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Dermatofitos Grupo de fungos patogênicos que usam queratina como nutrientes, parasitando o extrato córneo da pele, pelo e unha. Algumas espécies vivem saprofiticamente no solo e se nutrem da queratina ali. Os dermatófitos possuem um sistema enzimático capaz de quebrar as ligações S-S. Não tem poder invasor, seu crescimento se limita as áreas queratinizadas ,não é capaz de sobreviver em um ambiente com infecção bacteriana. Abbildung 3. Differenzierung der Makrokonidien der anamorphen Gattungen der Dermatophyten. (A) Trichophyton, (B) Microsporum und (C) Epidermophyton. Características Gerais: Desenvolvimento centrífugo da lesão: Necessidades nutricionais + inflamação Dermatite de contato biológico Adaptabilidade das espécies aos hospedeiros. Formas clínicas: Assintomáticas até lesões eruptivas com hiperqueratose. Zoonoses Habitat: Antropofílico (no homem): M. audouinii, T. schöenleinii,T. tonsurans. Zoofílico (no animal): M. canis, T. verrucosum,T. equinum, T. gallinae. Geofílico (na terra): M. gypseum, M. nanum, T. terrestre. Artroconídeos (Hifas Septadas) Ectotrix - Artroconídeos (Hifas Septadas) endotrix Dermatofitose em cães e gatos Agente etiológico nos cães Trichophyton mentagrophytes, Microsporum canis e gypseum Nos gatos Microsporum canis e T. rubrum. A infecção por contato entre animais, objetos e solos contaminados por (M. gypseum), ratos (Trichophyton mentagrophytes) e ectoparasitas. Sintomas: período de incubação varia de 7 a 28 dias. Gatos – Extremidades e na cabeça. Suave descamação. Alguns casos inflamação e crostas Cães – lesões variaveis- imunológico- grau da patogenicidade da cepa fungica Lesões discretas com pequena queda de pelo e descamação ou resposta inflamatória intensa com bordas mais elevadas e hiperemiadas. Dermafitose em bovinos Trichophyton verrucosum(98 a 100% dos casos). Casos isolados- Trichophyton mentagrophytes (contaminação: solos, roedores e cama de palha), T. quinckeanum, T. megnini e Microsporum canis (contaminação: cães,gatos e humanos). Epidemologia: Todas as raças, principalmente os jovens. De caráter endêmico. Animais infectados contaminam o ambiente através dos pelos e crostas. Contágio dos animais saudáveis é feita através dos solos, pisos, arames, moirões de cercas e materiais de manejo. Principal forma de contagio pelo contato entre infectados e sadios, principalmente jovens mantidos juntos em ambientes fechados. Ectoparasitas Profilaxia e controle 1.Isolar e tratar os animais doentes. 2.Limpar e desinfetar os alojamentos com formalina 5-10% 3.Desinfetar todos os utensílios contaminados(formalina,hipoclorito etc.) Dermafitose em suínos Microsporum Nanum ou Trichophyton mentagrophytes. A infecção atinge qualquer idade e apresenta quadro clinico uniforme independente do agente etiológico envolvido. Lesões circulares, bordas hiperemiadas (pode encontrar pequenas vesículas) e mais elevadas na região central. Discreto prurido e pouca queda de pelos e revestimento escamoso. Pode ocorrer a autocura. Dermafitose em eqüinos Trichophyton equinum. Pode ocorrer Trichophyton mentagrophytes, Microsporum canis e M. gypseum. Contaminação Animais doentes ou sadios portadores. Materiais de higiene,arreios,coberturas e contato presente em solos,postes,paredes,cercas,etc. Fatores contribuintes para implantação e evolução do processo infeccioso: fadiga, desnutrição,pressão da sela, retenção do suor sob a sela e fricção com objetos. Pseudomicetoma Dermatofítico São lesões em tecidos profundos não queratinizados. Ocasionando lesões purulentas agudas com formações de abscessos ou produção de uma reação granulomatosa do tipo nodular. Histopatologia Formação de microcolonias com hifas septadas, diâmetro irregular, Cortadas no sentido longitudinal ou transversal, reativas positivamente ao PAS. Possiveis explicações para migração do fungo de uma região com queratina para uma sem : 1- Fragilidade do epitélio e assim penetra nas camadas profundas 2 – Os ectoparasitas ao picarem a pele do animal inoculariam os fungos tec. subcutaneo. 3 – Deteriorização dos ácidos graxos existentes pela ação fungica alterada por germes lipofílicos. 4 – lesões traumáticas ou imunossupressão medicamentosa ou infecciosa facilitaria a penetração dos dermatófitos nos tec. subcutâneos. Diagnósticos das Dermatofitoses Lesão circular com alopecia, bordas elevadas e inflamadas e região central com descamação ou crostas. Pode ocorrer desenvolvimento de hiperqueratose e formação de pústulas. Lesão produzida pela espécie M. canis metabolizam o tripofano formando compostos que emitem fluorescência verde-amarelada quando irradiadas com luz ultravioleta (lâmpada de Wood). Este tipo de diagnostico pode haver erro, pois existem bactérias que emitem fluorescência e 20% de cepas de M. Canis que não emitem fluorescência. Exame laboratorial Limpar a pele afetada com gaze embebida em álcool a 70%, o material coletado deve ser das bordas da lesão.Usando uma pinça arranque os pelo que mostrarem fluorescência a luz de Wood ou que forem quebradiços, defeituosos e juntos a processo inflamatório junto ao material descamativo ou crostas. Esse material é embrulhado em papel limpo evitando umidade. Exame microscópio direto No material de crostas devem ser trituradas em gral estéril- colocar na lamina e pingar 1 gota de solução clarificante (NaOH a 10%) sobre o material na lamina e cobrir com lamínula. Observar objetiva 10x e 40x e procurar por artroconideos ao redor do pelo e seu interior. Isolamento do Fungo É obrigatório fazer o cultivo do material raspado em meio seletivo (Actidione Agar ou Mycobyotic Agar) p/ isolar o agente etiológico. A incubação é feita em temperatura ambiente em tubo de ensaio inclinado e a leitura deve ser feita diariamente até 30 dias por causa do crescimento lento. Microsporum canis Microscopia direta: produz artroconídeos fora do pelo (ectotrix) Lâmpada de Wood: Fluorescência verde–amarelada Colônia: plana, amarela na superfície e no reverso Microscopia: macroconídeos fusiformes, equinulados e abundantes Microconideos piriformes e em pequeno numero Forma perfeita: Arthroderma (Nannizzia) otae Microsporum gypseum Microscopia direta: produz artroconídeos fora do pelo (ectotrix), presença de hifas e conídeos Lâmpada de Wood: algumas são fluorescentes e outras não Colônia: plana, creme na superfície e no reverso creme ou marrom. Pulverulenta quando estão formando conídeos Microscopia: macroconídeos fusiformes, parede fina, equinulados e abundantes. Microconideos piriformes e em pequeno numero. Microsporum nanum Microscopia direta: produz artroconídeos fora do pelo (ectotrix) Lâmpada de Wood: algumas são fluorescentes e outras não Colônia: plana, creme na superfície e no reverso creme ou marrom. Pulverulenta quando estão formando conídeos Microscopia: macroconídeos piriformes pequenos com 1 a 3 septos com pequenas equinulações. Microconideos produzidas em pequeno número Forma perfeita: Arthroderma (Nannizzia) obtusa Microsporum distortum Microscopia direta: produz artroconídeos fora do pelo (ectotrix) Lâmpada de Wood: Fluorescência positiva Colônia: plana, creme a marrom na superfície e no reverso amarelo Microscopia: macroconídeos fusiformes, equinulados e abundantes Microconideos piriformes e em pequeno numero. E difere pela irregularidade da forma. É provavelmente uma variante morfológica da M. Canis Forma perfeita: Ainda não foi descrita Trichophyton mentagrophytes Microscopia direta: produz artroconídeos fora do pelo (ectotrix) Lâmpada de Wood: Fluorescência negativa Colônia: Superfície pulverulenta ou Tb algodonosa e no reverso amarelo alaranjado, vinho ou castanho Microscopia: macroconídeos em forma de