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Resumo para prova de TGA Teoria da Administração Científica – Taylor Ele deu ênfase ao chão de fábrica da empresa, ou seja, os funcionários e teve sua principal a causa, a resolução das conseqüências decorrentes da revolução, industrial: o crescimento acelerado e desorganizado das organizações e também a necessidade de aumentar a eficiência e a competência das organizações. Taylor buscava melhorar a eficiência do trabalhador fazendo o uso do estudo de tempos e movimentos e também de um sistema de pagamento por peça produzida. A teoria clássica, também é conhecida como gestão administrativa identificava as funções do administrador, que é: planejamento, organização, comando, coordenação e controle. Esta teoria se destaca pelo pioneirismo, através da identificação e sistematização das idéias no qual a constituem. Tal conhecimento sistematizado permanece vivo atualmente. Enfoque científico- no início do século XX, os Estados Unidos despontaram como uma potência econômica e capitalista e industrial. O avanço da industrialização levou a preocupação com o aumento da eficiência econômica e a redução do desperdício. Taylor se dedicou a analisar os problemas da eficiência nacional e empresarial vivenciados nos EUA no inicio do século XX. O seu foco era em torno da: eficiência, combate ao desperdício e ao prejuízo e também buscou na formação dos homens mais capazes e de sistemas organizacionais mais racionais, dando ênfase nas tarefas. A grande preocupação de Taylor era em aumentar a eficiência da empresa por meio da racionalização do trabalho do operário. Como Taylor se baseava na mensuração e na observação do trabalho dos operários buscando alcançar o aumento da produtividade. E a obra de Taylor se divide em duas fases: 1ª fase: foi dedicada a determinar a forma justa de remuneração, estudando sistematicamente o tempo e os movimentos dos empregados na realização do trabalho, a definir o tempo padrão para cada tarefa e determinar sistemas ótimos de administração de tarefas (livro Shop Management); 2ª fase: foi dedicada para que Taylor aprofundasse suas observações sobre a realização das tarefas e definiu e consolidou os princípios gerais da administração. Na primeira fase, Taylor concluiu que o operário fosse diligente e produtivo e percebesse que ganharia a mesma coisa que um funcionário menos produtivo e interessado, acabaria ficando acomodado. Daí a idéia de remunerar mais quem produzisse mais, resumindo: Pagar melhores salários – reduzindo custos de produção; Controlar as operações pela aplicação de métodos científicos e pela padronização dos processos; Seleção adequada de empregados para o cumprimento das normas; Treinamento de empregados para cumprir uma produção normal; Cooperação entre administração e trabalhadores para garantir um bom ambiente psicológico; A segunda fase compreendeu com a publicação do livro Princípios de Administração Científica em 1911, no qual segundo Taylor, a racionalização do trabalho do operário deveria ser acompanhada de uma estruturação geral da empresa, de modo a tornar coerente a aplicação de seus princípios e também identificou os problemas que assolavam as empresas americanas na época, causados pelo operário irresponsável, vadio e negligente: Vadiagem sistemática dos operários pela crença de que o aumento de produtividade resultaria em desemprego de grande parte deles pela influência dos métodos empíricos empregados, contribuindo para o desperdício de grande parte de seu esforço e tempo; Desconhecimento, pela gerencia, das rotinas de trabalho e do tempo necessário para realizá-lo; Falta de padronização de métodos e técnicas de trabalho. Segundo Taylor, a administração científica deveria assegurar o máximo de prosperidade ao patrão e, ao mesmo tempo, ao empregado, pois a prosperidade do primeiro seria alcançada por meio de altos salários para os funcionários e baixo custo de produção para o empregador. ORT- Organização Racional do Trabalho – Foi um estudo para substituir os métodos de trabalho empíricos e rudimentares , a ORT foi concebida, principalmente, para sanar as indústrias de três males: Vadiagem sistemática dos operários que reduziram a produção para manter seus empregos; Desconhecimento, pela gerencia, das rotinas e tempos de trabalho; Falta de uniformidade das técnicas e métodos de trabalho. Os principais aspectos da ORT são: Análise do trabalho e estudo de tempos e movimentos, divisão do trabalho e especialização do trabalhador, incentivos salariais e prêmios de produção (conceito do homem econômico), a padronização de métodos e máquinas e a supervisão funcional Os objetivos da Administração Científica