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MÉTODO ECONOMIA E EFICIÊNCIA NOS ESTUDOS

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Texto 01 
MÉTODOS, ECONOMIA E 
EFICIÊNCIA NOS ESTUDOS�
APRENDER A APRENDER NA FACULDADE
Quem acaba de ingressa numa faculdade precisa ser informado sobre a maneira de tirar o máximo proveito do curso que vai fazer. 
Em primeiro lugar, o calouro vai perceber de que muita coisa mudou em comparação aquilo com que estava acostumado em seus cursos de primeiro e segundo graus. E quem não souber compreender devidamente o espírito da nova situação para adaptar-se ativa e produtivamente a ela perderá preciosa oportunidade de integrar se desde o início no ritmo desta nova etapa de ascensão no saber, que se chama vida universitária. 
Dizíamos que muita coisa mudou, e que é preciso entender o espírito desta mudança propositada e necessária, com vistas à adaptação a uma organização ativa e produtiva na vida de estudos. No curso médio, o estudante deve estar na sala de aula no horário exato, e não pode ausentar-se antes da saída do professor. Nos cursos universitários geralmente não se exige semelhante rigor; quem não chegar a tempo pode assistir às aulas seguintes, e quem tiver necessidade ausentar-se, antes do término da aula, pode fazê-lo. 
No curso médio o estudante leva para casa tarefas diárias; não acontece o mesmo na faculdade. No curso médio os alunos andam uniformizados, não podem fumar no recinto da escola e as classes são bastante homogêneas; no curso superior nada disso acontece; as salas de aula são mais amplas e bastante heterogêneas; não raro, ao lado de um jovem de dezoito anos senta-se um diretor de escola ou um gerente de empresa. Os programas do curso médio apresentam dificuldade igual para todos os estudantes, enquanto na faculdade a formação heterogênea dos alunos faz com que os programas não apresentem dificuldades iguais para todos. No colégio, os diretores e os professores dão ordens e fiscalizam seu comprimento; na faculdade, os acadêmicos recebem orientações. Afinal, na faculdade, todos são tratados como adultos responsáveis e capazes de dirigir a própria vida social, disciplinar e de estudos. Mas, sempre há o perigo de má interpretação deste novo clima, especialmente quando não se é, de fato, adulto e responsável.
Que pensar do acadêmico que não se preocupa com a pontualidade porque o professor respeita o seu direito de chegar com algum atraso, por motivo que um adulto julgaria razoáveis? O que acontecerá com um acadêmico que não organiza seu tempo de estudo particular para preparar aulas, para fazer revisões, só porque o professor não estabeleceu o controle das tarefas diárias? Que há de se esperar do aluno que transcura "orientações" porque elas não se formalizaram como "ordens"?
Quem acaba de entrar para a faculdade percebe que muita coisa mudou, e deve perceber que também ele precisa mudar, e especialmente na responsabilidade, na autodisciplina e na maneira de conduzir sua vida de estudos, para tirar o maior proveito possível da excelente oportunidade de crescimento cultural que a faculdade lhe oferece.
Muitos calouros confessam que aprenderam muita coisa, mas que nunca aprenderam a estudar, isto é, nunca aprenderam a aprender. Quem reconhece a própria carência já deu o passo mais importante para se dispor a tomar o remédio adequado. E sempre haverá o que aprender para melhorar o rendimento de nossos trabalhos, de nossos estudos e, desta forma, aumentar nossa satisfação pessoal nos êxitos alcançados. Esta parte introdutória e eminentemente prática de nosso trabalho deverá, pois, interessar vivamente a todos os nossos universitários.
Quem acaba de ingressar na faculdade sabe como deve orientar seus estudos particulares? E sabe como participar ativa e produtivamente das aulas? Sabe ler com eficiência, tomar apontamentos, levantar esquemas, fazer resumos, desenvolver temas, redigir trabalhos? Julga-se satisfeito porque entendeu tudo ou quase tudo que o professor disse? Percebe que aprender é principalmente analisar, assimilar, reter e ser capaz de reproduzir com inteligência? Observe que as sabatinas, ou provas, não examinam o que se entendeu vagamente sobre um problema apresentado; examinam, sim, quanto se reteve e como se é capaz de reproduzi-lo adequadamente.
