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Caso concreto de Direito Civil 1 (do 9 ao 14 com as respostas da professora) 2015

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Caso concreto 9
Augusto Ribeiro é casado e tem três filhos desse casamento. Recentemente, Augusto descobriu que é pai de Ana, 20 anos, fruto de uma relação passageira, anterior ao seu casamento. Após a descoberta, Augusto decidiu reconhecer a paternidade de Ana, mas pretende celebrar acordo para que a moça não inclua o sobrenome Ribeiro em seu nome.
Com base no Código Civil, responda JUSTIFICADA E FUNDAMENTADAMENTE:
a) Qual a natureza do ato de reconhecimento de paternidade? Trata-se de um ato jurídico em sentido estrito.
b) Augusto pode impor que Ana não utilize seu sobrenome? Não. No ato jurídico em sentido estrito o agente não tem autonomia para estipular os efeitos do ato, devendo sujeitar-se aos regramentos legais. Demais disso, o direito ao nome é direito de personalidade e, por isso, Augusto não pode dispor do nome de Ana.
Questão de múltipla 01
Assinale a alternativa CORRETA:
a) A interpretação estrita prevista no art. 114 do Código Civil pode identificar a renúncia, ainda que a comunicação de vontade não utilize esse vocábulo; a manifestação de vontade incompatível com o exercício do direito importa em renúncia.
b) O testamento é um ato jurídico em sentido estrito.
c) Na reserva mental a vontade declarada prevalece sobre a vontade interna do declarante, ainda que o declaratário tivesse conhecimento de que o declarante não queria o que manifestou.
d) A fraude mediante utilização de documentos falsos (e, portanto, praticado por terceiros) em estabelecimentos bancários é considerado pela jurisprudência do STJ como fortuito externo, porquanto faz parte do risco do empreendimento.
e) Fatos naturais são fatos do dia-a-dia que não produzem quaisquer efeitos jurídicos.
 
Questão de múltipla escolha 02
O contrato de troca de apartamento no valor de R$ 500.000,00 por uma casa no mesmo valor é um negócio jurídico:
a) unilateral, gratuito, principal, informal e consensual.
b) bilateral, oneroso, acessório, formal e real.
c) unilateral, oneroso, principal, formal e consensual.
d) bilateral, gratuito, acessório, informal e real.
e) bilateral, oneroso, principal, formal e consensual.
Caso concreto 10
 Em 1993, o jogador de futebol Oswaldo Giroldo Junior, conhecido por Juninho, foi cedido, por contrato, pelo Ituano Futebol Clube ao São Paulo Futebol Clube por $350.000,00 (trezentos e cinqüenta mil dólares) com a seguinte condição: pela cláusula quinta do referido contrato, o Ituano Futebol Clube teria uma participação de 50% (cinquenta por cento) no lucro que fosse auferido com a venda do passe do jogador a outro clube, caso esta fosse efetuada até o dia 31.12.1994, e 25% (vinte e cinco por cento), caso a venda fosse efetuada entre 01.01.1995 e 31.08.1995. Depois desse período, todo o lucro percebido com a venda do passe do jogador seria do São Paulo Futebol Clube.
 Durante a vigência do contrato, o São Paulo Futebol Clube recusou algumas propostas de compra do passe de Juninho, vindo a vendê-lo no dia 10.10.1995 por $7.500.000,00 (sete milhões e quinhentos mil dólares) ao Middlesbourg, time da Inglaterra, sem pagar qualquer percentual ao Ituano Futebol Clube. Ressalte-se que durante a vigência do contrato, o mesmo Middlesbourg havia oferecido quantia pouco inferior ao valor posteriormente ajustado, mas tal oferta foi recusada pelo São Paulo Futebol Clube.
 Sentindo-se lesado, o Ituano Futebol Clube ajuizou ação pleiteando o pagamento do percentual acertado no contrato, alegando que o São Paulo Futebol Clube, por estar em uma situação privilegiada, vendeu o jogador depois para afastar a repartição dos lucros.
