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GABARITO - LISTA #11 CQ167 Assunto: equilíbrio químico 1. Rosenberg, problema 15.27, pág. 206. Basta aplicar o procedimento. Esta é uma reação fácil, pois só há um reagente () e um produto (), com estequeometria 1:1. Além disso, o único dado do problema dá as concentrações expressas em quantidades relativas. Assim, reação: = início: 1 0 mudança: - + equilíbrio: (1-) () A contabilidade usualmente resulta numa equação K = K() 1,7536,4% 63,6% α βK e da expressão da energia livre achamos G = GӨ + RT.ln K; como no equilíbrio G = 0, então sai direto GӨ = RT.ln K = ( 8,314 J.mol-1 .K-1 )(298 K).ln(1,75) GӨ = 1,38 kJ.mol-1 2. Rosenberg, capítulo 15, problema 15.29, página 206. Basta seguir o procedimento. reação: branco + xiloquinona = xilohidroquinona + azul início: 0,012 0 0,24 10-3 mudança: +x +x -x -x equilíbrio: (0,012+x) (x) (0,24-x) (10-3-x) onde reconhecemos que a reação vai da direita para a esquerda. A quantidade x foi dada: 4% do branco de metileno, que em concentração molar fica... X = (0,04)(10-3 M) = 410-5 M Este valor de concentração pode ser adotado porque, se adicionamos uma ou duas gotas de qualquer material a 1,0 L da solução original, quase certamente o volume total (e em conseqüência as concentrações) não se altera. O cálculo da constante de equilíbrio é direto: 3102,1 0,239960,00096 0,000040,01204 uinonaxilohidroqazul axiloquinonbrancoK Atenção: essa é a constante da reação que vai para a esquerda! O que foi pedido é a constante da reação que vai para a direita, que é simplesmente o inverso da calculada: Kf = 1 / Kr = 1 / (2,110 -3) = 478,3 480 3. Barrow, capítulo 8, problema 9, página 236. Este serve para fazer a conexão com o significado das funções de estado termodinâmicas vistas anteriormente. Basta usar a lei de Hess, mais as definições das funções de estado. rHƟ = fHƟ(bz.) - 3 fHƟ(acet.) = (19,82 kcal.mol -1) –... - 3 (54,19 kcal.mol-1) = -142,75 kcal.mol-1 negativo, grande estão se quebrando três ligações triplas, e se formando seis ligações aromáticas o sistema está liberando muita energia! rSƟ = SƟ(bz.)- 3SƟ(acet.)=(64,34 u.e.)– 3(48 u.e)= -80 u.e. negativo, grande em fase gás, très partículas (acetileno) se transformam em uma (benzeno) o número de graus de liberdade diminui o sistema está ficando muito mais organizado! rGƟ = rHƟ-TrHƟ =(-142,75 kcal.mol -1)–(298 K)(-80 u.e.) rGƟ = -119 kcal.mol -1 negativo, grande espontâneo! E portanto a constante de equilíbrio em tais condições é 87201 11 10 r 101,9e K298Kmolcal1,987 molcal 119000exp RT GΔexpK um número absurdamente alto, o que significa que nas condições dadas o sistema tende a consumir completamente o acetileno. A reação é completa. 4. Após a integração da equação de van´t Hoff: 2 O r RT HΔ dT dlnK 21 O r 12 21 O r 1 2 T 1 T 1 R HΔexpKK T 1 T 1 R HΔ K Kln basta substituir os dados. 773K 1 298K 1 Kmol1,987cal mol142750calexp101,9K 11 1 87 2 = 1,31023 Observe que ao levantarmos a temperatura de 25C para 500C, a constante de equilíbrio é diminuída de 64 ordens de grandeza! É bom também observar que a aproximação não é válida. Lembre- se da lei de Kirchhoff: T 298 p298rTr dTΔCHΔHΔ A aproximação só seria válida se as capacidades caloríficas (Cp) dos reagentes e produtos fossem iguais, o que não é verdade! 5. Rosenberg, capítulo 15, problema 15.39, página 208. Este é interessante por que vários componentes do sistema estão em fases diferentes (líquido, sólido, gás). Reação: SnO2 (s) + 2 H2 (g) = 2 H2O (g) + Sn (líq.) Início: 1,0 0 Mudança: - + Equilibrio: (1-) () Como a reação se processa em fase gasosa, então no cálculo de equilíbrio podemos desconsiderar o SnO2 (s) e o estanho (líq.). 2 2 H 2 OH 2 H 2 OH p ξ1 ξ y y p p K 2 2 2 2 ; agora basta comparar as duas situações: (a) Em T = 900 K, yH2 = 0,45 Kp = 1,5 (b) Em T = 1100 K, yH2 = 0,24 Kp = 10 Logo, em temperaturas mais altas a redução é mais eficiente. Note que este é um problema safado, pois a resposta foi dada! 6. A definição é G = H – TS, onde as interpretações são G = energia livre de Gibbs (conteúdo de trabalho útil) H = entalpia (conteúdo de calor do sistema) T = temperatura absoluta S = entropia (desorganização do sistema) 7. REA, problema 6-19, páginas 307-308. Reação: Fe3O4 (s) + CO (g) = 3 FeO (s) + CO2 (g) Início: 1,0 2,0 0,5 0,3 Mudança: - - +3 + Equilibrio: (1-) (2-) (0,5+3) (0,3+) Como a reação se processa em fase gasosa, então no cálculo de equilíbrio podemos desconsiderar o Fe3O4 (s) e o FeO (s). Além disso, devido à estequeometria da reação o número total de moles em fase gás é constante ntotal = ( 2 - ) + ( 0,3 + ) = 2,3 moles , daí ξ2 ξ0,3 y y p p K CO CO CO CO p 22 Como a constante de equilíbrio foi dada K = 1,15, é fácil calcular o grau de avanço da reação em = 0,93 = 93% 8. REA, problema 6-13, páginas 301-302. Muito parecido com o anterior. Para esta reação, 22CO CO 2 CO SO p ξ1 ξ atm 1,03 1 y y p 1 p p K 22 4 Kp = 269,44 atm -1. Atenção: muito provavelmente não tem essa precisão toda. Se eu colocasse este problema numa prova, provavelmente aceitaria a resposta Kp = 270 atm -1. 9. 10.
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