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CULPABILIDADE
CONCEITO
“É o juízo de reprovação pessoal que se realiza sobre a conduta típica e ilícita praticada pelo agente”.(Greco)
“Costuma ser definida como o juízo de censurabilidade e reprovação exercido sobre alguém que praticou um fato típico e ilícito”(CAPEZ)
É a reprovação ao agente pela contradição entre a sua vontade e a vontade da lei.
TEORIAS
1ª TEORIA PSICOLÓGICA DA CULPABILIDADE: Para esta teoria a culpabilidade é composta de dolo abrangendo a consciência da ilicitude, e culpa, tendo como pressuposto a imputabilidade.
2ª TEORIA PSICOLÓGICO-NORMATIVA: aqui dolo e culpa são elementos e não mais espécies de culpabilidade, ao lado da imputabilidade, consciência de ilicitude e exigibilidade de conduta diversa.
3ª TEORIA NORMATIVA PURA/EXTREMADA DA CULPABILIDADE: adotada pelo ordenamento nacional, onde o dolo e a culpa migraram para o fato típico, sendo portanto elemento da culpabilidade: - imputabilidade; - potencial consciência de ilicitude; - exigibilidade de conduta diversa.
4ª TEORIA LIMITADA DA CULPABILIDADE: erro do agente pode recair tanto sobre a situação fática quanto sobre os limites ou a própria existência de uma causa de justificação (descriminantes putativas).
CULPABILIDADE DE FATO: reprovação recai sob o fato.
ELEMENTOS
1 – IMPUTABILIDADE:
CONCEITO: “É a possibilidade de se atribuir a alguém a responsabilidade por algum fato, ou seja, o conjunto de condições pessoais que dá ao agente a capacidade para lhe ser juridicamente imputada a prática de uma infração penal”(GONÇALVES)
É a capacidade de culpabilidade, é a aptidão para ser culpável. 
SISTEMAS/CRITÉRIOS:
BIOLOGICO: leva em consideração apenas o desenvolvimento do agente.
PSICOLOGICO: leva em consideração se ao tempo da conduta o agente tinha capacidade de entendimento e de autodeterminação.
BIOPSICOLOGICO: leva em consideração o desenvolvimento mental do agente e se ao tempo da conduta tinha capacidade de entendimento e autodeterminação.
HIPÓTESES DE INIMPUTABILIDADE: 
 1º - EM RAZÃO DE ANOMALIA PSÍQUICA: biopsicológico
Art. 26. “É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento”.
Doença mental: São determinadas condições psíquicas, como, por exemplo, certas espécies de neuroses, notadamente as neuroses obsessivo-compulsivas, que são consideradas, para o Direito, doença mental. Qualquer debilidade que prejudique a capacidade psíquica; 
Conseqüência: - absolvição + aplicação de medida de segurança
2º - EM RAZÃO DA IDADE DO AGENTE: biológico
 Ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
MENORIDADE: se aplica ao menor a lei 8069/90(ECA).
Art. 27. Os menores de dezoito anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial.
# Aqui adota-se o critério meramente biológico, não importa se no caso o menor de 18 tinha condições de saber o caráter ilícito.
OBSERVAÇÕES:
EMOÇÃO: súbito de passageiro
PAIXÃO: crônico e duradouro; pode ser equiparada a doença mental.
Não excluem a IMPUTABILIDADE consoante disposição expressa do artigo 28, I, sendo apenas causas atenuantes e/ou diminuição de pena.
3º - EMBRIAGUEZ: biopsicológico
Conceito: intoxicação aguda e transitória causada pelo álcool, cujos efeitos podem progredir de uma ligeira excitação, ate o estado de paralisia e coma (álcool e drogas)
Não excluem a imputabilidade. * Só a embriaguez completa exclui a culpabilidade, diminui a pena.
ESPECIES:
EMBRIAGUEZ ACIDENTAL. 
CASO FORTUITO: desconhece o caráter inebriante da substancia.
CASO MAIOR: é obrigado a beber/ingerir.
COMPLETA: retira a capacidade de entendimento e autodeterminação.
INCOMPLETA: diminui a capacidade de entendimento e autodeterminação.
EMBRIAGUEZ NÃO ACIDENTAL.
VOLUNTÁRIA: a intenção é embriagar-se.
CULPOSA: embriaga por negligência.
COMPLETA: retira a capacidade de entendimento e autodeterminação.
INCOMPLETA: diminui a capacidade de entendimento e autodeterminação.
EMBRIAGUEZ PATOLÓGICA: doença, alcoólatra.
COMPLETA: art 26(doente mental, inimputável)
INCOMPLETA: art 26 § único (semi-imputavel)
EMBRIAGUEZ PREORDENADA: se embriaga para cometer o crime, criar coragem, não exclui ilicitude, é agravante, art 61.