 - Com base na no Código Civil, principalmente no que tange a teoria dos negócios jurídicos, analisando os planos da validade e da eficácia da referida cláusula quinta do negócio celebrado entre o Ituano Futebol Clube e o São Paulo Futebol Clube, responda se há fundamento jurídico para a irresignação do Ituano Futebol Clube.
 O aluno deve inicialmente analisar os requisitos de validade deste negócio, e concluir que, no plano da validade, não há qualquer irregularidade. Depois, deve examinar o plano de eficácia, demonstrando que há uma condição suspensiva, 
O aluno deve identificar que esta é uma condição puramente potestativa, pois traduz uma relação de poder do São Paulo, já que depende única e exclusivamente dele a venda do passe do jogador, ficando o Ituano completamente à mercê da conduta do São Paulo. 
As condições puramente potestativas são consideradas ilícitas no direito civil brasileiro e, por força do art. 123, CC/2002, invalidam o próprio negócio jurídico – as condições, diferente dos outros elementos acidentais do negócio jurídico (termo e encargo), não são anexas, e sim inexas, possuindo o condão de extrapolar o plano de eficácia para interferir na própria validade do negócio jurídico. Desta maneira, tendo em vista a ilicitude da condição inserida na cláusula quinta do contrato, a irresignação do Ituano tem fundamento jurídico.
Obs: o acórdão do STJ neste caso foi favorável ao Ituano, condenando o São Paulo a fazer a repartição dos lucros com o percentual de 50%. Vide STJ, REsp 291.631.
Questão objetiva 01
(Procurador Autárquico - Junta Comercial de Goiás/2015) A validade do negócio jurídico requer, EXCETO:
a) Agente capaz.
b) Objeto lícito e possível.
c) Objeto determinado ou determinável.
d) Forma defesa em lei.
e) Forma prescrita ou não defesa em lei.
 Questão objetiva 02
(Procurador do Trabalho/2015) Assinale a alternativa CORRETA consoante o Código Civil:
a) A impossibilidade inicial do objeto invalida o negócio jurídico se for relativa, ou se cessar antes de realizada a condição a que ele estiver subordinado.
b) São lícitas, em geral, todas as condições não contrárias à lei, à ordem pública ou aos bons costumes; entre as condições defesas se incluem as que privarem de todo efeito o negócio jurídico, ou o sujeitarem ao puro arbítrio de uma das partes.
c) o encargo não suspende a aquisição nem o exercício do direito, ainda que expressamente imposto no negócio jurídico, pelo disponente, como condição suspensiva.
d) Nos negócios jurídicos bilaterais, o silêncio intencional de uma das partes a respeito de fato ou qualidade que a outra parte haja ignorado, não constitui omissão dolosa, ainda que se prove que sem ela o negócio se teria celebrado.
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Caso concreto 11
Maria Sofia Silva, analfabeta, recebeu, pelo IDHAB, um imóvel situado na quadra 46, conjunto I, lote 24, do Novo Assentamento, Brazilândia, Distrito Federal. Ainda sem planos para o imóvel, Maria Sofia aceitou proposta de Cecílio Monteiro, que trabalha com corretagem de imóveis e pretendia alugar dela um cômodo que se localizava na parte posterior do lote, à frente do cômodo onde morava Maria Sofia, com o objetivo de transferir para aquele cômodo, um bar que tinha nas proximidades. Cecílio, então, providenciou os documentos e entregou o contrato já redigido a Maria Sofia, que, por não saber ler, apenas assinou o seu nome.
Poucos meses depois, uma terceira pessoa, Celita Ribeiro foi até o lote de Maria Sofia a fim de comprá-lo, pois havia recebido proposta de Cecílio. Maria Sofia afirmou, com espanto, que o imóvel era seu e que não estava à venda, e que, além do mais, estava alugado para Cecílio. 
 Celita, advogada, conversou novamente com Cecílio e pediu para ver o título de propriedade do imóvel, ocasião em que descobriu que, na realidade, Maria Sofia havia assinado um contrato de cessão de direitos e uma procuração, transferindo para Cecílio todos os direitos sobre o referido imóvel.