Desenvolver uma ciência para cada elemento de trabalho, como uma forma de substituir o método empírico utilizado; Selecionar cientificamente e depois treinar, instruir e desenvolver o trabalhador; Cooperar com o trabalhador de modo a garantir que o trabalho fosse feito de acordo com os princípios científicos; Separar o planejamento da execução Os princípios a Administração científica são: Princípio do planejamento Princípio do preparo Princípio do controle Princípio da execução Princípio da exceção Os principais seguidores de Taylor foram: Gantt, Frank e Liliam Gilberth, Harington Emerson, que estabeleceu os 12 princípios da eficiência que são estes: Traçar um plano objetivo e bem definido, de acordo com os ideais; Estabelecer o predomínio do bom senso; Manter a orientação e supervisão competentes; Manter a disciplina; Manter a honestidade nos acordos; Manter registros precisos, imediatos e adequados; Fixar remuneração proporcional ao trabalho; Fixar normas padronizadas para as condições de trabalho; Fixar normas padronizadas para o trabalho; Fixar normas padronizadas para as operações; Estabelecer instruções precisas; Fixar incentivos eficazes para um maior rendimento e uma maior eficiência Outro seguidor de Taylor foi Henry Ford, onde seguindo as sua empresa o modelo de gestão que ficou conhecido como o Fordismo. Após 10 anos da fundação de sua empresa, a Ford alcançou o número de 800 carros modelo T por dia instituiu o salário de US$ 5 dólares por dia e a jornada de 8 horas de trabalho, enquanto a maioria dos países aplicavam uma carga horária de 12 horas. Temos também o Toyotismo, que foi feito pelos japoneses após a segunda guerra mundial, que definia como desperdício ter material para compra, mas não ter compradores As críticas da Administração científica foram: Mecanicismo Super especialização do operário Visão microscópica do homem Ausência de comprovação científica Abordagem incompleta da organização Limitação do campo de aplicação Abordagem prescritiva e normativa Abordagem de sistema fechado Teoria Clássica da Administração- Fayol A teoria clássica surgiu na França em 1916 com Fayol. Fayou trabalhou e dirigiu a indústria metalúrgica Comambault e foi o responsável pela recuperação da empresa. Em 1888, ele determinou que fossem fechadas unidades que ele considerou deficitárias, lançando novos produtos e também adquiriu novas minas de carvão. A principal diferença de Fayol e Taylor, é que Taylor se preocupava como chão de fábrica, já Fayou se preocupava com a organização como um todo. Nesta teoria se estaca a teoria da ênfase na estrutura, no que a organização deveria possuir para se tornar eficiente e Fayol estabeleceu as funções básicas da empresa, a saber: Técnica Comercial Financeira Contábil Segurança Administrativa Fayol também instituiu o que chamamos hoje de core business, ou seja, o negócio principal da empresa, também vem deste período, a função do conceito do negócio, onde a função resultado e totalmente especializada. Fayou também afirmava que a administração é uma função distinta das demais funções da empresa, e estas funções são: prever, organizar, coordenar, comandar e controlar. Estes métodos que Fayol colocou ainda é utilizado hoje e sofreram alterações ao longo dos tempos e também contribuiu com a definição de 14 princípios gerais da administração.São eles: divisão do trabalho, autoridade e responsabilidade, disciplina, unidade de comando, unidade de direção, subordinação dos interesses individuais aos gerais, remuneração do pessoal, centralização, cadeia escalar, ordem, eqüidade, estabilidade do pessoal, iniciativa e espírito de equipe As principais críticas a abordagem clássica da de Administração são: mecanicismo mecanicismo da administração científica, super especialização do operário, visão microscópica do homem, a ausência de comprovação científica, abordagem incompleta da organização, limitação do campo de aplicação e abordagem de sistema fechado. Teoria das relações humanas Foi a teoria que pensou de forma bem diferente da abordagem científica e na estrutura organizacional que era proposta na teoria clássica e deu a maior ênfase nas pessoas. Ela também recebeu o nome de teoria Behaviorista e seu principal autor foi George Elton Mayo com a experiência de Hawthorne que se dividiu em quatro fases: Na primeira fase, ele dividiu o grupo com uma luminosidade variável e outro com a luminosidade constante e ficou concluído que o fator psicológico prevaleceu sobre o fisiológico; A segunda fase ele fez mudanças nas condições de trabalho, como a redução da carga horária, colocando período de descanso e lanche e que impactos iriam ocorrer na produtividade. Ao fim desta fase, foi