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AVALIAÇÃOAVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICAANTROPOMÉTRICA DE DE ADULTOSADULTOS UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO E SAÚDE NUT 347 – Avaliação Nutricional I DE DE ADULTOSADULTOS Viçosa Outubro - 2012 Sylvia do Carmo Castro Franceschini Eliane Rodrigues de Faria Evolução de indicadores na população de 20 ou mais anos de idade, por sexo – Brasil – períodos 1974-75, 1989, 2002-2003 e POF 2008-2009 Masculino Feminino Tendência secular da obesidade no Brasil 3 Medidas Antropométricas Peso e Estatura • Peso ideal ou desejável • Índice de massa corporal (IMC) Pregas cutâneas § Bíceps, tríceps, subescapular, suprailíaca Perímetros X Circunferência • muscular do braço • do braço • da cintura • do quadril Índice de Massa Corporal (IMC) Indicador que incorpore medidas simples e expresse de algum modo as reservas energéticas do indivíduo. IMC= peso (kg)/ altura (m)2IMC= peso (kg)/ altura (m)2 Quételet (1830) IMC e Morbimortalidade 5 1 • O método utilizado para estabelecer os valores limites do IMC tem sido em grande parte arbitrários, contudo se baseiam no risco de mortalidade e na morbidade de doenças crônicas (JAMES et al., 1988; ANJOS, 1992; OMS, 1995; WHO, 1998). 2 • O risco relativo de mortalidade à curvas em formas de U ou de J (BRAY, 1992, OMS, 1995 e WHO, 1998). 3 • Para se estabelecer esta relação com a mortalidade: • Segmento por 5 anos; • Número mínimo de 7000 indivíduos (OMS, 1995). IMC se correlaciona: q Gordura corporal r = 0,90 q Prega cutânea subescapular (PCSe) r =0,70 6 q Prega cutânea tricipital (PCT) r > 0,60 q Percentual de gordura corporal r > 0,70 q Perímetro da Cintura r = 0,80 Anjos (1992) 7 Relação prevista entre o IMC e a mortalidade de homens caucasianos de 50 anos ao iniciar o estudo, acompanhados por 30 anos. Organización Mundial de la Salud. El estado fisico: uso e interpretación de la antropometria. Genebra, OMS, 1995. Relação entre o IMC e o risco relativo de mortalidade de 1,7 milhões de noruegueses durante 10 anos, segundo os dados publicados por Waaler (OMS, 1995). IMC e mortalidade- American Cancer Society Study BRAY, George A. Pathophysiology of obesity. American Journal of Clinical Obesity, 55:488S-494S, 1992. Limitações do IMC ¨ A correlação com a estatura embora baixa; ¨ A correlação com a massa livre de gordura, principalmente nos homens; 10 principalmente nos homens; ¨ A correlação com a proporcionalidade corporal (relação do tamanho das pernas/tronco), o que compromete sua utilização como indicador da gordura corporal. (GARN et al, 1986 e McLAREN, 1987, OMS, 1998) VANITALLIE et al (1990)èèèè separação do IMC IMCG (Índice de Massa IMCLG (Índice de Massa Índice de Massa Corporal IMCG (Índice de Massa Corporal Gorda) = Peso de gordura (Kg) Altura ( m2) IMCLG (Índice de Massa Livre de Gordura) = Peso massa magra (Kg) Altura (m2) Percentis do Índice de Massa Gorda (IMCG) e do Índice de Massa Livre de gordura (IMCLG) proposto por Vanitallie et al (1990) Percentis Idade (anos) 5 15 50 85 95 IMCLG 20-39 16,8 17,7 19,9 22,2 25,820-39 (n=124) 16,8 17,7 19,9 22,2 25,8 40-59 (n=68) 17,4 19,9 19,2 20,9 22,4 IMCG 20-39 (n=124) 2,4 2,8 4,3 6,8 8,3 40-59 (n=68) 1,5 4,4 6,3 8,1 9,7 Classificação do IMC REFERÊNCIA: World Health Organization (WHO), 1995 Baixo Peso Grau III (grave) IMC < 16 Baixo Peso Grau II (moderado) 16 – 16,99 Baixo Peso Grau I (leve) 