Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Segunda Prova de Ca´lculo III - 2013 Unifesp- 1o semestre - 31/07/2013 Nome: Turma: Matr´ıcula: Assinatura: Questa˜o Nota 1 2 3 4 5 6 Total Instruc¸o˜es: - Identifique com seu nome completo e sua turma a folha de respostas. - Na˜o e´ permitido o uso de qualquer equipamento eletroˆnico durante a prova. - Na˜o sera˜o aceitas respostas sem justificativas. - A prova pode ser feita a la´pis. 1a Questa˜o (a) (1,0 pontos) Verifique a convergeˆncia das se´ries nume´ricas, verificando todas as condic¸o˜es do teste de convergeˆncia utilizado: i. ∞∑ n=1 1√ n ii. ∞∑ n=1 (−1)n√ n (b) (1,0 pontos) Determine o raio de convergeˆncia da se´rie de poteˆncias ∞∑ n=1 (−1)n 3n √ n xn. (c) (1,0 pontos) Ache o intervalo de convergeˆncia da se´rie de poteˆncias ∞∑ n=1 (−1)n 3n √ n (x+ 1)n. Resoluc¸a˜o (a) i. Diverge, pois pelo teste da comparac¸a˜o 0 < 1 n < 1√ n e ∞∑ n=1 1 n e´ a se´rie harmoˆnica. ii. Converge pelo crite´rio das se´ries alternadas, pois 1√ n e´ descrescente an+1 = 1√ n+ 1 < 1√ n = an ⇒ n < n+ 1 1 e lim n→∞ 1√ n = 0. (b) Seja an = (−1)n 3n √ n xn. Enta˜o lim n→∞ ∣∣∣∣an+1an ∣∣∣∣ = limn→∞ ∣∣∣∣ |x|n+13n+1√n+ 1 3n √ n |x|n ∣∣∣∣ = limn→∞ ∣∣∣∣13 √ n n+ 1 x ∣∣∣∣ = |x| 3 √ lim n→∞ n n+ 1 = |x| 3 Logo, pelo teste da raza˜o, conclu´ımos que a se´rie dada e´ convergente se |x| 3 < 1 e divergente se |x| 3 > 1. Ou seja o raio de convergeˆncia e´ 3. (c) Pelo item anterior, temos que |x+ 1| < 3 enta˜o −3 < x+ 1 < 3 ou −4 < x < 2, para que a se´rie seja convergente. Se x = 2 temos a se´rie ∞∑ n=1 (−1)n 3n √ n 3n = ∞∑ n=1 (−1)n√ n que e´ convergente. Se x = 4 temos a se´rie ∞∑ n=1 (−1)n 3n √ n (−3)n = ∞∑ n=1 (−1)n(−1)n√ n = ∞∑ n=1 1√ n divergente. Logo temos I = (−4, 2]. 2 2a Questa˜o Use o crite´rio indicado e investigue a convergeˆncia das se´ries: (a) (1,0 ponto) ∞∑ n=1 n n4 + n2 − 1 (Crite´rio da comparac¸a˜o) (b) (1,0 ponto) ∞∑ n=1 ( 3n 2n+ 1 + (−1)n n ) (Crite´rio do termo geral ) Resoluc¸a˜o (a) E´ convergente pois temos an = n n4 + n2 − 1 ≤ n n4 = 1 n3 = bn onde ∞∑ n=1 1 n3 e´ uma se´rie p convergente. (b) E´ divergente pois lim n→∞ an = lim n→∞ 3n 2n+ 1 + (−1)n n = lim n→∞ 3n 2n+ 1 + lim n→∞ (−1)n n = 3/2 6= 0. 3a Questa˜o (1,0 pontos) Escreva explicitamente os cinco primeiros termos da se´rie de Taylor gerada por f(x) = √ x em torno de a = 1. Resoluc¸a˜o: Calculando as derivadas f(x) = √ x⇒ f(a) = f(1) = 1 f ′(x) = 1 2 √ x ⇒ f ′(a) = f ′(1) = 1 2 f ′′(x) = − 1 4 3 √ x ⇒ f ′′(a) = f ′′(1) = −1 4 f ′′′(x) = 3 8 5 √ x ⇒ f ′′′(a) = f ′′′(1) = 3 8 f iv(x) = − 15 16 7 √ x ⇒ f iv(a) = f iv(1) = −15 16 Os cinco primeiros termos explicitamente sera˜o f(x) = 1 + 1 2 (x− 1)− 1 8 (x− 1)2 + 1 16 (x− 1)3 − 5 128 (x− 1)4 + . . . 