Fazer um curso superior não é ouvir aulas para conseguir adivinhar testes, mas instrumentar-se para o trabalho científico. Mais vale essa instrumentação do que o conhecimento de uma série de problemas ou o aumento de informações acumuladas assistematicamente; ou, como já se disse, mais vale uma cabeça bem-feita de que uma cabeça bem cheia (de informações, de erudição). Nesse sentido terá feito bom curso superior não tanto aquele que for capaz de repetir o que aprendeu, mas aquele que, diante de problemas completamente novos, tiver nível e método para empreender uma pesquisa séria e profunda. Nesse sentido, diz Mira y Lopez (1968), que "aprender é aumentar o cabedal de recursos de que dispomos para enfrentar os problemas que nos apresenta a vida cultural”.�
Não se esperem amplos desenvolvimentos de teses nem elencos de conselhos neste trabalho estritamente elementar, mas tão-somente algumas considerações sobre temas de real importância para a eficiência de um curso superior. Tudo será simples, como é simples uma vacina que salva da morte. Não se confunda simplicidade, praticidade, com inutilidade ou superficialidade. É evidente que, ao examinar-se um conceito muito simples, se procure, de preferência, verificar se ele está sendo posto em prática, e com resultados.
Há uma generalizada curiosidade entre jovens a respeito de discussões teóricas sobre o método mais perfeito para estudar e para aprender; para estudar pouco e aprender muito. Não se verifica o mesmo interesse em adotar e por em prática, com empenho e perseverança, nem o método mais perfeito nem outro método qualquer, porque na verdade, nenhum método é perfeito a ponto de dispensar o trabalho que não se quer ter. Mas a idéia de um método que torne mais eficiente o trabalho é muito válida. Podemos e devemos conhecer a maneira mais econômica e mais eficiente de estudar para aprender de fato, para crescer culturalmente. Não será difícil reconhecer um bom método; não será fácil arregimentar disposições para pô-lo em prática com perseverança. Só esta decisão garantirá bom rendimento e satisfação pessoal nos estudos, melhorará a capacidade de compreensão e facilitará a assimilação e a retenção, desenvolverá a capacidade de análise e o poder de síntese, aumentará progressivamente a clareza e a profundidade dos conceitos, conferirá eficácia à comunicação, disciplinará e exercitará a mente.
Quem acaba de ingressar numa faculdade precisa ser informado sobre a maneira de conseguir pleno êxito no curso que vai fazer. Deve aprender a aprender na faculdade. 
TEMPO PARA ESTUDAR
O progresso é, em grande parte, uma luta contra os ponteiros do relógio. Pergunte-se ao empresário e ao industrial quanto vale o tempo, isto é, quanto vale o bom aproveitamento do tempo como fator de produção, custo e comercialização de seus produtos.
O primeiro passo para quem quer estudar consiste em reorganizar a vida de maneira a abrir espaços para o estudo e planejar o melhor aproveitamento possível de seu tempo.
Há quem imagine que deva fazer um curso superior sem dispor de tempo para estudar, o mesmo para freqüentar as aulas dos diversos cursos; e chega-se a imaginar que a apresentação documentada de sua total falta de tempo seja motivo nobre e suficiente para a dispensa das aulas, dos trabalhos, dos estudos, afinal, da obrigação de fazer o curso. Como pretende estudar quem não pode estudar? É um ser curioso o aluno que pretende conciliar o estudo com a impossibilidade de estudar.
Ninguém desconhece o sacrifício da quase totalidade de nossos acadêmicos, que vão para suas escolas após uma jornada de oito horas ou mais de trabalho profissional. Se isso é sumamente louvável, não o exime, por outro lado, do compromisso de estudar e, portanto, de descobrir tempo para estudar. É preciso descobrir tempo. Tempo para freqüentaras aulas dos diversos cursos, e tempo para estudos particulares. Se procurarmos, o tempo aparecerá. E lembremo-nos de que meia hora por dia representa três horas e meia por semana, quinze horas por mês e cento e oitenta horas por ano. E quem não conseguiria descobrir um ou mais espaços de meia hora em sua jornada? Ou quem não conseguiria fazer aparecerem esses espaços, se o quisesse realmente? Ou será que esses espaços não aparecem por que nós não os procuramos, por medo de encontrá-los? Quem quer descobre tempo, cria tempo, especialmente nós, brasileiros, que somos, por assim dizer, capazes do impossível.
PARA DESCOBRIR TEMPO
 
A maneira mais prática de descobrir ou fazer aparecer o tempo consiste em tomar uma folha de papel, anotar os diversos dias da semana em minha horizontal e os diversos afazeres em linha vertical; registrar depois, na coluna de cada dia da semana, as horas plenas e os possíveis espaços ociosos, como segue:
	Afazeres
	Segunda – Feira
	Tempo
	
	Início
	Término
	
	Levantar
	7:00
	7:00
	
	Higiene
	7:00
	7:30
	Meia hora
	Transporte
	7:30
	8:00
	Meia hora
	Trabalho
	8:00
	12:00
	Quatro horas
	Almoço
	12:00
	14:00
	Duas horas
	Etc.