charuto de parede fina e lisa. Microconideos globosos abundante. Produz hifas em forma de espiral. Outras características:Produz uréase e perfura o pelo humano in vitro Forma perfeita: Arthroderma benhamiae Trichophyton quinckeanum Microscopia direta: artroconídeos e hifas entre células de descamação Lâmpada de Wood: Fluorescente Colônia: planas pulverulenta e no reverso castanho Microscopia: macroconídeos em forma de charuto de parede fina e lisa. Microconideos piriformes abundantes. Trichophyton equinum Microscopia direta: produz artroconídeos fora do pelo (ectotrix) Lâmpada de Wood: Fluorescência negativa Colônia: Com sulcos na superfície, plana, algodonosa e no reverso amarelo laranja e rosa Microscopia: macroconídeos são raros, tem forma de clava, parede fina e lisa. Microconideos são piriformes e são produzidos ao longo das hifas. Outras características: exige ácido nicotínico para o seu crescimento. Forma perfeita: Ainda não foi descrita Trichophyton gallinae Microscopia direta: hifas septadas entre células de descamação Colônia: Planas e sulcadas. Superficie branca ou rosa e o reverso rosa e vermelho intenso. Microscopia: macroconídeos são em forma de chinelo e podem ser números ou raros Microconideos são poucos e em forma de clava. Adição de tiamina ou extrato de levedura aumenta a esporulação. Trichophyton verrucosum Comum nos animais jovens, lesão superficial Microscopia direta: grandes artroconídeos em cadeias fora do pelo (ectotrix) Lâmpada de Wood: Fluorescência negativa Colônia: cresce mais rápido a 37C do que temperatura ambiente e quando se adiciona tiamina ao meio. As colônias são cerebriformes, brancas ou fracamente amareladas. Microscopia: Não produz macroconídeos e microconideos. Quando o meio contem Tiamina produz alguns conídios. Forma perfeita: Ainda não foi descrita Trichophyton rubrum Microscopia direta: pode ser ectotrix e endotrix Lâmpada de Wood: Fluorescência negativa Colônia: Algodonosa, superfície inicialmente branca e progressivamente fica vermelha e no reverso vermelho Microscopia: macroconídeos são em forma de charuto e parede fina. Microconideos são abundantes e dispostos em cachos ao longo das hifas. Outras características: Ao contrario dos Trichophyton mentagrophytes não produz urease e nem perfura o pelo humano in vitro. Forma perfeita: Ainda não foi descrita Questionário de DERMATÓFITO 1.Porque as lesões causadas pelo Dermatófitos se desenvolvem de maneira centrifuga? Por ser um fungo que utilizam a queratina e não ter poder invasor, causando uma inflamação, com isso o fungo se afasta da região inflamada, pois ele não é capaz de sobreviver em um ambiente com inflamação e infecção bacteriana secundária, a partir do ponto de infecção inicial, o fungo cresce em todos os sentidos, buscando novas fontes de queratina. Devido a necessidade nutricional do fungo e ao processo inflamatório. 2.Durante o usa da lâmpada de Wood em casos de suspeita de dermatófitose, o que pode provocar o aparecimento de falsos positivos e de falsos negativos? Falsos positivos: Podem ser causados por substancias presentes em sabões e xampu, por acido salicílico e outros produtos químicos encontradas em medicamentos que são fluorescente. Falso negativo: Pode ser provocado pela aplicação de iodo sobre a lesão, o que faz desaparecer a fluorescência. Alem de haver diversas espécies de dermatofitos que não produzem lesões fluorescente. Para se fazer o diagnostico laboratorial de dermatofitoses em animais: 3.Descreva como o material deve ser coletado e enviado ao laboratório? Se deve fazer a limpeza precisa com gaze embebida em álcool a 70%. Se deve retirar os pelos que se mostrarem fluorescentes a luz de Wood ou que forem quebradiços que estão em volta da lesão com uma pinça alem de recolher material descamativo ou crostas. Embrulhar o material colido em papel limpo, isso irá eliminar a umidade, evitando o crescimento dos contaminantes durante o trasnporte. O material poderá ser enviado pelo correio. 4.Descreva como deve ser feito o exame microscópico direto do material retirado da lesão e o que devera ser observado? Se o material for constituído de crostas, elas devem ser trituradas em gral estéril. Colocar 1 gota de solução clarificante em uma lamina de microscopia, adicionar um pouco do raspado contendo pelos sobre o clarificante e cobrir com uma lamínula. O exame microscópico deve ser feito com objetivas 10 e 40X. serão observados os artroconideos ao redor do pelo ou no seu interior e hifas septadas. 5- Em que aspectos morfológicos se baseia a diferenciação entre os gêneros Microsporum e Trichophyton? Ao contrario do Trichophyton, o Microsporum produz macroconidios fusiformes, equinulados e septados e microconidios piriformes. Microsporum - 1º formato fusiforme;2ºextremidade pontiaguda,3º parede equinolada Trichophyton – 1º formato de charuto;2º extremidade arredondada;3ºparede lisa 6- No diagnostico de dermatofitose, como é feito o isolamento do fungo? Espalha-se o triturado de crosta e pelos, na superfície do meio de cultura seletivo (Sabouraud +cloranfenicol + cicloheximida). A incubação é feita a 25°C, e a leitura deve ser feita diariamente até completar 30 dias. O cultivo deve ser feito em tubo de ensaio, com meio de cultura inclinado porque sendo dermatofito o fungo tem crescimento lento, e se o cultivo for feito em placa de petri, cuja superfície de evaporação é maior que a do tubo, pode não haver crescimento se a concentração de água atingir níveis abaixo dos exigidos pelo fungo. Incubação a 25º célsius até 30 dias. A identificação é baseada nas características dos macroconidios e nos microconideos.A identificação pode ser feita além das características clinicas do processo infeccios, mas também devido ao tipo de crescimento e a morfologia microscópica. A resposta inflamatória provocada em um cão, por um dermatofito zoofilico, é menor do que a causada pelo dermatófito geofílico. Qual é a explicação para isso? Os dermatofitos zoofilicos produzem quantidades menores de toxinas que o geofilicos, por questão evolutiva. Logo o sistema imune do animal reage ao fungo geofilico de forma mais agressiva. Zoofilico: Microsporum canis Geofilico:M.gypseum Por que não se deve deixar pelos acumulados em áreas freqüentadas por animais domésticos? O acumulo de pelos pode criar nichos favoráveis a multiplicação de dermatófito geofilico pela grande concentração de queratina, levando a formação de colônias altamente esporuladas possibilitando a contaminação desses animais. Que espécies de dermatofito são mais comum em: Suinos- Microsporum nanum ou Trichophyton mentagrophytes Bovinos- Trichophyton verrucosum Eqüinos- T.mentagrophytes, M.canis e M.gypseum Cães e gatos- M.canis, M.gypseum e T.mentagrophytes. Diferencie as espécies citando seu habitat: Microsporum canis: Animal (zoofílico) - Microconidios piriformes e em pequeno numero. Microsporumgypseum: Solo- Os microconidios são abundantes e tem forma de pera. Identifique estas duas espécies e diga quais são seus habitats preferenciais: Microsporum canis (zoofílico) e Microsporum gypseum (geofílico) COMPLEXO SPOROTRIX SCHENCKII (ESPOROTRICOSE) Micose provocada pelo fungo dimórfico da espécie Sporothrix schenckii. Afetar vasos linfáticos, pee le órgãos internos [ pulmão, ossos e cérebro]. Mais freqüente em lugares de clima temperado e úmido, fungo vive na natureza Transmitida através do gato, eqüídeos, cães, bovinos, suínos, ratos, coelhos, macacos, hamsteres, camelos, tatus, golfinhos e raposas. O fungo encontra-se instalado na vegetação e entra no organismo através de rupturas na pele. Patogenia Inoculação direta do agente por espinhos de plantas, felpas e arranhões. E contato de animais saudáveis e