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Profª: Msc. Nadine Lessa F. Campos Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná Profª: Msc. Nadine Lessa F. Campos � Embora o Brasil conte com extensa orla marítima e vários Km de rios navegáveis e ferrovias, o meio de transporte dominante é o rodoviário. � As rodovias de interesse nacional estão sob jurisdição do Departamento Nacional de Estradas de Rodagemdo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), e são designadas pela sigla BR, acompanhada de um número. � Os municípios, embora em menor número pelas dificuldades financeiras, também têm suas rodovias para ligar a sede aos distritos ou às áreas rurais. � As cidades brasileiras - assim como as dos demais países em desenvolvimento apresentam graves problemas de transporte e qualidade de vida, como: • Queda da mobilidade e da acessibilidade; • Degradação das condições ambientais; Congestionamentos crônicos e;• Congestionamentos crônicos e; • Altos índices de acidentes de trânsito. Usuários cativos são prejudicados Aumenta o interesse pelo automóvel Serviços de transporte público são eliminados Expansão urbana é incentivada Aumentam as distâncias e os custos Transporte público fica menos eficiente � O projeto viário compreende o estudo e a formulação de propostas para assegurar o bom desempenho da malha viária, em consonância com as diretrizes determinadas no processo de planejamento. � Componentes do projeto: plano de circulação urbana;plano de circulação urbana; projeto geométrico; projeto de sinalização estratigráfica (demarcação de áreas de estacionamentos, carga e descarga, pontos de táxi, etc.); projeto de sinalização semafórica e projeto de sinalização informativa. � As diretrizes de intervenção devem considerar: • Circulação de veículos em condições compatíveis de segurança e conforto para o entorno urbano; • Circulação do transporte coletivo; • Áreas para estacionamento de veículos nas vias; • Dispositivos de segurança viária para pedestres• Dispositivos de segurança viária para pedestres (calçadas e faixas de pedestres) e ciclistas (infraestrutura ciclo viária). � Para conhecer as condições atuais de trânsito e transporte: • Qual é a acessibilidade das pessoas às suas atividades? • Quanto tempo elas demoram para chegar aos destinos desejados? • Como a rede de transportes está distribuída no espaço? • Quanto tempo as pessoas demoram para chegar e esperam no• Quanto tempo as pessoas demoram para chegar e esperam no ponto de ônibus? • Qual é a velocidade média do transporte público? • As pessoas precisam fazer baldeações? Quais as condições? • Como as pessoas podem se informar sobre os serviços? • Como o espaço viário está distribuído entre as pessoas? Quem tem prioridade efetiva no uso das vias? • Qual é o índice de acidentes de trânsito na cidade, por tipo? • Qual é o índice de concentração de poluentes na atmosfera e de ruído ligado ao transporte? Objetivo Componente Indicador - Caminhada Acessibilidade Condição física das calçadas Continuidade dos percursos Conforto e segurança Sinalização e condições das travessiassegurança travessias - Bicicleta Acessibilidade Caminhos possíveis; Continuidade dos percursos Conforto e segurança Sinalização e condições das travessias - Transporte especial (táxi) Oferta Veículos/habitante Segurança Qualidade dos condutores e dos veículos Objetivo Compone nte Indicador Oferta de transporte Informação disponível Tempo de acesso ao ponto/terminal Condições de conforto no ponto Tempo de espera no ponto/terminal - Transporte público transporte Tempo de espera no ponto/terminal Espaço interno no transporte público Nível de ruído/ trepidação dos veículos Eficiência Necessidade de baldeações Velocidade do veículo Segurança Qualidade dos condutores Condição do trajeto Custo Custo frente à renda Objetivo Componente Indicador - Transporte individual Acessibilidade Rede de vias e condições do pavimento Estacionamento individual Segurança Sinalização e condição do trajeto Eficiência Velocidade média - Transporte de cargas Acessibilidade Rede de vias e condições do pavimento Condições de carga e descarga Eficiência Velocidade média � A principal orientação atual para o projeto das vias urbanas é constituída pelo documento Normas para Projeto de Vias Urbanas, de 1974, preparado pelo DNER para atender ao Programa Especial de Vias Expressas – PROGRES, instituído em 30 de outubro de 1972.PROGRES, instituído em 30 de outubro de 1972. � A integração da rede rodoviária nacional necessitava do estabelecimento de critérios que garantissem a sua continuidade através das cidades, sem perda de qualidade, o que foi estabelecido pela normatização elaborada. � Acesso: interseção de uma rodovia com uma via de ligação a propriedades marginais, de uso particular ou público. � Acostamento: área adjacente à pista de rolamento, destinada a: parada ou estacionamento provisório de veículos, servir de faixa extra de rolamento para