	
	
	
É evidente que meia hora de higiene pode ser reduzida e que se pode levantar dez minutos mais cedo, abrindo um espaço utilíssimo logo de manhã. E não seria muito aproveitar quinze minutos dos cento e vinte reservados para intervalo de almoço. E será fácil o hábito de ler dez minutos antes de dormir.
Eis uma pergunta que surgirá fatalmente a esta altura: podem-se aproveitar dez minutos apenas para uma sessão de estudos?
Não será esta a duração ideal, é evidente. E quem não conhece outros detalhes sobre a leitura, revisão e fichamento pouco ou nada produzirá em dez minutos. Mas, quem souber ler, quem considerar e puser em prática nossas indicações sumariadas sobre técnicas de leitura eficiente, de revisão e de fichamento, certamente lerá boas páginas em dez minutos, descobrirá e assinalará a idéia principal ou central, as palavras-chave e os pormenores importantes no contexto. Entenda-se que não basta descobrir tempo: é necessário desenvolver técnicas para tornar qualquer tempo produtivo. Por ora, entretanto, nossa preocupação consistirá numa revisão de nossa jornada, com o propósito de descobrir ou de fazer aparecer qualquer porção de tempo que possa ser reservada aos nossos planos de estudo. Quanto menos tempo tivermos, mais motivados deveremos estar para aproveitá-lo ao máximo. Há alunos de períodos noturnos que trabalham oito ou mais horas por dia, e que conseguem resultados, em seus estudos, bem maiores que alunos de outros períodos que não trabalham ou que só trabalham em regime de meio expediente. Isso não se explica pelo tempo disponível, mas pelo seu melhor aproveitamento.
Aliás, não raro o estudante se esquece de considerar, como tempo para estudo, as horas que passa nas salas de aula, como se não devesse cuidar do aproveitamento máximo de tempo tão precioso.
PROGRAMAR A UTILIZAÇÃO DO TEMPO
Depois de reconsiderar, de lápis na mão, sua jornada, com a atenção do empresário que luta contra os ponteiros do relógio para poder produzir mais e a menor custo, devemos programar a utilização dos espaços de dez minutos, de meia hora, de possíveis horas inteiras que possam ser reservadas para o estudo, sem prejuízo das horas de lazer. Aliás, aproveitar intensamente o tempo é uma espécie de condição para se dar sentido às horas de lazer e para desfrutá-las intensamente. Parece que a satisfação e a força restauradora das horas de lazer são proporcionais ao bom aproveitamento e à intensa produtividade das horas de trabalho. Quem, nas horas de lazer, se preocupa com tarefas não cumpridas nas horas de trabalho, não descansa nunca, nem nas horas de trabalho, nem nas horas de lazer.
Não basta determinar, ao longo de nossa jornada, espaços para estudar. É preciso que se determine o que estudar em cada horário de maneira programática, embora se alterem planos em determinadas circunstâncias ou se façam remanejamentos periódicos, ou se deixem alguns horários opcionais.
Esta exigência não deve parecer excessiva ou utópica. A programação do que fazer em cada horário evita vacilações, indecisões, adiamentos; evita, exatamente, a perda do tempo reservado ao estudo, ou sua má utilização. Se não houver uma prévia determinação programática, não aproveitaremos o tempo, simplesmente, ou estudaremos só o que mais nos agrada, o que é um mal muito menor.
A perseverança no cumprimento do programa é o maior problema. Geralmente, nosso tempo é pequeno, mas o pior é que o pequeno espaço de tempo se converte em nada pela falta de perseverança.
O horário que o acadêmico descobriu ou fez aparecer para dedicar ao estudo deve ser preenchido com três atividades que perfaçam o ciclo e criem o ritmo de trabalho eficiente, a saber: preparação para a aula, revisão de aula e revisões gerais para provas e exames.
HORÁRIO DE PREPARAÇÃO PARA A AULA
O estudante deve ter a mão o programa, bem como seu material de estudo, tais como: livros de texto, bloco para anotações, um bom dicionário, apostilas ou fontes indicadas para leitura e aprofundamento.
