Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 O AMBIENTE DAS PLANTAS ECOFISIOLOGIA AULA 1 As esferas terrestres onde vivem as plantas A atmosfera terrestre é uma mistura de gases. Os mais abundantes são: � Nitrogênio: 78% total do ar. � Oxigênio: 21% do total. � Dióxido de carbono: 0,033% do total. � Camadas da Atmosfera A atmosfera pode chegar a ter em algumas zonas uma espessura de até 1000 Km e está dividida em camadas. Estas camadas são: � Troposfera: (da superfície terrestre a aproximadamente 12 km de altitude), onde se produz a chuva, a neve, e todos os fenômenos atmosféricos. � Estratosfera: (entre 12 e 50 km acima da superfície terrestre), onde se localiza a camada de ozônio. � Mesosfera: (entre 50 e 100 km acima da superfície terrestre), que contém uma camada de pó formada pela destruição de meteoritos. � Ionosfera:entre 100 e 500 km de altitude. � Exosfera: (de 500 até 1000 km de altitude), onde se produzem as auroras boreais. Aurora boreal-Hemisfério norte Aurora austral-Hemisfério Sul 2 Padrões de qualidade do ar Qualidade Boa Regular Inadequada Má Péssima Índice 0-50 51-100 101-199 200-299 >299 CO ppm 0-4,5 4,5-9 9-15 15-30 >30 NO2ug/m3 0-100 100-320 320-1130 1130-2260 >2260 SO2ug/m3 0-80 80-365 365-800 800-1600 >1600 O3 ug/m3 0-80 80-160 160-200 200-800 >800 Ação do flúor dissolvido em chuva simulada sobre a estrutura foliar de Panicum maximum jacq. (colonião) e Chloris gayana kunth. (capim-rhodes) - Poaceae Alba Lucilvânia Fonseca ChavesI; Eldo Antônio Monteiro da SilvaI; Aristéa Alves AzevedoI; Marco Antonio Oliva CanoI; Kiyoshi MatsuokaII 3 Quaresmeira Micronúcleos (MN) são estruturas resultantes de cromossomos inteiros ou de fragmentos cromossômicos que se perdem na divisão celular e, por isso, não são incluídos no núcleo das células filhas, permanecendo no citoplasma das células Interfásicas . Refletem, portanto, a ocorrência tanto de danos estruturais quanto de aneuploidia permitindo, conseqüentemente, detectar a ação de agentes clastogênicose aneugênicos. Quebra de cromossomosSegregação anormal de cromossomos 4 “Plantas bioacumuladoras de metais pesados”. Bioindicadores � MUDANÇAS NO CLIMA: Impactos para a região Norte do Brasil • Cenário Pessimista 4-8 ºC mais quente, 15-20% redução de chuva • Cenário Otimista 3-5 ºC mais quente, 5-15 % redução de chuva • Aumento de extremos de chuva na Amazônia oeste e de dias secos consecutivas na Amazônia de leste • Possibilidade de secas mais intensas e freqüentes a partir de 2050 � POSSÍVEIS IMPACTOS: • Perdas nos ecossistemas e biodiversidade na Amazônia e dos serviços ambientais fornecidos pela floresta • Níveis mais baixos dos rios, afetando transporte e geração de energia hidroelétrica • Maior secura do ar e condições favoráveis para mais queimadas • Risco de savanização da Amazônia • Impactos na saúde humana, migração, comércio • Efeitos no transporte de umidade atmosférica para o Sudeste da América do Sul � MUDANÇAS NO CLIMA: Impactos para a Região Nordeste • Cenário Pessimista : 2-4 ºC mais quente, 15-20% redução de chuva. • Cenário Otimista : 1-3 ºC mais quente, 10-15 % redução de chuva • Aumento de dias secos consecutivos e de secura do ar • Aumento nas taxas de evaporação de açudes e reservatórios • Possibilidade de secas mais intensas e freqüentes • Risco de aridização no semiárido • Possível elevação do nível do mar � POSSÍVEIS IMPACTOS: • Risco de desertificação • Níveis mais baixos dos rios, afetando transporte e geração de energia hidroelétrica • Maior secura do ar e condições favoráveis para desbalanço hídrico, que pode afetar agricultura de subsistência • Impactos no fornecimento e qualidade de água para população • Impactos na saúde humana, migração, turismo, e geração de emprego • Conflitos sociais, ameaça a segurança, saques • Possível redução na recarga nos aqüíferos a partir de 2050 5 � MUDANÇAS NO CLIMA: Impactos para a região Centro - Oeste • Cenário Pessimista : 3-6 ºC mais quente, aumento da chuvas na forma de chuvas intensas e irregulares • Cenário Otimista : 2-4 ºC mais quente, aumento da chuvas na forma de chuvas intensas e irregulares � POSSÍVEIS IMPACTOS: • Aumento nos eventos extremos de chuva e dias secos consecutivos • Altas taxas de evaporação e dias secos consecutivos, com maio secura do ar e condições favoráveis para desbalanço hídrico, o que pode afetar agricultura de subsistência, pecuária e agroindústria • Aumento nas ondas de calor, o que pode afetar a saúde e acrescentar o consumo de energia hidroelétrica, com risco de desabastecimento de energia • Conflitos sociais, ameaça a segurança, saques • Impactos no fornecimento e qualidade de água para população • Impactos no Pantanal e cerrado, e maior risco de fogo � MUDANÇAS NO CLIMA: Impactos para a região Sudeste • Cenário Pessimista : 3-4 ºC mais quente, aumento da chuvas na forma de chuvas intensas e irregulares • Cenário Otimista : 2-3 ºC mais quente, aumento da chuvas na forma