infectados. [Briga de gatos por femeas] Infecção- através da forma filamentosa ou leveduriforme do S. schenckii. Os sintomas dependem de qual ou quais órgãos foram afetados. Encontrado em vida saprofítica em vegetais, solo, águas contaminadas e animais. Forma freqüente da micose é a linfangitenodular ascendente, que se inicia pela inoculação do agente, geralmente nas extremidades (cancro de inoculação), atingindo os lânglios linfáticos. Na forma cutânea, existem quatro tipos: Cutâneo-localizada: Formação de ínguas, nódulos avermelhados que podem aparecer nos olhos e na boca. Cutâneo-linfática: Caracterizada por nódulos que podem ferir e que depois formam um cordão duro que atinge os glânglios através dos vasos linfáticos. Também ocorre ínguas. Cutâneo-disseminada: Os nódulos se disseminam pela pele. É freqüente em imunodeprimidos. Extra-cutânea: A esporotricose atinge outros órgãos como ossos, testículos, pulmões, articulações e o sistema nervoso. Eqüídeos (animal com mais freqüência em todo o mundo) – Pode ser localizada (ulcerativa) e disseminada (não ulcerativa) e as infecções localizadas no pescoço e membros, áreas susceptíveis a arranhões causados pelas plantas propiciando a entrada do fungo à circulação linfática, provocando uma linfadenite múltipla com ulcerações dos nódulos e eliminação de exsudado purulento. Cão – + freqüente é a cutânea. Invasão da circulação linfática com comprometimento dos nódulos linfáticos, se tornam infartados e se rompem formando ulceras cuja a borda são elevadas. Pode haver áreas recobertas por crostas com alopecia. Comprometimento ósseo, dos pulmões e do fígado. Gato – rara, porem no RJ teve aumentode casos Forma cutânea é a mais comum: Lesões no nariz, cabeça, patas e caudas decorrentes da inoculação do fungo através de lesões traumáticas, surgem pápulas e nódulos múltiplos que evoluem para ulceras com eliminação de exsudado purulento, podem chegar a extensas áreas de necrose, comprometendo tecido muscular e ósseo. língua ajuda a disseminar para outras áreas do corpo. Diagnostico laboratorial Coleta do material (nódulo linfático infartado) - deve ser retirado inteiro e cirurgicamente para evitar contaminações externas. Coleta por Swab, imprint Citologia / histopatologia Apresenta como levedura ovaladas, arredondadas ou em forma de charuto, livres ou no interior de macrófagos.Sua parede celular é retrátil e o citoplasma pode retrair, dando a impressão de haver uma cápsula. Podendo confundir com Cryptococcus neoformans. As leveduras são encontradas em maior quantidade nos gatos enquanto que nos outros animais apresentam um numero menor. Isolamento e identificação A confirmação do diagnostico deve ser feita pelo isolamento e pela identificação do sporotrix em meios seletivos,Sabouraud + cloranfenicol (antibacteriano) e cicloeximida (contra fungos saprófitas) Fungo dimórfico leveduriforme – quando estiver parasitando o tecido animal ou em Agar infusão com incubação a 37°C.Crescimento apresentara consistência cremosa de cor creme e na microscopia suas células serão predominantementes alongadas,também com células ovoides e arredondadas. Micelial – quando estiver em temperatura ambiente,na superfície de vegetais ou quando cultivado em meio de Sabouraud em incubação a 25°C.O crescimento formará colônia enrugada,aderente ao meio de cultura com formação de película resistente constituída por hifas,essa colônia incialmente será branca,depois castanho escuro e por fim negra. Reprodução Sexuada Formação do peritécio globoso, envolvido por um perídeo escuro e que apresenta um longo rostro por onde os ascosporos são eliminados.Quando os ascosporos encontram condições favoráveis, eles germinam e formam hifas septadas, iniciado o ciclo assexuada. Cuidados durante o tratamento Isolamento do animal contaminado. Sempre usar luvas quando houver contato com o animal Crianças,idosos,aidéticos,diabéticos,imunosuprimidos devem manter distancia Esterelizar o ambiente e matérias usados no animal doente com desinfetante hipoclorito. Iodeto de potássio (10 mg/Kg/dia), via oral.Misturado na ração (tratamento de equinos) Xarope -> pequenos animais Sinais de iodismo: salivação e lacrimejamento Cetoconazol 5-10 mg/kg SID - ¼ compr/gato/SID ou BID Itraconazol: 5-10 mg/kg SID - ½ cáps/gato/SID ou BID Terbinafina: 30 mg SID Fluconazol (associado) Questionário de Sporothrix Descreva como se faz a coleta de material e a citologia, incluindo o resultado esperado se o resultado for positivo. O material deve ser coletado um nódulo linfático infartado inteiro por meio de uma incisão cirúrgica, quando tiver ulceração pode ser coletado com um swab e se deve fazer um esfregaço e com a biopsia faz-se o imprint. Secar, ficar com o calor e corar pelo panótipo ou gram. Observar leveduras em forma de gota ou alongadas, podem estar fagocitadas ou não. Descreva a técnica de isolamento e identificação do Sporothrix schenckii a partir de material patológico, fazendo uma descrição das características coloniais e dos aspectos microscópicos. O isolamento é feito em meio de Sabouraud com cloranfenicol (antibacteriano) e cicloheximida (contra fungos saprófitas) com incubação a 25ºC e a 37ºC. Por ser dimórfico: será leveduriforme quando estiver parasitando o tecido animal ou quando o seu cultivo estiver sendo feito em Agar. O crescimento terá consistência cremosa, sua cor será creme, e na microscopia suas células serão alongadas, mas também com presença de células ovoides e arredondadas. Ou será micelial quando estiver em temperatura ambiente, na superfície de vegetais ou quando em cultivo de Sabouraud. Quais são as características morfológicas do Sporothrix schenckii. Leveduras ovuladas, arredondada ou em forma de charuto, livres ou no interior de macrófagos – tecido do animal. Micelial no ambiente. HISTOPLASMA (ave/morcego) 1 - Fase sexuada (teleomorfa): Gênero Ajellomyces Família Onygenaceae Ordem Onygenales Classe Ascomycetes Filo Ascomycota. Espécie Ajellomyces capsulatus. 2 - Fase assexuada (anamorfa): Gênero Histoplasma, Espécie Histoplasma capsulatum Três variedades: H. capsulatum var. capsulatum H. capsulatum var. duboisii H. capsulatum var. farciminosum [cavalo] Histoplasma capsulatum Infecciosa não contagiosa do homem e animais domésticos, Inalação de esporos fungicos, forma crônica se assemelha a tuberculose. No homem se apresenta em 5 formas diferentes: Assintomática – não se observa nenhuma lateração sintomatológica passando despercebida. Aguda disseminada – além do pulmão pode comprometer baço,fígado,com anemia,leucopenia e morte. Respiratória aguda benigna – ocorre depois de uma exposição a um grande numero de conídios.dor no peito,tosse,febre e fraqueza. Disseminada crônica – ocorre em indivíduos portadores de doenças crônicas ou imunodeprimidos Pulmonar crônica – semelhante à tuberculose Habitat Excrementos de morcegos e de aves e solos úmidos c/ matéria orgânica em decomposição. As aves não são infectadas por causa da sua alta temperatura corpórea, mas podem carregar o fungo em sua plumagem, ao contrario dos morcegos que podem se infectar devido á baixa temperatura corporea. Comum em indivíduos que lidam diretamente com a terra,jardineiros e horticultores,que utilizam esterco de galinha como fertilizantes,ou ambiente contaminado por fezes de pombos ou morcegos Forma de reprodução em solos: Fase micelial com produção de micro (2-5m) e macroaleuriosporos (5-18m) Sobrevivência: 18°C e 37°C No organismo animal transforma-se em leveduras Patogenia Geralmente apresenta-se sob duas formas principais: pulmonar ou gastrointestinal Forma pulmonar - Inalação de esporos árvore respiratória inferior Incubação: 12 a 16 dias. Aleuriosporos fase leveduriforme fagocitose