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PRÁTICA PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL

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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2 DESENVOLVIMENTO	4
3 CONCLUSÃO	7
REFERÊNCIAS	8
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INTRODUÇÃO
O conceito de prática profissional pode ser entendido como um componente específico presente dentro da prática social, esta que, por sua vez, é uma categoria teórica que permite compreender e explicitar a constituição e as expressões do ser social e a dinâmica social na qual se insere. O Serviço Social, enquanto profissão que ocupa um espaço na divisão sociotécnica do trabalho, desenvolve uma prática profissional que encontra respaldo para atuação na sociedade e, ao estabelecer relações próprias do seu processo de intervenção que são específicas ao seu campo de ação, conecta-se e constrói vínculos na sociedade na qual está inserido.
O assistente social é o profissional que trabalha com políticas sociais, de corte público ou privado e não resta dúvida ser essa uma determinação fundamental na constituição da profissão. As atribuições e competências dos profissionais de Serviço Social, sejam aquelas realizadas na política de Assistência Social ou em outro espaço sócio ocupacional, são orientadas e norteadas por direitos e deveres constantes no Código de Ética Profissional e na Lei de Regulamentação da Profissão, que devem ser observados e respeitados, tanto pelos profissionais, quanto pelas instituições empregadoras.
Nesse processo, profissionais de diferentes áreas podem contribuir significativamente e, dentre estes, o assistente social tem importante atuação, considerando a sua especialidade profissional.
Este texto propõe realizar uma reflexão sobre a prática da profissão do Serviço Social, no âmbito da construção da identidade profissional, destacando alguns dos desafios profissionais como o fortalecimento de sua competência, na iniciativa pública, privada e no terceiro setor. 
DESENVOLVIMENTO
Estudar a realidade social nunca foi tarefa fácil. Desde a Antiguidade, filósofos, cientistas e pensadores, de um modo geral, se debruçam sobre as diferentes formas de organização social, de modo a conhecê-las. Mas, para, além disso, o conhecimento é uma poderosa arma para quem o detém, pois é ele que fornece as bases para qualquer proposta de mudança ou transformação dessa mesma realidade. 
A prestação de serviço pelo profissional do Serviço Social no Terceiro Setor pode ocorrer pela sua contratação formal ou como assessor externo. Mas pode também atuar prestando assessórias ou consultorias nas áreas de gestão, planejamento, implantações de projetos sociais programas projetos ou benefícios inerentes à gestão das políticas sociais monitoramento e avaliações dentre outras. 
O Serviço Social como profissão, em sete décadas de existência no Brasil e no mundo, ampliou e vem ampliando o seu raio ocupacional para todos os espaços e recantos onde a questão social explode com repercussões no campo dos direitos, no universo da família, do trabalho, da saúde, da educação, dos (as) idosos (as), da criança e dos (as) adolescentes entre outras formas de violação dos direitos. 
Se atuar sobre o cotidiano das populações menos favorecidas é um componente fundamental do Serviço Social, é com vistas a transformações nesse cotidiano que a prática profissional deve se dirigir. O profissional trabalha com situações singulares, isto é, situações que, a princípio, podem parecer exclusivas daquele (s) sujeito (s) que está (ão) sendo o alvo da intervenção do Assistente Social, e nesse sentido, ele (o Assistente Social) até pode produzir um conhecimento prático dessa situação imediata que aparece no dia a dia do seu trabalho. Nenhuma situação pode ser considerada apenas em sua singularidade, pois senão corre-se o sério risco de se perder de vista a dimensão social da vida humana. Portanto, qualquer situação que chega ao Serviço Social deve ser analisada a partir de duas dimensões: a da singularidade e a da universalidade. Para isso, é fundamental que o profissional sempre mantenha uma postura crítica, questionadora, não se contentando com o que aparece a ele imediatamente.
Analisar a profissão supõe abordar, simultaneamente, os modos de atuar e pensar que foram por seus agentes incorporados, atribuindo visibilidade às bases teóricas assumidas pelo Serviço Social na leitura da sociedade e na construção de respostas à questão social. Alguns qualificam a prática do Serviço Social de “práxis social”, ainda que está se refira, à prática social, isto é, ao conjunto da sociedade em seu movimento e contradições. A análise da “pratica” do assistente social como trabalho, integrado em um processo de trabalho permite mediatizar a interconexão entre o exercício do Serviço Social e a prática da sociedade.
