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Centro universitário ESTÁCIO UNIRADIAL
Atividade Estruturada de Gestão do conhecimento
Sistema de informação aplicado à Gestão de Manutenção
Eduardo Horminio de Medeiros Filho RA: 2010.02.167.48-5
SÃO PAULO – SP
2015
1.Introdução
Ao longo dos últimos anos, as corporações vêm buscando sensíveis melhorias de seus processos de manutenção com objetivo de aumentar a capacidade produtiva, de forma a melhorar sua competitividade e atuação no mercado. Um dos pontos primordiais nessa procura é estimular a disponibilidade e a confiabilidade das máquinas e equipamentos para que obtenham “tempos e momentos ótimos”. Para apoiar as diversas atividades da manutenção e para que elas contribuam de forma relevante e efetiva na estratégia organizacional, as corporações buscam a estruturação de um sistema de informação apropriado ao gerenciamento da manutenção, pela implantação de sistemas específicos ou através de módulos de ERP, sistemas esses que promovem a integração entre os diversos departamentos da organização.
Entretanto, o fato de se adotar um software específico de manutenção ou um ERP não garante o sucesso nas operações de um departamento de manutenção. Este sucesso está diretamente relacionado com a atenção e esforço que a organização vai empregar na realização das atividades de implementação do sistema. Uma vez implementado, certamente as dimensões: humana, tecnológica e organizacional sofrerão alterações.
Diante disso, buscou-se com este trabalho, a análise dos impactos advindos com a implementação de um Sistema de Informação para a gestão de manutenção de uma organização, especificamente o sistema ERP SAP/R3 – Módulo PM, identificando sua influência sobre o processo de gerenciamento da manutenção, com foco nas atividades de processamento, planejamento e programação de manutenção. Além disso, a pesquisa teve como objetivos específicos: descrever o processo de gestão da manutenção com a utilização do sistema ERP SAP/R3 – módulo PM; apresentar os principais impactos estruturais, tecnológicos, comportamentais advindos da sua implantação; apresentar os principais impactos nas atividades de gestão de serviços; elaborar um quadro geral do impacto da implantação no processo de gestão da manutenção.
Para o alcance destes objetivos, realizou-se um estudo de caso sobre um departamento de manutenção de uma indústria siderúrgica, que implementou um SI para melhorar suas atividades de manutenção, verificando-se os reais impactos gerados pela implementação deste sistema sobre as atividades básicas de gestão da manutenção.
 
 
2. MANUTENÇÃO - ATIVIDADE ESTRATÉGICA NA ORGANIZAÇÃO 
Cada vez mais as empresas têm a necessidade de melhorar seus processos para que as metas sejam cumpridas. A atividade de manutenção passou a ser fator relevante no processo organizacional, sendo-lhe atribuída uma grande importância. 
Entretanto, a integração desta atividade aos processos se tornou necessária para que seus resultados pudessem ser somados aos demais resultados da empresa. Nesse ponto, Pinto; Xavier (2001, p. 11) citam que “a manutenção, para ser estratégica, precisa estar voltada para os resultados empresariais da organização.” 
2.1 Definições de Manutenção 
De acordo com Ferreira (2006, p. 536) a manutenção é definida pelo ato ou efeito de manter (-se). São as medidas necessárias para a conservação ou para o funcionamento de algo. Para Mirshawka; Olmedo (1993, p.14), “manutenção é o conjunto de atividades e recursos aplicados aos sistemas ou equipamentos, visando garantir a consecução de sua função dentro de parâmetros de disponibilidade, de qualidade, de prazos, de custos e de vida útil adequados”.
2.1.2 Tipos de Manutenção 
Com os estudos desenvolvidos, pôde-se perceber a existência de várias descrições sobre os tipos de manutenção, sempre adaptados à cultura da empresa. Conforme Pinto e Xavier (2001, p. 35), são estes os principais tipos de manutenção: Manutenção Corretiva; Manutenção Preventiva; Manutenção Preditiva; Manutenção Detectiva e Engenharia de Manutenção. 
2.1.2.1 Manutenção Corretiva
 Caracteriza-se pela espera de uma pane da máquina, quebra ou desgaste excessivo de suas peças, para consertá-la depois. A manutenção é feita apenas quando um equipamento quebra ou para de funcionar. Nos casos em que o equipamento tem grande importância na planta industrial, o método é pouco funcional e eleva os custos. Entretanto, Xenos (2004, p. 23) diz que a manutenção corretiva é mais barata do que prevenir as falhas nos equipamentos. 
2.1.2.2 Manutenção Preventiva 
Segundo Pinto; Xavier, (2001, p. 39), esse tipo de manutenção procura obstinadamente evitar a ocorrência de falhas, ou seja, procura prevenir. Basicamente, a Manutenção Preventiva consiste em programar revisões ou troca de componentes, baseada no fator tempo de utilização. 