17 – 18,49Baixo Peso Grau I (leve) 17 – 18,49 Eutrofia 18,5 – 24,99 Sobrepeso Grau I 25 – 29,99 Sobrepeso Grau II 30 – 39,99 Sobrepeso Grau III IMC > 40 Média em relação ao sexo: Masculino è 20 Feminino è 21,0 REFERÊNCIA: World Health Organization (WHO), 1998 CLASSIFICAÇÃO IMC RISCO DE COMORBIDADE Baixo Peso Grau I < 18,5 Leve Classificação do IMC Baixo Peso Grau I < 18,5 Leve Eutrofia 18,5 – 24,99 --- Sobrepeso ≥ 25 --- Pré-Obeso 25 – 29,99 Aumentado Obeso Grau I 30 – 34,99 Moderado Obeso Grau II 35 – 39,99 Grave Obeso Grau III ≥ 40 Muito Grave Uso do IMC em populações ¨ Utilizado para verificar a prevalência de sobrepeso e baixo peso na população ��BAIXA PREVALÊNCIA:BAIXA PREVALÊNCIA: 5% – 9% da população��BAIXA PREVALÊNCIA:BAIXA PREVALÊNCIA: 5% – 9% da população ��MÉDIA PREVALÊNCIA:MÉDIA PREVALÊNCIA: 10% – 19% da população ��ALTA PREVALÊNCIA:ALTA PREVALÊNCIA: 20% – 39% da população ��MUITA ALTA PREVALÊNCIA:MUITA ALTA PREVALÊNCIA: >40% da população Peso ¨¨ PESOPESO ATUALATUAL:: Peso identificado após medição em balança, tanto digital quanto plataforma. ¨¨ PESOPESO USUALUSUAL:: É utilizado como referência na avaliação das mudanças recentes de peso e em casos de impossibilidade demudanças recentes de peso e em casos de impossibilidade de medir o peso atual. ¨¨ PESOPESO IDEALIDEAL OUOU DESEJÁVELDESEJÁVEL:: O modo mais prático para o cálculo do peso ideal é pela utilização do Índice de Massa Corporal (IMC): Peso ideal ou desejável= IMC desejado x estatura (m2) Tabelas Metropolitan Life Perímetro do punho ¨ O perímetro do punho é uma das formas de verificar a compleição corporal do indivíduo através do tamanho ósseo. Para sua obtenção, afere-se distalmente ao processo estilóide na dobra do punho, utilizando-se uma fita métrica inextensívelpunho, utilizando-se uma fita métrica inextensível R= Estatura/perímetro do punho HOMENSHOMENS ESTRUTURA CORPORALESTRUTURA CORPORAL MULHERESMULHERES ≥ 10,4 Pequena ≥ 11 9,6 – 10,4 Média 10,1 – 11 ≤ 10,4 Grande ≤ 10,1 Indicadores antropométricos de localização da gordura corporal ¨ Perímetro da Cintura (CC) ¨ Relação Cintura/Quadril (RCQ) ¨ Pregas Cutâneas (PCB + PCT → Localização Periférica; PCSI + PCSE → Localização Central) ¨ Relação Cintura/Estatura (RCE) (PEREIRA, 2008) Fácil obtenção das medidas; Baixo custo; Indicadores antropométricos de localização da gordura corporal (PEREIRA, 2008) Não-invasivo; Requer habilidade do Avaliador* Exatidão das medidas:Equipamentos * Perímetros da Cintura e Quadril ¨ A Organização Mundial da Saúde, além do peso e da altura, indica a aferição dos perímetros da cintura e do quadril, pois o aumento da deposição de gordura abdominal na populaçãodeposição de gordura abdominal na população pode fornecer um indicador sensível dos problemas de saúde pública relacionados com o sobrepeso e suas consequências. Ø Menor cintura abaixo das costelas e acima do umbigo (PETROSKY, 2003). Técnicas do Perímetro da Cintura Perímetros da Cintura Ø Dois dedos acima da cicatriz umbilical. Ø Ponto médio entre a margem inferior da última costela e a crista ilíaca, no plano horizontal (CAMERON, 1984) (Recomendado pela OMS). Ø Sobre a cicatriz umbilical (ASAYAMA et al, 1997). Relação cintura/quadril (RCQ) RCQRCQ= = PC/CQPC/CQ ¨ O perímetro da Cintura é mais sensível, considerada melhor indicador da massa adiposa visceral quando comparada a Relação Cintura/Quadril (RCQ), estando fortementeRelação Cintura/Quadril (RCQ), estando fortemente relacionada com as doenças cardiovasculares ateroscleróticas. ¨ A Relação Cintura Quadril (RCQ), contém a medida da região glútea com numerosos tecidos musculares, principais reguladores da sensibilidade à insulina sistêmica, sendo mais fortemente associada à resistência insulínica. Distribuição da Gordura Corporal ¨ Os homens tendem a ter maior proporção de gordura abdominal (Padrão Andróide). ¨ As mulheres tendem a ter maior quantidade de gordura na região glútea, com maiores perímetros dos quadris (Padrão ginóide). Dados adaptados de Canadian Fitness Survey mostrando a distribuição das relação cintura/quadril. > 1,0 > 0,85 (BAY, 1992) Brasil: Cotia-SP ü RCQ: baixa estatura (nível socioeconômico) ü RCQ e CC: associadas com a idade, sexo e sedentarismo. ü RCQ: associação com alterações indicativas da síndrome metabólica: hipertensão e baixos níveis de HDL ü PC: associação com hipertensão isolada e com a hipercolesterolemia. ü Ambas associaram-se intensamente com a presença concomitante de duas ou mais alterações ligadas à síndromemetabólica. Martins e Marinho (2003) Perímetro da Cintura e RCQ ¨ Relação Cintura/Quadril (RCQ) �0,85 ð Mulheres �1,00 ð Homens ¨ Perímetro da Cintura (PC) SEXOSEXO RISCO RISCO AUMENTADOAUMENTADO RISCO RISCO SUBSTANCIALMENTE SUBSTANCIALMENTE AUMENTADOAUMENTADO MASCULINO > 94 cm > 102 cm FEMININO > 80 cm > 88 cm WHO (1998) Prevalência dos fatores de risco para doenças cardiovasculares 94cm 102cm (Han et al, 1995) 80cm 88cm Ø Medida simples que apresenta a vantagem de permitir o uso de um ponto de corte único (RCE > 0,5) independente do sexo, faixa etária e etnia; Relação Cintura/Estatura Relação ≥ 0,5 independente da idade, Ø A recomendação para se “manter a cintura a menos da metade da estatura” poderá ser utilizada desde a infância até a vida adulta, como indicador simples de risco cardiovascular e de fácil compreensão pela população (Ashwell e Hsieh, 2005; McCarthy e Ashwell, 2006). Relação ≥ 0,5 independente da idade, seria indicativa de Excesso de Gordura Abdominal. Diâmetro Abdominal Sagital Os pontos de corte foram baseados em uma quantidade de gordura abdominal visceral elevada, correspondendo a valores > 100cm². Para o sexo feminino, o ponto de corte foi de 19,3 cm, com uma sensibilidade de 85% e uma especificidade de 77%. Para o sexo masculino, o ponto de corte foi de 20,5 cm, com uma sensibilidade de 83% e uma especificidade de 82%. (SAMPAIO, 2007; KAHN, W003; RISÉRUS et al. 2004; KAHN, et al, 1996a; KAHN, et al, 1996b; SJOSTROM, 1991; KVIST et al. 1988) Obesity , 19 (5): 1083–1089, 2011 (BERGMAN, R.N. et al., 2011) Como originalmente imaginado por Quetelet, a relação entre gordura corporal e a altura é não-linear. De forma semelhança ao IMC, o % GC dependeria do quadril de acordo com a seguinte relação: Índice de Adiposidade Corporal = Circunferência do quadril (cm) (BERGMAN, R.N. et al., 2011) Índice de Adiposidade Corporal = Circunferência do quadril (cm) AlturaX Por meio de análises de concordância entre o %GC obtido pelo DEXA e pelo Índice de Adiposidade Corporal... Índice de Adiposidade Corporal = Perímetro do Quadril – 18 (BERGMAN, R.N. et al., 2011) Índice de Adiposidade Corporal = Perímetro do Quadril – 18 altura √ altura Coeficiente de correlação entre a adiposidade avaliada pelo DEXA e estimada pelo Índice de adiposidade corporal (IAC)→ R=0,85 e concordância = 0,95. VantagensVantagens dodo