multiplicação intracelular. Início da infecção envolvimento dos linfonodos regionais + disseminação hematógena Sistema imune ativado controle da infecção (maioria). Sistema imune comprometido infecçãograve Forma gastrointestinal – Macroaleuriosporos. Histoplasmose felina Idade inferior a 4 anos com acesso ao ambiente Geralmente insidiosa, com sinais inespecíficos: depressão,perda de peso,febre,anorexia,mucosas pálidas. Metade dos animais: dispnéia e sons pulmonares anormais. Tosse rara. Lesões oculares raras: conjuntivite, uveíte anterior, coriorretinite granulomatosa, descolamento de retina e neurite ótica. Hepatomegalia e linfadenopatia visceral ou periférica infreqüentes. Se no osso claudicação. Alguns c/ lesão cutânea nodulares ou ulceradas Histoplasmose Canina Animais jovens, maioria com menos de 4 anos. Subclínica ou c/ nódulos pulmonares calcificados: Histoplasmina + Disfunção gastrointestinal: manifestação mais comum (diarréia e perda de peso). Diarréia persistente com muco, tenesmo e sangue vivo. Infiltração intestinal mais extensa com fezes aquosas e abundantes. Anorexia, aumento do abdomen (hepato/esplenomegalia), icterícia e ascite. Histopatologia: enterite granulomatosa moderada a grave Linfonodos mesentéricos, fígado e baço são afetados. Coleta de Material Pulmonar- bronqueoscopia e lavado alveolar, aspiração do lavado, observação Gastrointestinal- biopsia da parte final do intestino, colonoscopia. Conservado em solução com antibiotico encaminhado para o laboratorio histopatologia, esfregaço colorido, cultivo, coleta de sangue. Citologia Leveduras fagocitadas por macrófagos Esfregaços de sangue periférico corados pelos métodos de Giemsa e panótico: células leveduriformes de H. capsulatum var. capsulatum no interior de células fagocitárias (macrófagos). Cultivo e identificação O cultivo sempre é realizado em tubo de ensaio Crescimento micelial meio sab+ clar+ cicl a 25ºC [ dimorfico cernelha, dacriocistite]- acrescenta formol quando a colonia esta pronta antes da retirada de fragmentos Crescimento leveduriforme- agar infusão de cerebro e coração a 37ºC Fase leveduriforme Células leveduriformes em cultivo de H. capsulatum var. capsulatum incubado a 37o C Forma micelial (produzida nas fezes é inalada) Clamidoconídeos (macroconídeos) tuberculados e dupla parede em cultivo micelial de H. capsulatum var. capsulatum a 25º C. Histoplasmose equina Histoplasma farciminosum Lesões podem ocorrer na narina, estendendo-se pelo septo nasal, faringe, laringe e traquéia. Lacriocistite – infecção da glândula lacrimal Localização partes mais baixas dos membros, lábios, pescoço. Agente etiológico dalifagite epizoótica Caracterizada pelo envolvimento da circulação linfática subcutânea, dificilmente é erradicada do plantel. Etiopatogenia Histoplasmose equina Multiplicação no interior de leucócitos. Infecção natural contaminação de ferimentos com palhas, solo e instrumentos e contato entre animais. Penetração linfáticos subcutâneos formação de nódulos em cordão abcedação ulceras eliminação de pus sangüinolento. Tratamento Histoplasmose pulmonar – pode ser autolimitante. Devido ao risco de disseminação fazer tratamento antifúngico Casos iniciais -> cetoconazol ou itraconazol Casos graves -> Associação entre anfotericina B e cetoconazol ou itraconazol Histoplasmose intestinal (há intensa disseminação) terapia agressiva com azólicos e anfotericina B resultado incerto. Anfotericina: diluir 50mg em 50mL de sol. glicofisiológica, aplicar i.v. a 30-60 gotas/min. Aplicar 0,25mg/Kg no 1o dia; 0,5mg/Kg no 2o dia; 0,75mg/Kg no 3o dia e 1mg/Kg no 4o dia; seguir com 1mg/Kg/dia por 1 mês ou mais. Tóxica: deprime hematopoiése e é nefrotóxica. Histoplasma Duboisii É responsável pela histoplasmose africana do homem e dos macacos babuínos. Questionario de Histoplasma Histoplasma capsulatum Var. capsulatum: Faça uma descrição da patogenia da histoplasmose pulmonar enfocando, especialmente o que acontece com o fungo durante a implantação do processo infeccioso. A histoplasmose pulmonar se inicia com a inalação de esporos (aleuriosporos) do Histoplasma capsulatum Var. capsulatum que ao atingirem a arvore respiratória inferiores adquirem a forma de leveduras. Estas serão fagocitadas, mas ao contrario de serem digeridas pelos macrófagos, irão multiplicar-se em seu interior, provocando o rompimento da célula, ocorrendo à liberação de inúmeras leveduras nos tecidos infectados. Como é a sua morfologia em fezes secas de morcegos e quando ele se encontra parasitando um animal? Desenhe. Fezes secas: micelial. Parasitando: levedura. Quais são os habitat naturais do Histoplasma capsulatum Var. capsulatum e do Cryptococcus neoformans? Solo úmido com matéria orgânica em decomposição e fezes de aves e morcegos. Cryptococcus neoformans: solo, fezes de aves, principalmente pombos. CANDIDA Principais espécies: Patologicas – C. albicans,(principal), C. stellatoidea, C. krusei, C. guilliermondii C. tropicalis, C. parapsilosis, Não patogênicas - C. lusitanae, C. rugosa C. pseudotropicalis C. humicola C. zeylanoides C. glabrata C. utilis A Candida albicans Encontrada nos indivíduos normais(saudáveis- nas mucosas - maior frequência) Residente em grande parte da população animal,incluindo o homem. Indivíduos saudáveis podem apresentar a cândida em algum tecido. Em aves a candida é tida como uma doença primária do trato digestório superior (lesões) conhecida como papo pendular. Pode causar aborto e mastites nas vacas, éguas, cabras e no homem. Pode causar lesões na unhas. Fatores que desencadeiam as patologias por candida Relação parasito-hospedeiro Candida albicans microbiota oral de 40 a 50% dos animais domésticos. Relação comensal: equilíbrio bactérias/leveduras,(competição por nutrientes) Relação oportunística - Fatores de resistência do hospedeiro favorece a sua colonização Corticosteróides promovem a diminuiçäo das defesas imunológicas Antibióticos – usados por longos períodos podem debilitar o organismo e promover a proliferação.O uso de ração potenciada é um grande fator desencadeante. Doenças crônicas – diabetes (cândida utiliza a glicose como fonte de energia),câncer, tuberculose, Deficiências vitamínicas e outros fatores Morfologia e fatores de virulência No estado comensal (não patogênico)= células leveduriformes,células globosas com brotamentos, esta presente na mucosa porém,sem agredi-la No estado patológico = quando invadindo a mucosa, forma micelial com hifas e pseudo hifas, Adesinas (mamanoproteínas) - produzidas durante a invasão interagindo com proteínas celulares dos tecidos, agem como cola. Enzimas hidrolíticas: fosfolipases e lípases, nutrem-se com as macromoléculas dos tecidos Aves Mucosa do trato digestório, doença primaria, causa lesão no proventrículo, moela e papo Mamíferos Urinário (vaginites), Gastrintestinal (estomatites,esofagite,infecção na orofaringe) Fígado, Coração (endocardites), Meninges, Otite, Pele e cavidade peritoneal,Septicemias. Infecção renal em coelhos Mastite e Aborto em vacas, é inoculada durante o manuseio de suas tetas pela ordenha. Diagnóstico laboratorial da Candidíase (Cuidados) Faz parte da microbiota normal Processar o material imediatamente = multiplicação é muito rápida Coleta do material Urina - cistocentese (coleta de urina direta na bexiga) Rim – biopsia renal Vagina – raspagem da mucosa com espátula Secreções pulmonares - lavados brônquios alveolares(não pela boca) Placenta e feto – biopsia do estômago do feto(melhor local para se encontrar o microorganismo causador do aborto),deve se retirar o estomago refrigerando-o e enviado para laboratório para analise. Microscopia direta Isolamento seletivo e diferencial Identificação do agente etiológico Citologia