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Halliday http://gen-io.grupogen.com.br www.grupogen.com.br Fundamentos de Física Volume 3 O GEN | Grupo Editorial Nacional reúne as editoras Guanabara Koogan, Santos, Roca, AC Farmacêutica, LTC, Forense, Método, E.P.U. e Forense Universitária O GEN-IO | GEN – Informação Online é o repositório de material suplementar dos livros dessas editoras http://gen-io.grupogen.com.br www.grupogen.com.br Capítulo 30 Indução e Indutância 30.2 Primeiro Experimento 1. A corrente é observada apenas se existe um movimento relativo entre a espira e o ímã; a corrente desaparece no momento em que o movimento relativo deixa de existir. 2. Quanto mais rápido o movimento, maior a corrente. 3. Se, quando aproximamos da espira o polo norte do ímã, a corrente tem o sentido horário, quando afastamos o polo norte a corrente tem o sentido anti-horário. Nesse caso, quando aproximamos da espira o polo sul, a corrente tem o sentido anti- horário, e quando afastamos da espira o polo sul, a corrente tem o sentido horário. A corrente produzida na espira é chamada de corrente induzida. 30.2 Segundo Experimento Para este experimento, usamos o arranjo da Fig. 30-2, com duas espiras condutoras próximas uma da outra, mas sem se tocarem. Quando a chave S é fechada, fazendo passar uma corrente na espira da direita, o amperímetro registra, por um breve instante, uma corrente na espira da esquerda. Quando a chave é aberta, o instrumento também registra uma corrente, no sentido oposto. Observamos uma corrente induzida (e, portanto, uma força eletromotriz induzida) quando a corrente na espira da direita está variando (aumentando ou diminuindo), mas não quando é constante (com a chave permanentemente aberta ou permanentemente fechada). 30.3 A Lei de Indução de Faraday Suponha que uma espira que envolve uma área A seja submetida a um campo magnético . Nesse caso, o fluxo magnético que atravessa a espira é dado por Se a espira é plana e o campo magnético é uniforme e perpendicular ao plano da espira, temos A unidade de fluxo magnético do SI é o weber (Wb), que equivale a um tesla-metro quadrado: B 30.3 A Lei de Indução de Faraday Exemplo: Força Eletromotriz Induzida em uma Bobina por um Solenoide 30.4 A Lei de Lenz Oposição ao Movimento de um Polo. A aproximação do polo norte do ímã da Fig. 30-4 aumenta o fluxo magnético que atravessa a espira e, portanto, induz uma corrente na espira. Para se opor ao aumento de fluxo causado pela aproximação do ímã, o polo norte da espira (e, portanto, o momento magnético µ) deve estar voltado na direção do polo norte do ímã, de modo a repeli-lo (Fig. 30-4). A corrente induzida na espira tem o sentido anti-horário quando vista do lado do ímã. Quando afastamos o ímã, uma nova corrente é induzida na espira. Agora, porém, o polo sul da espira deve estar voltado para o polo norte do ímã de modo a atraí-lo e assim se opor ao afastamento. Assim, a corrente induzida na espira tem o sentido horário quando vista do lado do ímã. 30.4 A Lei de Lenz Figura 30-5 O sentido da corrente induzida em uma espira é tal que o campo magnético produzido pela corrente se opõe à variação do campo magnético que induziu a corrente. O campo sempre tem o sentido oposto ao do campo aplicado se o campo está aumentando (a) e o mesmo sentido se o campo está diminuindo (b). A regra da mão direita fornece o sentido da corrente induzida a partir do sentido do campo induzido. Se um ímã se aproxima de uma espira, o fluxo magnético que atravessa a espira aumenta. Para se opor a esse aumento do fluxo, a corrente induzida precisa criar um campo magnético no sentido oposto, como na Fig. 30-5a. De acordo com a regra da mão direita, para que isso aconteça, a corrente deve circular no sentido anti-horário. Se o ímã se afasta da espira, como na Fig. 30-5b, o fluxo magnético diminui e a corrente induzida circula no sentido oposto para se opor à diminuição do fluxo. Exemplo: Força eletromotriz e corrente induzidas por um campo variável Exemplo: Força eletromotriz e corrente induzidas por um campo variável → Para puxar a espira da figura com velocidade constante v, é preciso aplicar uma força constante F, já que a espira é submetida a uma força magnética de mesmo módulo e sentido oposto. A potência necessária é P = Fv. → Enquanto a espira está sendo puxada, a parte da espira que está imersa no campo magnético diminui. Em consequência, o fluxo magnético diminui e, de acordo com a lei de Faraday, uma