4a Questa˜o (1,5 pontos) Determine a se´rie de Fourier e escreva explicitamente seus cinco primeiros termos para a func¸a˜o f(x) = { 0 se −pi ≤ x ≤ 0 1 se 0 < x ≤ pi , f(x+ 2pi) = f(x) 3 Resoluc¸a˜o: Calculando os coeficientes teremos (lembrando que L = pi): a0 = 1 pi ∫ pi −pi f(x)dx = 1 pi ∫ pi 0 dx = 1 pi x ∣∣∣∣pi 0 = 1 an = 1 pi ∫ pi −pi f(x)cos (npix pi ) dx = 1 pi ∫ pi 0 cos(nx)dx = 1 npi sen(nx) ∣∣∣∣pi 0 = 0 bn = 1 pi ∫ pi −pi f(x)sen (npix pi ) dx = 1 pi ∫ pi 0 sen(nx)dx = − 1 npi cos(nx) ∣∣∣∣pi 0 = 1 npi [cos(npi)− 1] = { 0 se n par −2 npi se n impar logo teremos f(x) = 1 2 + ∞∑ n=1 1 npi [cos(npi)− 1] sen(nx). Logo seus cinco primeiros termos sera˜o explicitamente f(x) = 1 2 − 2 pi sen(x)− 2 3pi sen(3x)− 2 5pi sen(5x)− 2 7pi sen(7x) + . . . 5a Questa˜o (a) (1,5 pontos) Ache a se´rie de Fourier para f(x) = |x|, x ∈ [−pi, pi]. (b) (1,0 pontos) Use a identidade de Parseval e o ı´tem anterior para verificar que ∞∑ n impar 1 n4 = pi4 96 . Resoluc¸a˜o: (a) Nesse caso L = pi. Logo teremos os seguintes coeficientes de Fourier: a0 = 1 pi ∫ pi −pi |x|dx = − 1 pi ∫ 0 −pi xdx+ 1 pi ∫ pi 0 x dx = − 1 pi x2 2 ∣∣∣∣0 −pi + 1 pi x2 2 ∣∣∣∣pi 0 = pi an = 1 pi ∫ pi −pi |x|cos (npix pi ) dx = − 1 pi ∫ 0 −pi xcos(nx)dx+ 1 pi ∫ pi 0 xcos(nx)dx = − 1 pi ( ��� ��� ��:0x n sen(nx) ∣∣∣0 −pi − 1 n ∫ 0 −pi sen(nx)dx ) + 1 pi ( ��� ��� ��:0x n sen(nx) ∣∣∣0 −pi − 1 n ∫ 0 −pi sen(nx)dx ) = − 1 n2pi cos(nx)|0−pi + 1 n2pi cos(nx) ∣∣∣∣pi 0 = 1 n2pi (−1 + (−1)n + (−1)n − 1) 4 = 2 n2pi [(−1)n − 1] = { 0 se n par − 4 pin2 se n impar bn = 1 pi ∫ pi −pi |x|sen(nx)dx = 0 onde na u´ltima integral e´ so´ usar o fato que temos uma func¸a˜o ı´mpar integrada em um intervalo sime´trico. Usamos tambe´m o fato que cos(npi) = (−1)n. Logo teremos f(x) = pi 2 − 4 pi ∞∑ n impar 1 n2 cos(nx). (b) Usando a identidade de Parseval teremos (pi)2 2 + ∞∑ n impar ( − 4 pi ) 1 n4 = 1 pi ∫ pi −pi |x|2dx = 1 pi x3 3 ∣∣∣∣pi −pi = 2 3 pi2 ⇒ ∞∑ n impar 1 n4 = pi2 16 ( 2 3 pi2 − pi 2 2 ) = pi4 96 . 6a Questa˜o (0,6 pontos) Ache usando o me´todo de separac¸a˜o de varia´veis, as duas Equac¸o˜es Dife- renciais Ordina´rias relacionadas a Equac¸a˜o Diferencial Parcial: ∂2u ∂t2 = ∂2u ∂x2 . Resoluc¸a˜o Pelo me´todo de separac¸a˜o de varia´veis: u(x, t) = X(x)T (t) utt = XT ′′, uxx = X ′′T ; XT ′′ = X ′′T, XT ′′ XT = X ′′T XT , T ′′ T = X ′′ X = −λ portanto { T ′′ = −λT −X ′′ = λX onde λ e´ uma constante. 5
Compartilhar