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SEMINARIO MAMIFEROS

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Juliana Borba 
Tawany Bernini
 
SEMINÁRIO DE MAMMALIA 
ORDENS EDENTATA (= XENARTHRA) E PINNIPEDIA.
NOVEMBRO
2015
SUMARIO 
EDENTATA / XENARTHRA
INTRODUÇÃO. 
NÚMERO DE FAMILIAS E NÚMERO DE ESPECIES.
HABITAT.
DISTRIBUIÇÃO GEOGRAFICA. 
HISTÓRIA NATURAL.
STATUS DE CONSERVAÇÃO.
PECULIARIDADES.
PINNIPEDIA.
INTRODUÇÃO
NÚMERO DE FAMILIAS.
NÚMERO DE ESPECIES.
HABITAT.
DISTRIBUIÇÃO GEOGRAFICA. 
HISTÓRIA NATURAL.
STATUS DE CONSERVAÇÃO.
PECULIARIDADES.
CONCLUSÃO.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS.
INTRODUÇÃO. 
A ordem Edentata, pode ser conhecida como Xenarthra, existem há aproximadamente 60 milhões de anos, pertencem a está ordem os mamíferos placentário, como tamanduás, tatu e preguiças. Todos os membros da ordem Edentata (viventes ou fosseis) são portadores de vértebras chamadas de “xenárticas”, das quais os caracterizam por serem articulações invertebrais em adição a articulações da zigapofise.
O termo Edentata, cujo significado é sem dentes, foi usado para designar tamanduás, tatus e preguiças, sendo melhor aplicado como sinônimo das ordens Pholidata, Tubulidentata. Porém dentre os xenartros, os tamanduás são os únicos representantes que não possuem dentes. Os tatus e as preguiças do gênero Bradypus, possuem dentes molares e as preguiças do gênero Choloepus, possuem dentes caninos e molares.
NÚMERO DE FAMILIAS E NÚMEROS DE ESPÉCIES. 
A ordem possui 30 famílias , porém 20 dessas espécies são divididas em 4 famílias:
Dasypodidae – formada por tatus com 21 espécies .
Myrmecophagidae – formada por tamanduás com 4 espécies.
Bradypodidae – formada por preguiça com três dedos, com 4 espécies.
Megalonychidae – formada por preguiça de dois dedos, com 2 espécies.
Porém sã empregadas mais as espécies Priodontes maximus (tatu-canastra), Tolypeutes tricinctus (tatu-bola da caatinga), Bradypus torquatus (preguiça de coleira) e Myrmecophaga tridactyla (tamanduá- bandeira), já vulneráveis.
HABITAT.
Os xenartros ou Edentata são encontrados em muitos habitats mais restritos, das Américas, habitando principalmente as florestas tropicais, entretanto, algumas são encontradas em florestas de altitude, alcançando os 2.000 metros. 
Os tamanduás por exemplo ocupam, além das florestas, áreas mais abertas, como savanas, já os tatus são ainda mais cosmopolitas, habitando desde os desertos até as savanas e as florestas, é encontrado em todo o continente americano ( do norte da Argentina até o sul dos Estados Unidos) e devido a sua grande necessidade de beber água podem ser encontrados em regiões muito úmidas (perto de rios e pântanos). 
Agora no caso das preguiças, são dependentes do seu gênero para determina o seu hábito, algumas são mais restritas a florestas tropicais e úmidas das Américas Central e do Sul, ao passo que algumas são de Caatinga e o Cerrado, mais não se pode esquecer que as preguiças tem um hábito folívoro e as vezes frugívoro autentico, mais há um exceto em que todas as espécies são encontradas na Mata Atlântica , da argentina ao Panamá , ou seja da América do Sul até a Central.
DISTRIBUIÇÃO GEOGRAFICA. 
Os xenartros, ou edentata, são mamíferos placentários originários da América do Sul, há aproximadamente 60 milhões de anos, com distribuição geográfica que vai do Centro sul da América do Norte, passando pelas América Central até o sul da América do Sul. 