emergências, contribuir para proteção da estrutura doemergências, contribuir para proteção da estrutura do pavimento e dos efeitos da erosão e à circulação de pedestres e bicicletas, quando não houver local apropriado para esse fim. � Alameda: rua marginada de árvores. > � Anel viário: via perimetral que envolve uma área urbana � Avenida: designação dada a uma rua, em geral mais larga, dotada de características especiais (grande extensão, existência de canteiro central, importância histórica, etc.). � Canteiro central: espaço compreendido entre os bordos internos de pistas de rolamento, com tráfego geralmente em sentidos opostos, objetivando separá-las física,em sentidos opostos, objetivando separá-las física, operacional, psicológica e esteticamente. Avenida 9 de Julio - Buenos Aires � Ciclofaixa: parte da pista de rolamento destinada à circulação exclusiva de ciclos, delimitada por sinalização específica.>sinalização específica.> < Ciclovia: pista própria destinada à circulação de ciclos, separada fisicamente do tráfego comum. � Cruzamento em níveis diferentes sem ramos: interseção em que não há trocas de fluxos de tráfego entre as vias que se interceptam, ou seja, o cruzamento em desnível não tem ramos de conexão. Denomina-se Passagem Superior, quando a via principal passa sobre a via secundária, e Passagem Inferior, quando passa sob a viasecundária, e Passagem Inferior, quando passa sob a via secundária. � Defensa: estrutura não rígida, com elevado ou reduzido grau de deformabilidade, disposta longitudinalmente à pista, que objetiva impedir que veículos desgovernados saiam da plataforma, se choquem com objetos ou obstáculos fixos ou invadam outras pistas adjacentes e, ainda, de reorientar o veículo para a trajetória correta,ainda, de reorientar o veículo para a trajetória correta, com o mínimo de danos para o motorista e passageiros. � Demanda: número de usuários que utilizam os serviços da rodovia, expresso usualmente em veículos por hora ou carros de passeio por hora. � Eixo: linha de referência, cujo alinhamento sequencial projetado no plano horizontal define o traçado em planta. � Entrecruzamento (Entrelaçamento): conjunto de� Entrecruzamento (Entrelaçamento): conjunto de cruzamentos de duas ou mais correntes de tráfego de mesmo sentido ao longo de um trecho da rodovia. � Estrada: via de trânsito, em geral em área rural, destinada a veículos rodoviários, animais e pessoas. Em áreas urbanas, depois de se transformarem em logradouros, a tradição pode manter a designação “estrada”. � Faixa auxiliar: faixa de uma via, contígua a uma faixa de tráfego direto, com múltiplas funções, como:tráfego direto, com múltiplas funções, como: estacionamento de veículos, mudança de velocidade, entrelaçamento, acomodação de veículos lentos e outros propósitos complementares ao fluxo principal. � Greide: perfil do eixo de uma via, complementado com os elementos que o definem. Em vias pavimentadas, refere- se à superfície acabada do pavimento. Neste caso, também é especificado como greide de pavimentação. Quando o perfil do eixo de rotação for referido à plataforma terraplenada é especificado como greide deplataforma terraplenada é especificado como greide de terraplenagem. � Logradouro: espaço livre, destinado à circulação, parada ou estacionamento de veículos, ou à circulação de pedestres, tais como: calçadas, parques, áreas de lazer, calçadões, e reconhecido pela municipalidade, que lhe confere designação oficial. � Meio-fio: construção longitudinal em degrau, disposta na� Meio-fio: construção longitudinal em degrau, disposta na borda da pista de rolamento, acostamento ou faixa de segurança, com o objetivo de delimitar fisicamente a pista, proteger o trânsito de pedestres, conduzir águas pluviais, conter o pavimento, delimitar áreas não pavimentadas e, especialmente, realçar para o motorista, mediante um obstáculo intencional ao deslocamento transversal do veículo, as trajetórias possíveis. Também é denominado guia. � Pista de rolamento: parte da via projetada para deslocamento dos veículos, podendo conter uma ou mais faixas de tráfego. � Superelevação: declividade transversal da pista em um único sentido, nos trechos em curva horizontal, com caimento orientado para o centro da curva (lado interno),caimento orientado para o centro da curva (lado interno), com o objetivo de contrabalançar a atuação da aceleração centrífuga. � Rua sem saída (cul de sac): via sem saída, que permite o retorno dos veículos pelo próprio acesso, com o uso de uma área de manobra. � Travessa: rua secundária, geralmente estreita e curta, transversal entre duas outras mais importantes. � Velocidade diretriz ou velocidade de projeto: é a maior velocidade com que um trecho viário pode ser percorrido com segurança, quando o veículo estiver submetido apenas às limitações impostas pelas características geométricas. É a velocidade selecionada para fins de projeto. � Via Parque: via pública, urbana ou não, para