Técnicas para Microscopia direta do material patológico: 1. Exame a fresco (sem coloração)- para material denatureza fluida (secreção,urina,pus,liquor).Se for solido é necessário tritura-lo em gral estéril e suspensão em salina 2. Coloração com nigrosina - 3. Coloração com azul de algodão lático 4. Coloração de Gram Isolamento e Cultivo Meio de Sabouraud + cloranfenicol (0,05 mg/mL) ou penicilina (20 U/mL) e estreptomicina (40 g/mL). C. tropicalis, C. parapsilosis, C. krusei, C. glabrata e C. rugosa são sensíveis à Cicloheximida. Colonias: cremosas, lisas podendo ter micélio que penetra no meio,brancas e brilhantes Meios com tetrazolium ou sais metálicos como o sulfito de bismuto Identificação A identificação de fungos é feita considerando-se aspectos morfológicos e aspectos nutricionais (fisiologicos) A identificação morfológica divide-se em: Identificação macromorfológica - características das colônias Identificação microscópica – aspecto celular e reprodutivo Crescimento em meios seletivos e diferenciais – EMB (eosina azul de metileno) é o melhor para separar a candida Características morfológicas: morfologia macro e microscópica Meio de Sabouraud glicose agar - Colônia cremosa,brancas brilhantes e lisas, quando crescem formam dois tipos de colonias diferentes,o que divide as espécies de Candidas em dois grupos,as que fazem ou não colônias radiadas. Meio EMB + Co2 – apresenta: Colônias radiadas – crescimento de hifas em forma de radiações periféricas C.albicans Colônias não radiadas – apresenta bordas continuas Crescimento de hifas e pseudo hifas com presença de células globosas(leveduras)nos septos formando cachos Produção de tubo germinativo em soro sanguíneo a 37°C/2 horas Produção de CLAMIDOCONÍDEOS em agar farinha de milho + tween 80:os clamidoconideos serão formados apenas se as condições forem desfavoraveis,(meio de cultura pobre). Apenas 3 espécies produzem clamidoconideos : C. albicans ,C. stellatoidea,C. tropicalis. Características nutricionais Teste de fermentação Fermentação de carboidratos: Verde – negativo e amarelo - positivo. Assimilação de substâncias carbonadas: Procedimento Fundir meio de cultura definido a 100°C e resfriar a 50°C Lavar levedura em salina estéril e fazer suspensão fraca em salina Colocar 1 ml no meio, homogeneizar e verter em placa de Petri Após solidificação, fazer furos no meio e encher com solução estéril a 20% do carboidrato Incubar por 24 a 48 horas e observar crescimento Tratamento Levar em consideração o local de infecção e suas possíveis causas e fazendo uso de nistatina e a anfotericina B(aplicação intermitente com soro fisiológico) Questionario de Candida Em que condições laboratoriais Candida albicans produz clamidoconídios, tudo germinativo e colônia radiata? Clamidoconídios são produzidas em meio de cultura pobre em nutriente como o Agar farinha de milho acrescido de Tween 80 e tubos germinativos são formados quando o cultivo é feito em soro sanguíneo a 37ºC por 2 horas. Colônia radiata é produzida em meio EMB com incubação em ambiente acrescido de 10% de CO2. Na candidíase que cuidados devem ser tomados na coleta e encaminhamento do material patológico para que o diagnóstico laboratorial possa ser feito corretamente? Todo material que contem cândidas deve ser processado rapidamente após sua coleta porque as leveduras se multiplicam rapidamente causando uma falsa impressão de grande quantidade presente no material patológico. Deve-se evitar o contato do material coletado com a mucosa bucal e vaginal, pois se deve considerar a presença natural da cândida nessas mucosas. Sabe-se que Candida albicans é um fungo encontrado no organismo animal, convivendo em equilíbrio com outros microrganismos, entretanto há várias situações que podem provocar o rompimento desta relação harmônica entre parasito e hospedeiro. Faça uma analise deste problema, enfoque especialmente os aspectos relacionados com animais de produção? É um fungo de comensal que vive na mucosa e que pode ter uma relação oportunista quando rompido o equilíbrio por utilização prolongada de antibióticos, ou outros fatores como as doenças crônicas. Ocorrendo, portanto a multiplicação descontrolada da Candida, se tornando um agente infeccioso. Nos animais de produção, como as aves pode-se manifestar pelo uso continuo de rações com antibióticos, pois estas não agem de maneira seletiva, eliminando também as bactérias normais do organismo, que competem com a Candida por nutrientes e espaço físico. Quais são os fatores de virulência que são produzidos pela Candida albicans quando ela sai de seu estado de equilíbrio com outros microrganismos presentes na mucosa sadia e se transforma em um agente infeccioso? Proteínas especiais (mamanoproteínas) presentes na superfície do fungo, denominadas adesina, tem a capacidade de interagir com proteínas como fibronectina. Também produz enzimas hidrolíticas como fosfolipases e lípases que podem contribuir para o desenvolvimento da infecção, mas somente as cepas mais patogênicas produzem proteinases. Que características morfológicas devem ser analisadas durante a identificação das espécies do gênero Candida? Células globosas, pseudomicelio com cacho de blastosporos na interseção das células, micélio verdadeiro, tubo germinativo, formação de pseudo-hifas, clamidoconídios. Que estruturas morfológicas Candida albicans produz no tecido animal quando deixa seu estado comensal e se tona infectante? Leveduras Pseudo-hifas Hifas septadas. Cryptococcus (Pombos) Semelhante á tuberculose em sua forma disseminada provoca lesões na medula, mucosa de órgãos internos e processos infecciosos cutâneos – lesões,abscessos e ulceras; ósseos, mamários- mastites em vacas, nervoso meningoencefalites e respiratorios- pulmonar branda, meningite ou meningoencefalite. Mais comum no gato por ser caçador se contamina com as fezes de aves As duas espécies mais patogênicas são: Cryptococcus neoformans Cryptococcus gati Reprodução Assexuada – formato de levedura, se reproduz por brotamento ou cissiparidade, produz capsula polissacaridica quando se encontra parasitando o animal [virulência] Em condições de cultivo ocorre a redução da capsula. É na fase assexuada que ocorre a infecção, sempre na forma de levedura Sexuada – Dimórfico, se manifesta por hifas que juntam em uma mesma base com dois núcleos formando os basidiósporos- formado sobre uma base_ cogumelos por exp. Durante essa fase recebe nomenclatura diferenciada: filobasidiela Não causa infecções. Sistemica Patogenia Estrutura globosa, pequena- atravessa p.s alveolos pulmonares. Porta de entrada inalação de leveduras Formas maiores são retidas na árvore respiratória superior Formas menores são depositadas nos alvéolos com invasão local e disseminação hematógena e linfática. Linhagem rinotrópica localização nasal. Imunossupressão: Homem: (HIV) C. felina, Gatos: Leucemia Felina (FeLV) ou Imunodeficiência Felina Fatores de Virulência Capsula – principal virulência. Quanto maior a espessura da cápsula maior a resistência à fagocitose. Proteases – baixa atividade proteolítica pode decompor tecidos do hospedeiro e digerir proteínas imunologicamente ativas. Fosfolipase – evidenciada pela formação de um halo opaco ao redor da colônia, devido a precipitação de cloreto de cálcio. Urease - Não pode ser utilizado como parâmetro para diferenciação entre cepas patogênicas. Por que há cepas urease-negativas e causadoras de infecção semelhante á urease-positivas. Melanogênese – Observado em cultivo de C. neoformans – neutralizam substancias oxidantes liberadas pelas cel inflamatorias [ hipoclorito]- formação de colônias na cor castanha a marrom-escura na superfície de meios de cultura adicionados de