 Diante desta situação e, com base no Código Civil, analise JUSTIFICADA E FUNDAMENTADAMENTE a possibilidade de anulação do negócio celebrado entre Maria Sofia e Cecílio.
Trata-se de hipótese de dolo praticada por Cecílio (art. 145, CC). O aluno deve identificar que Maria Sofia foi induzida ardilosamente a erro por Cecílio e, por isso, a vontade encontra-se viciada. Deve ainda identificar que o analfabetismo não é hipótese de incapacidade, de maneira que o analfabetismo em si não anula o ato. Onegócio, porém, pode ser anulado por conta do dolo.
 Questão de múltipla escolha 01
(Procurador Autárquico - MANAUSPREV/2015) O negócio jurídico praticado sob coação:
a) é nulo, podendo ser invalidado, a pedido da parte prejudicada, no prazo decadencial de 4 anos, contado da celebração do negócio.
b) deve ser interpretado tendo em conta o que, na mesma circunstância, teria feito o homem médio.
c) é anulável, convalidando-se com o decurso do tempo e podendo ser confirmado pela vontade das partes.
d) é nulo, não se convalidando com o decurso do tempo nem podendo ser confirmado pela vontade das partes.
e) equipara-se aos praticados sob temor reverencial. 
 Questão de múltipla escola 02
Sobre o erro, assinale a alternativa correta conforme o Código Civil:
a) O negócio jurídico eivado de erro substancial é nulo de pleno direito.
b) O erro de direito não pode ser considerado erro substancial porquanto o conhecimento pleno da legislação é acessível a pequena parcela da população.
c) O falso motivo também vicia a declaração de vontade em qualquer hipótese.
d) A transmissão errônea da vontade por meios interpostos é anulável nos mesmos casos em que o é a declaração direta. e) O erro de cálculo é erro substancial.
Caso concreto 12
José Roberto sofreu grave acidente de carro e foi imediatamente levado a hospital. Chegando ao hospital, a família de José Roberto foi informada que a cirurgia apenas seria realizada se fosse prestada caução no valor de R$ 50.000,00. Neste caso:
a) é válida a exigência de caução? 
 Não. A situação caracteriza estado de necessidade (art. 156, CC).
b) o defeito do negócio e sua potencial anulabilidade confere a José Roberto o direito a não pagar as despesas hospitalares? 
 Não. Apenas a exigência de caução é inválida, mas as despesas atinentes aos serviços efetivamente prestados pelo hospital devem ser pagas por José Roberto.
Questão objetiva 01
(Magistratura - TJPE/2015) Declarada a insolvência do devedor, a discussão entre os credores:
a) somente versará sobre a preferência na aquisição dos bens do devedor, para satisfação dos respectivos créditos.
b) é vedada, porque os títulos de preferência devem ter prova pré-constituída, sob pena de o credor ser considerado quirografário.
c) só pode versar sobre a preferência entre eles disputada, dependendo outras alegações, como fraude, nulidade ou falsidade de dívidas e contratos de ação própria.
d) pode versar quer sobre a preferência entre eles disputada, quer sobre a nulidade, simulação, fraude, ou falsidade das dívidas e contratos.
e) será limitada à existência das dívidas, porque, de ofício, o juiz deliberará sobre as preferências e privilégios.
Questão objetiva 02
Rogério, em razão da necessidade de custear tratamento médico no exterior para o filho que contraíra grave enfermidade, vendeu a Jorge um apartamento de dois quartos, por R$ 200 mil, enquanto seu valor de mercado correspondia a R$ 400 mil. Jorge não tinha conhecimento da situação de necessidade do alienante e dela não se aproveitara, mas Rogério, após dois meses, com a melhora do filho, refletiu sobre o negócio e, sentindo-se prejudicado, procurou escritório de advocacia para se informar acerca da validade do negócio. Em face dessa situação hipotética, na qualidade de advogado(a) contratado(a) por Rogério, esclareça, com o devido fundamento jurídico, se existe algum vício no negócio celebrado e indique a solução mais adequada para proteger os interesses de seu cliente, APONTANDO A OPÇÃO EXATA:
a) Não é possível a anulação do negócio jurídico com base no estado de perigo (art.156), uma vez que este só se configura mediante conhecimento da outra parte, o que no caso não ocorreu. Entretanto, configurada a manifesta desproporção de valores, é possível alegar o vício da fraude, previsto no artigo 157 do Código Civil.