HISTÓRIA NATURAL.
O nome Cingulata refere-se a membros da ordem Xenarthra que têm o corpo coberto por estruturas móveis denominadas bandas ou cintas móveis.
Todos os membros da ordem Edentata (viventes ou fósseis) são portadores de vértebras “xenártricas”, que caracterizam por serem articulações intervertebrais em adição a articulação da zigapófise. Os membros também possuem articulações do ísquio com a coluna vertebral, incorporando a vértebra sacral, que nos demais mamíferos pode constituir elementos caudais. Na escápula, os processos coracóide e acrômio apresentam-se extremamente desenvolvidos, em relação aos outros mamíferos. Possuem dentição homodôntica, ou seja, a completa perda dos dentes. Estas características são encontradas tanto nas formas fósseis como nas viventes.
O termo Edentata, cujo significado é sem dentes, foi usado para designar tamanduás, tatus e preguiças- sendo melhor aplicado como sinônimo das ordens Pholidota e Tubulidentata. Dentre os xenartros, os tamanduás são os 7 únicos representantes que não possuem dentes. 
Os tatus e as preguiças do gênero Bradypus, possuem dentes molares e as preguiças do gênero Choloepus, possuem dentes caninos e molares. Foi considerado o nome Xenarthra como legítimo e descritivo, para tamanduás, tatus e preguiças, viventes ou fósseis. O uso deste termo como nomenclatura da ordem, ao invés de Edentata, reconhece os caracteres esqueléticos, anteriormente mencionados, comuns a todos os membros desta ordem, no entanto a denominação Edentata continua sendo utilizada erroneamente.
STATUS DE CONSERVAÇÃO.
Algumas espécies da ordem Xenarthra se encontram presentes na Lista Vermelha de espécies ameaçadas de extinção da IUCN (International Union of Conservation of Nature). Na família Dasypodidae, as espécies:
 Priodontes maximus (tatu canastra), que vive nos cerrados, caatinga e bordas das Mata Atlântica e Floresta Amazônica; 
Chaetophratcus nationi (tatu peludo dos Andes) encontrado nas costas do pacífico sul vindo até os Andes entre Argentina e Chile; Tolypeutes tricinctus (tatu bola da caatinga) ,que vive exclusivamente na caatinga;
Dasypus pilosus (tatu-galinha peludo), que vive na região amazônica, recebem o “status” de vulneráveis; 
As espécies Cabassous chacoensis (tatu de rabo mole), presente nas planícies pantaneiras entre o Brasil e o Paraguai; Chlamyphorus retusus (pichiego maior), do sudoeste da Bolívia até a região central da Argentina; 
Chlamyphorus truncatus (pichiego menor) encontrado nas planícies argentinas e uruguaias; 
Tolypeutes matacus (tatu-bola) que vive nas planícies centrais da América do Sul até a região de Bueno Aires – Argentina;
Zaedyus pichiy (tatu pichi) encontrado na região central da América do Sul vindo da costa oeste do Atlântico até os Andes, são considerados espécies ameaçadas de extinção. 
Da família Bradypodidae, a espécie Bradypus torquatus (preguiça de coleira) presente na mata atlântica litorânea indo dos estados da Bahia ao Rio de Janeiro está sob risco de extinção e a espécie;
Bradypus pigmaeus (preguiça de três dedos anã) presente somente na Ilha de Boca del Toro, Panamá é criticamente ameaçada de extinção. 
Da família Myrmecophagidae a espécie vulnerável é a Myrmecophaga trydactyla, que vai do sul do México ao noroeste da Argentina.