2.1.2.3 Manutenção Preditiva 
É a atuação realizada com base em modificação de parâmetros de condição ou desempenho, cujo acompanhamento obedece a uma sistemática, ou seja, a atuação tem o objetivo de elaborar planos de manutenção para efetuar inspeções periódicas nos equipamentos, inspeções essas que podem utilizar equipamentos que analisem vibrações, ruídos, temperatura, entre outros, de acordo com Pinto; Xavier (2001, p. 41). 
2.1.2.4 Manutenção Detectiva 
Conforme Pinto; Xavier (2001, p. 44), a manutenção detectiva é a atuação efetuada em sistemas de proteção, buscando detectar falhas ocultas ou não perceptíveis ao pessoal de operação e manutenção. A identificação de falhas ocultas é primordial para garantir a confiabilidade. Na manutenção detectiva, “especialistas fazem verificações no sistema, sem tirá-lo de operação, sendo capazes de detectar falhas ocultas, e, preferencialmente, podem corrigir a situação, mantendo o sistema operando” (Pinto; Xavier, 2001 p. 46). 
2.1.2.5 Engenharia de Manutenção 
Pinto; Xavier (2001, p. 46) discorrem que Engenharia de Manutenção é o conjunto de atividades que permite que a confiabilidade seja aumentada e a disponibilidade garantida. Ou seja, é deixar de ficar consertando e convivendo com problemas crônicos, mas melhorar padrões e sistemáticas, desenvolvendo a manutenibilidade, dando feedback ao projeto e interferindo tecnicamente nas compras. 
2.2 Evoluções do Controle de Manutenção 
Segundo Filho (2003, p. 106), o controle manual permite visão global, sendo de implantação mais econômica, e aceita menor envolvimento do pessoal. Porém, deve ser utilizado se a empresa for muito pequena, com poucas máquinas. Ainda assim, se a empresa crescer, deve-se informatizar. Até a década de 70, os sistemas de planejamento e controle da manutenção eram todos manuais, sendo que os primeiros sistemas informatizados para o planejamento e controle da manutenção foram desenvolvidos pelas próprias empresas até 1983. 
Em 1993, já existiam mais de 30 empresas oferecendo softwares para a área de manutenção, conforme abordam Pinto; Xavier (2001, p. 69). Segundo Filho (2003, p. 106), o controle informatizado da manutenção permite simplicidade operacional e levantamento de dados para uso na empresa como um todo, sendo muito mais confiável e, acima de tudo, é de uso mais amplo na empresa, pois integra diversas áreas. Segundo Pinto; Xavier (2001, p. 70), com base nos processos ou atividades atribuídas a manutenção.
2.2.1 O Sistema de Gerenciamento da Manutenção
A utilização de sistemas de gerenciamento de manutenção objetiva maximizar a capacidade produtiva pela melhoria no desempenho e na vida útil dos equipamentos, para operar, a baixo custo, por unidade produzida ou serviço prestado.
Segundo Xenos (2004, p. 36), um sistema de gerenciamento de manutenção eficaz é aqueleque consiste na elaboração e o cumprimento de um plano de manutenção o qual permitirá a empresa atingir seus objetivos de lucratividade e sobrevivência por meio de equipamentos que não apresentem falhas e não prejudiquem a qualidade, o custo e a entrega dos produtos e serviços que não coloquem em risco a segurança e integridade do meio ambiente.
2.3 Sistemas de Informação – SI
Conforme Jamil (2001, p. 188), diversos são os fatores que podem motivar uma organização a construir um Sistema de Informações e um desses motivos destacados é a necessidade frequente de tomar decisão numa determinada esfera ou área de negócio da empresa. Os Sistemas de Informação (SI) baseiam-se no uso de Tecnologias de Informação – TI, considerados como recursos tecnológicos e computacionais para geração e uso da informação, conforme afirma Rezende (2003, p. 76). Sabe-se que um SI bem sucedido tem dimensões organizacional e humana além da tecnologia empregada, é o que diz Laudon (1994, p. 5).
2.3.1 Definições de Sistemas de Informação
De acordo com Rezende (2003, p. 60), todo sistema que utiliza ou não recursos da Tecnologia da Informação, que manipula e gera informação, pode ser genericamente considerado Sistema de Informação. Laudon (1999, p. 4) define um sistema de informação como um conjunto de componentes inter-relacionados trabalhando juntos para coletar, recuperar, processar, armazenar e distribuir informação. Potter (2005, p. 40) afirma que um sistema de informação não é necessariamente computadorizado, embora a maioria deles seja.
Para Potter, a constituição de um sistema de informação inclui, na maioria dos casos, pessoas além de ser composto pelos seguintes componentes, visto que nem todos os incluem: hardware, software, banco de dados e rede.
