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Protozoários Flagelados 1 Zoologia de Invertebrados I- IB 117 Profª Lenir L.Furtado Aguiar Mastigophora Incluem um grande numero de espécies- 7000, aproximadamente. Em função do tipo de nutrição estão divididos em dois grupos: fitoflagelados- presença de cloroplasto, com um ou dois flagelos. zooflagelados -1 a muitos flagelos, são heterotróficos. 2 Zoologia de Invertebrados I- IB 117 Profª Lenir L.Furtado Aguiar Habitat São marinhos ou de água doce, podem ser encontrados em filmes de água no solo. Fitoflagelados representam a maioria dos membros de vida livre. Zooflagelados- alguns são de vida livre; maioria é comensal,simbionte ou parasita. 3 Zoologia de Invertebrados I- IB 117 Profª Lenir L.Furtado Aguiar Morfologia Apresentam uma estrutura muito variável,em geral extremidades anterior arredondada, onde estão inseridos os flagelos,e posterior afilada. 4 Zoologia de Invertebrados I- IB 117 Profª Lenir L.Furtado Aguiar Grupos de vida livre Euglena :Corpo alongado com invaginação na parte anterior ( reservatório)com vacúolo contrátil e flagelos associados a esta cavidade Nas formas clorofiladas, presença de estigma de função fotorreceptora 5 Zoologia de Invertebrados I- IB 117 Profª Lenir L.Furtado Aguiar O estigma vermelho é fotorreceptor 6 Zoologia de Invertebrados I- IB 117 Profª Lenir L.Furtado Aguiar Nutrição Fitoflagelados – primariamente autotróficos, mas apresentam a capacidade de fagocitar. Frequentemente verdes, mas podem apresentar outros pigmentos. Armazenam reservas como óleo ou gorduras e varias formas de carboidratos (paramilo) 7 Zoologia de Invertebrados I- IB 117 Profª Lenir L.Furtado Aguiar Zooflagelados Heterotróficos – podem apresentar diferentes métodos de captura e ingestão alimentar. Alimentam-se de pequenas algas, bactérias e outros protozoários 8 Zoologia de Invertebrados I- IB 117 Profª Lenir L.Furtado Aguiar Respiração e excreção Respiração ocorre por difusão Vacúolos contrateis –regulam a quantidade de água no corpo e também podem servir para excreção de restos nitrogenados. 9 Zoologia de Invertebrados I- IB 117 Profª Lenir L.Furtado Aguiar Reprodução Maioria dos flagelados – fissão binária. 10 Zoologia de Invertebrados I- IB 117 Profª Lenir L.Furtado Aguiar Zooflagelados A maioria dos zooflagelados são parasitas Temos como exemplos de parasitas do homem: Trypanossoma cruzi Leishmania Giárdia 11 Zoologia de Invertebrados I- IB 117 Profª Lenir L.Furtado Aguiar Ordem Kinetoplastida Família trypanossomatidae- são parasitas, vivendo em vertebrados/plantas e invertebrados. 12 Zoologia de Invertebrados I- IB 117 Profª Lenir L.Furtado Aguiar Características: corpo em geral alongado contendo um único flagelo, que emerge na extremidade anterior da célula. 13 Zoologia de Invertebrados I- IB 117 Profª Lenir L.Furtado Aguiar observando-se o ponto de emergência do flagelo e a localização do cinetoplasto em relação ao núcleo ,diferentes nomes são utilizados para designar as diferentes formas evolutivas: Morfologia 14 Zoologia de Invertebrados I- IB 117 Profª Lenir L.Furtado Aguiar 1- Flagelo; 2- Bolsa flagelar; 3- cinetoplasto; 4- núcleo A- Amastigota B- Epimastigota* C- Tripomastigota* D- Coanomastigota E- Promastigota F- Paramastigota G- Opistomastigota 15 