de chuvas intensas e irregulares • Possível elevação do nível do mar � POSSÍVEIS IMPACTOS: • Aumento na freqüência de enchentes urbanas e deslizamentos de terra em áreas de encosta, afetando moradores. • Altas taxas de evaporação e dias secos consecutivos, com maio secura do ar e condições favoráveis para desbalanço hídrico, o que pode afetar agricultura de subsistência, pecuária e agroindústria • Escassez de alimentos, o que pode elevar preços e produzir desabastecimento • Aumento nas ondas de calor, o que pode afetar a saúde e acrescentar o consumo de energia hidroelétrica, com risco de desabastecimento de energia • Impactos no fornecimento e qualidade de água para população • Impacto na geração de emprego, conflitos sociais, ameaça a segurança, saques • Impactos nos ecossistemas naturais (Mata Atlântica e costeiros) � MUDANÇAS NO CLIMA: Impactos para a região Sul • Cenário Pessimista : 2-4 ºC mais quente, 5-10% aumento da chuvas na forma de chuvas intensas e irregulares • Cenário Otimista : 1-3 ºC mais quente, 0-5 % aumento da chuvas na forma de chuvas intensas e irregulares • Aumentos nos extremos de chuva e possivelmente ciclones extra-tropicais • Aumento na freqüência de ondas de calor e de noites quentes • Possível elevação do nível do mar � POSSÍVEIS IMPACTOS: • Impactos na saúde e aumentos dos casos de doenças tropicais • Produção de grãos e frutas comprometida pelas altas temperaturas e chuvas intensas fora de época • Subida nos preços de alimentos • Aumento na freqüência de enchentes urbanas e deslizamentos de terra em áreas de encosta, afetando moradores • Crescida dos rios podem afetar portos, e o comercio fluvial e transporte • Conflitos sociais, ameaça a segurança, saques • Impactos nos ecossistemas naturais (Araucária, Campos sulinos) e costeiros Grupo de cientistas dizem que as mudanças climáticas são super valorizadas � Em meio às discussões sobre o perigo do aquecimento global e a responsabilidade do homem nas mudanças climáticas, um grupo de cientistas respeitados defende uma posição diferente da maioria. Que a temperatura do nosso planeta está aumentando, todos concordam, mas quais seriam as consequências do aquecimento global ? E quem é o grande vilão? 6 � O professor de meteorologia Richard Lindzen, do MIT, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts"O homem tem pouca influência sobre isso e não há muito o que fazer para mudar o que está acontecendo”. � O físico da universidade de Princeton, William Happer ''A ideia de que haverá uma catástrofe não faz sentido”. � As previsões pessimistas marcaram a carreira do cientista James Lovelock. Considerado o guru do movimento ambientalista, ele chegou a afirmar que seria muito tarde para salvar a Terra. Agora, Lovelock admite: a mudança climática não é tão rápida nem catastrófica como imaginava. � O professor do departamento de Geografia da USP, José Bueno Conti, está entre os 18 cientistas brasileiros que em maio assinaram uma carta aberta à presidente Dilma Rousseff. “As mudançasdo clima em escala global são determinadas por fatores de muito maior escala, por exemplo, astrofísicos, geológicos e, especialmente, a radiação solar; essa é a principal causa das alterações climáticas do planeta em escala maior”. Mudanças climáticas e patógenos Artigo científico GHINI, R. et. al. Climate change and diseases of tropical and plantation crops.Plant Pathology.v. 60, n. 1, p. 122-32. 2011. HIDROSFERA � À hidrosfera pertencem os oceanos, as águas subterrâneas, as massas de águas continentais lóticas e lênticas, o gelo das calotas polares e das geleiras, assim como a água da atmosfera. Aquíferos brasileiros 7 Abrangência do aquífero Guarani Quantidade de água disponível A quantidade de água doce disponível para consumo é extremamente escassa Distribuição da água no planeta A cada 1000 L 97,5% nos oceanos 1,8% em geleiras 975 L 18 L 0,6% nas camadas subterrâneas 6 L 0,015% nos lagos e rios 0,005% de umidade no solo 150 mL 50 mL 0,0009% em forma de vapor na atmosfera 9 mL 0,00004% na matéria viva 0,4 mL Quantidade de água disponível 1000 L de água 6,15L (para consumo humano) 69 % = 4,24 L 23 % = 1,42 L 8 % = 0,49 L Water footprint A água azul se refere ao volume de superfície e subterrâneas consumido (evaporado), como resultado da produção de um bem A água verde refere-se a água da chuva consumida. A cinza refere-se para o volume de água doce, que é necessário para assimilar a carga de poluentes com base na qualidade da água existente ambiente. 