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Adam Smith e a Teoria dos Sentimentos Morais 
Adam Smith 
 “A ciência que traça as leis daqueles 
fenômenos da sociedade que se 
originam das operações combinadas da 
humanidade para a produção da 
riqueza” 
Livre mercado e o desejo de mudar de 
vida são as variáveis responsáveis pelo 
desempenho econômico das nações 
Egoísmo 
Auto interesse 
Adam Smith 
 Para entender A riqueza das Nações  
ler Teoria dos Sentimentos Morais 
(1759); 
 Influências de Smith: David Hume; 
Bernard de Mandeville 
 Filósofos éticos: possibilidade de 
conciliação entre interesses privados e o 
interesse público 
 
Entre a busca do interesse próprio do 
indivíduo e o bem-estar social 
Não são 
incompatíveis 
Adam Smith 
 “A Fábula das Abelhas” 
(1705/1714/1723)  vícios privados 
podem gerar benefícios públicos 
 
“Aquilo que de pior existe em cada um, 
contribuiu alguma coisa para o bem 
comum” 
B. Manderville 
B. MANDERVILLE 
 
A Fábula das Abelhas 
Bernard Mandeville 
 Ganância, inveja, vaidade e orgulho 
 são fundamentais para a 
prosperidade da nação 
 O bem comum não seria produto da 
retidão das pessoas, mas sim de seus 
vícios individuais 
 Para Mandeville  deve-se entender 
o ser humano como ele é, não como 
deveria ser 
A Fábula das Abelhas 
Uma grande colmeia, de abelhas repleta, 
Que viviam em luxuosidade completa, 
Embora o enxame a fértil colmeia 
abarrotasse, 
Essa multidão fazia com que ela 
prosperasse; 
Milhões procuravam dar satisfação 
Mútua a sua cupidez e ostentação; 
 
Outros tantos entravam na lida 
Para ver sua obra destruída. 
Alguns, com pouco esforço e grande 
capital, 
Faziam negócios de lucro 
monumental; 
A Fábula das Abelhas 
Como parasitas, gigolôs, ladrões, 
Punguistas, falsários, magos, 
charlatões, 
E todos os que, por inimizade 
Ao honesto labor, com sagacidade 
Tiravam vantagem considerável 
Da lida do vizinho incauto e afável. 
 
A Fábula das Abelhas 
A Fábula das Abelhas 
 
Chamavam-nos canalhas, mas os 
diligentes, 
Exceto o nome, não agiam 
diferente. 
De todos os negócios a fraude era 
parte, 
Nenhuma profissão era isenta dessa 
arte 
 
A Fábula das Abelhas 
 
Porém eles, a cada sobrevento, 
Como seres perdidos e sem tento, 
os políticos e as armas maldiziam, 
Enquanto "Abaixo os desonestos!" 
rugiam. 
Os próprios defeitos podiam tolerar, 
Mas dos demais, barbaramente, nem 
pensar! 
A Fábula das Abelhas 
E todos os velhacos gritavam aos 
céus: 
"Se ao menos houvesse 
honestidade, oh céus!" 
Mas Júpiter, de indignação tomado 
E, por fim, irritado, jurou de vez 
Livrar a colmeia da fraude. E assim 
fez. 
 
 Vede agora na colmeia renomada 
 Honestidade e negócios de mão 
dada; 
 O show terminou; foi-se rapidamente, 
 E mostrou-se tom face bem diferente. 
 Pois não apenas foram-se embora 
 Os que gastavam muito a toda hora, 
 Como multidões, que deles 
dependiam, 
 Para viver, forçadas, também partiam. 
 
A Fábula das Abelhas 
 
 Era inútil buscar outra profissão, 
 Pois vaga não se achava em toda 
nação. 
 Enquanto que orgulho e luxo 
minguavam, 
 Gradativamente os mares deixavam, 
 Não os mercadores, mas 
companhias. 
 Fábricas fechavam todos os dias. 
 Artes e ofícios mortos estão. 
 
A Fábula das Abelhas 
 
ADAM SMITH 
A Teoria dos Sentimentos Morais 
Adam Smith 
 Contextualizando: “A Grande 
Transformação” (em muitas dimensões); 
 
 Profunda e abrangente “revolução ética”; 
 
 Filósofos éticos: como conjugar 
interesses privados e interesses 
públicos? 
 
 
 
 
Adam Smith 
 Mandeville e a ética de resultados (fins 
justificam os meios); 
 
 Smith acusa Mandeville de “amoral”; 
Adam Smith 
 Entretanto: “o que traz nosso jantar à 
mesa é o interesse de nossos 
fornecedores, não sua boa vontade” 
 
 Apesar disso, o regime de livre mercado 
é capaz de conduzir ao bem-estar social, 
harmonizando interesses individuais e 
coletivos; 
Adam Smith 
PARADOXO DA CONCILIAÇÃO DOS 
INTERESSES 
 
Como a soma de interesses individuais 
pode ter como resultado o interesse 
geral? 
 