Já de acordo com Laudon (1999, p. 5), um sistema de informação é parte integrante de uma organização e é um produto de três componentes: tecnologia, organizações e pessoas.
Para ele, não se pode entender ou usar sistemas de informação em empresas de forma eficiente sem o conhecimento de suas dimensões em termos de organização e de pessoas, assim como suas dimensões técnicas.
CONCLUSÃO
Esse trabalho de pesquisa abordou um estudo de caso sobre os impactos oriundos da implantação de um sistema de informação no sistema de gerenciamento da manutenção na Empresa Siderúrgica Mineira. O objetivo central do estudo foi identificar os impactos oriundos da implantação do sistema ERP SAP/R3 – Módulo PM, identificando sua influência no processo de gerenciamento da manutenção. Além do objetivo geral descrito, a pesquisa teve como objetivos específicos: descrever o processo de gestão da manutenção com a utilização do sistema ERP SAP/R3 – módulo PM, apresentar os principais impactos estruturais, tecnológicos, comportamentais advindos da sua implantação, apresentar os principais impactos nas atividades de gestão de serviços, elaborar um quadro geral do impacto da implantação no processo de gestão da manutenção. 
Para o alcançar esses objetivos, além da pesquisa e da entrevista realizadas, buscou-se uma fundamentação teórica que abrangeu temas relacionados com o conceito, o histórico e com a evolução da manutenção, bem como sua caracterização estratégica para as organizações, os tipos de manutenção e o sistema de gerenciamento da manutenção. Com relação ao SI, foram abordados os conceitos e suas implicações; para o sistema ERP, buscou-se suas definições, implicações e os fatores críticos de sucesso para implementação, além da sua aplicação na gestão da manutenção. 
Nesse sentido, este trabalho buscou contribuir para um melhor entendimento dos impactos gerados por este sistema de informação, após sua implantação, uma vez que os investimentos em tecnologia da informação devem estar totalmente alinhados com os objetivos organizacionais e em plena concordância com as estratégias da organização. Como resultado da pesquisa, verificou-se que o módulo PM, implantado no setor de manutenção da Empresa, atingiu seu propósito principal de apoio à gestão da manutenção, permitindo a busca pela excelência operacional, pela melhoria nos processos das atividades que compõem a base para tal gestão. 
Por meio da análise dos impactos característicos, pôde-se confirmar a importância da implementação do sistema de informação constituído de um sistema de gestão integrada para as atividades de processamento, planejamento e programação, assim como se observou a importância de disponibilizar as informações geradas pelo setor de manutenção para outros departamentos da Organização. 
O processo de gestão da manutenção, considerado atividade estrategicamente importante para a Organização, está bem sustentado em termos de sistemas de informação tendo suas principais atividades - em especial as atividades de planejamento e programação - também suportadas pelo citado sistema. Além disso, na avaliação geral, constatou-se uma grande aceitação do sistema de informação, utilizado, na opinião dos usuários da área, que concordaram com: a padronização dos processos nos trabalhos de manutenção; total necessidade de capacitação técnica para operacionalização do software; o melhor acompanhamento dos custos com o pessoal; a simplificação no processo de controle das ordens; a melhoria no nível e conteúdo das informações contidas nas ordens de serviço; a exigência disciplinar para o usuário; a melhoria do entendimento dos conceitos de manutenção; a melhoria proporcionada no de planejamento e gestão das grandes paradas. 
Concluiu-se, portanto, pela iniciativa da Organização e pelo empenho do setor de manutenção e do setor de TI que o sistema implantado atingiu o seu propósito: apoiar consistentemente o modelo de gestão da manutenção, atingindo os objetivos organizacionais e mostrando que a atividade de manutenção é estrategicamente importante para sua sobrevivência operacional.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COOPER, Donald R.; SCHINDLER Pamela S. Métodos de Pesquisa em Administração. 7ªEd. Porto Alegre: Bookman, 2003.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Míni Aurélio, O Dicionário da Língua Portuguesa.6aEd. Curitiba: Editora Positivo, 2006.
FILHO, G. B. Auditoria em Manutenção: VIII congresso de manutenção Semapi. 5. 2003.São Paulo: SEMAPI, 2003.
GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4a Ed. São Paulo:. Atlas, 2002.
HARTLEY, Kenneth M. & NORRIS, Grant. E-Business e ERP. Rio de Janeiro: Qualitymark,2001.
JAMIL, George Leal. Repensando a TI na Empresa Moderna. Rio de Janeiro: Axcel Books do Brasil Editora, 2001.
LAUDON, Kenneth C. & LAUDON, Jane Price. Sistemas de Informação com Internet. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora S/A, 1999.
LIMA, Manolita Correia. Monografia: A Engenharia da Produção Acadêmica. 2a Ed. São Paulo: Saraiva, 2008.

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