constatado que as mulheres gostavam mais do trabalho naquela nova situação, pois a supervisão era mais branda do que com o grupo controlado, pois elas não tinham medo do novo supervisor. Na terceira fase foram ouvidos 21126 funcionários de um total de 40000 e foi verificada a existência de um grupo informal dos funcionários, que existiam lealdade e liderança de certos funcionários em relação aos demais. Para isso, houve a necessidade da quarta fase. Na quarta fase, foram separados dois grupos (como já o fizera na segunda fase) para estudar a relação entre a organização informal dos funcionários e organização formal da empresa. Ficou logo evidente que qualquer que fosse a determinação da alta administração, o grupo informal tinha a sua opinião já formada e ninguém trabalharia mais que os outros e que deveriam acatar as ordens da liderança informal. Os outros autores importantes da Teoria das Relações Humanas foram: Kurt Lewin, que desenvolveu três tipos de liderança: Autocrática, democrática e liberal (laissez-faire) e também teve três enfoques quando era exercido qualquer um dos modelos de liderança: liderança centrada na tarefa, centralizada nas pessoas e centralizadas na produção . Para Lewin, um bom líder deveria possuir algumas habilidades especiais: sensibilidade situacional, flexibilidade de estilo e destreza da gerência situacional e identificou alguns estilos de liderança: Coercitiva, controladora, orientadora integradora e situacional. Para Lewin as características importantes para ser um bom gerente são: conhecer a função, assumir riscos, valorizar a equipe, delegar tarefas, cobrar resultados, ser flexível, saber comunicar-se, inspirar confiança, respeitar a diretoria,preocupar-se com os clientes e gostar do que faz. Para Lewin a autocrtacia era imposta ao indivíduo e a democracia era necessário aprender As principais críticas são: a validade científica, visão parcial dos problemas, miopia de enfoques, enfoque manipulativo. Teoria comportamentalista Foi um desdobramento da teoria das relações humanas, porém com maior valorização do comportamento. Motivação- Alguma força direcionada dentro dos indivíduos pelo qual tentam alcançar uma meta, a fim de preencher uma necessidade ou expectativa. Suas principais características são: constitui um fenômeno individual, é intensional, é multifacetada e prediz comportamento. As necessidades humanas se alternam ou se sucedem , conjunta ou individualmente. As necessidades motivam o comportamento humano dando-lhe direção e conteúdo. As teorias são: hierarquia das necessidades de Maslow ( pirâmide de necessidades) e a teoria dos dois fatores de Herzberg (fatores higiênicos e fatores motivacionais) Tem também as teorias X e Y de Mc Gregor, Renisis Likert e o sistemas de decisão de Hebert Simon. Teoria da Burocracia Surgiu em 1940 como consequência dos trabalhos de Max Weber. Conceito: Estrutura de poder hierarquizada, segundo a qual certos indivíduos participam ou executam as decisões de uma organização, graças à sua qualidade de manipuladores de um determinado sistema de gestão chamado burocrático, visando maior eficiência. As características da burocracia são: caráter geral das normas, caráter formal das comunicações, divisão do trabalho, impessoalidade no relacionamento, hierarquização da autoridade, rotinas e procedimentos, competência técnica e mérito especialização da administração e profissionalização. Para Weber, as vantagens da burocracia eram: racionalidade, precisão na definição do cargo e na operação, rapidez na decisão, univocidade de interpretação e uniformidade de rotinas e procedimentos, continuidade da organização, redução do atrito entre as pessoas, constância, confiabilidade, benefícios para as pessoas. Os tipos de sociedades, segundo Weber eram: carismática, legal, racional ou burocrática e tradicional e para cada tipo de sociedade correspondia a um tipo de autoridade, que é o poder institucionalizado e oficializado. As formas de influência na teoria da burocracia são: Poder ( que não é autoridade) persuasão e essência da autoridade. Os tipos de autoridade legítima, segundo Weber era: tradicional, carismática, legal, racional ou burocrática. A burocracia é necessário, mas dentro de um limite aceitável. As principais críticas à teoria da burocracia foram: excessivo racionalismo da burocracia, mecanicismo e limitações da “teoria da máquina”, conservantismo da burocracia, abordagem de sistema fechado ( sem a interferência do ambiente externo), ausência da organização informal na burocracia de Weber, distinção entre os tipos de autoridade exagerada e conflito interno considerado indesejável
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