O estudante deverá ler previamente a matéria que será desenvolvida durante aula, por uma série de razões; em primeiro lugar, essa leitura será feita em poucos minutos e aumentará o rendimento das várias horas de aula que o professor utilizará para o seu desenvolvimento em classe. Ora, se é possível conseguir, com um trabalho prévio de meia hora, aumentar o rendimento de várias horas de trabalho posterior, essa leitura prévia representa economia e eficiência no trabalho. Além disso, essa leitura prévia permitirá que se assinalem à margem do texto, com simples sinal de interrogação, problemas que exigirão entendimento durante a aula. Essas anotações permitirão uma série de regulagem da atenção, pois, enquanto estão em pauta passagens de fácil entendimento, o aluno que preparou sua aula prestará uma atenção de intensidade normal; mas, à medida que o desenvolvimento da aula caminha para passagens anotadas com uma simples interrogação, ou reformuladas à margem sob forma de problema, redobrará a sua atenção. Se tudo ficou claro agora, muito bem; caso contrário, eis o momento de formular sua dúvida inteligente.
Quem não preparou sua aula não pode distribuir convenientemente a intensidade de sua atenção e pode não fazer perguntas, porque nem sabe que não entendeu. E os problemas mais difíceis irão avolumando enormemente seu trabalho extra-aula, que se tornará antieconômico, e reduzirá sensivelmente o rendimento escolar.
Outra razão para a leitura prévia do assunto a ser desenvolvido em classe é a qualidade dos apontamentos e das anotações. Os apontamentos dos alunos que vão para a aula preparados são sóbrios, claros e localizam o essencial, enquanto os apontamentos dos que estão tendo contato pela primeiríssima vez com o assunto da aula são difusos, desordenados, obscuros, captam passagens secundárias e omitem o principal.Tais apontamentos são um estorvo e não uma ajuda substancial ao trabalho de revisão e preparação de provas e exames.
Não deve restar dúvida sobre a importância de se reservar no próprio horário de estudos espaço suficiente para leitura prévia dos assuntos de aula. Essa leitura, que poderá ser feita em poucos minutos, determinará melhor rendimento durante as aulas, inteligente distribuição da atenção, ordem, clareza e perfeição nos apontamentos e grande economia de tempo e trabalho nas revisões.
Entender e isso parece muito fácil; não é tão fácil agir dessa forma. É preciso decidir-se a começar, fixar o hábito e sentir de perto as vantagens de tal disciplina de trabalho. Quem tem muito tempo pode proceder dessa forma; quem tem pouco tempo deve agir deste modo, pois representa extraordinária economia de tempo, especialmente nas revisões, e é fator de eficiência na vida escolar.
HORÁRIO DAS REVISÕES DAS AULAS
Não bastapreparar-se para aula e conseguir entender tudo enquanto o professor desenvolve o assunto. É claro que isso é muito importante; mas não é tudo. É necessário fazer revisões, e nessas revisões procurar questionar o assunto da aula e responder claramente as questões ao menos mentalmente dizemos ao menos mentalmente por que seria melhor reproduzir por escrito as questões fundamentais. Às vezes nos iludimos pensando que entendemos tudo muito bem, mas, ao procurar formular questões precisas sobre o assunto da aula e ao respondê-las por escrito, percebemos que não conseguimos. E não vale a desculpa de que entendemos, mas temos dificuldade de expressão. Temos vocabulário e recursos suficientes para exprimir tudo que entendemos, embora nos faltem recursos para traduzir tudo que sentimos. Ninguém pode ter dificuldades de exprimir idéias claras e distintas; a presença da dificuldade, pois, atesta que nossas idéias não estão tão claras e distintas. Quando o aluno se prepara para a aula e, por isso mesmo, aproveita-a ao máximo, o trabalho de revisão torna-se fácil e não toma muito tempo.
Devemos distinguir duas espécies de revisão, e planejar espaços para ambas em nosso programa de horários reservados para o estudo. À primeira denominamos revisão imediata; essa é a revisão que se faz da aula anterior, antes da aula subseqüente ou por ocasião da preparação dessa. Toma pouco tempo, porque o processo de esquecimento ainda não se desencadeou com sua ação demolidora. Para algumas matérias seria interessante que a revisão consistisse na elaboração sumária do assunto com o auxílio da bibliografia e dos apontamentos de classe. À segunda, revisões globalizadoras ou integradoras. As aulas segmentam os assuntos em unidades, em itens e subitens, de acordo com os preceitos da pedagogia e a seqüência lógica dos problemas. Não entendemos tudo de uma vez; nosso raciocínio é discursivo, isto é, passa de um ponto para outro, discorre, caminha, flui. De outro lado, o todo complexo deve ser desdobrado em partes, pela análise, para que possam ser definidos seus componentes. Assim, são desmembradas, em aula, as partes dos vários assuntos. Restará para o aluno o trabalho de síntese, reunificação e integração das partes no todo. Este importantíssimo trabalho de revisão globalizadora é o mais eficiente recurso de organização da aprendizagem, bem como a mais válida preparação de provas e exames.