Infelizmente o tamanduá-bandeira é um animal ameaçado de extinção devido ao fato do homem estar destruindo seu habitat. Os fatores que têm contribuído para isso: caça indiscriminada, queimadas (pelo extremamente inflamável) e o avanço da agropecuária no cerrado 
E o Tatu , é atualmente uma espécie considerada como Ameaçada pela Lista de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção, do Ministério do Meio Ambiente , estando Criticamente Ameaçada no estado de Minas Gerais e Vulnerável no Pará. Está enquadrada como Vulnerável pela Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza (2007) e pelo Livro Vermelho da Fauna Ameaçada de Extinção, da Biodiversitas (2008). Corre alto risco de extinção em médio prazo
PECULIARIDADES.
TATU
O tatu é um mamífero que pertence à família Dasypodidae (com 21 espécies agrupadas em nove gêneros) e à ordem Cingulata. Trata-se de um animal encontrado em todo o continente americano (do norte da Argentina até o sul dos Estados Unidos) e devido a sua grande necessidade de beber água, é comum encontrá-los em regiões bem úmidas(perto de rios e pântanos). Este animal é inconfundível graças à armadura que lhes reveste o corpo, dividida em bandas flexíveis (o número de bandas varia, são conhecidos tatus feito o de três, seis e nove bandas), o que lhes confere a possibilidade de enrolar-se totalmente (no restante do corpo tem pele e pêlos). Sua armadura é formada por um mosaico de pequenas placas ósseas. Em todas as espécies, menos na do tatu gigante, as placas formam um escudo de uma só peça sobre os ombros e sobre os quartos traseiros. Na zona ventral possuem densa pelagem. O comprimento varia de acordo com a espécie e oscila entre 15 cm e 1m, sem levar em conta a cauda do animal.
As extremidades são curtas, robustas e musculosas. Os dedos possuem garras que são utilizadas para escavar, buscar alimentos e para construir as tocas que habitam. Seu esqueleto é bem forte, suas orelhas e focinho são longos e sua cauda é coberta de escamas. Este ágil escavador não enxerga muito bem, mas seu olfato e audição são bastante desenvolvidos.
O tatu é onívoro (alimenta-se de outros animais e plantas), sua dieta é rica em insetos e, em menores doses, pequenos vertebrados como roedores, lagartixas e serpentes, por exemplo, raízes, tubérculos e até carne em decomposição. Seus hábitos são noturnos.
Há um fato curioso na reprodução deste animal, fato que o torna único entre os mamíferos: todos os filhotes (e normalmente são 4, podendo chegar a 12) são gêmeos idênticos e pertencem ao mesmo sexo.
Este animal pertence a uma família surgida a 55 milhões de anos que tem dificuldades em manter a temperatura do seu corpo, não pode sobreviver ao frio prolongado, razão pela qual procura abrigar-se embaixo da terra para suportar o frio. É capaz de prender a respiração por seis minutos, o que lhe permite escavar bastante e atravessar nadando longas distâncias.
PREGUIÇAS.
O bicho-preguiça é um mamífero da Ordem Xenarthra, na qual existem duas famílias, a Bradypodidae (três dedos) e a Megalonychidae (dois dedos). São elas:
*Família Bradypodidae:
- Bradypus variegatus – Preguiça Comum. 
- Bradypus tridactylus – Preguiça-de-Bentinho.
- Bradypus torquatus – Preguiça-de-coleira.
*Família Megalonychidae:
- Choloepus hoffmanni – Preguiça-real.
- Choloepus didactylus – Preguiça-de-dois-dedos.
Embora aparentemente a única diferença entre essas famílias seja o número diferentes de dedos, as preguiças dessas famílias não são parentes próximos, pois estudos apontam que a preguiça de três dedos, da família Bradypodidae, é parente mais próxima dos membros da família Megaterídeos, enquanto a preguiça de dois dedos, da família Megalonychidae, é parente próxima aos animais da família Megaloniquídeos.
Todas as espécies de preguiça são encontradas na mata Atlântica, da Argentina ao Panamá, ou seja , nas Américas do Sul e Central.