8 Quantidade de água disponível Nos últimos 15 anos a oferta de água limpa disponível/habitante diminuiu ≅ 40%. O uso da água na agricultura deverá aumentar nos próximos anos. Em 20 anos deverá ocorrer uma crise relacionada a disponibilidade de água. 2,4% no resto do país9,6% na região amazônica O Brasil possui 12 % da água doce disponível no mundo Atende 95% da populaçãoAtende 5% da população Estima-se que 50% da população brasileira não tenha acesso a água tratada. Quantidade de água disponível Estados Unidos: 600 L por habitante dia Sertão: 10 L por habitante dia Água no corpo humano A água representa 70% da massa do corpo humano. Sintomas de desidratação: Perda de 1% a 5% de água Sede, pulso acelerado, fraqueza Perda de 6% a 10% de água Dor de cabeça, fala confusa, visão turva Perda de 11% a 12% de água Delírio, língua inchada, morte Uma pessoa pode suportar até 50 dias sem comer, mas apenas 4 dias sem beber água. 9 Plantas – quantidade de água – excesso de água Rev. Árvore vol.35 no.6 Viçosa Nov./Dec. 2011 � Respostas morfofisiológicas de plantas de Hura crepitans L. provenientes de várzeas do rio Amazonas: efeito da anoxia do solo Gladys Beatriz Martinez; Moisés Mourão; Silvio Brienza Junior RESUMO � Neste trabalho foram avaliadas as respostas morfofisiológicas de plantas de Hura crepitans sob a anoxia do solo com diferentes idades (90 e 120 dias) e períodos de inundação (0, 10, 20 e 30 dias). � O estudo identificou que as plantas desenvolveram mecanismos adaptativos (estruturas morfológicas como lenticelas hipertróficas e raízes adventícias) e apresentaram comportamento fisiológico que lhes propiciaram tolerância à anoxia. � As respostas das plantas ao excesso de água no solo incluíram inibição do crescimento vegetativo, clorose e senescência foliar. � O estresse hídrico por anoxia comprometeu a viabilidade das plantas de 90 dias de idade, enquanto as plantas de 120 dias de idade mostraram-se tolerantes ao alagamento. 10 Plantas quantidade de água- falta de água � Estratégias de adaptação ??? Áreas irrigadas com problemas de drenagem Características fotossintéticas de genótipos de capim-elefante anão (Pennisetum purpureum Schum.), em estresse hídrico Acta Scientiarum. Animal Sciences. Maringá, v. 32, n. 1, p. 1-7, 2010 Saulo Alberto do Carmo Araújo, Hernan Maldonado Vasquez, Eliemar Campostrini, Alena Torres Netto, Bruno Borges Deminicis e Érico da Silva Lima Introdução � Plantas em déficit hídrico sofrem mudanças em sua anatomia, fisiologia e bioquímica, com intensidade que depende do tipo de planta e do grau de duração dodéficit hídrico(KRAMER, 1983). � Fotossíntese afetada por efeitos estomáticos e não estomáticos. AfetaformaçãodeATP eNADPH Reduz eficiência carboxilativa e rubisco. Objetivo � Avaliar as características fotossintéticas de genótipos de capim elefante anão submetidos a condições de estressehídrico. Material e métodos � O experimento foi conduzido no Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias (CCTA) da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF) no município de CamposdosGoytacazes,RJ. � Foram avaliados 3 genótipos de capim elefante anão (Mott, CNPGL 94-34-3 e CNPGL 92-198-7) em duas condiçõesdeumidadedosolo: Irrigadoe nãoirrigado. � O delineamento experimental foi inteiramente casualizado comtrês repetições. 11 Resultados e discussão � Plantas em estresse hídrico promoveram redução na disponibilidade hídrica do solo, na condutância estomática e transpiração. � Estômatosfechados,menosCO2� menor fotossíntese. � O genótipo CNPGL 94-34-3 foi menos sensível ao estresse hídrico e após a retomada da irrigação atingiu a mesma taxa fotossintéticadosirrigados. � A recuperação mostra que a queda foi por efeito estomático e nãodanonoaparelhofotossintético. Resultados e discussão � A inibição da fotossíntese foi evidenciada no quarto dia apósasuspensãodairrigação. � O déficit hídrico e altos níveis de irradiância, podem causarsignificativareduçãonaeficiênciadafotossíntese. � A maior tolerância do genótipo CNPGL 94-34-3 ao estresse hídrico pode ser pelo elevado conteúdo de antocianinanassuasfolhas. � Autores relataram a antocianina como pigmento fotoprotetor. Conclusão � O genótipo CNPGL 94-34-3 apresentou maior tolerância ao estresse hídrico, seguido pela cv. Mott e pelogenótipoCNPGL92-198-7. Qualidade da água disponível As principais formas de poluição que afetam as nossas reservas de água são: Reservas de água Poluição BiológicaSedimentar Térmica Despejo de substâncias Poluição sedimentar Acúmulo de partículas em suspensão (solo, produtos químicos insolúveis) Poluição biológica Presença de microorganismos patogênicos, especialmente na água potável. 