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AULA 01 DIREITO DE FAMILIA 2015

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Público X Privado 
Codificações oitocentistas - Direito Privado Liberalismo 
Constituições- Direito Público – Proteção do particular contra os excessos do Estado 
 
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Eficácia horizontal/irradiante dos Direitos Fundamentais
Estado Social. 
2ª Guerra/Caso Lüth
Vinculação entre particulares
Eficácia negativa em relação ao Legislador e positiva em relação a todos os Poderes estatais
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Neoconstitucionalismo
 
“ A partir da passagem da Constituição para o centro, passou ela a funcionar como a lente, o filtro através do qual se deve olhar para o Direito de uma maneira geral. Este fenômeno é referido por alguns autores como filtragem constitucional: a Constituição condiciona a interpretação de todas as normas do sistema jurídico” (Barroso, 2006, 324) 
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Norma Civil X Norma Constitucional
As normas constitucionais como limites às normas ordinárias
As normas constitucionais devem justificar as normas ordinárias
As normas constitucionais são direito substancial e não apenas vetores interpretativos 
Princípios como normas de aplicação direta
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 “Ao contrário das codificações oitocentistas cujo cerne era o patrimonio, o constitucionalismo social, abraçado pela Constituição de 1988, acentua a raiz antropocentrica do ordenamento jurídico. O patrimonio assume o papel de coadjuvante num fenomêno que se denominou de repersonalização.”
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Constituição principiológica – princípios X regras
Força normativa dos princípios
“ a) Grau de Abstração : os princípios são normas com um grau de abstração relativamente elevado
 
b) Grau de determinabilidade da aplicação do caso concreto: os princípios por serem vagos e indeterminados carecem de mediações concretizadoras (do legislador? do juiz?)
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d) Proximidade da idéia de direito: os princípios são <standarts> juridicamente vinculantes radicados nas exigências de <justiça>
d) Natureza normogenética: os princípios são fundamentos de regras, isto é, normas que estão na base ou constituem a ratio de regras jurídicas.
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Conflito entre regras e entre princípios
Se há incompatibilidade entre duas regras, uma delas será inválida, se a incompatibilidade for parcial uma será exceção da outra.
Colisão entre princípios = ponderação + proporcionalidade
Unidade da Constituição – máxima observância dos Direitos Fundamentais e mínima restrição
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Hermeneutica Constitucional 
 “O esforço hermenêutico do jurista moderno volta-se para a aplicação direta e efetiva dos valores e princípios da Constituição, não apenas na relação Estado-indivíduo mas também na relação interindividual, situada no âmbito dos modelos próprios do direito privado.” Maria Celina Bodin
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Princípio da dignidade da pessoa humana
Art 1º- Fundamento da Constituição
Confere unidade de sentido e de valor ao ordenamento
Fim de toda atividade estatal
Livre desenvolvimento do homem como parte da coletividade
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Conceito Sarlet: 
 
“ [... ] a qualidade intrínseca e distintiva de cada ser humano que o faz merecedor do mesmo respeito e consideração por parte do Estado e da comunidade, implicando, neste sentido, um complexo de direitos e deveres fundamentais que assegurem a pessoa tanto contra todo e qualquer ato de cunho degradante e desumano, como venham a lhe garantir as condições existenciais mínimas para uma vida saudável, além de propiciar e promover sua participação ativa e co-responsável nos destinos da própria existência e da vida em comunhão com os demais seres humanos.” ( 2007, p. 62) 
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Dever negativo de respeito e consideração da dignidade do ser humano a ser acatado pelo Estado
Exigência de garantias que efetivem esse mesmo direito de consideração contra quaisquer atos de cunho degradante realizados por terceiros 
Promoção dessa mesma dignidade através de meios inclusivos de participação de todos, e de cada um, na própria existência e na existência da comunidade
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Direito à igualdade
	O direito fundamental à igualdade está disposto já no preâmbulo do texto constitucional, que pretendeu fundar uma sociedade “fraterna, pluralista e sem preconceitos”, o caput do artigo 5º prevê a igualdade de todos perante lei e o artigo 3º o insere como objetivo fundamental da República, determinando que o Estado brasileiro deve “promover o bem de todos sem preconceito de origem, raça, sexo cor, idade ou quaisquer outras formas de discriminação”.
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Igualdade formal 
Primazia da lei- abstrata, genérica, universal
Tratamento desigual -critérios de desigualação
“Direito à indiferença”
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Igualdade material
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Direito à liberdade
Escolhas existenciais básicas
Livre exercício da vida privada e intimidade
Autonomia- Pessoa autora da sua própria vida. Possibilidade de várias escolhas
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Seria possível que o Legislador brasileiro criasse uma norma que estabelecesse que as relações afetivo-sexuais entre pessoas homossexuais não podem ser protegidas pelo Direito de Família? 
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 PRINCIPIO DA IGUALDADE JURÍDICA ENTRE OS CONJUGES_-na relação conjugal e perante os filhos
 
 PRINCÍPIO DA IGUALDADE JURÍDICA ENTRE OS FILHOS ( Art. 227 § 6º)
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Liberdade de escolha do seu par e pela forma de vínculo
Liberdade de escolha do regime de bens- pacto antenupcial
Garante a possibilidade de dissolução da sociedade conjugal independentemente da culpa (Art.226, §6º.)
 PRINCÍPIO DA LIBERDADE DE PLANEJAMENTO FAMILIAR. ( Art. 226 § 7º)
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PRINCÍPIO DA SOLIDARIEDADE FAMILIAR
PRINCÍPIO DA INTERVENÇÃO MÍNIMA DO ESTADO – ART. 1513 CC
PRINCÍPIO DA PATERNIDADE RESPONSÁVEL – (Art. 226 § 7º)
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PRINCíPIO DO MELHOR INTERESSE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE . (Art. 227 CF)
PRINCÍPIO DA AFETIVIDADE 
PRINCíPIO DA MONOGAMIA (?)
PRINCÍPIO DA PLURALIDADE DE FORMAS DE FAMÍLIA ART. 226 CF
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Evolução da Família
Código Civil de 1916 – Família matrimonial, sacramental, patriarcal, hierárquica, patrimonial
Estatuto da mulher casada 1962
Lei do Divórcio 1977 
Constituição de 1988 
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	a) “Art. 226 A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado”. (caput)
	b) “§ 8o O Estado assegurará a assistência à família na pessoa de cada um que a integram, criando mecanismos para coibir a violência no âmbito de suas relações”.
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Família eudemonista e plural 
Família personalista e Instrumental 
Relações negociadas
Justificada em razão da busca da
felicidade e do crescimento 
individual do sujeito. 
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Primazia do afeto 
 O elemento que distingue a família e a insere no âmbito de proteção do direito é “a presença de um vínculo afetivo a unir pessoas com identidade de vida e propósitos comuns, gerando comprometimento mútuo” (Berenice Dias). 
Solidariedade = afeto
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Famílias Brasileiras na estatística 	 (IBGE – 2008)
Família matrimonial 
União estável homo ou heteroafetiva;
Família monoparental; (filhos biológicos, adotivos e de criação)
Pessoas sem laços de parentesco com laços de afetividade e ajuda mútua, sem fins sexuais ou econômicos;
Uniões concubinárias;
Uniões homoafetivas.
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Família Matrimonial
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Monoparentais
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União estável Heterossexual ou Homossexual 
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Família reconstruídas – os seus, os meus e os nossos
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Parentes sem ascendentes - anaparental
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Famílias Paralelas ou simultâneas
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Relações de poliamor

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