De porte médio, as preguiças chegam a pesar 6 kg. Seus membros são compridos em relação a seu corpo curto. A cauda da preguiça é grossa e curta. A preguiça é capaz de girar a cabeça sem mexer o corpo 270°. É orientada principalmente pelo olfato, pois a audição e a visão deste animal deixam a desejar. A cor de sua pelagem normalmente é cinza, com traços marrom-avermelhados ou brancos, embora a distância pareça esverdeada, pois algas verdes e cianofíceas se desenvolvem em sua pelagem. São consideradas homeotérmicas imperfeitas, pois a temperatura de seu corpo está sempre próxima à temperatura ambiente. Passa a vida toda pendurada em árvores, descendo para o chão, em média uma vez por semana, apenas para fazer suas necessidades fisiológicas. Nas árvores (prefere as altas e de copa volumosa), seus movimentos são muito lentos, apesar de suas grandes garras que a permitem escalar. A preguiça dorme 14 horas por dia, pendurada em galhos agarradas com as quatro patas e de costas para o chão. Seus hábitos são noturnos, portanto a preguiça se alimenta durante a noite. Seu cardápio é seletivo, alimentando-se de folhas, brotos, frutos e raízes de poucas espécies de árvores, como a ingazeira, a figueira, a embaúba, e a tararanga. É provável que esse animal necessite se alimentar de mais de um tipo de folha. A única água que as preguiças bebem é o orvalho presente nas folhas que elas ingerem.
Vivem em pequenos grupos, embora tenha alguns hábitos solitários. As preguiças têm um filhote por gestação e uma gestação por ano. A gestação dura entre 120 e 180 dias. O filhote nasce medindo entre 20 e 25 cm e pesando entre 260 e 320 g. Por nove meses, a fêmea carrega o filhote nas costas ou no ventre, até que ele esteja preparado para enfrentar a mata sozinho.
Os predadores naturais das preguiças são as onças, a harpia e algumas cobras. No entanto, o homem é o maior dos predadores, capturando esses animais para vende-los a pessoas que têm a intenção de criá-los como bicho de estimação. A preguiça não se adapta facilmente ao cativeiro, e fica muito suscetível a doenças nessa situação, o que geralmente causa sua morte.Na natureza, as preguiças podem viver até 40 anos.
TAMANDUA.
No Brasil existem muitas espécies de tamanduás. A mais conhecida é o tamanduá-bandeira, nos últimos anos, porém, o tamanduá entrou na lista dos animais ameaçados de extinção. O tamanduá é um bicho que desperta curiosidade por seu proeminente nariz e pelo hábito de comer formigas, ele se alimenta de pequenos insetos, como formigas, cupins e larvas de besouros. 
O tamanduá é o único mamífero desdentado. Os insetos que ingere (mais ou menos 30 mil por dia) vão inteiros para dentro, sem serem mastigados.Sua longa língua (mais ou menos meio metro) secreta saliva adesiva na qual os insetos são colados.
Em cativeiro, um tamanduá-bandeira pode viver por uns 14 anos, em convivência amistosa com seu tratador. Chega a ser brincalhão, mas nunca abraça ninguém - entre os tamanduás, abraço é um recurso mortal de luta.O tamanduá-bandeira não é um bicho agressivo, mas sabe defender-se muito bem. Quando atacado, senta sobre as pernas traseiras(como na ilustração ao lado), para fazer uso livre das enormes garras dianteiras. Nessa posição pode defender-se de alguns animais que venham a lhe atacar. Quando o inimigo é maior e mais feroz, como a onça, o tamanduá apara o bote no peito e fecha o atacante num abraço, crava-lhe as unhas nas costas e não larga mais. O resultado é um empate - ou morrem os dois, ou ambos se afastam feridos. As fêmeas do tamanduá-bandeira dão à luz um filhote por ano. A gestação demora 190 dias. O acasalamento dura pouco tempo e, com o macho de volta a seus hábitos solitários, toda a tarefa de proteger e alimentar o filhote compete à mãe. 
