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aula_14_Processo-continuação. Distinção entre processo e procedimento. Procedimentos comuns e especiais no Direito Processual Civil, Penal e Trabalho

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TEORIA GERAL DO PROCESSO.
Aula 14 – TEMPO, LUGAR E PRAZO PARA A PRÁTICA DOS ATOS PROCESSUAIS.
Tema da Apresentação
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Conteúdo Programático desta aula
Tempo e lugar para a prática dos atos processuais.
2. Prazos.
3. Prazos peremptórios e dilatórios.
4. Início e fim dos prazos.
5. Contagem dos prazos.
6. Suspensão dos prazos.
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Tempo e lugar para a prática dos atos processuais. 
De acordo com o art. 172, os atos processuais devem ser praticados em dias úteis, entre as seis e vinte horas. Por dias úteis, compreende-se aqueles em que usualmente há expediente forense. Assim, sob este prisma, o sábado e do domingo estariam excluídos, além dos feriados (art. 175). No entanto, por vezes alguns atos processuais podem ser praticados em dias que não são úteis como, por exemplo, durante as férias e feriados, desde que nas hipóteses previstas no art. 173.
Nos termos do art. 176, os atos processuais devem ser praticados na sede do juízo. No entanto, este mesmo dispositivo autoriza que estes atos podem ser praticados em outro local, em casos de deferência, de interesse da Justiça ou mesmo em razão de obstáculo argüido pelo interessado e acolhido pelo juiz.
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Prazos. Prazos peremptórios e dilatórios. 
O prazo é o período de tempo compreendido entre dois termos: o inicial e o final. Com o advento do termo inicial (dies a quo) surge para uma das partes ou mesmo terceiro a possibilidade de praticar o ato, sendo certo que esta possibilidade se encerra com o advento do termo final (dies ad quem).
O art. 181 e o art. 182 estabelecem as distinções entre os prazos dilatórios e peremptórios. É que, segundo estes dispositivos, o primeiro pode ser reduzido ou prorrogado por vontade das partes, o que já seria vedado no segundo. No entanto, o tratamento trazido pelo legislador é insuficiente pois, em que pese informar a diferença entre ambos, não esclarece quais prazos são dilatórios e aqueles que são peremptórios. 
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Usualmente, os prazos peremptórios são aqueles mais importantes no desenvolvimento do processo que, caso não sejam observados, geram conseqüências processuais mais severas, tal como ocorre com os prazos para contestar, recorrer, dentre outros. Ao contrário, usualmente os exemplos mais citados de prazos dilatórios são aqueles que não são tão importantes ou, então, que geram conseqüências processuais de pequena gravidade, como o prazo para fazer juntada de um documento entre outros.
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Início e fim dos prazos. Contagem dos prazos. Suspensão dos prazos.
A forma de contagem dos prazos no processo civil não é complexa. O primeiro passo é definir quando ocorre o termo inicial para, somente após analisar quando a contagem começa efetivamente a ocorrer. Assim, não é a citação do demandado que gera automaticamente o início do prazo para a apresentação da resposta, eis que o art. 241, inciso II, primeiro exige que seja juntado aos autos, pelo serventuário, o mandado de citação devidamente cumprido. Logo, sendo hipótese de citação realizada por oficial de justiça, enquanto não for juntado o mandado ainda não começa a fluir qualquer prazo, motivo pelo qual é deveras importante o conhecimento por todos que são operadores do Direito destas regras que estabelecem o dies a quo para início da contagem do prazo.
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Só que, uma vez definido o termo inicial, é importante verificar que este prazo de quinze dias para defesa não começa a contar imediatamente. Com efeito, o primeiro dia da contagem será exatamente o primeiro dia útil, que uma vez iniciado não mais se suspende pela superveniência de sábado, domingo ou qualquer outro dia que não haja expediente forense (art. 178). 
Por vezes, pode ocorrer uma situação em que todo o processo é suspenso no todo (suspensão própria) ou em parte (suspensão imprópria) como, por exemplo, naquelas hipóteses previstas no art. 265. Em outras, porém, o que ocorre é apenas a suspensão do prazo (e não do processo). Isso se dá quando uma das partes interpõe embargos de declaração perante um Juizado Especial (art. 50, Lei nº 9.099/95), de modo que o prazo para o recurso inominado ficará suspenso. Diferentemente, se o prazo for interrompido, ele retorna integralmente tal como ocorre no mesmo exemplo, mas se os embargos forem utilizados perante juízo cível (art. 538).
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1ª Questão.
O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro deu provimento a um recurso de apelação e na mesma ocasião concedeu um prazo de 72 horas para que o advogado da recorrente, subscritor da apelação, anexasse aos autos instrumento regular de procuração para a regularização da representação processual. Esta determinação, emitida em de 10 de agosto, somente foi cumprida pelo causídico e, 25 de agosto. Pergunta-se: a inobservância do prazo de 72 horas concedido para a regularização deve conduzir a invalidade do recurso de apelação? Fundamente.
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2ª Questão. OAB/CESPE. 1º Semestre de 2009.
Assinale a opção correta a respeito dos atos processuais.
a) O prazo estabelecido pelo juiz é interrompido nos feriados.
b) O prazo para oferecimento da contestação, em comarca de fácil transporte, poderá ser prorrogado, desde que autor e réu, de comum acordo, o requeiram, antes do vencimento do prazo.
c) Caso tenha sido realizada a citação do réu durante as férias forenses, o prazo para se contestar a ação só começará a correr no primeiro dia útil seguinte às férias.
d) A citação somente pode ser realizada em dias úteis.
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E chegamos ao fim da aula... 
Texto extraído do livro: HARTMANN, Rodolfo Kronemberg. Teoria Geral do Processo. Impetus, 2012.
S.A.C: www.rodolfohartmann.com.br
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