HORÁRIO DAS REVISÕES PARA PROVAS E EXAMES
As provas e sabatinas são, exatamente, recursos pedagógicos utilizados não só para efeito de avaliação dos alunos, mas para induzi-los a fazer revisões globalizadoras periódicas. Pode, pois, o acadêmico programar suas revisões globais para a época das provas e sabatinas.
Queremos observar que a esta altura dos ciclos de estudo bem ordenados não é hora de entender, mas de rever apenas. Há alguns alunos que vão acumulando matéria pouco elaborada e problemas não compreendidos nem durante a preparação da aula, nem durante aula, nem nas revisões imediatas, que, neste caso, não estariam totalmente sendo feitas, e que deixam tudo para as vésperas das provas e sabatinas; isto é um erro de conseqüências nefastas para a eficiência dos cursos e até para a saúde física dos desorganizados e imprudentes, que se vêem na contingência de serem reprovados ou de intensificarem extraordinariamente seus esforços de última hora, que trazem muitos prejuízos para a saúde e muito poucos benefícios para o estudo. A natureza não dá saltos; as árvores crescem lentamente, e dão fruto no tempo devido; planta que cresce muito depressa não tem cerne forte. O estudo deve ser também um processo de desenvolvimento lento e constante para que possa dar bons frutos em tempo oportuno.
Quem se preparou para as aulas, quem trabalhou em classe como a diante reveremos, quem fez revisões imediatas e revisões periódicas globalizadoras aproveitará muito bem o tempo de preparação para os exames e as revisões de fim de curso, que são extraordináriamente vantajosas.
O GRANDE TEMPO DE TODO O ESTUDANTE
O grande templo de todo estudante são as aulas.
Pretendemos desenvolver um pouco mais este item por julgá-lo da mais alta importância. E nosso objetivo, como sempre, será predominantemente prático ou atitudinal, pois visamos despertar consciências e motivar atitudes a partir de esclarecimentos teóricos que serão apenas sumariados.
O aluno que, após um dia de trabalho, ao invés de ir para sua casa, toma o rumo da faculdade, às vezes, mesmo sem tempo para uma refeição, e, contrariamente a tudo que se poderia supor, não aproveita as aulas, é um incoerente.
O aluno que paga uma faculdade para adquirir o direito a uma carteira dura, onde possa perder tempo durante as aulas, está clamando aos quatro ventos que lhe falta algo de muito importante na caixa craniana.
Nunca será demasiadamente encarecida aos estudantes, especialmente aos principiantes dos cursos universitários, a importância do tempo-aula, pois não basta oferecer a quem quer ser pianista um belo exemplar do instrumento e a mais completa coleção de métodos. Na generalidade dos casos, é indispensável a freqüência às aulas, onde terá o aluno a orientação do professor.
Sabemos que a causa principal da aprendizagem é o aluno, é o próprio aprendiz. De fato, a aprendizagem, concebida como resultado do processo da educação formal institucionalizada na escola tem por agente principal o próprio aluno. O mestre não reparte sua ciência entre os alunos, nem fica mais pobre de conhecimentos depois de cada aula, porque o aluno adquire por si mesmo a ciência sobre a ajuda externa do mestre. Quem causa os frutos é principalmente a árvore, embora o faça sobre a ação do agricultor; quem sara é principalmente um organismo do enfermo, embora sob a ação do médico e dos medicamentos; quem aprende é principalmente o aluno, embora sob a ação do mestre. Deve haver na planta, no enfermo e no aluno um princípio intrínseco, ativo, operante, capaz de produzir os efeitos da frutificação, da cura, da aprendizagem. A ação do agricultor, do médico e do mestre tem caráter de causa eficiente auxiliar, coadjuvante apenas. Quem dá frutos ou não é a árvore; quem sara ou não é o próprio organismo; quem aprende ou não é o aluno. Ninguém ensinará a um cabrito o teorema de Pitágoras; por isso, o magistério já era denominado pelos antigos "ars cooperativa naturae", ou seja, o magistério apenas coopera com a natureza, mas é ela que reage ativamente à arte do magistério. É esta reação, quando existe, a causa da aprendizagem e é por isso que ninguém pode fazer um poste dar frutos, ou curar uma múmia, ou ensinar teoremas a cabritos.