Durante oito ou nove meses, o filhote vive quase só de leite. Pouco a pouco, vai aprendendo a caçar formigas com a mãe, que o carrega nas costas.
A fêmea do tamanduá-bandeira vem pelo campo com seu filhote equilibrado às costas, num passo lento e cambaleante. Chega perto do cupinzeiro e começa a arranhá-lo com as unhas curvas e fortíssimas. Aberta uma brecha, aprofunda nela a língua comprida e viscosa; quando a retira, dezenas de insetos vêm aderidos ao muco pegajoso. Normalmente, um tamanduá faz isso tudo muito depressa, até à razão de umas cem lambidas por minuto. Precisa comer muitos milhares de insetos por dia para sustentar seu corpo, que chega a medir 1,30 metro (fora a cauda) e a pesar aproximadamente uns 25 quilos.
Mas a fêmea não tem presa, pois ela ensina o filhote, com o exemplo, a técnica de atacar o formigueiro parece, esse comportamento não é apenas inato. Requer também certa aprendizagem.
Com uma boca tão pequena, que mal chega a 2 centímetros de diâmetro, e totalmente desprovido de dentes, o tamanduá não pode comer muita coisa além de insetos. De vez em quando assalta algum ninho e quebra os ovos, lambendo seu conteúdo.
Mas o alimento básico são mesmo cupins e formigas. Além de se alimentar, involuntariamente, esse mamífero acaba cumprindo uma importante função ecológica. Ao destruir um cupinzeiro, ele espalha
pela superfície nutrientes que se encontravam no interior da toca e que passam a serreaproveitados pela vegetação. Em outras palavras o tamanduá ajuda a adubar as plantas. Nas florestas tropicais da América do Sul, a fêmea do tamanduá amamenta o filhote por seis meses. Os tamanduás desenvolvem-se lentamente, e só aos dois anos são capazes de procurar comida por conta própria. O filhote fica agarrado às costas da mãe, quando ela sai à noite em busca de alimento, e aprende a abrir cupinzeiros e formigueiros com as patas dianteiras curvas e a apanhar os insetos com a língua comprida e pegajosa.
O tamanduá pertence à ordem Xenarthra - também chamada Edentata (desdentados), assim como o tatu e a preguiça. 
Sua pelagem predominantemente cinzenta tem uma mancha diagonal preta e branca. 
Quando adulto pesa aproximadamente de 16 a 23 quilos. A enorme cauda, que pode chegar a um metro, é um tufo de pêlos, que, no caso do tamanduá-bandeira, inspirou seu nome.
Poderosas garras curvas nas patas dianteiras são usadas para escavar cupinzeiros. Embora dificultem a locomoção, elas também funcionam como potente arma de defesa contra predadores naturais, como a onça. A visão não muito boa, mas é totalmente compensada pelo olfato, 40 vezes mais desenvolvido do que do homem. O tamanduá não demarca território e pode perambular por grandes áreas. Costuma ser ativo durante o dia e, de acordo com as condições climáticas, também à noite. Consegue se locomover dentro da água e, mesmo desajeitado, é capaz de subir em árvores em situações extremas, para se proteger de ameaças. Sem dentes e sem agilidade (as unhas atrapalham seu já lento galope), os tamanduás dependem das garras para defender-se dos carnívoros da floresta, embora não seja muito perseguido, pois a maioria dos predadores não gostam do sabor de sua carne. 
Vértebra Xenartra
 As vértebras são estruturas ósseas que em conjunto com o crânio, formam o esqueleto axial, característica sinapomórfica do subfilo Vertebrata, no qual os xenartros, assim como os outros mamíferos, aves, répteis, anfíbios e peixes estão inclusos. A vértebra é constituída pelas seguintes partes: arco neural, canal neural, espinha neural, hipófise e zigapófise. Todos os xenartros (viventes ou fósseis) possuem articulações extras nas vértebras, daí o nome Xenarthra (xenon = estranho + athros = articulação). Estas articulações extras conferem maior resistência e flexibilidade ao esqueleto axial que, em conjunto com membros terminados em garras fortes e robustas, facilita a realização de tarefas que exigem grande desgaste do esqueleto como a escavação para os tatus, quebra de cupinzeiros para os tamanduás e a rotação do corpo em até 180° para as preguiças arborícolas.
