Buscar

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTEMICA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTEMICA 
CONCEITO 
A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e 
sustentados de pressão arterial (PA). Associa-se frequentemente a alterações funcionais e/ou estruturais dos 
órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e a alterações metabólicas, com consequente 
aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não fatais. 
 
FATORES DE RISCO 
 Idade 
 Gênero e etnia 
 Excesso de peso e 
obesidade 
 Ingestão de Sal 
 Ingestão de Álcool 
 Sedentarismo 
 Genética 
 Fatores de risco 
cardiovascular. 
 
RASTREAMENTO 
Todo adulto com 18 anos ou mais de idade, quando vier à Unidade Básica de Saúde (UBS) para consulta, 
atividades educativas, procedimentos, entre outros, e não tiver registro no prontuário de ao menos uma 
verificação da PA nos últimos dois anos, deverá tê-la verificada e registrada [Grau de Recomendação A]. 
A primeira verificação deve ser realizada em ambos os braços. Caso haja diferença entre os valores, deve ser 
considerada a medida de maior valor. O braço com o maior valor aferido deve ser utilizado como referência nas 
próximas medidas. 
O indivíduo deverá ser investigado para doenças arteriais se apresentar diferenças de pressão entre os 
membros superiores maiores de 20/10 mmHg para as pressões sistólica/diastólica, respectivamente 
(SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO; SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA; SOCIEDADE 
BRASILEIRA DE NEFROLOGIA, 2010). Com intervalo de um minuto, no mínimo, uma segunda medida dever 
ser realizada. 
De acordo com a média dos dois valores pressóricos obtidos, a PA deverá ser novamente verificada: 
 a cada dois anos, se PA menor que 120/80 mmHg (BRASIL, 2006); 
 a cada ano, se PA entre 120 – 139/80 – 89 mmHg nas pessoas sem outros fatores de risco para doença 
cardiovascular (DCV) (CHOBANIAN et al., 2003); 
 em mais dois momentos em um intervalo de 1 – 2 semanas, se PA maior ou igual a 140/90 mmHg ou 
PA entre 120 – 139/80 – 89 mmHg na presença de outros fatores de risco para doença cardiovascular 
(DCV). 
 
 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO LABORATORIAL INICIAL 
 Urina I (Nível C) 
 Potássio (Nível C) 
 Creatinina plasmática (Nível B) e estimativa do ritmo de filtração glomerular (Nível B) 
 Glicemia de jejum (Nível C) 
 Colesterol Total, HDL, triglicérides (Nível C)* 
 Ácido Úrico (Nível C) 
 ECG (Nível B) 
*O LDL-c é calculado pela fórmula: LDL-c = Colesterol Total - HDL-c + Triglicérides/5 (quando a dosagem de 
triglicérides for abaixo de 400mg/dl) 
 
 
 . Está indicada na 
 
 , Classe C). 
 – 
 
acometimento pulmonar e de aorta 
 Ecocardiograma - 1 e 2 s 
 
 ) 
 - (Classe I 
 ) 
 - 
 ) 
 
Cálculo do clearance de creatinina e ritmo de filtração glomerular e interpretação dos valores para 
classificação de doença renal crônica de acordo com a National Kidney Foundation (NKF) 
 Taxa de filtração glomerular estimada (TFGE) pela formula de Cockroft- Gault: TFGE (ml/min) = [140 - 
idade] x peso (kg)/creatinina plasmática (mg/dl) x72 para homens; para mulheres, multiplicar o resultado 
por 0,85 
 Ritmo de filtração glomerular pela formula MDRD14 no link 
www.kidney.org/professionals/kdoqi/guidelines _ ckd 
Interpretação: 
• Função renal normal: > 90 ml/min sem outras alterações no exame de urina; disfunção renal estagio 1: > 
90 ml/min com alterações no exame 
• de urina; disfunção renal estagio 2: 60-90 ml/min; disfunção renal estagio 2: 30-60 ml/min; disfunção 
renal estagio 4-5: < 30 ml/min 
 
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO 
Para a tomada da decisão terapêutica, é necessária a estratificação do Risco Cardiovascular Global, que levará 
em conta, além dos valores de PA, a presença de Fatores de Risco adicionais, de lesões em órgãos-alvo e de 
doenças cardiovasculares. 
Fatores de risco adicionais aos pacientes com HAS 
 Idade (homem > 55 e mulheres > 65 anos) 
 Tabagismo 
 150 mg/dl; LDL colesterol > 100 mg/dl 
 HDL < 40 mg/dl 
 Diabetes melito 
 : homens < 55 anos e mulheres < 65 anos 
 
Novos FR cardiovascular vêm sendo identificados e, ainda que não tenham sido incorporados em escores 
clínicos de estratificação de risco (Framingham, Score), têm sido sugeridos como marcadores de risco adicional 
em diferentes diretrizes: 
 Glicemia de jejum (100 a 125 mg/dl) e hemoglobina glicada anormal, 
 Obesidade abdominal (circunferência da cintura >102 cm para homens e > 88 cm para mulheres), 
 Pressão de pulso > 65 mmHg (em idosos), 
 História de pré-eclâmpsia na gestação, 
 História familiar de hipertensão arterial (em hipertensos limítrofes) 
 
Identificação de lesões de órgão alvo 
 ECG com HVE (Sokolow-Lyon > 35 mm; Cornell > 28 mm – para homens [H]; > 20 mm – para mulheres 
[M]) 
 > 134 g/m2 em H ou 110 g/m2 em M) 
 - 
 < 0,9 
 < 60 ml/min/1,72 m2 
 Baixo ri clearance de creatinina (< 60 ml/min) 
 - /creatinina > 30 mg por g 
 ) > 12 m/s 
 
Condições clínicas associadas a HAS 
 ) 
 ) 
 (clearance < 60 ml/min) 
 
 ; . 
 
Para a decisão terapêutica, considerar a Tabela 1 a seguir: 
 
Para as metas de PA nas diferentes categorias de risco, considerar a Tabela 2. 
 
 
MUDANÇAS NO ESTILO DE VIDA 
 : 
 vel, 
 ; 
 , 
 ; 
 combate ao sedentarismo e; 
 cessar ao tabagismo. 
 
 
 
 
 
FLUXOGRAMA PARA TRATAMENTO DA HAS 
 
 
FARMACOLOGIA 
ASSOCIAÇÕES EFICASES 
 
 
 
 
 
 
 
 1 
 
 
Hidroclotiazida: Inicialmente sua ação anti-hipertensiva se deve a ação diurética e natriurética, posteriormente 
há redução da resistência vascular periférica. 
Dose : 12,5 a 25 mg dia (1x) 
Efeitos colaterais : hipopotassemia, hipomagnesemia, arritimais ventriculares, hiperuricemia, intolerância a 
glicose , elevação de triglicerídios, aumento a risco de dm . 
 
Captopril: Age fundamentalmente bloqueando a transformação de ANG I – ANG II . 
Dose : 12,5 – 150 mg ( 2-3 x ) 
Efeitos colaterais: tosse seca , alteração de paladar, erupção cutânea, edema angioneurótico , em pacientes 
com IRC podem provocar hipopotassemia , contra – indicados na gravidez e usados com cautela em mulheres 
em idade fértil.

Outros materiais