TRABALHO PERCEPÇÃO DE FIGURAS AMBIGUAS- PSICOLOGIA

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UNIP – Universidade Paulista
Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
ATIVIDADE PRATICA DE PERCEPÇÃO E FIGURAS AMBIGUAS
Bárbara Monique dos Santos Costa RA: C76630-5
Trabalho apresentado à disciplina “Processos Básicos Psicológicos” 
Atividades Praticas Supervisionadas
do 2º semestre do curso de Psicologia da Universidade Paulista – UNIP.
Orientação: Profª Drª Cristiane Simões. 
Campinas/SP
2015
UNIP – Universidade Paulista
Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
SUMÁRIO
 1.APRESENTAÇÃO---------------------------------------------------------------------------4
 2.OBJETIVO-------------------------------------------------------------------------------------5
3. HIPOTESE-------------------------------------------------------------------------------------6 
4. APLICAÇÃO 1 --------------------------------------------------------------------------------7
5. APLICAÇÃO 2 --------------------------------------------------------------------------------8
6.CONSIDERAÇÕES FINAIS-----------------------------------------------------------------9
7. REFERÊNCIAS-------------------------------------------------------------------------------10
 ANEXO I - Imagem moça jovem ou mulher idosa	
 ANEXO II – Termo de consentimento livre e esclarecido	
 
Apresentação
A percepção é uma função cerebral que atribui significados a estímulos sensoriais. 
Observando o processo de percepção, que gera um comportamento espontâneo no cérebro,foi desenvolvida a Teoria e as leis de Gestalt,que traz consigo a concepção de que não se pode conhecer o todo através das partes ,e sim as partes por meio do conjunto,sendo assim o cérebro percebe,interpreta e incorpora as informações transmitidas pela imagem .
As leis que regem esta teoria são: semelhança, pregnancia, clausura e experiência fechada. Usarei imagens ambíguas,que são imagens com duplo sentido, para analisar e testar as reações e percepções de pessoas intelectualmente lúcidas,mas com realidades diferentes.
O presente trabalho se baseia em cima dessa teoria aplicada em sala de aula, reforçando e praticando tais técnicas cientificas para que possa desenvolver minhas habilidades de observar e de captar as percepções humanas.
OBJETIVO
	O presente trabalho teve como objetivo elucidar e vivenciar as praticas de observação sobre percepções de figuras ambíguas ,aprendida teoricamente em sala de aula, para que possamos desenvolver habilidades necessárias para o êxito na futura profissão .
HIPOTESE 
Partindo da idéia que uma figura ambígua é uma imagem com dois sentidos,e que cada ser possui um cérebro que trabalha de maneira particular e diferente de todos os outros, podemos afirmar que a percepção de cada pessoa se da de um jeito,e portanto cada um enxerga a sua maneira trazendo e incorporando todas suas vivencias e forma de enxergar o mundo ,utilizando-se de tudo isso para codificar suas percepções e conseguir entender a imagem ou idéia lançada.
Há também a questão da “figura/fundo” que seria a tendência de organizar as percepções do objeto sendo visto e do fundo sobre o qual ele aparece. A figura seria aquilo que procuramos ou voltamos a atenção e fundo seria o contexto no qual a figura está inserida.
Aplicação 1
Entrevistado: Israel ,26 anos
- Vejo uma mulher olhando para o lado com vestes de época.
(observação) – após eu dizer que existia mais uma figura na imagem, o entrevistado fez cara de duvida, virou a folha em vários ângulos tentando identificar a segunda figura, franziu o cenho, expressões de duvida e concentração passaram por seu rosto varias vezes, balançou negativamente a cabeça para os lados, sem conseguir, no entanto chegar a uma conclusão, desacreditando que realmente houvesse outra figura na imagem; não verbalizou nada se esforçando ao Maximo para conseguir encontrar a segunda figura sem sucesso. Após vários minutos desistiu e pediu para que eu mostrasse o que mais havia. No momento em que lhe mostrei a figura, levou alguns segundos para conseguir distinguir o que lhe era apresentado, e então fez uma expressão de espanto, sorriu e concordou.
Segundo ele, o que o fez notar primeiro a figura da moça jovem foi o queixo e traços femininos de perfil, bem como os adereços e roupa definindo-a como mulher.
Aplicação 2
Entrevistada : Ana Paula Braga Gomez , 
- Uma mulher olhando para o direito, com um chapéu de penas na cabeça, provavelmente de tempos antigos.
(observação) – depois de avisada que havia mais uma figura na imagem, ela tentou identificar de imediato, porem ao constatar que não estava tão evidente, expressões de duvida e frustração passaram por seu rosto, perguntou se devia virar a imagem, tentou tampar parte da figura, sem, no entanto conseguir chegar a alguma conclusão. Tentou durante muito tempo e então desistiu frustrada e revoltada por não ter conseguido identificar,quando lhe mostrei a outra figura, começou a rir de imediato.
Segundo ela, não conseguiu ver a segunda imagem porque estava se concentrando nos detalhes da primeira figura sem conseguir se desprender dela, a primeira coisa que notou ao olhar a figura na primeira vez, foi um chapéu e uma estola nos ombros da moça,realçando a beleza da figura,o que provavelmente chamou mais sua atenção.
Considerações finais:
Após as aplicações técnicas com a imagem ambígua, os voluntários visualizaram a figura da moça, pois tiveram primeiramente à percepção dos traços delicados e femininos ,mas não tiveram à percepção da outra imagem enquanto não foi mostrado explicitamente onde estava a outra figura.
Concluí, conforme ensinado em sala que há vários fatores que podem influenciar a interpretação das imagens vistas, estilos cognitivos, personalidade, sexo, ocupação, idade, motivação, crenças, e por ai vai. 
 A percepção é imagem mental que se forma com ajuda das experiências e das necessidades. É o resultado de um processo de seleção e interpretação das sensações. Percepção visual é a apreciação da realidade do sentido da visão que todos nós construímos uma realidade interna baseada na realidade externa graças às informações dos diferentes sentidos e das nossas experiências inter-relacionadas com outras áreas cerebrais. (SHULTZ, 2014, P. 263)
 
 
 A psicologia da Gestalt levantou muitas hipóteses que são estudadas atualmente da visão. As leis de organização da Gestalt têm guiado os estudos sobre como as pessoas percebem componentes visuais. Como padrões organizados ou conjuntos, ao invés de suas partes componentes, de acordo com essa teoria. Há seis fatores principais que determinam como nós agrupamos a percepção visual. (MYERS, 2015, p.199)
 
ANEXO 1 – IMAGEM AMBIGUA, A MOÇA E A VELHA
Referências
SCHULTZ, D. P.; SCHULTZ S.E. História da Psicologia Moderna. São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2014.
 MYERS, David G.; Psicologia. Rio de Janeiro: LTC, 2015.
WIKIPÉDIA.COM
https://psicologado.com/abordagens/humanismo/gestalt-leis-da-gestalt