diidroxifenois (meio com dopamina). Cryptococcosis felina 1. Sistêmica Espirros,respiração estertorante,corrimento nasal crônico (uni ou bilateral):seroso amucopurulento,até hemorrágico. Lesões granulomatosas nasais podem exteriorizar-se ou causar inflamação dos ossos da face Através dos linfáticos linfadenopatia regional Invasão direta do SNC através da lâmina cribriforme. Pode ocorrer febre baixa, mal-estar, anorexia e perda de peso. 2. Lesões cutâneas 1/3 dos casos nódulos isolados ou múltiplos de crescimento rápido ulceração + exsudação serosa e viscosa + linfadenopatia 3. Nervosa Cerca de ¼ dos casos Disseminação hematógena Meningoencefalite difusa ou massas granulomatosas no cérebro e medula. Depressão, cegueira,ataxia, andar em círculo, paresia, paralisia e convulsões. Criptococose canina É menos comum Faixa etária: 2 semanas a 10 anos. Localização mais comum: SNC (meningoencefalite granulomatosa). Lesões oculares freqüêntes:corrimento ocular, neurite ótica, coriorretinite granulomatosa,descolamento de retina, uveíte anterior. Lesões cutâneas em ¼ dos casos. Diagnostico Coleta de material de acordo com o local da infecção Vias respiratórias Nasal – coleta com swab das secreções na mucosa Cutânea – coleta direta do material com raspagem Pulmonar – lavado bronqueoalveolar para fazer bronquioscopia,usando uma solução fisiológica estéril. Meningoencefalite – recolhimento do liquor por punção medular outros órgãos – biopsia Cultivo Se desenvolve com facilidade tanto a 20C quanto a 37C, formando colônias de cor creme, lisas, mucoides - meio enriquecidos com soro e açucares com glicose (meio sabouraud). Isolamento Meios de cultura sem cicloheximida(cryptococcus é sensível): As colônias leveduriformes lisas, limosas, cremes. Citologia Técnicas de coloração: Gram, PAS, Novo Azul de Metileno e Panótico. Líquido cefalorraquidiano leveduras, neutrofilia, eosinofilia, concentração de proteinas. Identificação Baseado em aspectos morfológicos, culturais, fisiológicos, bioquímicos e sorológicos. Alem das características: Infecção experimental em camundongos com C. Neoformans mata em 7 dias Assimilação de nitratos e carboidratos e hidrólise de uréia são critérios importantes como: Teste de assimilação e teste de hidrolise da uréia Método de escolha para a distinção entre as duas variedades de C. neoformans: Utilização de glicina no Cultivo no meio CGB Agar ( L-canavanina, glicina, 2- azul de bromotimol) Diferenciação entre as duas espécies se faz observando a presença de glicina,ou,a espécie que faz uso da glicina como fonte de nutriente Variedade gattii - (glicina +) Variedade neoformans - (glicina -) Habitat N.gattii – vive em árvores,especialmente eucaliptos e na superfície de plantas(fungo endofitico) Ecologia e Epidemiologia Aves são disseminadoras do C. neoformans, não é patogênico para as aves devido a temperatura corporal de 42C. pode se manter por 2 anos. Encontrado no intestino das baratas, besouros e moscas. Crescimento exacerbado por creatinina presente em fezes de pombos. Tratamento Lesões cutâneas = cirurgia + antimicótico. Outras formas de criptococose: Anfotericina B 5 – Fluocitosina (usado em casos mais graves) Cetoconazol – p.o. (10 a 15 mg/Kg, 12/12h ou 24/24h) Itraconazol – p.o. (10 mg/Kg, 24/24h) Fluconazol – p.o. (2,5 a 5,0 mg/Kg, 12/12h ou 24/24h) Terapia por no mínimo 2 meses após a resolução dos sinais clínicos. Tratamento Uso de cetoconazol e itraconazol Questionário de cryptococcus De que forma os animais podem se contaminar com o Cryptococcus neoformans ou com o C. gatti? Neoformans: através de contato com fezes de aves, principalmente de pombos. Gatti: quando se encontram próximos a eucaliptos. Com relação ao Cryptococcus neoformans qual é o habitat natural da variedade Gatti? Arvores e eucaliptos. Descreva como se desenvolve a interrelação fungos-pombos e a disseminação do Cryptococcus neoformans no meio ambiente. A disseminação é feita através das fezes de pombos. Nas fezes dos pombos existe um germe capaz de assimilar creatinina. Junto com a creatinina e outros componentes presentes na urina possibilitam o desenvolvimento do C. neoformans nas fezes eliminadas pelo pombo, ocorrendo a perpetuação desse fungo entre as aves, além do ambiente habitado por elas constituir um foco de contaminação para o homem e outros animais. Quais são os dois principais fatores de virulência produzidos pelo Cryptococcus neoformans ? Capsula (impede a fagocitose), proteases (decomposição do tecido do hospedeiro), uréases, fosfolipases e melanogênese. Descreva como é feito o isolamento e a identificação do Cryptococcus neoformans a partir de um material patológico. Suspender as fezes em solução fisiológicas e depois semear com alça de platina na superfície de meio de Sabouraud acrescido de dopamina e cloranfenicol. Selecionar as colônias de cor marrom. Qual é o habitat natural do Cryptococcus neoformans? Solo e fezes de pombo. Qual o significado da terminologia Filobasidiella neoformans? Reprodução sexuada com formação de basídios e basidiósporos. Como a variedade Gatti pode ser diferenciada de Var. neoformans? Pelo teste de utilização de glicina. O Gatti é glicina + e o neoformans é glicina -. O que é melanogênese e de que forma este fenômeno é aproveitado em um método seletivo de isolamento deste fungo? É a formação de colônias de cor castanha nas superfícies de meios de dopamina. A difenoloxidase atua entalizando a conversão até melanina. Neutralização de substâncias oxidantes. Malassezia- Agente etiológico Espécie mais comum: Malassezia pachydermatis Levedura não micelial, lipofílica. Comensal na pele, conduto auditivo, sacos anais, reto e vagina de cães e gatos Dermatites Dermatite generalizada (eritrodermia esfoliativa) - eritematosos, oleosos, com caspa e crostosos. Odor desagradável (rançoso e seborréico). Dermatite regional – orelhas, lábios, focinho, espaço interdigital, pescoço ventral, face média das coxas, axilas, região perianal. Causas predisponentes de dermatites Alterações no microclima cutâneo. Excessiva produção de sebo ou cerume Acúmulo de umidade Rompimento da barreira epidérmica Alergia e infecções bacterianas Glicocorticóides e antibióticos por longos períodos Alterações nas defesas do hospedeiro Diagnóstico diferencial Hipersensibilidade alimentar,Hipersensibilidade à picada de pulgas, Erupção por drogas, Foliculite estafilocócica superficial, Acne felina, Escabiose, Acantose nigricante, Dermatite de contato, Dermatite seborréica e Linfoma epiteliotrópico Otite externa Inflamação do meato auditivo externo caracterizada por: Eritema Aumento das secreções e descamações do epitélio Vários graus de dor e prurido Extensão para ouvido interno / surdez Etiologia: multifatorial Causas primárias (provocam diretamente inflamação do ouvido): Ácaros e Alergia alimentar Fatores predisponentes: Umidade excessiva, Pelos no conduto auditivo externo e Efeitos de terapias inadequadas Fatores perpetuantes : Bactérias e leveduras , Alterações patológicas progressivas Inicialmente cocos Gram positivos (Staphylococcus) e Posteriormente bacilos Gram negativos (Pseudomonas, Proteus, Klebsiella, E. coli) Diagnóstico Laboratorial Exame citológico Isolamento e identificação do fungo Citologia Malassezia pachydermatis: levedura não micelial, lipofílica. Coleta de material: recolher cerume com swab, em movimento rotatório. Resultado positivo: Média de 6 ou + leveduras por campo Técnica citológica: esfregar em rotação o swab numa lâmina, corar pelo Gram. Interpretação dos resultados: presente em 35% dos animais normais. Comensal na pele, conduto auditivo, sacos anais, reto e vagina de cães e gatos. Nutrição e cultivo Fonte de carbono (lipofílica): Ácidos graxos Óleos