trânsito não comercial, com parcial ou total controle de acessos, normalmente localizada dentro ou nas proximidades de um parque ou área de recreação. � Via particular: via implantada em propriedade particular e de uso privado.e de uso privado. � Via perimetral: via situada na periferia de determinada área ou região. � Via preferencial: via cujo trânsito tem prioridade de passagem. � Via reversível: via em que é permitida a inversão do sentido de deslocamento do trânsito, no seu todo ou em parte, durante determinado período de tempo, de acordo com a regulamentação do uso da via. � Volume Horário de Projeto (VHP): fluxo de veículos (número de veículos por hora) que deve ser atendido em condições adequadas de segurança e conforto pelo projeto da via em questão. � Volume Médio Diário (VMD): número médio de veículos que percorre uma seção ou trecho de uma rodovia, porque percorre uma seção ou trecho de uma rodovia, por dia, durante certo período de tempo. Quando não se especifica o período considerado, pressupõe-se que se trata de um ano. � Para se obter melhor eficiência operacional do sistema viário, considerando as suas diversas funções urbanas e as variações de suas características físicas, é necessário estabelecer um planejamento que discipline as atividades e o tráfego na via pública e o uso e ocupação do solo lindeiro.do solo lindeiro. � Este planejamento desdobra-se em quatro atividades básicas: a classificação funcional das vias, a definição de suas características físicas, a definição das interseções e dos equipamentos urbanos. � As funções viárias classicamente destacadas são: deslocamento entre locais; circulação (de uma via a outra); acesso às edificações; ambiente urbano. � As funções viárias classicamente destacadas são: deslocamento entre locais; circulação (de uma via a outra); acesso às edificações; ambiente urbano. � Vias Expressas: Vias de duplo sentido com separador físico entre os trânsitos de sentidos opostos para o trânsito direto, com parcial ou total controle de acesso e geralmente com separação de nível nas principais intersecções. Via Expressa Aquidabã, em Campinas, SP � Vias Arteriais: são vias destinadas à circulação de veículos de modo a proporcionar um alto nível de mobilidade para grandes volumes de trânsito. Principal função: atender ao trânsito de longo curso, podendo ocasionalmente servir ao trânsito local. Elevado Costa e Silva, o Minhocão, São Paulo, SP � Vias Coletoras: incluem todas as ruas que servem para trânsito entre vias arteriais e locais. � Vias Locais (Via lateral, via marginal, pista lateral): são as vias auxiliares às vias principais. Geralmente paralela e permite acesso às propriedades lindeiras, possibilitando limitação de acessos à via principal. São José do Herval, RS Item Tipo de Via Expressa Arterial Coletora Local Utilização Tráfego de pass. Fluxo ininterrupto Tráfego de passagem Tráfego de passagem e lindeiro Acesso Lindeiro Tráfego Automóveis Carga Ônibus expressos Automóveis Carga Ônibus Automóveis Carga Automóv eis Acessos Controle total de acessos Intersecções em desnível Controle parcial de acessos Intersecções em nível (espaçadas) Intersecções em nível Intersecç ões em nível desnível nível (espaçadas) Dimensões (mínimas) 2 faixas de tráfego por sentido Larg. da faixa:3,5m Prever locais para acostamento Duas faixas de tráfego por sentido Largura da faixa: 3,0m Duas faixas de tráfego por sentido Largura da faixa: 3,0m Calçada: 2,5m Largura da pista: 6,0m Calçada: 2,5m Canteiro central Obrigatório Não obrigatório, mas recomendável (largura: 2,5m) Não obrigatório, mas recomendável (largura: 2,5m) Desneces sário Estacionam. Proibido Proibido Locais regulamentados Permitido Velocidade de projeto 80 Km/h 60 Km/h 40 Km/h 20 Km/h Gestão: José de Abreu Bianco DOMJP 1152 25.08.2011 � Art. 46. As vias da Rede Viária Estrutural constituem o suporte da Rede Estrutural de Transportes. § 1º As vias estruturais, independentemente de suas características físicas, estão classificadas em dois níveis: I - aquelas utilizadas como ligação do Município com osI - aquelas utilizadas como ligação do Município com os demais Municípios do Estado; II - aquelas, não incluídas nos níveis anteriores, utilizadas como ligações internas no Município. PA: Passeio SM: Separador mediano F : Faixa de domínio FA: Faixa de FA: Faixa de arborização § 2º As demais vias do Município, não estruturais, são as que coletam e distribuem o tráfego internamente aos bairros e ficam classificadas em dois tipos: I - coletoras;I - coletoras; II - vias locais. § 3º As vias coletoras são aquelas utilizadas como ligação entre as vias locais e as vias estruturais. § 4º As vias locais são definidas pela sua função predominante de proporcionar o acesso aos imóveis lindeiros, não classificadas como coletoras ou estruturais. PA: Passeio SM: Separador SM: Separador mediano F : Faixa de domínio FA: Faixa de arborização
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