema de equações que determine o instante e a posição de encontro de dois moveis em MRU. Determinar graficamente a posição e o instante de encontro, sobre a mesma trajetória, de dois moveis em MRU. Material: 01 plano inclinado montado sobre a base de sustentação articulável de 0 a 45°; 01 tubo de 400 mm contendo óleo e esfera de aço confinado, bem como bolha de ar; 01 irmã encapsulado; Procedimentos: Realizado o experimento, primeiramente foi inclinando o plano em 15º, por meio do irmã posicionado a esfera na marca 0,0mm, liberado a esfera e cronometrado com auxilio do celular de um dos componentes da bancada, onde passou a mesma na marca 400 mm, parado o cronômetro, repeti-se o procedimento 5 vezes, assim anotar o tempo percorrido, calcular o tempo médio e a velocidade média da esfera e da bolha de ar, assim com os valores completar a tabela 01. Resultado e discussões: Tabela 01- Tempo cronometrado que a esfera e a bolha levar para percorrer o plano. (deslocamento/tempo) Deslocamento Medida Esfera Bolha Tempo Velocidade Tempo Velocidade 400 mm 1 06,24s 64,10mm/s 05,19s 77,07mm/s 400 mm 2 05,87s 68,14mm/s 05,36s 74,62mm/s 400 mm 3 06,09s 65,68mm/s 05,44s 73,52mm/s 400 mm 4 05,74s 67,68mm/s 05,70s 85,10mm/s 400 mm 5 05,97s 67,00mm/s 05,12s 78,01mm/s Média 06,14s 66,52mm/s 05,36s 88,10mm/s Tabela 02 – Resultado final do experimento: Esfera Bolha to = 0 s Xo = 0mm to = 0 s Xo = 400mm t = 06,14s X = 400mm t = 05,36s X = 0mm Formula utilizada para realizar os cálculos acima: Vm = D/T A mesma equação foi aplicada a bolha de ar e a esfera metálica. Como o equipamento estava inclinado a um ângulo de 15°, a esfera metálica percorria a trajetória do ponto 0 ao ponto 400mm, e a bolha de ar a trajetória contrária. Figura 1: à esquerda trajetória da esfera e à direita trajetória da bolha de ar. #Ponto de encontro da esfera e a bolha de ar. D= 190 mm T= 2,7s V= 68,05mm/s Depois de realizado o experimento, e anotar os valores encontrandos, podem expressar a equação abaixo: (X = X0 + VT)e = (X = X0 + VT)b Resolvendo a equação acima: 0+66,52t=400-88,10t 66,52t+88,10t=400 t=400/154,62 t=2,6s Portanto, temos o tempo esperado para o encontro das partículas, obedecendo ao segundo objetivo do trabalho, realizado acima. Conclusão Neste experimento, foi possível achar a equação para o tempo de encontro apenas igualando a expressão para a função horária do movimento. Assim, pode-se calcular o tempo para o encontro e a posição onde o mesmo teoricamente ocorre. Satisfatoriamente, o tempo de encontro medido e calculado, assim como o ponto para o mesmo teve resultados bastante próximos, mostrando a preocupação na hora do experimento para alcançar os resultados e estes, foram dentro da margem de erro, o que traduz a boa execução do experimento. Referencias Bibliográficas: http://www.brasilescola.com/fisica/plano-inclinado.htm - Acessado em 18/11/2015 ás 17:00hs. Fundamentos da Física, Vol. 1, Halliday e Resnick ANEXO 1. Qual o significado físico das coordenadas do cruzamento das duas retas representativas dos movimentos? R= As coordenadas representam o ponto exato em que os dois móveis se cruzam, é possível observar ainda que para que ocorra o cruzamento, os móveis precisam partir de pontos distintos, percorrendo uma mesma reta, no entanto, com movimentos contrários, como ocorreu com a Esfera e a Bolha, onde a Esfera tinha Movimento Retilíneo Uniforme (MRU) e a Bolha tinha Movimento Retilíneo Uniforme Retrógrado (MRUR). 2. Os valores obtidos no experimento são compatíveis com os resultados teóricos, obtidos por meio das equações? R= Não, teve uma margem de erro, sendo bastante satisfatória ao experimento realizado, pois o tempo de encontro medido e calculado, assim como o ponto para o mesmo teve resultados bastante próximos, mostrando a preocupação na hora do experimento para alcançar os resultados teóricos proposto. 3. Caso haja discrepâncias entre esses valores, como poderia se tentar explicar tais diferenças? R= Uns dos erros possíveis ao experimento foi à precisão na hora do uso do cronometro utilizado por uns dos integrantes da bancada. Outro erro pode te acontecido ao fazer aproximar os valores encontrados, para realizar a equação.
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