4 bilhões de pessoas no mundo não têm acesso à água potável tratada 2,9 bilhões de pessoas vivem em áreas sem coleta ou tratamento de esgoto Controle simples Apesar disso 250 milhões de casos de doenças (cólera, febre tifóide, diarréia, hepatite A) são transmitidas pela água por ano 10 milhões desses casos resultam em mortes (50% são crianças) Adição de NaClO Ou Ca(OH)2 Fervura da água 12 Poluição térmica Descarte de grandes volumes de água aquecida em rios e oceanos Poluição por despejo de substâncias Substâncias tóxicas cuja presença na água não é fácil de identificar nem de remover Em geral os efeitos são cumulativos e podem levar anos para serem sentidos Poluição por esgotos doméstico e industrial Matéria orgânica biodegradável Explosão na população de microrganismos Consumo de oxigênio Bactérias, vírus, larvas e parasitas Coliformes fecais ⇒ doenças Brasil: 30% das praias são impróprias Uso de lodo de esgoto � Uma alternativa considerada bastante viável para a destinação do lodo de esgoto tem sido a reciclagem agrícola. � Os lodos de esgoto são, geralmente, materiais ricos em matéria orgânica, macronutrientes e micronutrientes, sendo, por isso, considerados como fertilizantes valiosos para muitas culturas Poluição por petróleo Grandes acidentes Vazamentos em poços de petróleo, superpetroleiros, rompimentos de dutos Exxon Valdez: 42 milhões de litros Kuwait: 200.000 t no Golfo Pérsico Rio Barigüi: 4 milhões de litros Baia de Guanabara: 1,3 milhão de litros Golfo do México: 600 toneladas por dia 5% dos danos Pequenos acidentes Vazamentos de óleo de motor de barcos e de carros Somente no Canadá: 300 milhões de litros/ano 95% dos danos Poluição por petróleo O petróleo vaza e se espalhano mar ou no rio A mancha recobre a superfície das águas e mata o fitoplâncton e o zooplâncton Sem a luz do sol as algas param de fazer fotossíntese A quantidade de oxigênio diminui e outras espécies acabam morrendo Os peixes da superfície morrem por intoxicação e falta de oxigênio Peixes que vivem no fundo e se alimentam de resíduos, morrem envenenados Poluição por petróleo O óleo penetra no bulbo causando intoxicação Mesmo as aves tratadas acabam morrendo 13 Poluição por petróleo No mangue o óleo impede as árvores de captar o oxigênio do ar causando sua morte Os crustáceos morrem pela falta de alimento (folhas decompostas) Além disso, o óleo fecha as brânquias, por onde respiram, e superaquece a lama, seu hábitat. No acidente da baía de Guanabara espécies como o caranguejo-uça podem ter sido extintas Poluição por petróleo nos oceanos Os oceanos respondem por 16% da oferta de proteína animal do planeta Se o fitoplâncton desaparecesse dos oceanos: Falta de O2(g) na atmosfera Morte dos seres na superfície terrestre Excesso de CO2(g) na atmosfera Elevação na temperatura do planeta e desequilíbrio nos ecossistemas � A sazonalidade climática pode afetar os processos de recuperação, pois as plantas são mais sensíveis à limpeza do óleo no período de crescimento que durante a pré-dormência e dormência Efeitos da poluição por petróleo na estrutura da folha de Podocarpus lambertii Klotzsch ex Endl., Podocarpaceae Revista: Acta Botânica Brasílica V. 20, n.3, p. 615-624 ; 2006 ISSN: 1413-7054 Área: Biotecnologia Titulo: Ciência e Agrotecnologia (UFLA) Estrato: B4 Introdução � O petróleo �Predominantemente por hidrocarbonetos (saturados e aromáticos), além de baixasconcentraçõesdeNi, Fe � Michel et al. (2002; 2005) � petróleo constitui um poluente que pode persistir no ambiente por um longo período� Lentabiodegradaçãodoshidrocarbonetos Introdução � Os hidrocarbonetos produzem efeitos nocivos aos animaiseplantas � Em plantas� Inibição da germinação, diminuição do crescimentovegetal e mortedasplantas � Em plantas� Diminuição da biomassa total e do comprimentodasraízes 14 Objetivo � Avaliar osefeitosdapoluiçãopor petróleonaestrutura da folha de Podocarpus lambertii Klotzsch ex Endl. (pinho-bravo) que permaneceu viva após um ano do derramamento de petróleo no solo, enquanto que a maioria das outras espécies do mesmo local não suportaram a exposição ao poluente e morreram imediatamente Material e Métodos � Material estudado, folhas de Podocarpus lambertii �Refinaria de Petróleo Presidente Getúlio Vargas (REPAR) localizadaemAraucária, RegiãoMetropolitanadeCuritiba � Local atingido por acidente ambiental, quando foramderramados quatro milhões de litros de petróleo no solo � Infiltração e escorrimentosuperficial depetróleo. � Estratos arbóreo, arbustivo e herbáceo quase que integralmente dizimados. Material e Métodos Seleção dos Indivíduos -Seis indivíduos com altura entre 5 e 8 m �Área atingida pela contaminaçãoporpetróleo -Três indivíduos � ilhas com vegetação não atingida pelo petróleo. Material e Métodos Coletas - As coletas foram realizadas um ano após o acidente ambiental - De cada indivíduo foram coletadas 60 folhas, totalmente expandidas e posicionadas a partir do 4º ramo - As folhas dos indivíduos controle foram coletadas nas regiões mais jovens das planta Material e Métodos Análise das dimensões foliares - Estudo da estrutura interna da folha - Determinação da densidade estomática - Em cm2 (comprimento, largura e área foliar) � 20 folhas de cadaindivíduo - Densidade estomática por mm2 �20 amostras da região mediana folhas de cada indivíduo � coradas com azul de toluidina 0,05% � Montagem das lâminas com glicerina e a lutagem com esmalte incolor Material e Métodos � Foram realizadas duas mensurações dos caracteres morfométricos por folha, em microscópio invertido (OLYMPUS - IX50/IX70) com captura de imagem pelo software (IMAGE - PROPLUS). 