A legitimidade da prática profissional pauta-se também nas interpretações normativas, cognitivas e de controle social que se estabelecem no seu processo de historização e objetivação na sociedade. Desta maneira, ela passa a se sustentar por meio de complexos mecanismos institucionais/legais que vão moldando seu corpo e forma, como as leis que regulamentam a profissão, o currículo mínimo para formação profissional, o código de ética dos assistentes sociais, entre outros instrumentos, ressaltando assim, que a constituição da prática profissional não se estabelece ou se define apenas pela simples vontade de grupos determinados, mas sim num complexo jogo de relações presentes em determinado momento histórico.
O assistente social é o profissional que trabalha com políticas sociais, de corte público ou privado e não resta dúvida ser essa uma determinação fundamental na constituição da profissão. As atribuições e competências dos profissionais de Serviço Social, sejam aquelas realizadas na política de Assistência Social ou em outro espaço sócio ocupacional, são orientadas e norteadas por direitos e deveres constantes no Código de Ética Profissional e na Lei de Regulamentação da Profissão, que devem ser observados e respeitados, tanto pelos profissionais, quanto pelas instituições empregadoras. 
Compreender que a prática profissional do Serviço Social é necessariamente polarizada pelos interesses de classes sociais em relação, não podendo ser pensada fora dessa trama. Permite também apreender as dimensões objetivas e subjetivas do trabalho do assistente social. Objetivas: no sentido de considerar os determinantes sócio históricos do exercício profissional em diferentes conjunturas. Subjetivas: no sentido de identificar a forma como o assistente social incorpora em sua consciência o significado de seu trabalho e a direção social que imprime ao seu fazer profissional.
Do ponto de vista da demanda, o que se observa é que, na sociedade brasileira, o Serviço Social como profissão vem desenvolvendo sua intervenção junto aos segmentos mais empobrecidos e subalternizados da sociedade, interferindo em situações sociais que afetam as condições concretas em que vivem seus usuários, em geral e, sobretudo, os segmentos mais desfavorecidos da sociedade. Sua inserção na esfera do trabalho é parte de um conjunto de especialidades que são acionadas conjuntamente para a realização dos fins das instituições empregadoras, sejam empresas ou instituições governamentais.
Esta atuação da profissão na divisão social do trabalho se modifica e sofre redefinições com as mudanças dos contornos da questão social, mas se trata de uma atuação sempre referida aos processos de criação de condições fundamentais para a reprodução social da vida dessas classes. No conjunto desta ação profissional institucionalizada, o assistente social é reconhecido como o profissional da ajuda, do auxílio, da assistência, da gestão de serviços sociais, desenvolvendo uma ação pedagógica, distribuindo recursos materiais, atestando carências, realizando triagens, conferindo méritos, orientando e esclarecendo a população quanto a seus direitos, aos serviços, aos benefícios disponíveis, administrando recursosinstitucionais, numa mediação da relação: Estado, instituição, classes subalternas.
Por fim, vislumbra-se, ainda, a possibilidade de desenvolvimento de trabalhos de assessoria e consultoria aos movimentos sociais e à gestão de políticas sociais que vem sendo demandada por diferentes sujeitos, dentre os quais se destacam os conselhos de direitos e de políticas, mas também representantes dos podres Executivo, Legislativo e Judiciário; os gestores empresariais; profissionais que atuam nos setores públicos e privados (MATOS, 2006). Embora essa não seja uma prerrogativa exclusiva do assistente social, percebe-se que, nos últimos anos, tem aumentado significativamente a realização dessas atividades ao assistente social. É importante ressaltar que, independente do instrumento que se utilize, a dimensão ético-política deve ser constantemente refletida e pensada. Se o nosso modus operandi não estiver em plena sintonia com o projeto ético-político que, hoje, defende o Serviço Social, podemos cair nas teias do conservadorismo e do tecnicismo, tão presentes na trajetória histórica da nossa profissão.
A prática profissional, assim, é resultante da especialização do trabalho coletivo, previamente determinada pela divisão sociotécnica do trabalho, situando-se no âmbito das relações sociais concretas com uma dimensão historicamente determinada, que vai se particularizar em diversos campos de trabalho vinculados ao todo social (BAPTISTA, 2009). Dessa forma, podemos afirmar que o Serviço Social, enquanto profissão que ocupa um espaço na divisão sócio técnica do trabalho, desenvolve uma prática profissional que encontra respaldo para atuação na sociedade e, ao estabelecer relações próprias do seu processo de intervenção que são específicas ao seu campo de ação, conecta-se e constrói vínculos na sociedade na qual está inserido.