§1º É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
OBS1: Somente a Embriaguez completa decorrente de caso fortuito ou força maior isenta o agente de pena. Aqui também o agente que fortuitamente ingerindo droga fica impossibilitado de entender o caráter ilícito da ação.
OBS2: Predomina a teoria da actio libera in causa, de modo que no momento da embriaguez o agente sabia das implicações e, portanto deve responder pelo ato praticado.
OBS3: A embriaguez patológica pode ser causa que exime o agente de imputabilidade, pois configura a doença mental do artigo 26.
POTENCIAL CONSCIÊNCIA DE ILICTUDE
Conceito: É a possibilidade de no momento da prática do ato o agente conhecer o caráter ilícito de sua conduta.
HIPÓTESES DE EXCLUSÃO:
ERRO DE PROIBIÇÃO: é o erro do agente quanto a saber do caráter ilícito da sua ação. 
 
ESPÉCIES:
1º O AGENTE IGNORA A LEI E A ILICITUDE DO FATO: erro de proibição direto.
2º O AGENTE DESCONHECE A ILICITUDE DO FATO: APESAR DE CONHECER A LEI: erro de proibição indireto (conhece a lei, mas você acha que o que esta fazendo é correto).
3º ERRO DE PROIBIÇÃO MANDAMENTAL: o agente acha que pode se livrar do dever legal. 
Efeitos do erro de proibição: Se inevitável: afasta a pena; - se evitável: diminui a pena de 1/6 a 1/3.
EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA
CONCEITO: è a possibilidade de naquelas circunstâncias o agente agir de modo diverso do que fizera. 
HIPÓTESES LEGAIS: o agente não tinha outra opção a não ser realizar tal conduta.
 Art. 22. Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem.
COAÇÃO MORAL IRRESISTÍVEL: Ocorre quando em decorrência de grave ameaça não há como se exigir do agente uma outra conduta, ficando portando isento de pena em face da INEXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA.
- SE A COAÇÃO MORAL FOR RESISTÍVEL: séria o suficiente para cometer o crime, é apenas circunstância atenuante. Se for física irresistível exclui a conduta.
CONSEQUENCIA: responde quem cometeu a ameaça.
OBEDIÊNCIA HIERÁRQUICA: 
1º ORDEM DE SUPERIOR HIERARQUICO: É o atendimento a ordem não manifestamente ilegal de superior hierárquica em nível de Administração Pública. 
2º ORDEM NÃO MANIFESTADAMENTE ILEGAL: Se a ordem for manifestamente ilegal o subordinado vai responder também pelo crime.
CONSEQUENCIAS: somente o superior hierárquico é punido.
SITUAÇÕES:
1ª ORDEM ILEGAL: os dois respondem, o inferior tem diminuição de pena;
2º ORDEM LEGAL: estrito cumprimento do dever legal.
3ª ORDEM NÃO CLARAMENTE ILEGAL: apenas o superior responde.
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
 ITER CRIMINIS: É o caminho ou conjunto de etapas que se desenvolvem sucessivamente para a determinação de delito.
 1.1 - FASES: 
Cogitação: fase interna ao agente, idéia do crime, não é punível;
Preparação: art 288; eleição dos meios dos quais fará uso para alcançar o resultado, adquirir meios para o crime, não é punido, mas há exceções para punição;
Execução: é o início da execução do crime, o agente dá inicio ao crime, é punido;
Exaurimento/consumação: é a fase que se situa após a consumação do delito, esgotando-o plenamente, é a conclusão do núcleo do tipo, é punível. Ex. art 121.
II – CONSUMAÇÃO 
 CONCEITO: Art. 14, I do CP. É a realização do tipo penal por inteiro, neleencerrando o inter criminis.
Art. 14, I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal;
Obs.: A forma de como considera-se consumado o delito depende da modalidade de crime. Ex: Crimes materiais somente com resultado naturalístico; crimes de mera conduta com a simples conduta do agente; crimes omissivos próprios com a mera omissão. 
CLASSIFICAÇÃO:
CRIME PERMANENTE: é aquele onde a consumação se protrair do tempo. Ex.: seqüestro.
CRIME HABITUAL: para a consumação exige-se a reiteração da conduta. Ex.:curandeirismo. Art 284 CP.
lll – TENTATIVA
CONCEITO: não se consuma por circunstancias alheias a vontade do agente. A tentativa é a realização incompleta do tipo. Trata-se de um caso de defeito de congruência: o tipo subjetivo aparece completo, no fato em exame, mas o tipo objetivo aparece incompleto, inacabado. Existe apenas tentativa de crime. 
FORMA DE TENTATIVA
QUANTO AO INTER PERCORRIDO: caminho 
Tentativa imperfeita/inacabada: o agente é impedido de prosseguir no seu intento, deixando de praticar todos atos executórios a sua disposição. 