Temperatura Corporal e Metabolismo
A temperatura corporal dos xenartros varia de 34,1ºC a 35,5ºC, com baixos níveis de metabolismo e alta condutibilidade termal. Estes níveis podem ser associados com hábitos fossorial (tatus) e arborícola (preguiças e alguns tamanduás) e o consumo de alimentos de baixo potencial calórico, como folhas, formigas e térmitas. Baixo metabolismo seria importante no estabelecimento de longos períodos gestacionais, intenso cuidado materno com a prole e número reduzido de filhotes por ninhada, o que leva a classificar a maioria dos xenartros como estrategistas. Porém os tatus do gênero Dasypus são mais relacionados ao tipo estrategistas, devido aos fenômenos da poliembrionia e ao grande número de filhotes por ninhadas. Das espécies viventes, os tatus são os únicos presentes em ambientes temperados, tolerando os climas mais rigorosos do sul da América do Sul e centro-sul da América do Norte. Por sua vez, tamanduás e preguiças arborícolas estão limitados às regiões tropicais das Américas. Uma possível explicação para este fato seja que o grupo Cingulata possui reservas de gordura.
ORDEM PINNIPEDIA	
INTRODUÇÃO.
A origem do nome Pinípede deriva do termo em latim pina e podos que significa pé em forma de pena, que se refere aos membros posteriores e anteriores dos animais que possuem extensas membranas interdigitais, que servem para a locomoção no ambiente aquático. Os pinípedes são animais que são adaptados para o ambiente aquático, sendo membros da Ordem Carnívora
NÚMERO DE FAMILIAS.
Sendo a ordem com membros da Ordem Carnívora, ela se divide em três famílias:
 Otariidae - lobos e leões marinhos
Odobenidae – morsas
Phocidae – focas
Estas três famílias mencionadas são pertencentes a sub-ordem Pinnipedia. Como mencionado anteriormente estas espécies possuem adaptações essenciais para a vida aquática, que evoluíram independentemente.
Atualmente a sub-ordem Pinnipedia inclui 33 espécies de animais viventes.
NÚMERO DE ESPECIES.
Nessa sub-ordem, há cerca de 33 espécies de focas, leões marinhos, morsas. Tais as quais habitam os oceanos e lagos do mundo inteiro. 
HABITAT.
Os pinípedes podem ser encontrados em diversas partes do mundo, porém são mais numerosos quanto ao número de espécies e tamanho populacional em águas de regiões temperadas e polares
DISTRIBUIÇÃO GEOGRAFICA. 
Os pinípedes podem ser encontrados em diversas partes do mundo, porém são mais numerosos quanto ao número de espécies e tamanho populacional em águas de regiões temperadas e polares. Em geral são animais que se alimentam de peixes, crústaceos e outros organismos marinhos.
Na costa brasileira, ocorre a presença de sete espécies de pinípedes: Foca-leopardo (Hydrurga leptonyx);
Foca-caranguejeira(Lobodon carcinophagus);
Elefante-marinho-do-sul (Mirounga leonina);
Lobo-marinho-antártico (Arctocephalus gazella);
Lobo-marinho-subantártico (Arctocephalus tropicalis); 
Lobo-marinho-do-sul (Arctocephalus australis);
Leão marinho-do-sul (Otaria flavescens).
Os pinípedes podem se deslocar grandes distâncias para a procura de alimento, para realizar migrações sazonais em busca de melhores condições ambientais e para locais onde ocorre colônias de reprodução
HISTÓRIA NATURAL.