IACIAC:: (BERGMAN, R.N. et al., 2011) VantagensVantagens dodo IACIAC:: •Não necessita de aferir o peso; •Pode ser usado na prática clínica; •Estimativa direta da adiposidade. Necessidade de estudos de validação em outras populações e faixas etárias. Aferido na região mediana do pescoço • Indivíduos com proeminência laríngea acentuada, mediu-se logo Perímetro do Pescoço laríngea acentuada, mediu-se logo abaixo Correlação com fatores de risco cardiovasculares COMPOSIÇÃO CORPORAL Composição corporal COMPOSIÇÃO CORPORAL Fatores determinantes da composição corporal q Variações na composição corporal são resultantes do estilo de vida, fatores ambientais e diferenças genéticas q Sexo - Homens possuem maior quantidade de massa magra e- Homens possuem maior quantidade de massa magra e menor percentual de gordura corporal do que as mulheres. - Mulheres acúmulo preferencial na região do quadril e homens na região da cintura. Costa, 2001; Kyle et al., 2001; Zhu et al., 2003 ¨ Idade - Mineralização óssea - Hidratação da massa magra Fatores determinantes da composição corporal - Hidratação da massa magra - Redistribuição e aumento da gordura corporal redução da gordura subcutânea e periférica acúmulo intra-abdominal Pregas Cutâneas ¨ Podem ser aferidas em vários locais do corpo, sendo as mais utilizadas pelos nutricionistas: BicipitalTricipital PERIFÉRICA SuprailíacaSubescapular CENTRAIS Pregas Cutâneas ¨ Avaliam a gordura localizada na região, comparando com um padrão; ¨ Durnin propôs uma estimativa do percentual de gordura corporal a partir do somatório das medidas das 4corporal a partir do somatório das medidas das 4 pregas cutâneas (tricipital, bicipital, subescapular e suprailíaca) ¨ O aparelho (calíper, adipômetro ou plicômetro) deve ter um padrão de superfície de contato (“área da pinça”) de 20 a 40 mm2, leitura de 1mm de precisão e exercer pressão constante de 10 g/mm2. Compassos para dobras cutâneas (caliper) Harpenden Cescorf Lange Sanny Pregas Cutâneas – Utilização da Tabela de Durnin ¨ Indivíduo do sexo feminino, 18 anos, com as seguintes medidas de pregas corporais: � PREGA CUTÂNEA TRICIPITAL (PCT): 25 mm � PREGA CUTÂNEA BICIPITAL (PCB): 12 mm� PREGA CUTÂNEA BICIPITAL (PCB): 12 mm � PREGA CUTÂNEA SUBESCAPULAR (PCSE): 32 mm � PREGA CUTÂNEA SUPRAILÍACA (PCSI): 27 mm ¨ Somatório das 4 pregas cutâneas: 96 mm ¨ VERIFICAR NA TABELA Composição Corporal ¨ Mais de 100 fórmulas para estimar a gordura corporal a partir de medidas de pregas cutâneas, circunferências e o próprio IMC. Mais usada: Durnin e Wormersley (1974): pregas¨ Mais usada: Durnin e Wormersley (1974): pregas cutâneas do tríceps, bíceps, subescapular e supra- ilíaca. ¨ Homens: 10 a 15% ( até 25%) ¨ Mulheres: 15 a 25% (até 30%) Classificação do Percentual de Gordura Corporal ¨ Proposta de Lohman (1992) HOMENS MULHERES CLASSIFICAÇÃO ≤ 5% ≤ 8% Risco de doenças e desordens associadas ao baixo peso 6 a 14% 9 a 22% Abaixo da média 15% 23% Média 16 a 24% 24 a 31% Acima da média ≥ 25% ≥ 32% Risco de doenças e desordens associadas ao sobrepeso DEXA (Dual X-ray Absorptiometry) DEXA Gordura Corporal Total Gordura Corporal Andróide Gordura Corporal Ginóide Gordura Corporal Total Gordura Corporal Andróide Gordura Corporal Ginóide Figura 3. Equipamento DEXA utilizado para a avaliação da composição corporal Fonte: Imagem cedida por funcionários do setor de Diagnóstico por Imagem da Divisão de Saúde da UFV. PESAGEM HIDROSTÁTICA