Zoologia de Invertebrados I- IB 117 Profª Lenir L.Furtado Aguiar DOENÇA DE CHAGAS 16 Zoologia de Invertebrados I- IB 117 Profª Lenir L.Furtado Aguiar DOENÇA DE CHAGAS Carlos Chagas descobriu: Agente etiológico(Trypanosoma cruzi) Biologia no hospedeiro vertebrado e invertebrado Seus reservatórios Diversos aspectos da patogenia Sintomatologia da doença 17 Zoologia de Invertebrados I- IB 117 Profª Lenir L.Furtado Aguiar DOENÇA DE CHAGAS AGENTE ETIOLÓGICO Trypanosoma cruzi RESERVATÓRIOS Alem do homem, mamíferos domésticos e silvestres (gato, cão, porco doméstico,rato doméstico, macaco, sagui, tatu, gambá, morcego, etc. 18 Zoologia de Invertebrados I- IB 117 Profª Lenir L.Furtado Aguiar DOENÇA DE CHAGAS MORFOLOGIA Amastigota Epimastigota Tripomastigota 19 Zoologia de Invertebrados I- IB 117 Profª Lenir L.Furtado Aguiar DOENÇA DE CHAGAS HÁBITAT No hospedeiro vertebrado Tripomastigota Sangue periférico Amastigota Tecido No hospedeiro invertebrado Epimastigota Intestino médio Tripomastigota Luz do reto 20 Zoologia de Invertebrados I- IB 117 Profª Lenir L.Furtado Aguiar 21 Zoologia de Invertebrados I- IB 117 Profª Lenir L.Furtado Aguiar DOENÇA DE CHAGAS TRANSMISSÃO Transmissão natural ou primária Vetorial Penetração dos tripomastigotas através da pele ou mucosas Outros mecanismos Transfusão sanguínea, transmissão congênita, acidentes de laboratório, transplante, amamentação, coito. 22 Zoologia de Invertebrados I- IB 117 Profª Lenir L.Furtado Aguiar DOENÇA DE CHAGAS AGENTE TRANSMISSOR ORDEM - Hemiptera FAMÍLIA - Reduvidae SUBFAMÍLIA - Triatominae GÊNERO – Panstrongylus,Triatoma,Rhodnius 23 Zoologia de Invertebrados I- IB 117 Profª Lenir L.Furtado Aguiar DOENÇA DE CHAGAS PERÍODO DE INCUBAÇÃO FASE AGUDA 5 a 14 dias após a picada do inseto vetor (média 7 a 10 dias) 30 a 40 dias quando adquirida por transfusão de sangue FASE CRÔNICA Mais de 10 anos após a a infecção inicial 24 Zoologia de Invertebrados I- IB 117 Profª Lenir L.Furtado Aguiar DOENÇA DE CHAGAS FORMA CARDÍACA é a mais importante forma de limitação ao doente chagásico e a principal causa de morte.Pode apresentar-se sem sintomatologia, mas com alterações eletrocardiográficas, como uma síndrome de insuficiência cardíaca progressiva, insuficiência cardíaca fulminante, ou com arritimias graves e morte súbita. SINAIS E SINTOMAS palpitação, dispnéia,edema, dor precordial, tosse, tonturas, desmaios, etc Rx de torax revela cardiomegalia global discreta, modera- da ou acentuada. 25 Zoologia de Invertebrados I- IB 117 Profª Lenir L.Furtado Aguiar DOENÇA DE CHAGAS PROFILAXIA Melhoria das habitações rurais Controle ao doador de sangue Combate ao barbeiro com: organização de campanha (uso de inseticidas) Levantamento das espécies implicadas Controle da transmissão congênita Vacina (em fase de estudos) 26 Zoologia de Invertebrados I- IB 117 Profª Lenir L.Furtado Aguiar Leishmaniose Família – Trypanosomatidae Gênero – Leishmania 27 Zoologia de Invertebrados I- IB 117 Profª Lenir L.Furtado Aguiar CONCEITUAÇÃO Zoonose parasitárias com larga variedade de manifestações clínicas (cutâneas,cutâneo-mucosas e viscerais), determinadas por protozoários do gênero Leishmania, transmitidos por mosquitos flebotomíneos. Leishmaniose 28 Zoologia de Invertebrados I- IB 117 Profª Lenir L.Furtado Aguiar O PARASITA forma amastigota forma promastigota macrófago parasitado 29 Zoologia de Invertebrados I- IB 117 Profª Lenir L.Furtado Aguiar Leishmaniose Os insetos flebotomíneos transmitem ao homem, os parasitas do genero Leishmania, provocando infecções denominadas leishmanioses, que afetam particularmente o sistemafagocítico mononuclear (SFM). Uma vez que apresentam características clínicas e epidemiológicas diferentes em cada área geográfica, são consideradas doenças distintas. 