Os primeiros registros de ancestrais dos pinípedes aparecem em registros fósseis de cerca de 27 milhões de anos, encontrados no Pacífico Norte. Pouco tempo depois surgiria então a primeira linhagem dos pinípedes modernos (Família Phocidae), sendo registros 
fósseis encontrados no Atlântico Norte. 
A família das morsas surgiram cerca de 10 milhões de anos atrás, posterior ao surgimento da família Phocidae. A última família a surgir evolutivamente foi a Otariidae, sendo que registros fósseis datam de onze milhões de anos.
STATUS DE CONSERVAÇÃO.
A lista de Pinípedes apresenta 7 espécies da família Otariidae.
Arctocephalus australis- Lobo-marinho-do-sul; 
Arctocephalus gazela- Lobo-marinho-antártico;
Arctocephalus tropicalis - Lobo-marinho-subantártico;
Otaria flavescens (= byronia)- Leão-marinho-do-sul;
PECULIARIDADES.
Uma das principais mudanças morfológicas no corpo destes organismos são, corpo alongado (corpo fusiforme) para deslocamento na água, camada de gordura espessa para suportar as baixas temperaturas da água, orifícios respiratórios posicionados na parte frontal, tendo músculos voluntários com capacidade de abrir e fechar. A cauda destes animais possui tamanho reduzido e acredita-se que apresenta um papel importante. As fêmeas poderão apresentar um ou dois pares de mamas localizadas no abdômen. Os machos vão apresentar o pênis interno e retrátil, sendo que os testículos poderão ser intra ou extra-abdominais. A temperatura do corpo é em média de 36° a 37°C.
Em geral os pinípedes são animais que podem viver vários anos, como é o caso do leão marinho-do-sul que pode chegar a até 20 anos de vida. Os pinípedes podem se deslocar grandes distâncias para a procura de alimento, para realizar migrações sazonais em busca de melhores condições ambientais e para locais onde ocorre colônias de reprodução. Os predadores naturais dos pinípedes são as orcas (Orcinus orca) e tubarões. Atualmente pode-se considerar que um outro predador seria o homem, pois devido a ações antrópicas no habitat onde estes animais, o homem causa mortalidade destes
animais (capturas acidentais). Em geral na sub-ordem Pinnipediao período de gestação pode durar cerca de 1 ano podendo em algumas espécies a gestação ser de 11 ou 12 meses. Para as espécies da família Phocidae o período de gestação é o menor, sendo de 9 meses.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS.
http://www.xenarthrans.org/bibliography/edentata?lang=pt
http://www.ibb.unesp.br/posgrad/teses/genetica_do_2007_helio_jacintho.pdf
http://www.mundoeducacao.com/biologia/superordem-xenarthra.htm
http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=1610&evento=2
http://www.faunacps.cnpm.embrapa.br/mamifero/edentata.html
http://www.saudeanimal.com.br/extinto5.htm
http://www.saudeanimal.com.br/extinto5.htm
http://www.mundoeducacao.com/biologia/tatu-bola.htm
http://www.suapesquisa.com/animais/tatu_canastra.htm
http://www.infoescola.com/mamiferos/tatu/
http://www.infoescola.com/mamiferos/tamandua-bandeira/
http://www.infoescola.com/mamiferos/tamandua-bandeira/
http://www.suapesquisa.com/mundoanimal/bicho_preguica.htm
http://www.infoescola.com/mamiferos/bicho-preguica/
http://www.uel.br/pos/biologicas/pages/arquivos/pdf/Livro-completo-Mamiferos-do-Brasil.pdf
http://www.infoescola.com/mamiferos/pinipedes/
http://www.nema-rs.org.br/files/publicacoes/leao-marinho.pdf
http://www.ufrgs.br/ceclimar/ceram/fauna-marinha-e-costeira/lobo-marinho
http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/arqueologia-e-paleontologia/da-terra-para-o-mar
http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/docs-plano-de-acao/pan-gdes_cetaceos_sirenios/livro_grandescetaceos_icmbio-web.pdf

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