naturais (azeite de oliva): estimula o crescimento Maioria dependente de suplementação lipídica Hidrolisa uréia Colônias: Pequenas, cor creme a amarelada, lisasou fracamente enrugadas, brilhantes ou opacas, margens lobadas ou inteiras Taxonomia Morfologia Teste de catalase Nutrição: necessidade de lipídeos (teste de tween) Lipofílico não dependente: M. pachydermatis Lipofílico dependente: M. restricta, M. sympodialis, M.furfur, M. slooffiae, M. globosa, e M. obtusa. Reprodução e morfologia Assexuada por brotamento unipolar Leveduras em forma de garrafa, globosas, ovóides ou cilíndricas Após sucessivos brotamentos, formam cadeias. Hifas podem ocorrer em cultivos Sexuada – ausente. Tratamento Cetoconazol via oral (5-10 mg/Kg/12-12 horas/2-4 semanas e + 7-10 dias após cura clínica Itraconazol, via oral (5 mg/Kg / 24-24 horas. Xampu c/sulfeto de selênio (2x/semana) + rinsagem c/enilconazol Clorhexidina 1% Lesão localizada: aplicação tópica de nistatina, miconazol, clotrimazol Morfologia das espécies M. furfur M. furfur M. pachydermatis M. sympodialis M.globosa M. obtusa M. restricta M. sloofiae Questionario de Malassezia Que fatores são predisponentes ao desenvolvimento da Malassezia pachydermatis no conduto auditivo de cães, levando a um quadro de otite? Umidade excessiva, pelos no conduto auditivo externo, efeitos de terapia inadequada e excesso de cerúmen. No diagnostico das infecções por fungos do gênero Malassezia, como deve ser feito o isolamento do fungo em cultivo puro e quais são os aspectos nutricionais e fisiológicos que devem ser considerados na identificação das espécies? O isolamento deve ser feito em meio de Sabouraud acrescido de óleo vegetal, cloranfenicol e cicloheximida. A identificação é baseada no crescimento ou não no meio de Sabouraud, na morfologia e nos testes de catalase e que utilizam de tween 20, 40, 60 e 80. No diagnostico das infecções por fungos do gênero Malassezia, como deve ser feito o isolamento do fungo em cultivos puros e quais são os aspectos que devem ser considerados na identificação das espécies? Em meio de Sabouraud: crescimento positivo – Malassezia pachydermatis. Crescimento negativo – teste de catalase: catalase - = M. restricta. Catalase + = teste de Tween (M. sympodialis, M. furfur e M. slooffiae). Quais são as características morfológicas, culturais e bioquímicas que devem ser observados para a identificação das espécies do gênero Malassezia? Morfologia: levedura de parede grossa, gram. +, em forma de pequenas células ovais, com base muito larga, em forma de garrafa, produz brotamento unipolar e não apresenta micélio ou pseudomicélio. Culturais: cresce em meio com lipídio, porque são lipídios dependentes. Bioquímica: produção de catalase utiliza tween 20, 40,60 e 80. Descreva como deve ser feita a técnica para a citologia de material obtido do conduto auditivo de um cão suspeito de otite por Malassezia (incluir forma de coleta e preparo da lamina) e quando o resultado dessa citologia deve ser considerado positivo? Fazer a coleta com swab de algodão estéril, introduzindo no conduto auditivo sem encostar nas paredes, rotacionando em um sentido unidirecional e pondo em um meio de transporte enviando para o laboratório. Na lâmina pressionar e rotacionar o swab, secar, fixar pelo calor, corar pelo método de gram. Observar com objetiva 100X. Havendo presença de leveduras com as características de Malassezia, conta-la em no mínimo de 10 campos e estabelecer uma média. Considerar como positivo se houver um número superior a 6 leveduras em média. Quais são os testes que devem ser observados para a identificação das espécies do gênero Malassezia? Deve ser observado o teste de tween e o teste de catalase na identificação da espécie de Malassezia. Se em condições normais M. pachydermatis é um fungos residente na pele e no conduto auditivo de animais sadios, vivendo em equilíbrio com a bactéria residente, explique porque, em algumas situações, quais são os fatores que esse fungo pode causar dermatite e otite. Otite: devido ao cerume e a superfície da pele que são ricos em lipídeos e estes são essencial para o crescimento microbiano. Alteração no microclima da pele com excesso de umidade ou oleosidade, rompimento da camada protetora de extrato córneo da epiderme, imunossupressão causada pelo uso de medicamento. Ex.: corticosteroides por longos períodos. Uso prolongado de antibióticos, provocando rompimento do equilíbrio microbiano existente na pele, desequilíbrio normal e alergia alimentar. RHINOSPORIDIUM Rhinosporidium seeberi - única espécie Agente etiológico de doença crônica do homem, equinos,bovinos e aves aquáticas. RINOSPORIDIOSE Micose crônica caracterizada pela formação de granulomas vegetantes e pólipos nas mucosas nasais,ocular,bucal e genital. Desenvolve -se dentro do tecido epitelial provocando uma proliferação tecidual no entorno,gerando uma lesão com formato de couve flor. Na forma nasal se observa corrimento,epistaxe e obstrução das vias aéreas superioras. Por não poder ser cultivado não se sabe exatamente o seu comportamento, modo de transmissão,reserva de nutrientes Isolamento Não cultivável em condições laboratoriais Diagnostico por observação durante a invasão no tecido que constitui o pólipo.através da retirada e esmagamento de parte desse material,pode-se observar por microscopia DIAGNÓSTICO HISTOPATOLÓGICO - SINAIS CLÍNICOS Esporângios com uma abertura chamada de ostíolo,medindo 200 a 300 m de , com + 16 000 esporos. Os esporos aqui tem produção continua. Sintomas dependem da localização e tamanho dos pólipos. Evolução é longa. Corrimento nasal,epistaxe e obstrução das vias aéreas. Pólipos com superfície rugosa ou lobada, pequenas manchas amareladas (0,2-0,5m). TRATAMENTO Cirurgia com retirada dos pólipos e de tecido aparentemente não infectado com cauterização que tem por objetivo eliminar estruturas fúngicas que não tenham sido retiradas durante o processo cirúrgico. Que são micotoxinas? São substâncias tóxicas produzidas durante o metabolismo secundário de fungos,naturalmente possuem capacidade de causar doenças e prejuízos econômicos na produção de aves ,suínos e outros problemas aos animais de companhia que se alimentam de ração contaminada,cujos ingredientes possam estar comprometidos (milho,trigo,etc). São conhecidas aproximadamente 300 dessas substâncias que são produzidas por cerca de 100 espécies de fungos pertencentes, em sua maioria, aos gêneros: Aspergillus, Penicillium,Fusarium e Alternaria. Alguns causam doenças em plantas outros vivem nas mesmas sem causar nada ,mas ainda sim produzem toxinas,são conhecidos como fungos endofíticos “... estimativas sugerem que aproximadamente 40% do tempo de vida dos indivíduos de países em desenvolvimento é perdido em função de doenças mediadas por toxinas fúngicas.”relatório do banco mundial: “investing in health” (1993). Quando, onde e como as micotoxinas são produzidas? As micotoxinas podem ser produzidas em qualquer momento. Produtos agrícolas são suscetíveis à contaminação por micotoxinas durante: Cultivo Colheita Transporte Estocagem Processamento Armazenagem dos produtos industrializados Fatores que influem na produção de Micotoxinas Fatores extrínsecos Região Clima (Umidade relativa e temperatura) Estação do ano Condições de cultivo e colheita Armazenagem Infestação por insetos Fatores intrínsecos Produto vegetal Composição química do substrato Micobiota natural e contaminante Atividade de água % de grãos íntegros Contaminação de alimentos por fungos toxicogênicos Fungos usados na produção de alimentos,podem ser toxicogênicos ? Não são Toxicogênicos Prevenção !!! Seleção Conservação Questionario Micotoxinas Explique o mecanismo de desenvolvimento