30 Zoologia de Invertebrados I- IB 117 Profª Lenir L.Furtado Aguiar Vetor da leishmaniose é o mosquito da sub- família Phlebotominae Gêneros:Phlebotomus e Lutzomia 31 Zoologia de Invertebrados I- IB 117 Profª Lenir L.Furtado Aguiar RESERVATÓRIOS Cães Roedores silvestres Marsupiais Homem 32 Zoologia de Invertebrados I- IB 117 Profª Lenir L.Furtado Aguiar (1) O promastigota converte-se em amastigota no interior dos macrófagos perdendo o flagelo e adquirindo uma forma esférica (2). Estes amastigotas replicam-se por divisão binaria (3). Os amastigotas ao rebentarem o macrófago saem da célula e migram para outra célula, ocorrendo novamente o processo de multiplicação (4). O vector ao sugar o sangue do hospedeiro vertebrado, é infectado pela forma amastigota, que posteriormente, dentro do tubo digestivo, se converte em promastigota, ocorrendo depois uma replicação desta.(5) (6) 33 Zoologia de Invertebrados I- IB 117 Profª Lenir L.Furtado Aguiar FORMAS CLÍNICAS LEISHMANIOSE VISCERAL-calazar, febre dum-dum, febre esplênica infantil, esplenomegalia infantil -grave fatal em 75-95% dos casos não tratados LEISHMANIOSE CUTÂNEA- botão do oriente, de Delhi, de Bagdad, de Aleppo -ocorrência lesões dermatológicas simples LEISHMANIOSE cutâneo-mucosa- leishmaniose tegumentar americana, úlcera de Bauru- Úlceras de pele lesões teciduais LEISHMANIOSE CUTÂNEA DIFUSA- Lesões disseminadas e crônicas. 34 Zoologia de Invertebrados I- IB 117 Profª Lenir L.Furtado Aguiar Forma visceral Leishemasiose visceral - Formas que apresentam acentuado tropismo pelo SFM do baço, do fígado, da medula óssea e dos tecidos linfoídes, englobam- se na Leishmaniose Visceral ou Calazar 35 Zoologia de Invertebrados I- IB 117 Profª Lenir L.Furtado Aguiar . Leishmaniose Cutânea - exclusivamente lesões cutâneas, ulcerosas ou não, porém limitadas · Forma cutânea 36 Zoologia de Invertebrados I- IB 117 Profª Lenir L.Furtado Aguiar Leishmaniose mucocutânea – formas que se complicam freqüentemente com o aparecimento de lesões ulcerosas destrutivas nas mucosas do nariz, boca e faringe 37 Zoologia de Invertebrados I- IB 117 Profª Lenir L.Furtado Aguiar leishmaniose visceral canina 38 Zoologia de Invertebrados I- IB 117 Profª Lenir L.Furtado Aguiar Leishmaniose visceral (Calazar) – Complexo donovani Zoonose típica de canídeos e roedores amastigota localizam-se no interior de células do sistema fagocítico mononuclear, principalmente nas células de Kupffer do fígado, nas células reticulares e macrófagos do baço, da medula óssea, dos gânglios linfáticos, assim como nos rins, nas glândulas supra- renais, nos intestinos, pulmões e pele 39 Zoologia de Invertebrados I- IB 117 Profª Lenir L.Furtado Aguiar Giardíase 40 Zoologia de Invertebrados I- IB 117 Profª Lenir L.Furtado Aguiar
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