15 Resultados e Discussão Dimensões Foliares Resultados e Discussão Estrutura Frontal da Epiderme Frontal da Epiderme e Densidade Estomática Resultados e Discussão Estrutura Frontal da Epiderme Frontal da Epiderme e Densidade Estomática Resultados e Discussão Estrutura e espessura do limbo Conclusão � A estrutura das folhas dos indivíduos de P. lambertii, quando exposta à contaminação do solo por petróleo�Constatou-se a redução na área foliar, maior densidade estomática, maior espessura total e doparênquimapaliçádico. � No entanto Fahn & Cutler (1992); Burrows (2001); Lyshede (2002) ; Rhizopoulou & Psaras (2003) identificam estas características como estratégias paraaumentara resistênciacontraaperdadeágua. Poluição por metais pesados Cu, Zn, Pb, Cd, Hg, Ni Bioacumulação ⇒ danos ao SNC Mineração (garimpo)Pilhas e baterias Rios e maresAterro sanitário Os oceanos recebem por ano 400.000 t de metais pesados 80.000 t só de mercúrio Contaminação de águas subterrâneas, córregos e riachos Esgoto urbano e industrial 16 Entre os micronutrientes aparecem vários metais pesados � essenciais: Cu, Fe, Mn, Mo e Zn, são elementos benéficos e indispensáveis para o desenvolvimento das plantas; � benéficos: Co, Ni, são elementos que colaboram com o desenvolvimento das plantas, mas sua falta não é considerada um fator limitante; � não essenciais ou tóxicos: Cd, Cr, Hg, Pb, entre outros, sendo elementos prejudiciais às plantas e animais. BIORREMEDIAÇÃOBIORREMEDIAÇÃOBIORREMEDIAÇÃOBIORREMEDIAÇÃO Processo de remediação normalmente in situ de áreas contaminadas que emprega organismos vivos (microorganismos e plantas) capazes de se desenvolverem em meio contendo o material poluente, reduzindo-o ou ate mesmo eliminando sua toxicidade (SANTOS, J.B., 2009) FITORREMEDIAÇÃO Tolerância das plantas a metais pesados � Restrição no transporte da raiz para a folha; acumulação nos tricomas; exudatos que podem complexar os metais; tipo de ligação entre o metal e o componente da parede celular; bombeamento ativo para os vacúolos. Estes mecanismos podem ocorrer, isolada ou simultaneamente, conferindo maior tolerância ao estresse causado pela presença desses metais � As plantas de arroz acumulam, em geral, mais Cd, Cu, Fe, Mn e Pb nas raízes, enquanto o Zn é acumulado, em maior proporção, na parte aérea � CHANEY (1980) reporta que o Hg e Pb podem ser absorvidos pelas raízes, mas não são translocados para a parte aérea, em quantidades suficientes para causar risco de transferência na cadeia trófica; enquanto que o Zn, Cu, Ni, B, Mn são absorvidos pelas plantas sem restrição a translocação para a parte aérea e entrada na cadeia alimentar. FITORREMEDIAÇÃOFITORREMEDIAÇÃOFITORREMEDIAÇÃOFITORREMEDIAÇÃO • Segundo Accioly e Siqueira (2000), envolve o emprego de plantas, suamicrobiota associada as suas raízes e de amenizantes (corretivos, fertilizantes, matéria orgânica etc.) do solo, além de práticas agronômicas que, se aplicadas em conjunto, removem, imobilizam ou tornamos contaminantesmenostóxico ao ecossistema. FITORREMEDIAÇÃOFITORREMEDIAÇÃOFITORREMEDIAÇÃOFITORREMEDIAÇÃO Soloscontaminados: Substânciasorgânicasouinorgânicas Metaispesados Elementoscontaminantes Hidrocarbonetosde petróleo Agrotóxicos Explosivos Solventesclorados Subprodutostóxicosdaindústria 17 PRE REQUISITOS PARA FITORREMEDIAÇÃOPRE REQUISITOS PARA FITORREMEDIAÇÃOPRE REQUISITOS PARA FITORREMEDIAÇÃOPRE REQUISITOS PARA FITORREMEDIAÇÃO � Características físico-químicas do solo e do contaminante � Capacidade de absorção, concentração e/ou metabolização e tolerância ao contaminante; � Sistema radicular profundo e denso; �Alta taxa de crescimento e produção de biomassa; � Capacidade transpiratória elevada, especialmente em árvores e plantas perenes; � Fácil colheita, quando necessária a remoção da planta da área contaminada; PRE REQUISITOS PARA FITORREMEDIAÇÃOPRE REQUISITOS PARA FITORREMEDIAÇÃOPRE REQUISITOS PARA FITORREMEDIAÇÃOPRE REQUISITOS PARA FITORREMEDIAÇÃO � Elevada taxa deexsudação radicular; � Resistência a pragas e doenças; � Fácil aquisição ou multiplicação de propágulos; � Fácil controle ou erradicação; � Capacidade de desenvolver-se bem em ambientes diversos; � Ocorrência natural em áreas poluídas EXEMPLOS DE PLANTASEXEMPLOS DE PLANTASEXEMPLOS DE PLANTASEXEMPLOS DE PLANTAS Calopogonium muconoides Crotalaria juncea Fonte: AGRONOMIA, 2010 Fonte: Fonte: AGRONOMIA, 2010 Vicia sativaCrotalaria spectabilis Fonte: FLOWERSINISRAEL, 2010Fonte: AGRONOMIA, 2010 Helianthus annus Cajanus cajan Fonte: KEYPOSTER, 2010 Fonte: TROPICALFORAGES, 2010 Fonte: CIAT, 2010 Fonte: TOPTROPICALS, 2010 Stizolobium aterrimum Canavalia ensoformis 18 POTENCIALIDADESPOTENCIALIDADESPOTENCIALIDADESPOTENCIALIDADES �Menorcustoemrelaçãoàs técnicastradicionalmenteutilizadas; �Os equipamentos e suprimentos empregados no programa de fitorremediação são os mesmos utilizadosnaagricultura; �OscompostosorgânicospodemserdegradadosaCO2 