b) Não é possível a anulação do negócio jurídico com base no estado de necessidade (art.156), uma vez que este só se configura mediante conhecimento da outra parte, o que no caso não ocorreu. Entretanto, configurada a manifesta desproporção de valores, é possível alegar o vício da injustiça, previsto no artigo 157 do Código Civil.
c) Não é possível a anulação do negócio jurídico com base no estado de necessidade, uma vez que este não tem previsão em matéria civil, mas tão somente penal. Entretanto, configurada a manifesta desproporção de valores, é possível alegar o vício da coação, previsto no artigo 157 do Código Civil.
d) É possível a anulação do negócio jurídico com base no estado de necessidade (art.156), uma vez que este só se configura mediante conhecimento da outra parte, o que no caso não ocorreu. Entretanto, configurada a manifesta desproporção de valores, é possível alegar o vício da concorrência desleal, apesar de não prevista no Código Civil.
e) Não é possível a anulação do negócio jurídico com base no estado de perigo (art.156), uma vez que este só se configura mediante conhecimento da outra parte, o que no caso não ocorreu. Entretanto, configurada a manifesta desproporção de valores, é possível alegar o vício da lesão, previsto no artigo 157 do Código Civil.
Caso concreto 13
 Francisco casou com Olívia em 16/202/1957, tendo quatro filhos. O casal recebeu em doação dos pais de Francisco, Gustavo e Elisabeth, um imóvel com área de 242.000,00m². Francisco então, já viúvo, doou, onerosamente, uma área de terras para Oscar e Larissa, com a condição de que os donatários cuidassem do doador, prestando-lhe toda a assistência necessária até sua morte, já que Francisco era portador de Alzheimer. A doação foi escriturada com cláusula de usufruto vitalício. Em agosto de 2009, os Oscar e Larissa manifestaram interesse em adquirir o restante do imóvel de Francisco, o que expuseram na presença dos filhos deste, todos concordando em um primeiro momento. Ocorre que posteriormente tomaram conhecimento de que o imóvel havia sido vendido para Antonio, amigo de um dos filhos de Francisco, na data de 04/6/2009, pouco mais de um ano antes do óbito de Francisco, e pelo preço declarado de R$ 206.400,00, dinheiro nunca visto, sem notícia qualquer de depósito bancário ou aplicação. Ao saber da situação, Clara, também filha de Francisco, procurou um advogado para saber como poderia desfazer a suposta venda a Antonio e, assim, honrar o compromisso com Oscar e Larissa.
Considerando os fatos narrados acima e a parte geral do Código Civil, responda se Clara pode desconstituir a venda do imóvel a Antonio.
 há simulação, o negócio jurídico simulado é nulo.
Questão de múltipla escolha 01
(Procurador do Trabalho/2015) Quanto ao negócio jurídico, é CORRETO afirmar que:
a) Será nulo quando a manifestação de vontade emanar de erro essencial sobre o pacto que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal.
b) Será nulo quando celebrado por pessoa capaz, possuir motivo determinante ilícito relativo a uma das partes.
c) Se for nulo, não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo.
d) Será nulo quando decorrente de coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.
Questão de múltipla 02
Sobre a invalidade dos negócios jurídicos, considere: 
I. Os negócios simulados são nulos e aqueles praticados mediante erro de direito são anuláveis. 
II. Os negócios praticados em fraude contra credores e os contratos celebrados em estado de perigo são anuláveis. 
III. São nulos os negócios celebrados pelos pródigos e anuláveis os celebrados por menor entre dezesseis e dezoito anos. 
IV. A pretensão para se declarar a nulidade dos negócios jurídicos firmados por pessoa absolutamente incapaz, bem como dos que tiverem objeto ilícito, prescreve em dez anos. 