Adam Smith 
 Mandeville: “cada homem é composto de 
várias paixões e todas elas, na medida em 
que são provocadas e tornam-se 
predominantes, governam-no por seu turno, 
quer ele queira ou não” 
 
 Os homens não são naturalmente sociáveis 
ou benevolentes, mas que a motivação 
básica das ações humanas é a busca do 
interesse pessoal; 
Adam Smith 
 Mandeville: há uma diferença entre o que os 
homens efetivamente fazem e aquilo que 
dizem fazer; 
 
 
Adam Smith e a TSM 
 Conceitos centrais: 
1) Sympathy (cap. 1) 
 Capacidade de se colocar 
 no lugar do outro 
 
2) Impartial Spectator (cap. 3) o “homem 
dentro do peito” ou “homem consigo 
mesmo”  para avaliar se uma ação é 
adequada (distinguir o certo do errado) 
 
Adam Smith e a TSM 
1) Simpatia  é por meio dela que os 
homens constituem a moralidade; 
 
 É uma operação da imaginação humana 
que permite a cada um de nós 
compreender o propósito que leva alguém 
a agir; 
 
 É por meio dela que nos tornamos 
agentes morais: só nos tornamos 
conscientes de nós mesmos a partir de 
nossas relações com os outros; 
 
 
Adam Smith e a TSM 
 Smith recusa a ideia de um “estado de 
natureza”; 
 Os homens são dotados de um conjunto 
variados de sentimentos (nem bons e nem 
maus); 
 Reconhece que o amor próprio (self-love / 
auto-interesse) é um princípio natural dos 
homens; 
 Mas, ao mesmo tempo em que busca o 
auto interesse, ele também se preocupa 
com os outros homens; 
 
Adam Smith e a TSM 
 
“por mais egoísta que se possa admitir que o 
homem seja, existem evidentemente alguns 
princípios em sua natureza que o fazem 
interessar-se pela sorte de outros e tornam 
sua felicidade necessária para ele mesmo, 
apesar de não obter nada disso, ao não ser 
o prazer em assisti-la” 
Adam Smith e a TSM 
 Como seres naturalmente dispostos para 
a vida em sociedade, nem mesmo o 
menos virtuoso dentre os homens 
consegue ser indiferente ao que se passa 
com os demais, a sua alegria ou a sua 
dor. 
 
E esse interesse pela sorte alheia não decorre 
de qualquer consideração da utilidade que 
podemos extrair dessa situação. 
Adam Smith e a TSM 
 Como não temos acesso ao sentimento 
dos outros, só podemos formar uma ideia 
da maneira como eles se sentem ao 
imaginarmos como é que nos sentiríamos 
se estivéssemos na mesma situação; 
 Esse sentimento de solidariedade, quer 
pela dor, quer por algum outro sentimento 
dos outros seres humanos, é o que Smith 
denomina de simpatia 
 
É uma concordância ou correspondência de 
sentimentos. 
Adam Smith e a TSM 
 É pela simpatia que os homens 
constituem a esfera da moralidade; 
 
 É pela simpatia que nós mesmos nos 
tornamos agentes morais: só nos 
tornamos autoconscientes graças a 
nossas relações com outros indivíduos; 
 
 A sociedade é um espelho por intermédio 
do qual tomamos consciência de nós 
mesmos como agentes morais; 
Adam Smith e a TSM 
 Cada homem é levado, em sua busca pela 
simpatia dos demais, a moderar seus 
sentimentos, inclusive seu amor-próprio, 
pois aprende a julgar suas ações tal como 
elas devem parecer aosoutros, tal como 
elas pareceriam a um “espectador 
imparcial”; 
Adam Smith e a TSM 
 O Impartial Spectator é uma espécie de 
juiz  está em situação de neutralidade; 
 
 Ele é o próprio eu, mas não na condição 
de agente, e sim na condição de 
observador de si mesmo; 
 
 A experiência e a observação em 
sociedade lhe ensinam a julgar, com certa 
neutralidade, o conteúdo moral de 
diversas situações de sua vida; 
 
 
Adam Smith e a TSM 
 É pelo balanço que nos dita o nosso 
amor-próprio e aquilo que nos 
recomenda o nosso desejo de que os 
outros simpatizem conosco é que 
derivamos a virtude do autodomínio – 
que está na base da possibilidade de 
manter a ordem social (prescindindo de 
um controle direto do Estado) 
 
 
Adam Smith e a TSM 
Cada indivíduo deriva de sua relação com 
o Impartial Spectator aquela virtude 
mínima a partir da qual a vida em 
sociedade se torna possível; 
 
 
Adam Smith e a TSM 
 “Todos os membros de uma 
sociedade humana precisam cada um 
do auxílio dos outros e estão, da 
mesma maneira, expostos a danos 
mútuos. A sociedade floresce e é feliz 
onde o auxílio necessário é fornecido 
reciprocamente pelo amor, gratidão, 
amizade e estima” 
Adam Smith e a TSM 
 Caridade e justiça  a primeira é 
menos essencial para a existência da 
sociedade do que a segunda; 
 A virtude da justiça consiste naquele 
sentido de imparcialidade que emerge 
de nosso diálogo com o Impartial 
Spectator; 
 Sem a justiça a sociedade não pode 
existir. O estado deve cumprir o direito 
de cada indivíduo a sua própria vida e 
propriedade; 
Adam Smith e a TSM 
 Mão invisível aparece apenas uma vez em 
RN Clichê da época 
Consequências não-intencionais da ação humana 
Sendo um caso especial, por trazer consequências benéficas 
Nem sempre é assim, por ex.: a “tragédia dos comuns” (caça 
de baleias) 
Adam Smith e a TSM 
 O interesse individual não é antagônico ao 
interesse geral; 
 
 O interesse geral é a simples soma dos 
interesses individuais; 
 
 A conciliação de interesses ocorre por 
simples agregação; 
 
 O auto-interesse não é vício e nem virtude; 
 
Adam Smith e a TSM 
 Da indignação de uma colmeia cheia de 
vícios, mas feliz  para a ideia de uma 
nação de indivíduos ambiciosos, 
industriosos e prudentes, que promoviam o 
bem-estar da coletividade; 
 
 “o que traz nosso jantar à mesa é o 
interesse de nossos fornecedores, não sua 
boa vontade” Não quer dizer que o padeiro é frio 
e calculista e o açougueiro é desonesto 
Há uma troca mutuamente vantajosa 
Adam Smith e a TSM 
 FIM

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