Buscar

Direito Constitucional I - Formas de Governo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Direito Constitucional I
Direito Constitucional I
Formas de Governo
Podemos entender como forma de governo a maneira como o Estado se organiza, ou seja, a maneira como o poder político é instituído e exercido em determinado Estado.
Segundo José Alfonso da Silva, “forma de governo, assim, é conceito que se refere à maneira como se dá a instituição do poder na sociedade e como se dá a relação entre governantes e governados. Responde à questão de quem deve exercer o poder e como este se exerce.”. [1: SILVA, José Alfonso da. Comentário contextual à Constituição. 3 ed. São Paulo: Malheiros, 2007.]
Classificação Dualista de Maquiavel
	Maquiavel, em sua obra O Príncipe, cita que todos os Estados que exercem, ou exerceram, poder sobre os homens foram e são, ou Repúblicas ou Monarquias (Principados, no texto). [2: MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. p.37.]
	Com essa citação, criou a classificação mais usual das formas de governo, que admite apenas duas: a Monarquia e a República.
Monarquia
	A monarquia é a forma de governo a qual o poder é centrado em uma única pessoa. 
Na monarquia os governantes alcançam o poder por meios hereditários, permanecem no poder indefinidamente (vitaliciedade) e apresenta traços de irresponsabilidade, visto o monarca normalmente não ser responsabilizado por seus atos.
Podemos ter dois tipos de monarquia: absolutista e constitucional.
Na monarquia absolutista, ao monarca é assegurado poder político ilimitado, enquanto que na monarquia constitucional, há limitações ao poder do monarca, previstas em Constituição Estatal.
República
Do latim, res publicae, coisa pública, sinalizando ser objetivo do governante agir em prol do bem público, e não em benefício próprio.
Na república os governantes (não há rei) são escolhidos por meio de eleição, a qual qualquer cidadão pode concorrer desde que preencha os requisitos legais (princípio da eletividade).
Seu exercício de governo segue o princípio da temporariedade, o qual o governante é investido em um mandato com prazo determinado.
Todo governante, na república, deve prestar contas de seu mandato, sendo responsabilizado na eventual hipótese de práticas contrárias ao interesse público.
Desde 15 de novembro de 1889 o Brasil adota a forma republicana de governo e, a Constituição Federal de 1988 adotou, em seu Art. 1º, caput, a forma republicana de governo, constituindo o nome do Estado Brasileiro como: República Federativa do Brasil.
Dos Crimes de Responsabilidade 
Consideram-se crimes de responsabilidade, conforme redação do Art. 85 da Constituição Federal, “... os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:
a existência da União,
o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação;
o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;
a segurança interna do País;
a probidade na administração;
a lei orçamentária;
o cumprimento das leis e das decisões judiciais.
Parágrafo único. Esses crimes serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e julgamento.”.

Outros materiais