Lembramos esta indiscutível verdade não para diminuir a importância da ação do mestre, mas para acentuar a responsabilidade do aluno.
Quem ensina exerce uma ação exterior e auxiliar apenas, é verdade, mas esta ação é importantíssima no complexo processo da aprendizagem, como se pode depreender das considerações que seguem.
O mestre é necessário para ensinar como aprender. O mestre é necessário para justificar por que aprender e por que estudar isso antes daquilo. O mestre é necessário para organizar e ordenar o que aprender. O mestre é necessário para a seleção de recursos, de instrumentos adequados ao trabalho do estudante, bem como para iluminar com sua ciência objetos que a mente do aluno não veria fora desta luz. O mestre é necessário como mediador entre o programa e o aluno.
A ação do mestre em é uma arte "sui generis", porque ele trabalha com um material que se molda a si mesmo. Formar não significa, em educação, prensar uma matriz para dar a um material à forma que se deseja. Quem trabalha material passivo são os escultores, por exemplo, não os mestres.
A vantagem do mestre é que ele já conhece o caminho certo e os desvios perigosos; conhece os alunos como o médico conhece seus doentes e o a agricultor conhece suas sementes e sua terra.
Há quem se ilude imaginando que aproveitaria melhor seu tempo ficando a estudar em casa ao invés de ir às aulas. Istopode ser até verdade em alguns casos, em alguns dias, quando já se está orientado para determinados estudos. Mas tomando-se o curso como um todo, pensar que se aproveita mais ficando em casa, sem a orientação, sem a ajuda que as aulas prestam no complexo fenômeno da aprendizagem metódica, é uma grande ilusão. Fosse isso verdade, seria muito mais econômico aos cofres públicos dar uma biblioteca básica para cada família do que manter a gigantesca rede oficial de ensino.
Cremos ter acentuado a decisiva e primacial importância do aluno no processo da aprendizagem, bem como a importância decisiva, embora apenas auxiliar, do professor.
COMO APROVEITAR O TEMPO DAS AULAS
Na quase generalidade dos casos, acreditamos que o tempo que o aluno passa nas salas de aula constitua a maior parte do tempo que dedica aos estudos. E não se justificaria o esforço de encontrar o de fazer aparecer pequenos espaços para os estudos dentro da jornada de trabalho, se não se procurasse, principalmente, aproveitar ao máximo o tempo, dilatado por mais de três horas, que o aluno passa diariamente na sala de aula. Aliás, ninguém compreenderia um aluno empenhado nos estudos fora da sala de aula, surdo aos convites da televisão e dos amigos, que, por outro lado, fosse desinteressado pelo rendimento de seu tempo durante as aulas.
O aluno que não aproveita o tempo das aulas com empenho já está julgado: não leva a sério sua vida de estudos.
Em primeiro lugar, para aproveitar o tempo das aulas, é preciso freqüentá-las. E é muito importante que se esteja em sala desde o início das aulas, primeiro porque aquele que chega depois do início da aula tem dificuldade de apanhar-lhe o fio e, em segundo lugar, porque geralmente quem chega atrasado causa certa perturbação e prejudica o andamento da aula. Quando não houver outra opção senão a de chegar atrasado, seja discreto e sente-se logo, sem chamar muito a atenção. Há tipos que batem à porta, pedem licença, cumprimentam o professor, justificam-se do atraso e caminham lentamente até a última cadeira, parando de quando em quando para murmurar aos ouvidos deste ou daquele colega, sentando-se finalmente, após alinhar melhor sua cadeira com um razoável estrépito! E quando alguns daqueles que estão sempre prontos para tudo o que represente perda de tempo se voltam para vê-lo, o ridículo autodespoliciado está sorrindo de felicidade por ter sido objeto de alguma consideração.
Não basta ir às aulas e chegar antes de seu início. É preciso levar consigo material adequado ao trabalho do dia. Quem só leva o jornal ou alguma revista ilustrada carrega consigo e estímulos à distração própria e a dos companheiros. É preciso levar os livros recomendados pelo professor, o texto que serviu para a preparação da aula, bem como material para apontamentos.
É muito importante guardar silêncio exterior para não distrair os outros e o silêncio interior para não distrair a si próprio. O silêncio interior consiste em deixar fora da sala todo problema que nada tem a ver com a aula. É este silêncio interior que permite concentração mais profunda e menos cansativa. O silêncio exterior cria o clima necessário ao bom rendimento da aula. O barulho e as conversinhas em sala distraem os demais e reflete no próprio ânimo do professor. Não é fácil manter-se em ritmo de trabalho, de dedicação e concentração diante de uma classe barulhenta e de alunos conversadores. Querem os alunos que uma aula seja boa? Comecem por oferecer ao professor condições materiais de trabalho.
