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Direitos Humanos - Direito Internacional dos Direitos Humanos

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Direitos Humanos
Direito Internacional dos Direitos Humanos
O que são?
São direitos que visam resguardar a dignidade da pessoa humana, em todos os seus aspectos, devendo ter a capacidade de ser universalizados nos diferentes Estados e culturas.
O Direito Internacional dos Direitos Humanos estabelece as obrigações dos governos de agirem de determinadas maneiras ou de se absterem de certos atos, a fim de promover e proteger os direitos humanos e as liberdades de grupos ou indivíduos.
A ONU
Temos como um dos principais marcos dos Direitos Humanos a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, em 1789.
Com o advento da comunicação em massa, o mundo passa a ter conhecimento dos crimes cometidos durante o holocausto, dando surgimento à ONU.
		É um organismo internacional de 2ª geração, substituindo a liga das nações.
	É associada à OIT (Organização Internacional do Trabalho), OMS (Organização Mundial para a Saúde), UNESCO (Organização para Educação, Ciência e Cultura), FMI (Fundo Monetário Internacional), entre outras.
Organizações Não-Estatais
São entidades independentes que fiscalizam a proteção dos Direitos Humanos nos países. Prezam a dignidade da pessoa humana.
Alguns exemplos são a Cruz Vermelha Internacional (International Red Cross), o Movimento do Crescente Vermelho (Red Crescent Movement – Cruz Vermelha nos países islâmicos), a Human Rights International, entre outros.
Tratados Internacionais
Definição
Um tratado é um acordo entre os Estados, que se comprometem com regras específicas. Tratados internacionais têm diferentes designações, como pactos, cartas, protocolos, convenções e acordos. Um tratado é legalmente vinculativo para os Estados que tenham consentido em se comprometer com as disposições do tratado – em outras palavras, que são parte do tratado.
Nos termos da alínea a, do §1º do Art. 2º da Convenção de Viena (1969 – conhecido como “Tratado dos Tratados”), “é o acordo formal, celebrado por escrito e concluído pelos sujeitos do Direito Internacional, com base no Direito Internacional Público, visando produzir efeitos jurídicos para as partes contratantes e, em certos casos, para terceiros.”.
As normas internacionais de Direitos Humanos consistem, principalmente, de tratados e costumes, bem como declarações, diretrizes e princípios, entre outros.
Tipos
Direitos Humanos
- Tratado;
- Convenção;
- Carta;
- Protocolo;
- Acordo;
- Pacto;
- Declaração;
- Estatuto.
Principais
– Declaração Universal dos Direitos Humanos (ONU, 1948):
Elaborada por representantes de diferentes origens jurídicas e culturais de todas as regiões do mundo, a Declaração foi proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em Paris, em 10 de Dezembro de 1948, como uma norma comum a ser alcançada por todos os povos e nações. Ela estabelece, pela primeira vez, a proteção universal dos Direitos Humanos.
– Convenção para Repressão do Crime de Genocídio (1968), e o Estatuto de Roma (1998):
	Foi o primeiro tratado internacional de tutela de Direitos Humanos aprovados no âmbito da ONU e declara, por exemplo, que o genocídio é um crime de Direito Internacional. Fora criado praticamente para evitar outro holocausto.
	Os crimes de genocídio são julgados em Tribunais Internacionais.
– Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos (ONU, 1966) e Pacto Internacional dos Direitos Econômicos e Sociais (ONU, 1996):
	O primeiro fora adotado pelo Brasil em 1992 e reafirma o direito dos povos à autodeterminação, que implica na definição de seu estatuto político e de desenvolvimento econômico, social e cultural, bem como na disposição de suas riquezas e recursos naturais, reafirma também a igualdade entre as pessoas, enfim, reafirma os Direitos e Garantias Fundamentais previstas no Art. 5º da CF.
	Já o segundo, também adotado pelo Brasil em 1992, visa a estabelecer, sob a forma de direitos, as condições sociais, econômicas e culturais para a vida digna, também reafirmando os Direitos e Garantias Fundamentais previstas no Art. 5º da CF.
– Pacto de San José da Costa Rica (Costa Rica, 1969):
	A Convenção Americana dos Direitos Humanos, também chamada de Pacto de San José da Costa Rica, foi estabelecida em 1969, sendo adotado pelo Brasil em 1992.
O Pacto baseia-se na Declaração Universal dos Direitos Humanos, que compreende o ideal do ser humano livre, isento do temor e da miséria e sob condições que lhe permitam gozar dos seus direitos econômicos, sociais e culturais, bem como dos seus direitos civis e políticos.
O documento é composto por 81 artigos, incluindo as disposições transitórias, que estabelecem os direitos fundamentais da pessoa humana, como o direito à vida, à liberdade, à dignidade, à integridade pessoal e moral, à educação, entre outros. A convenção proíbe a escravidão e a servidão humana, trata das garantias judiciais, da liberdade de consciência e religião, de pensamento e expressão, bem como da liberdade de associação e da proteção à família.

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