Sejam quais forem as formas, o terceiro setor, por sua característica desafios e natureza, é espaço onde o assistente social pode e precisa exercer a sua prática com competência e compromisso técnico e político. Se não o fizer, profissionais de outras áreas estarão ocupando o espaço do assistente social.
CONCLUSÃO
À medida que novas situações colocam para a profissão novas exigências, o Serviço Social é obrigado a atualizar-se, redefinindo estratégias e procedimentos, adequando-se a novas demandas e requisições do mercado de trabalho. Isso sem deixar de lado algumas características historicamente persistentes de sua intervenção. Ao inserir o Serviço Social no âmbito das mudanças históricas que alteram as relações de trabalho na sociedade, a preocupação é afirmar a profissão e as particularidades de sua intervenção em face dos novos contornos da "questão social" e dos novos padrões de regulação com que se defrontam as políticas sociais na contemporaneidade.
Essa complexa transformação societária não está desprovida de qualificações, tratando-se de uma profissão que alcançou a maturidade e que vem se constituindo em interlocução privilegiada em seus diversos espaços de ação. A intervenção que esse profissional enfrenta, a necessidade de renovação e mudança, como resultado das transformações que ocorrem nas relações sociais e que peculiarizam o desenvolvimento do capitalismo no país.
Diante dessas questões é necessário enfatizar o esforço de superação realizado pelos assistentes sociais em problematizarem a sua prática profissional cotidiana, pensando os rumos da profissão e as formas de intervenção social tomando como base a teoria social crítica.
Cabe a nós, Assistentes Sociais, e, sobretudo, pesquisadores, ter a capacidade de conhecer essa pluralidade de práticas – e isso só será possível quando todos nós entendermos a necessidade e a importância da sistematização de nossas práticas – porque é através disso que podemos sempre reconstruir a história da nossa profissão em nosso país e aperfeiçoar seus modos de intervenção social.
REFERÊNCIAS
ALENCAR, Mônica Maria Torres de. O trabalho do assistente social nas
organizações privadas não lucrativas. Disponível em: <http://www.cressrn.org.br/files/arquivos/4UkPUxY8i39jY49rWvNM.pdf>
CONSELHO Federal de Serviço Social. Parâmetros para atuação de assistentes sociais na política de assistência social. Brasília: CFESS, 2009. (Série trabalho e projeto profissional nas políticas sociais). Disponível em: <http://www.cfess.org.br/arquivos/Cartilha_CFESS_Finalgrafica.pdf>
IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social na Contemporaneidade: Trabalho e formação profissional. 23. Ed. – São Paulo. Cortez. 2012.
IAMAMOTO, Marilda Villela. Os espaços sócios ocupacionais do assistente social. Disponível em: 
<http://www.cressrn.org.br/files/arquivos/FH41e7O0eM1MvI8g3552.pdf>
SOUSA, Charles Toniolo de. A prática do assistente social: conhecimento, instrumentalidade e intervenção profissional. Revista Emancipação.
Ponta Grossa. Disponível em: 
<http://www.revistas2.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/119/117>
XAVIER, Arnaldo. MIOTO, Regina Célia Tamaso. Reflexões Sobre a Prática Profissional do Assistente Social: relação teoria-prática, historicidade e materialização cotidiana. Disponível em: 
<http://www.cressrn.org.br/files/arquivos/2248mpw4202l9W8dS658.pdf>
YAZBEK. Maria Carmelita. O Significado Sócio Histórico da Profissão. Disponível em:<http://www.prof.joaodantas.nom.br/materialdidatico/material/1_-_O_significado_socio-_historico_da_profissao.pdf>
Sistema de Ensino Presencial Conectado
serviço social
silvania dias camargo
PRÁTICA PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL
Rolim de Moura/ RO
2015
SILVANIA DIAS CAMARGO
PRÁTICA PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL
Trabalho de Produção Textual Interdisciplinar Individual apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral em Gestão Social – Oficina de Formação: Pesquisa Social - Serviço Social e Terceiro Setor – TCC 
Orientador: Maria Angela Santini; Valquíria Apª. Dias Caprioli e Clarice Kerkamp
Rolim de Moura / RO
2015

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