Em aula, não adianta ficar sonhando com os problemas domésticos, profissionais ou financeiros. Só vale a pena pensar naquilo que está sendo desenvolvido no momento. Cada um deve criar seu silêncio interior e concentrar-se suave e ativamente no assunto em exame.
O silêncio exterior e o interior e não devem ser entendidos como imposição externa, mas como autodisciplina de alunos conscientes de sua necessidade. Que se diria de um grupo de jovens que se dirigissem ao teatro, pagassem seus ingressos e depois ficasse a conversar alheios ao desenrolar da peça? Não incomodaria aos demais presentes? Não quebrantariam os ânimos dos atores? Não estariam a se diminuir ante a crítica de todos?
Quando reina silêncio exterior e interior, quando a fantasia repousa e a boca se fecha, o espírito se abre e a inteligência atua em melhores condições.
Neste clima e nesta atitude favorável ao trabalho o aluno acompanha a exposição do mestre, participa ativamente dos debates, toma apontamentos e, principalmente, não deixa sem esclarecimento nenhum ponto obscuro ou duvidoso. É muito importante não levar dúvidas ou pontos obscuros para casa; debata-os até seu razoável e desejável esclarecimento. Às vezes determinado assunto constitui o ponto de particular interesse deste ou daquele aluno, mas não interessa aos demais. Em casos semelhantes, o professor poderia ser procurado em particular, dentro de sua disponibilidade de tempo, fora do horário de aula.
Devemos ainda lembrar que todos, professores e alunos, devem empenhar-se no sentido de manter um clima cordial de relacionamento. O trabalho em sala de aula é cansativo tanto para os alunos como para os professores, mas o peso normal do trabalho ficará agravado, e chegará, por vezes, a se tornar insuportável se não houver cordialidade. Quando se instalam e se avolumam certas barreiras de desafeto mútuo, a aula torna-se desgastante ao extremo. Trabalhar com aluno atento, empenhado, participante e cordial causa uma satisfação íntima que, de certa forma, diminui ou compensa o peso do trabalho e os alunos beneficiar-se-ão, porque um professor animado com sua classe produz muito mais; esse aspecto concorre também para o crescimento da cordialidade. Nesse sentido, podemos dizer que cada classe tem a aula que merece.
E se surgir um problema entre alunos e professor? Caso isto aconteça, o problema deve ser enfrentado com elegância e correção. Nem se deve fugir dele, nem se deve ultrapassar os limites do comedimento. Em primeiro lugar, o representante da classe poderá abordar o professor e dialogar com ele em particular, caso o problema seja de toda a classe. A segunda instância poderá ser a exposição objetiva do problema ao coordenador do departamento, que deverá falar com o professor e, eventualmente, com a classe. Em terceiro lugar, o assunto poderia chegar ao diretor pedagógico, ao diretor administrativo, e assim por diante, até ao ministério da educação. O que não se deve é levar o problema diretamente ao presidente ou aos diretores da faculdade. Normalmente, o assunto ficará encerrado no primeiro contato com o professor. Da mesma forma o professor deverá, em primeiro lugar, entender-se com o representante da classe ou com a classe toda, em diálogo franco e comedido; em segunda instância será o coordenador do departamento, e assim por diante. A experiência ensina que um diálogo franco, honesto e comedido entre professor e alunos, ou seu representante, não só resolve os problemas, mas estreita os laços de respeito e cordialidade mútuos.
COMO APROVEITAR O TEMPO EM REUNIÕES DE GRUPO
Difunde-se cada vez mais a prática salutar do estudo em grupos nos meios universitários. Para uma classe nova de alunos que não estejam familiarizados com esta forma de atividade, as reuniões podem representar apreciável perda de tempo, podem angustiar alunos e gerar frustrações. Vamos, pois, neste trabalho dedicado aos que acabam de ingressar na faculdade, considerar este problema especialmente em seus aspectos mais práticos e gerais. Saibam os alunos que o estudo em equipe é muito proveitoso sob todos os aspectos, quando todos os seus componentes assumem sua parcela de responsabilidade e se dispõem a trabalhar, contribuir e participar ativamente. Todos devem trabalhar, não só estes ou aqueles, porque são julgados mais inteligentes ou menos ocupados.