eH2O; � Plantassãomaisfáceisdesermonitoradasdoquemicrorganismos; �Aspropriedadesbiológicase físicasdosolosãomantidase, nãoraro, atémelhoradas; � Incorporaçãodematériaorgânicaaosolo; � Fixaçãodenitrogênioatmosférico, no casode leguminosas; �Controledoprocessoerosivoehídrico; � Reduz omovimento descendente de água contaminada de camadas superficiais do solo para o lençol freático; �Mínimodistúrbioambiental, evitandoescavaçõese tráfegopesado; �Utilizaenergiasolarpararealizarosprocessos; � Temaltaprobabilidadedeaceitaçãopública. POTENCIALIDADESPOTENCIALIDADESPOTENCIALIDADESPOTENCIALIDADES MECANISMOS ENVOLVIDOS NA FITORREMEDIAÇÃO MECANISMOS ENVOLVIDOS NA FITORREMEDIAÇÃO MECANISMOS ENVOLVIDOS NA FITORREMEDIAÇÃO MECANISMOS ENVOLVIDOS NA FITORREMEDIAÇÃO • Fitoextração: apósa absorçãodopoluentecontidonomeio,ocorreo armazenamentono tecidovegetal,o quefacilitao descartedomaterial Fonte: JARDIMDEFLORES, 2010 • Rizofiltração: aplicada a ambientes aquáticos, a água contaminada passa, o contaminante pode ser absorvido, concentrado ou degradado pelas raízes Fonte: SANTOS et al., 2009 Elodea canadensis Fonte: FCTUC, 2010 • Fitotransformação ouFitodegradação: opoluentesofrebioconversãonointeriordasplantasou emsuasuperfície, passandoa formasmenostóxicas; Myriophyllum spicatum: capaz de promover a fitodegradação de herbicidas, dentreeles,Atrazina. Fitotransformação ou Fitodegradação: Fonte: SANTOS et al., 2009 19 Fitovolatilização: o poluenteéabsorvidoeconvertidoemformavolátil,queé liberadanaatmosfera Fitoestimulação: apresençadasplantasestimulaabiodegradação microbianamedianteexsudatosradicularese/ou fornecimentodetecidosvegetais Fitoestabilização: opoluenteé imobilizadopormeiodesua lignificaçãoou humificação LIMITAÇÕESLIMITAÇÕESLIMITAÇÕESLIMITAÇÕES �Dificuldadenaseleçãodeplantasparafitorremediação; �Otemporequeridoparaobtençãodeumadespoluiçãosatisfatóriapodeserlongo; �Ocontaminantedeveestardentrodazonadealcancedosistemaradicular; �Climae condiçõesedáficaspodemrestringirocrescimentodeplantasfitorremediadoras; �Elevadosníveisdocontaminantenosolopodemimpedira introduçãodeplantas; LIMITAÇÕESLIMITAÇÕESLIMITAÇÕESLIMITAÇÕES � Potencialdecontaminaçãodacadeiaalimentar; � Na fitorremediação de orgânicos, as plantas podem metabolizar os compostos, o que nãoquerdizerqueelesserãocompletamentemineralizados; � Necessidade de disposição da biomassa vegetal, quando ocorre a fitoextração de poluentes não- metabolizáveisoumetabolizadosa compostostambémtóxicos; � Possibilidadedeaplantafitorremediadoratornar-seplantadaninha; �Melhorianascondiçõesdosolopodeserrequerida. v v v v PRINCIPAIS PROCESSOS NA FITORREMEDIAÇÃO DE HERBICIDAS FITOVOLATILIZAÇÃO FITOACUMULAÇÃO FITOESTABILIZAÇÃO FITOESTIMULAÇÃO Fonte: SANTOS et al., 2009 Metabolismo diferencial Litofesra 20 � Classes pedológicas principais � Latossolo � São solos muito profundos (mais de 2,0 m de profundidade), de cor vermelha, alaranjada ou amarela, muito porosos, com textura variável, baixa capacidade de troca de cátions e fortemente intemperizados. Os teores de óxidos de ferro e alumínio são elevados. � Solos Podzólicos (Argissolos, Alissolos, Luvissolos e Plintossolos) � São solos de profundidade mediana (1,5 a 2,0 m), com perfis bem desenvolvidos, moderadamente a bem intemperizados, apresentando comumente diferenciação marcante entre os horizontes. Possuem um horizonte “B” vermelho a vermelho- amarelado, que mostra claramente a acumulação de argila translocada do horizonte “A” pela ação da água gravitativa. � Vertissolos São solos de textura argilosa, normalmente de cor escura, com elevado teor de argila do tipo montmorilonita, que tem a propriedade de se expandir com o umedecimento e se contrair em condições de pouca umidade, o que provoca a formação de fendas com profundidades situadas em torno de 50 cm � Solo Aluvial (Neossolos Flúvicos) � São solos desenvolvidos sobre sedimentos recentes, geralmente de origem fluvial, constituídos de camadas alternadas e, freqüentemente, de classes texturais distintas. � Cambissolos � São solos com “B” incipiente ou câmbico, sem evidências de iluviações de argila e sem cimentação. Podem apresentar baixo gradiente textural. São solos intermediários entre os poucos e os bem desenvolvidos, sendo geralmente profundos (1,0 a 1,5 m). 