V. Os negócios jurídicos anuláveis sujeitam-se a prazos decadenciais e os negócios nulos se sujeitam a prazos prescricionais. 
 Está correto o que se afirma APENAS em:
a)         I e II.
b)         I e III.
c)         I e V.
d)         II e IV.
e)         III e V.
Caso concreto 14
R.L.G. hospedou-se na pousada de R.V.A. durante um feriado prolongando, realizandograndes despesas. Ao final, saiu sem pagar a conta, na calada da madrugada. R.V.A. tentou cobrar a dívida sem sucesso durante um ano e meio. No mês seguinte, R.L.G. efetuou o pagamento espontâneo de parte da dívida. Com um ano e sete meses do fato, R.V.A. propôs ação cobrando o restante. Pergunta-se:
a) Qual o prazo prescricional? Um ano. CC, Art. 206. Prescreve: § 1o Em um ano: I - a pretensão dos hospedeiros ou fornecedores de víveres destinados a consumo no próprio estabelecimento, para o pagamento da hospedagem ou dos alimentos;
 b) A prescrição consumou-se? Não. A prescrição foi interrompida pelo pagamento espontâneo.
 Questão objetiva 01
(Magistratura - TJPE/2015) Se adotado o seguinte critério distintivo proposto por Agnelo Amorim Filho: 1o) Estão sujeitas a prescrição: todas as ações condenatórias e somente elas (arts. 177 e 178 do Código Civil); 2o) Estão sujeitas a decadência (indiretamente), isto é, em virtude da decadência do direito a que correspondem): as ações constitutivas que têm prazo especial de exercício fixado em lei; 3o) São perpétuas (imprescritíveis): a) as ações constitutivas que não tem prazo especial de exercício fixado em lei; e b) todas as ações declaratórias. - (Critério científico para distinguir a prescrição da decadência e para identificar as ações imprescritíveis - RT 300/7),
I- a ação de investigação de paternidade é imprescritível, a ação de anulação de casamento por erro essencial quanto à pessoa do outro cônjuge sujeita-se a prazo decadencial e a ação de petição de herança sujeita-se a prescrição.
II- a ação de anulação de negócio jurídico por erro substancial é imprescritível, a ação de despejo por falta de pagamento sujeita-se a decadência e a ação de indenização por ato ilícito sujeita-se a prescrição.
III- a ação de nulidade de negócio jurídico por incapacidade absoluta do agente é imprescritível, a ação renovatória de contrato de locação comercial sujeitase a decadência e a ação de indenização por dano moral sujeita-se a prescrição.
IV- a ação de anulação de negócio jurídico por incapacidade relativa do agente é imprescritível, a ação de rescisão de contrato por inadimplemento de uma das partes sujeita-se a decadência e a ação de cobrança de indenização de seguro de vida sujeita-se a prescrição.
V- a ação para reconhecimento de invalidade de contrato que tenha por objetivo herança de pessoa viva é imprescritível, a ação de anulação de venda de ascendente para descendente sem a anuência dos demais descendentes sujeita-se a prazo decadencial e a ação de revogação de doação por ingratidão do donatário sujeita-se a prescrição.
Segundo o critério distintivo proposto por Agnelo Amorim,
está correto o que se afirma APENAS em:
a) I e  V.
b) II e  III.
c) I e III.
d) II e IV.
e) III e V.
Questão objetiva 02
(Procurador Autárquico - MANAUSPREV/2015) Aos 20 anos de idade, Cássio ajuizou ação de reparação de dano, fundada na responsabilidade civil, contra Roberto, seu pai,
em razão de fato ocorrido quando tinha 9 anos. A pretensão:
a) está prescrita, pois o prazo de 10 anos, iniciado quando Cássio tinha 9 anos de idade, já se consumou.
b) está prescrita, pois o prazo de 3 anos, iniciado quando Cássio tinha 16 anos de idade, já se consumou.
c) não está prescrita, pois não corre a prescrição durante o poder familiar.
d) não está prescrita, pois não corre prescrição entre pai e filho, ainda que cessado o poder familiar.
e) não está prescrita, pois não corre a prescrição contra os relativa e absolutamente incapazes.

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