Logo no início do semestre, a classe deve distribuir-se em grupos de sete ou oito participantes, aproximadamente, e é aconselhável que cada grupo escolha um coordenador.Incumbiria ao coordenador entrar em contato com os professores quando for conveniente, tratar dos interesses de seu grupo junto ao representante de classe, presidir e coordenar reuniões, organizar e distribuir funções, anotar e cobrar a colaboração de cada integrante do grupo.
A primeira exigência para que um grupo funcione e atinja em suas reuniões os objetivos previstos por esta estratégia de trabalho consiste exatamente na organização prévia do próprio grupo, que deve reunir alunos que tenham facilidade de se comunicar e de se encontrar fora da escola também. Vamos enumerar outras exigências ou normas necessárias ao bom andamento dos trabalhos dos grupos para que haja bom aproveitamento do tempo consagrado a reuniões:
 1. Ao receber um tema para trabalho, o grupo deve reunir-se o mais rapidamente possível para programar suas reuniões e proceder a uma primeira distribuição de tarefas preparatórias a primeira sessão de trabalho. Se o tema já estiver definido e a bibliografia já tiver sido apresentada pela cadeira, o primeiro trabalho consistirá na busca de fontes; cada participante não só se responsabilizará por providenciar determinado texto, como também deverá lê-lo e esclarecer suas dificuldades antes da reunião da equipe. O coordenador adotará estes compromissos e solicitará ordenadamente na reunião seguinte. Esta primeira reunião não deverá encerrar-se sem que estejam bem esclarecidos o local, a data e o horário do próximo encontro.
 2. Todos deverão providenciar os textos pelos quais se responsabilizaram, e deverão estudá-los conforme será explicado em nosso capítulo a respeito do “estudo pela leitura trabalhada”. Sempre que se tratar de pesquisa bibliográfica, como geralmente acontece, o primeiro passo é providenciar a bibliografia, os livros e os textos. Isto é evidente. Entretanto, há por aí grupos que se reúnem sem material conveniente ou, quando há material, fazem a primeira leitura durante a reunião de equipe. A leitura prévia é necessária para o bom andamento dos trabalhos.
 3. Há uma ordem para que, os participantes apresentem os textos pelos quais se responsabilizaram e comuniquem brevemente seu conteúdo. Em primeiro lugar o coordenador passará a palavra àqueles que se encarregarão de pesquisar generalidades em dicionários, enciclopédias e manuais didáticos. Em seguida, solicitará a contribuição daqueles que se responsabilizaram pela análise prévia de segmentos do texto básico.
 4. Não se deve alongar debates antes que se chegue ao final de uma primeira apresentação de generalidades da leitura do texto básico. Só depois deste primeiro passo é que se deve voltar ao início para um contato mais íntimo com o texto para levantar seu esquema, para discutir suas idéias principais, para avaliar a coerência interna destas idéias, para ponderar o vigor dos argumentos, a perfeição da análise, e assim por diante, conforme esclarecemos mais amplamente no próximo capítulo.
 5. De acordo com o nível do grupo ou de sua familiaridade com o assunto em pauta, espera-se que os debates, ao final, ultrapassem o texto, ou seja, caminhem além do texto numa reabordagem crítica de sua tese e de seus argumentos.
 6. Nenhuma reunião de equipe funcionará se seus componentes não providenciarem o material necessário, ou não comparecerem preparados para contribuir e participar ativamente. Como debater em círculos de estudos se não se que estudou previamente a parte pela qual cada um se responsabilizou? Por outro lado, se o grupo se organizou convenientemente, se escolheu seu coordenador, se programou seu trabalho e distribuiu previamente atribuições limitadas e específicas a cada participante, a experiência tem demonstrado que as reuniões de grupos de estudo são de extraordinária eficiência, quer para desenvolver itens do programa em seminários, quer para elaboração de monografias de caráter didático-pedagógico, quer para revisões gerais para provas ou exames. Tudo quanto apresentamos nesse item condensadamente tem caráter prático genérico. A classe deverá estar atenta a ulteriores especificações que cada cadeira poderá fazer ao solicitar reuniões de equipes para execução de trabalhos em sua área.
REVISADO
EM 22 mar 09
� RUIZ, João Álvaro. Métodos, economia e eficiência nos estudos. In: _______.Metodologia Científica: guia para eficiência nos estudos. São Paulo, Atlas, 1977. Cap 1.p.19-33.
� MIRA Y LOPEZ, Emílio. Como estudar e como Aprender. 2.ed.São Paulo: Mestre Jou, 1968.p.30.

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