21 � Solos Litólicos (Neossolos Litólicos) São solos com horizonte A ou "O" (orgânico), com menos de 40 cm de espessura, assentados diretamento sobre a rocha ou horizonte "C" ou sobre material com mais de 90% do volume de sua massa, constituída por fragmento de rocha maior que 2mm de diâmetro e contato lítico dentro de 50 cm da superfície do solo. � Areias Quartzosas Neossolos Quartzenicos � São solos muito profundos desenvolvidos a partir de sedimentos muito arenosos (menos de 15% de argila), compostos quase que exclusivamente de grãos de quartzo, contendo consequentemente pequena quantidade de minerais primários intemperizáveis. � Solos Hidromórficos � São solos que se desenvolvem sob a influência de lençol freático alto, estando a maior parte do tempo saturados.Ocorrem comumente em regiões de clima úmido,em áreas planas e nas encostas djacentes a riose lagos ou depressões fechadas. Plantas silvestres terrestres: � Vivem sobre o solo. Algumas se desenvolvem melhor sobre solo mais fértil. Exemplos: carurú (Amaranthus spp), beldroega (Portulaca oleracea). São consideradas indicadoras de solo fértil, sendo que sua presença valoriza a terra. Ao contrário, existem as espécies que se desenvolvem em solos de baixa fertilidade. Exemplos: capim barba de bode (Aristida pallens), guanxumas (Sida spp). São indicadoras de solo pobre e desvalorizam a terra. O sapé (Imperata sp), infestante de pastagem, é típica de terreno ácido, a mudança do pH do solo através de processos normais de manejo de fertilidade deve ser incluído ao sistema de manejo desta espécie. Existem ainda aquelas indiferentes à fertilidade. Exemplo: tiririca (Cyperus spp). Plantas de baixada � São aquelas espécies que se desenvolvem melhor em solos orgânicos e úmidos. Exemplos: sete sangrias (Cuphea carthaginensis), tripa de sapo (Alternanthera philoxeroides). 22 Mecanismos de tolerância ao aluminio � Os mecanismos de tolerância ao Al conhecidos se resumem basicamente em duas classes: � os que agem no sentido de expulsar o Al depois de absorvido ou de impedir sua entrada pela raiz devido ao aumento de pH da rizosfera � Atualmente, se começa a entender melhor um segundo mecanismo de tolerância ao Al que envolve a desintoxicação interna do Al através da complexação por ácidos orgânicos como o citrato, malato e o oxalato e o seqüestro destes complexos pelos vacúolos � Aquáticas: Hidrófitas flutuantes (alface d´agua) Hidrófitas suspensas (Utricularia foliosa) Hidrófitas submersas ancoradas Hidrófitas anfíbias: taboa Hidrófitas ancoradas com folhas flutuantes: vitória régia Hidrófitas de terra molhada (erva de bicho) Apresentamvárias características, como: capacidade de rápida multiplicação vegetativa; habilidade para regenerar-se a partir de pequenas porções do talo, grande área de tecido fotossintético em proporção ao comprimento da planta, ocupando rapidamente os locais onde incida luz e uma independência das condições do substrato (devido à locomoção da superfície d’água). Nos canais de irrigação e de drenagem as plantas aquáticas reduzem a velocidade do fluxo de água, aumentam a infiltração da água no solo e incrementam as perdas por transpiração (Pitelli, 1998). Poluição Solo do EROSÃO METAIS PESADOS LIXO PESTICIDAS Tipos de Degradação Agrotóxicos: produtos utilizados para combater seres vivos que prejudicam plantações ou animais de criação. Podem ser denominados como: inseticidas, fungicidas, herbicidas, acaricidas, etc. 23 Principais: Inseticidas Fungicidas Herbicidas Acaricidas PRODUTOS FITOSSANITÁRIOS TIPOTIPO INGREDIENTESINGREDIENTES ATIVOSATIVOS PRODUTOS PRODUTOS COMERCIAISCOMERCIAIS INSETICIDAS / ACARICIDASINSETICIDAS / ACARICIDAS 169169 403403 FUNGICIDAS / FUNGICIDAS / BATERICIDASBATERICIDAS 138138 276276 HERBICIDASHERBICIDAS 7070 254254 NEMATICIDASNEMATICIDAS 77 1515 OUTROS*OUTROS* 2020 5454 TOTALTOTAL 404404 10021002 *antievaporante, ativador, espalhante adesivo, feromônio, inibidor de crescimento, regulador de crescimento, regulador vegetal RETENÇÃORETENÇÃO TRANSPORTE:TRANSPORTE: VolatilizaçãoVolatilização LixiviaçãoLixiviação RunoffRunoff TRANSFORMAÇÃO:TRANSFORMAÇÃO: BióticaBiótica AbióticaAbiótica AMBIENTEAMBIENTE DESTINODESTINO AVALIAÇÃO:AVALIAÇÃO: Risco/Risco/ BenefícioBenefício EFICÁCIAEFICÁCIA EFEITOSEFEITOS AMBIENTEAMBIENTE ENTRADAENTRADA PROCESSOSPROCESSOS SAÍDASAÍDA IMPACTOSIMPACTOS FATORESFATORES CLIMÁTICOSCLIMÁTICOS MODO DE MODO DE ENTRADAENTRADA FATORESFATORES DA PLANTA EDA PLANTA E MICROBIOLÓGICOSMICROBIOLÓGICOS PROPRIEDADESPROPRIEDADES DO SOLO E ÁGUADO SOLO E ÁGUA PROPRIEDADESPROPRIEDADES DOS PESTICIDASDOS PESTICIDAS Descontaminação do Solo Biodegradação: atividade microbiana na eliminação de produtos químicos do ambiente. Descontaminação do Solo Biorremediação: emprego dos microrganismos para a remediação de locais contaminados devido ao uso de agroquímicos.. Bactérias Fungos 24 Distribuição dos Microorganismos nos Vários Distribuição dos Microorganismos nos Vários Horizontes do SoloHorizontes do Solo Profundidade Número Organismos/g Soil (x 105) Total de Organismos (%) 3 – 8 119.7 79 20 –25 24.8 16 35 – 40 6.3 4 65 – 75 0.22 < 1 135 – 145 0.04 < 1 Alexander, 1977; Solo PodzólicoAlexander, 1977; Solo Podzólico INTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃO ÁREAS CONTAMINADASÁREAS CONTAMINADASÁREAS CONTAMINADASÁREAS CONTAMINADAS • Uma área contaminada pode ser definida como uma área, local ou terreno onde há comprovadamente poluição ou contaminação causada pela introdução de qualquer substâncias ou resíduos que nela tenham sido depositados, acumulados, armazenados, enterrados ou infiltrados de forma planejada, acidentalouaté