Tentativa perfeita/acabada/crime falho/crime frustrado: o agente esgota todos os meios de execução a sua disposição, porem o crime não se consuma por circunstancias alheias da vontade do agente. 
QUANTO AO RESULTADO PRODUZIDO NA VITIMA: 
TENTATIVA CRUENTA/vermelha: a vitima é atingida;
TENTATIVA INCRUENTA/branca: a vítima não é atingida.
QUANTO A POSSIVBILIDADE DE ALCANÇAR RESULTADO:
TENTATIVA IDÔNEA: o resultado era possível de ser alcançado.
TENTATIVA INIDÔNEA: o resultado não era possível de ser alcançado. (crime impossível)
INEFICÁCIA ABSOLUTA DO MEIO: O meio empregado ou instrumento utilizado para a execução do crime jamais o levarão à consumação. 
Ex: Utilizar um palito de dente para matar uma pessoa adulta. OBS: Se a ineficácia for relativa, teremos um caso de tentativa de não de um crime impossível.
 IMPROBIDADE ABSOLUTA DO OBJETO MATERIAL: O objeto sobre o qual recai a conduta do agente não está sujeito à produção do resultado. A pessoa ou coisa sobre que recai a conduta é absolutamente inidônea para a produção de algum resultado lesivo.
Ex: Utilizar uma arma de fogo para matar um cadáver. OBS: Se a improbidade for relativa será tentativa.
TENTATIVA QUALIFICADA OU ABANDONADA:
DESISTENCIA VOLUNTARIA: O agente pode prosseguir na conduta, mas não quer.
ARREPENDIMENTO EFICAZ: O agente esgota todos os meios de execução, no entanto, impede que o resultado aconteça. Art 15 
ARREPENDIMENTO POSTERIOR: O agente depois de consumado o crime, repara o dano ou restitui o dano. Art 15.
REQUISITOS:
Crime sem violência ou ameaça à pessoa;
Reparação de dano ou restituição da coisa;
Ate o recebimento da denuncia ou queixa;
Ato voluntario do agente (terceiro pode induzir a devolver).
CONCURSO DE PESSOAS
CONCEITO: reunião de varias pessoas concorrendo de forma relevante para pratica criminosa, cada uma delas ligadas pelo liame subjetivo.
Pluralidade de participantes e de condutas (pluralidade de agentes):
Malgrado todos os participantes de um evento criminoso, contribuir livre e espontaneamente para o seu resultado, não fazem, necessariamente da mesma forma, nas mesmas condições e nem com a mesma importância, a participação de cada um e de todos contribui causalmente para a perfeição do resultado, razão pela qual, todos respondem pelo mesmo crime.
Relevância causal das varias conduta
A conduta deve contribuir para eclosão do resultado. Não se há concurso quando outra conduta é praticada após a consumação do delito. As condutas dos agentes devem ser importantes para a consumação do delito.
Liame subjetivo entre os agentes (Vínculo subjetivo)
Há que existir, também, para que o concurso eventual de pessoas possa se aperfeiçoar, a consciência entre os vários integrantes de que cooperam numa ação comum. Não basta, portanto, o agente atuar com dolo (ou culpa), é necessário, pois, que haja uma relação subjetiva entre os participantes da empresa criminosa, caso contrário as várias condutas se tornarão isoladas e autônomas.
Deve haver, portanto, uma participação consciente e voluntária no fato, mas não é indispensável o acordo prévio de vontade para a existência do concurso de pessoas. A adesão tem que ser antes ou durante a execução do crime, nunca posterior.
Identidade de infração penal (Identidade de fato)
É necessário, em face da teoria monista adotada pelo CP, que a infração praticada pelos concorrentes seja única. É necessário, pois, que todos atuem conjugando os esforços com vistas a consecução de um mesmo objetivo, ou melhor, de um mesmo crime.
RESPONSABILIDADE DO AGENTE
Teoria monista (unitária ou igualitária) da participação
Pela teoria Monista, o crime, ainda que praticado por várias pessoas em colaboração, continua único, indivisível. Assim, todo aquele que concorre para o crime, causa-o na sua totalidade e por ele responde integralmente, de vez que o crime é o resultado da conduta de cada um e de todos indistintamente. Não se distinguindo, portanto, entre as várias categorias de pessoas, autor, partícipe, instigador, cúmplice etc. Todos são considerados autores ou co-autores do crime.
FORMAS DE PRATICAR O CRIME QUANTO AO SUJEITO: autor ou partícipe.
TEORIA OBJETIVA OU DUALISTA: existe diferença entre autor e partícipe.
OBJETIVA – FORMAL: Autor é aquele que pratica o núcleo do tipo, e partícipe é aquele que de qualquer forma concorre para o crime. (Partícipe, aquele que ajuda de qualquer forma).