de fotossensibilização em animais alimentados com pastagem contaminadas com Esporidesmina. Esporidesmina provoca edema e degeneração do endotélio dos ductos biliares, obliterando-os. Assim, a filoeritrina, que é um metabólitonormalmente originado da clorofila, deixa de ser eliminada nas fezes através da bile, caído na corrente circulatória, provocando a autossensibilização da pele pela luz solar provocando queimaduras. Explique por que a rotação de pastagens pode ser eficiente no controle da fotossensibilização micotóxica em bovinos. Como o Pithomyces chartarum crescem em folhas mortas que se encontra na parte inferior da planta produzindo a micotoxina esporidesmina, com a rotação de pastagem os animais irão ingerir apenas as folhas superiores da planta que não são contaminadas pela micotoxina. Que fungo produz a Esporidesmina e qual é o seu habitat natural? Pithomyces chartarum. Cresce em folhas mortas de gramíneas (forragem) em contato com o solo. Que fatores são essenciais para que o fungo produza a Esporidesmina? Temperatura de 24º a 28ºC, radiação UV e umidade elevada. Como as ergotaminas atuam sobre o organismo dos bovinos causando as alterações típicas de uma intoxicação? Ao provocar a redução do lúmen dos vasos periféricos, ocorre a interrupção do fluxo sanguíneo provocando a necrose dos tecidos (gangrena seca). Os sintomas clínicos de ergotismo nesses animais se manifestam na forma de gangrena, aborto, convulsões, supressão da lactação, hipersensibilidade e ataxia (perda da coordenação dos movimentos musculares voluntários.). Por que motivos os frangos podem ter o seu crescimento reduzido pelo consumo de ração contaminada por aflotoxinas. Porque as aflotoxinas causam má absorção alimentar, causando raquitismo, por deficiência de vitamina biotina. Durante o abate de frangos, algumas carcaças podem ser descartadas por apresentarem hematomas. Quais são as relações entre este problema e as micotoxinas? As micotoxinas causam a redução nos fatores de coagulação, fragilização dos capilares que causam sangramento e consequentemente hematomas subcutâneos. Também causam a escassez de plumagem, ocasionando os hematomas. Por estes motivos as carcaças com hematomas são descartadas. Explique porque não se deve utilizar ração contaminada com aflatoxinas na alimentação de pintinhos e galinhas poedeiras. Porque ocorre diminuição da velocidade de crescimento e da eficiência alimentar, causadas pela redução do metabolismo proteico e pela absorção de gorduras. Qual é o mecanismo de ação da ergotamina sobre os bovinos ao provocar a gangrena seca? Causa uma vasoconstrição, fazendo com que o sangue não circule, não indo para as extremidades causando gangrena seca. Qual o significado da terminologia Fisiobasidiella neoformans? Reprodução sexuada com formação de basídios e basidiósporos. Explique o mecanismo de desenvolvimento da Leucoencefalomaláces equina (LEME) em animais alimentados com milho contaminado com Fusarium spp. Por ter uma estrutura molecular semelhante a da esfingosina, que constitui o esqueleto químico dos esfingolipídios, a fumonisina é capaz de impedir a formação de esfingomielina. Que outras patologias são associadas a mesma micotoxina causadora da LEME? Edema pulmonar em suínos e câncer de esôfago no homem. 1-Explique o mecanismo de desenvolvimento de fotossensibilização em animais alimentados com pastagem contaminadas com Esporidesmina A esporidesmina causa a degereração do endotélio dos ductos biliares com em adena peridural que causa oclusão, fazendo com que a bile e a filceritrna caiam na corrente sanguinea circulatória provocando a autossensibilização da pele pela luz solar. 2-Que fungo produz a Esporidesmina e qual é o seu Habitat natural? Pithomyces chartarum. Cresce em folhas mortas de gramíneas (forragem) em contato com o solo. 3-Que fatores são essenciais para que o fungo produza a Esporidesmina? Temperatura de 24 a 28°C, radiação UV e umidade elevada 4-Como as ergotaminas atuam sobre o organismo dos bovinos causando as alterações típicas de uma intoxicação? Os sintomas clínicos de ergotismo nesses animais se manifestam na forma de gangrena, aborto, convulsões, supressão da lactação, hipersensibilidade e ataxia (perda da coordenação dos movimentos musculares voluntarios) 5-Por que motivos os frangos podem ter o seu crescimento reduzido pelo consumo de ração contaminada por aflotoxinas Porque as aflotoxinas causam má absorvição alimentar causando raquitismo, por deficiência de vitamina biotina. 6-Durante o abate de frangos, algumas carcaças podem ser descartadas por apresentarem hematomas.Quais são as relações entre este problema e as micotoxinas? As micotoxinas causam a redução nos fatores de coagulação, fragilização dos capilares que causam sangramento e conseqüentemente, hematomas subcutâneos. Também causam a escassez de plumagem, ocasionando os hematomas. Por estes motivos as carcaças com hematomas são descartadas. 7-Explique porque não se deve utilizar ração contaminada com aflatoxinas na alimentação de pintinhos e de galinhas poedeiras Porque ocorre diminuição da velocidade de crescimento e da eficiência alimentar, causadas pela redução do metabolismo protéico e pela absorção de gorduras. 8- Qual é o mecanismo de ação da ergotamina sobre os bovinos ao provocar a gangrena seca? Causa uma vasoconstrição, fazendo com que o sangue não circule, não indo para as extremidades causando gangrena seca. 9- Qual o significado da terminologia Fisiobasidiellaneoformas? Reprodução sexuada com formação de basideos e basideosporos. MASTITE: Considerando o habitat dos fungos causadores de mastite, como os animais se contaminam com eles e como ocorre a infecção do úbere? Deitando em locais contaminados, pisando no próprio úbere, mãos contaminadas do ordenhador. A infecção do úbere pode ser nos 4 compartimentos que ele possui. Quais são os principais agentes etiológicos de mastites em vacas e como deve ser feita a coleta de material para o diagnostico laboratorial: Aspergillus fumigatus, Cryptococcus neoformans e Candida. Deve-se coletar o leite residual, colocando o leite de casa teta em frascos separados e mante-los sob-refrigeração. PYTHIUM Descreva o ciclo evolutivo do Pythium insidiosum a partir de sua presença no meio ambiente até a sua implantação no tecido animais e o desenvolvimento da infecção. Zoósporos Folículo piloso Cistos Germinação Hifas Solução de continuidade Infecção Explique como acontecem as contaminações de animais pelo Pythium. Os animais ao entrar na água, seus pelos atraem os zoósporos que irão redirecionar para os folículos, aonde vão se incistar. Em seguida, eles germinam e produzem hifas que se houver solução de continuidade na pele, entrarão em contato com o tecido, iniciando um processo infeccioso. No diagnostico da pitiose equina, descreva como se faz: a) a coleta e o encaminhamento do material ao laboratório; b) o cultivo; c) a identificação do protista. A) Em cavalos, lavar com salina estéril + ampicilina, fazer biópsia recolhendo tecido com kunker e acondicionar em salina + ampilicina e encaminhar sem refrigeração. B) O cultivo deve ser feito em meio sabourand + cloranfenicol. O Pythium insidiosum encontra-se em maior numero ao redor dos kunkers. Com o material, os kunkers, é mais fácil isolar o microorganismo. C) Identificação do Pythium; hifas grossas ramificadas e não septadas + esporângios com esporangiosporos. Qual é a importância dos Kunkers para o diagnostico de Pitiose? Na lesão observada na pitiose equina, o Pitiose insidiosum encontra-se em maior numero ao redor dos kunkers. Com o material contendo, os kunkers é mais fácil de isolar o microorganismo.
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