corrente é induzida na espira. O fluxo que atravessa a espira é ΦB = BA = BLx. → Assim, → A corrente induzida é → A força é → A potência é 30.5 Indução e Transferências de Energia 30.5 Indução e Transferências de Energia: Correntes Parasitas 30.6 Campos Elétricos Induzidos 30.6 Campos Elétricos Induzidos: Reformulação da Lei de Faraday Considere uma partícula de carga q0 que descreve uma trajetória circular. O trabalho W realizado sobre a partícula pelo campo elétrico induzido durante uma revolução completa é W = Eq0, onde E é a força eletromotriz induzida. Por definição, o trabalho também é dado por onde q0E é o módulo da força que age sobre a partícula e 2πr é a distância ao longo da qual a força atuou. Quando igualamos as duas expressões para o trabalho, a carga q0 é cancelada e obtemos a seguinte relação: Uma expressão mais geral é a seguinte: o que nos dá 30.6 Campos Elétricos Induzidos: Uma Nova Visão do Potencial Elétrico Na presença de um fluxo magnético variável, a integral não é zero e sim dΦB/dt. Isso significa que atribuir um potencial elétrico a um campo elétrico induzido leva a uma contradição. A única conclusão possível é que o conceito de potencial elétrico não se aplica ao caso de campos elétricos produzidos por indução. Exemplo: Campo Elétrico Induzido por um Campo Magnético Variável Exemplo: Campo Elétrico Induzido por um Campo Magnético Variável (cont.) Um indutor (cujo símbolo é ) pode ser usado para produzir um campo magnético com as propriedades desejadas. Se as espiras de um indutor em forma de solenoide conduzem uma corrente i, a corrente produz um fluxo magnético ΦB na região central do indutor. A indutância do indutor é definida através da relação A unidade de indutância do SI é o henry (H), que equivale a um tesla- metro quadrado por ampère. 30.7 Indutores e Indutância Considere um solenoide longo de N espiras, seção reta A e comprimento l. O fluxo magnético no interior do solenoide é onde n é o número de espiras por unidade de comprimento. Como o módulo de B é dado por , temos: A indutância por unidade de comprimento perto do centro é, portanto, onde 30.7 Indutância de um Solenoide 30.8 Autoinduçção 30.9 Circuitos RL Quando removemos bruscamente a fem aplicada ao circuito da Fig. 30-15, a corrente não se anula no mesmo instante, mas tende a zero exponencialmente, de acordo com a equação 30.9 Circuitos RL Exemplo: Circuito RL, Imediatamente Após o Fechamento de uma Chave e Muito Tempo Depois Exemplo: Circuito RL Durante uma Transição 30.10 Energia Armazenada em um Campo Magnético Essa é a taxa com a qual a energia potencial magnética UB é armazenada no campo magnético. Essa é a energia total armazenada em um indutor L com uma corrente i. Exemplo: Energia Armazenada em um Campo Magnético 30.11 Densidade de Energia de um Campo Magnético Considere um segmento de comprimento l perto do centro de um solenoide longo de seção reta A percorrido por uma corrente i; o volume do segmento é Al. A energia UB armazenada nesse trecho do solenoide está quase toda no interior do solenoide, já que o campo magnético do lado de fora de um solenoide é praticamente zero. Além disso, a energia armazenada está uniformemente distribuída, pois o campo magnético é aproximadamente uniforme no interior de um solenoide. Assim, a energia armazenada por unidade de volume é A indutância mútua M21 da bobina 2 em relação à bobina 1 é definida pela relação e, nesse caso, 30.12 Indução Mútua De acordo com a lei de Faraday, o lado direito dessa equação é igual, em valor absoluto, à força eletromotriz que aparece na bobina 2 devido à variação da corrente na bobina 1. Assim, com um sinal negativo para indicar a polaridade de , temos: Analogamente, Exemplo: Indução Mútua de Duas Bobinas Paralelas Exemplo: Indução Mútua de Duas Bobinas Paralelas (continuação) Número do slide 1 Número do slide 2 Capítulo 30 Número do slide 4 Número do slide 5 Número do slide 6 Número do slide 7 Número do slide 8 Número do slide 9 Número do slide 10 Número do slide 11 Número do slide 12 Número do slide 13 Número do slide 14 Número do slide 15 Número do slide 16 Número do slide 17 Número do slide 18 Número do slide 19 Número do slide 20 Número do slide 21 Número do slide 22 Número do slide 23 Número do slide 24 Número do slide 25 Número do slide 26 Número do slide 27 Número do slide 28 Número do slide 29 Número do slide 30 Número do slide 31 Número do slide 32
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