AUTOR MEDIATO: é aquele que não pratica o núcleo do tipo, mas que se utiliza de terceira pessoa para fazê-lo. Mediata nos casos de coação irresistível, erro, emprego de inimputáveis ou usando pessoas acobertadas por causas de exclusão da ilicitude. Aquele que se vale, para cometer o crime, de uma pessoa, que age sem dolo, atipicamente ou acobertado por causa de exclusão ilicitude ou culpabilidade.
AUTORIA COLATERAL: dois agentes concorrem para o crime, sem, contudo, estarem ligados pelo liame subjetivo. Quando dois ou mais indivíduos, agindo isoladamente e por si próprios, praticam condutas visando ao cometimento do mesmo crime e na mesma situação fática. Difere a autoria colateral da co-autoria, vez que nesta existe, entre os participantes da empreitada criminosa, o liame subjetivo de cometer o crime em conjunto. A consequência jurídica da autoria colateral e do concurso de agentes é totalmente diversa, vez que naquela cada um responderá por seus atos, sendo que neste, todos os participantes responderão, em regra, pelo delito em si, na medida de sua culpabilidade, pouco importando se nem todos praticaram o verbo-tipo. Havendo autoria colateral e ficar demonstrado que quem praticou o verbo-tipo foi determinado agente e não o outro autor colateral, teremos a seguinte consequência: o primeiro responderá pelo delito consumado. O segundo pelo delito tentado.
AUTORIA INCERTA: espécie de autoria colateral, não se sabe quem praticou o delito, quem consumou o delito de fato. Decorre quando, na ocorrência de autoria colateral, não se puder determinar quem efetivamente praticou o verbo tipo. Nesse caso, todos os agentes responderão pelo delito na forma tentada.
COAUTORIA: quando duas ou mais pessoas praticam a conduta criminosa.
Parcial: cada agente pratica uma conduta diversa, que reunida, possibilita o resultado do delito.
Direta: os agentes praticam a mesma conduta (ato).
PARTICIPAÇÃO: quando o agente concorre de qualquer forma para o delito.
FORMAS:
INDUZIMENTO: faz nascer a idéia;
INSTIGAÇÃO: reforça a idéia;
AUXILIO: prestação material.
PARTICIPAÇÃO EM CADEIA: uma pessoa induz, instiga ou auxilia outrem à induzir, instigar ou auxiliar terceira. Consiste a participação em cadeia na participação da participação, ou seja, consiste na incitação à instigação, ao induzimento ou à cumplicidade
PARTICIPAÇÃO SUCESSIVA: duas ou mais pessoas induzem, instigam ou auxiliam outra a praticar o delito, sem, contudo, saberem do auxilio uma da outra.  Quando um partícipe instiga alguém aocometimento de um delito e, sucessivamente, o futuro autor também é instigado ao cometimento do mesmo crime por outro partícipe, que desconhecia a atuação do primeiro.
CONSEQUENCIAS: art 29, teoria monista; cada agente responde pelo mesmo crime, na medida da sua culpabilidade.
ART 29 § 1º - participação de menor importância é aquela que contribui para o crime, porém não é a causa preponderante. (que não foi de grande relevância no crime, pode reduzir de 1/6 a 1/3 da pena)
ART 29 § 2º - cooperação dolosamente distinta.
CIRCUNSTÂNCIAS: art 30 - Circunstancias são dados acessórios (acidentais) que, agregados ao crime, tem função de aumentar ou diminuir a pena, Não interferem na qualidade do crime, mas sim afetam a sua gravidade (quantitas dlicti). Não se consideram circunstâncias as causas de exclusão da antijuricidade e da culpabilidade
Objetivas: dizem respeito ao fato e não ao agente;
Subjetivas: estão ligadas ao agente ou motivo do crime (relacionada a pessoa)
CONDIÇÕES: aquilo inerente ao sujeito mesmo antes de cometer o crime.
ELEMENTARES: componente básico, são circunstancias sem os quais o crime não existiria.
1ª SUBJETIVAS E CONDIÇÕES: NÃO SE COMUNICAM.
Não passam de um agente para o outro, há diferença na pena.
2ª CIRCUNSTANCIAS OBJETIVAS E ELEMENTARES: SE COMUNICAM
Passa de um agente para o outro, os dois respondem pela mesma coisa.
CONCURSO EM CRIME CULPOSO: todos que contribuírem para algum crime culposo serão igualmente seus causadores, ou seja, não há diferença entre autoria e participação, todos que tiverem colaboração no resultado são autores, não podem ser co-autores, pois, mesmo diante da proximidade física daqueles que desatentos deixem de observar o dever objetivo de cuidado.
MULTIDÃO DELINQUNTE: influencia de indivíduos reunidos, que em clima de tumulto ou manipulação, praticam crimes.

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