Baseia-se no princípio de Arquimedes. Quando um corpo é imergido em água, existe em água, existe um deslocamento desta, sendo que o volume do peso de água deslocado será igual ao volume do corpo. INTERACTÂNCIA DE INFRAVERMELHO CONDUTIVIDADE ELÉTRICA (TOBEC) BOD POD BIOIMPEDÂNCIA ELÉTRICA (BIA) Baseia-se na resistência total do corpo à passagem de uma corrente elétrica de 500 a 800 µA e 50 kHz. Os componentes corporais oferecem uma resistência diferenciada à passagem da corrente. BIOIMPEDÂNCIA ELÉTRICA (BIA) ¨ Equipamentos portáteis de BIA Vantagens e Desvantagens da BIA VANTAGENS DESVANTAGENS Não requer um alto grau de habilidade do avaliador É altamente influenciado pelo estado de hidratação do avaliado (*) É um procedimento confortável e não invasivo Apresenta custo mais elevado que outras técnicas duplamente indiretas.não invasivo outras técnicas duplamente indiretas. Pode ser utilizada na avaliação da composição corporal de indivíduos obesos Depende de grande colaboração por parte do avaliado, nos procedimentos prévios Possui equações específicas para diferentes grupos populacionais Nem sempre os equipamentos dispõem de equações adequadas aos indivíduos que se pretende avaliar. Procedimentos prévios ao teste com BIA ¨ Não utilizar medicamentos diuréticos nos 7 dias que antecedem o teste; ¨ Estar pelo menos há 7 dias da data da última menstruação e 7 dias antes da próxima; ¨ Manter-se em jejum pelo menos 4 hs antes do teste; ¨ Não ingerir bebidas alcoólicas nas 48 hs anteriores ao teste; ¨ Não realizar atividades físicas extenuantes nas 24 hs anteriores ao teste; ¨ Urinar pelo menos 30 minutos antes do teste; ¨ Retirar objetos metálicos como brincos, anéis, relógios e outros; ¨ Permanecer pelo menos de 5 a 10 minutos deitado em decúbito dorsal, em total repouso antes da execução do teste. Perímetro braquial ou circunferência braquial ¨ Usado em locais onde não é possível verificar peso na avaliação antropométrica de crianças, adolescentes, adultos e gestantes. ¨ É um indicador de desnutrição energético-protéico,¨É um indicador de desnutrição energético-protéico, pois sua diminuição implica em perda de gordura ou massa muscular ou ambas. ¨ É utilizado junto com a prega cutânea tricipital para o cálculo da Circunferência Muscular do Braço, Área Muscular do Braço e a Área de Gordura do Braço. Índices derivados ¨ CIRCUNFERÊNCIA MUSCULAR DO BRAÇO ¨ ÁREA MUSCULAR DO BRAÇO CMB (mm)= PB – (ππππ . PCT) ¨ ÁREA MUSCULAR DO BRAÇO ¨ ÁREA TOTAL DO BRAÇO AMB (mm2)= [CMB]2 / 4 . ππππ ATB (mm2)= PB2 / (4 . ππππ) ¨ ÁREA DE GORDURA DO BRAÇO AGB (mm2)= ATB - AMB Índices derivados ¨ ÍNDICE DE GORDURA DO BRAÇO IGB (%) = AGB / ATB x 100 Obs: Pode ser feito um ajuste para obter a área muscular do braço sem o osso, subtraindo 10cm2 para homens e 6,5cm2 para mulheres. Referência ¨ Prega Cutânea Tricipital (mm) ¨ Circunferência Braquial (mm) ¨ Circunferência Muscular do Braço (mm) ¨ Área Muscular do Braço (mm2) ¨ Área Adiposa do Braço (mm2) FRISANCHO, 1981 FRISANCHO, 1981 Avaliação do Estado Nutricional 60 Avaliação Antropométrica e de Composição Corporal Avaliação Clínica Como um parâmetro isolado, não caracteriza a condição nutricional do indivíduo. É necessário empregar uma associação de vários desses indicadores para melhorar a precisão. Estado Nutricional Avaliação Dietética Avaliação Bioquímica e Imunológica eliane.faria@ufv.br
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