mesmo natural (CETESB, 2010). ÁREAS CONTAMINADASÁREAS CONTAMINADASÁREAS CONTAMINADASÁREAS CONTAMINADAS • Décadade 70: Brasile Paísesdesenvolvidos problemade contaminação do solo Fonte: GUIAECOLOGICO, 2010 Fonte: ECODEBATE, 2010 CETESB(Companhiade Tecnologiade SaneamentoAmbiental): � 2002- 255 áreascontaminadasno Estado de São Paulo. � 2003 – 727 áreascontaminadas � 2004 - 1.504 áreascontaminadas � 2005 e em2006- 1.664 áreascontaminadas � 2011 – 4131 áreas contaminadas com produtos orgânicos e inorgânicas (CETESB, 2011). ÁREAS CONTAMINADASÁREAS CONTAMINADASÁREAS CONTAMINADASÁREAS CONTAMINADAS ÁREAS CONTAMINADASÁREAS CONTAMINADASÁREAS CONTAMINADASÁREAS CONTAMINADAS • 2,9 milhões de toneladas de resíduos industriais perigosos gerados anualmentenoBrasil � 600mil toneladasrecebemtratamentoadequado �78% restantes são depositados indevidamente em lixões, sem qualquer tipo de tratamento (CAMPANILI, 2002). ÁREAS CONTAMINADASÁREAS CONTAMINADASÁREAS CONTAMINADASÁREAS CONTAMINADAS Segundo GLASS(1998) • Gastos com despoluição ambiental gira em torno de 25-30 bilhões de dólaresanuais; EstadosUnidos(7- 8 bilhões) Brasil (investimentos para tratamento dos rejeitos humanos, agrícolase industriais) 25 ÁREAS CONTAMINADASÁREAS CONTAMINADASÁREAS CONTAMINADASÁREAS CONTAMINADAS Governos de todo o mundo estão procurando abordagens economicamente viáveis para a recuperação de áreas poluídas (COUTINHO,BARBOSA; 2007) BIORREMEDIAÇÃO Bragantia, v.66, n. 2, 2007 Planta daninha, v.23, n. 4, 2005 RADIAÇÃO SOLAR � Em média 45% da radiação proveniente do sol se encontra dentro de uma faixa espectral de 380 – 710 nm, a qual é utilizada para a fotossíntese das plantas. RADIAÇÃO SOLAR E ASPECTOS FISIOLÓGICOS NA CULTURA DE SOJA – UMA REVISÃO Revista da FZVA. Uruguaiana, v.14, n.2, p. 102-120. 2007 DerblaiCasaroli; Evandro BinottoFagan; Jones Simon; Sandro Petter Medeiros; Paulo Augusto Manfron; Durval Dourado Neto; Quirijnde Jong van Lier; Lisiany Müller; Thomas NewthonMartin. Aluno: Guilherme Barbosa Minozzi 2 6 Introdução � Importânciadaradiaçãosolar: � Toda energia necessária para a realização da fotossíntese, processo que transforma o CO2 atmosférico em energia metabólica, é proveniente da radiação solar (TAIZ & ZIEGER, 2004). � A radiação solar está relacionada com a fotossíntese, elongação de haste principal e ramificações, expansão foliar, pegamento de vagens e grãos e, fixação biológica (CÂMARA, 2000) Objetivo � Buscar informações existentes sobre a influência da radiação solar na fisiologia da soja, para auxiliar futuraspesquisasnaárea. � Como o clima irá influenciar a produção de soja nos próximos30 anos? Alterações fisiológicas � Fotossíntese � pigmentos (captam radiação solar); transferem E para o FSSI e FSSII; ATP e NADPH; Ciclo de Calvin; Açúcares e/oucadeiasdecarbono. � Soja é um planta C3, enzima rubisco carboxilase e oxigenase, diminuiaeficiênciafotossintéticafotorrespiração. � Temperaturaelevadaintensificaoprocesso. � Fechamentodosestômatoscomaumentodatranspiração. Alterações fisiológicas � Fotoinibição: � Dinâmica � energia luminosa transformada em calor, quedanaeficiênciaquântica. ou � Crônica � diminui a eficiência quântica e a taxa fotossintéticamáxima, devidoa danosnoscloroplastos. � A eficiência do uso de radiação (EUR) aumenta ao longo docicloatéo enchimentodegrãos. � Afetadacom temperaturas acimade33°C. Alterações fisiológicas � Mecanismosde proteção: - Movimentofoliar (mais intensocomdéficit hídrico) - Mesófilo foliarmaisdesenvolvido - Aumentodoíndiceestomáticoabaxial eadaxial � Baixa luminosidade � menor fitomassa, menos folhase vagenseelevadoestiolamento. Conclusão � A radiação solar é fundamental para a produtividade degrãos. � PlantasC3 menoseficientesqueC4. � Pesquisas para descobrir melhores manejos para uma utilização mais eficiente da radiação solar são bemvindas. 27 A fitosfera - Bioesfera � Dentro da fitosfera, a rizosfera representa um compartimento de extrema importância ecológica. � A rizosfera refere-se à região do solo influenciada pelas raízes, com máxima atividade microbiana. O crescimento das plantas é controlado substancialmente pelo solo na região radicular, um ambiente que a própria planta ajuda a criar e onde a atividade microbiana associada exerce diversas atividades benéficas. A rizosfera é importante para processos relacionados com a nutrição da planta, trocas de O2 e CO2, gradientes de unidades do solo, mineralização, amonificação, nitrificação e simbiose. Micorriza � A micorriza consiste na associação natural e benéfica entre fungos micorrízicos arbusculares do solo e raízes das plantas. Parte dos filamentos dos fungos penetram nas raízes e a parte externa funciona como um sistema radicular adicional, ocupando maior volume do solo e aumentando a absorção de nutrientes pelas plantas, principalmente do fósforo. Interações químicas através de substâncias vegetais bioativas� Ferômonios � Aleloquímicos
Compartilhar