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Antimicrobianos_Parte_4 (SE GOSTAREM CURTAM E RECOMENDEM)

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Agentes Antivirais
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INFECÇÕES VIRAIS
Prevenção:
Nutrição adequada
Higiene pessoal
Vacinação
Saúde pública
Rede pública de água
Tratamento de esgotos
Controle de insetos
Práticas clínicas apropriadas
Formação / informação
Tratamento:
Sintomático
Potencialização do sistema imune
Fármacos antivirais
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Bactérias
 Muitos antibióticos
 Altamente seletivos 
X
Vírus
 Poucos antivirais disponíveis
 Seletividade dificultada 
 Utilizam o metabolismo do hospedeiro
 Certo grau de citotoxicidade
TRATAMENTO
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Fármaco ideal
Amplo espectro
Inibição completa da replicação
Toxicidade mínima
Deve atingir o alvo sem interferir com o sistema imune do hospedeiro
Atividade frente a mutantes resistentes
Hidrossolúvel 
Estabilidade química e metabólica
Facilidade de absorção (apolar)
Terapia antiviral
Não deve ser:
 Tóxico
 Carcinogênico
 Alergênico
 Mutagênico
 Teratogênico
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Descoberta de novos fármacos
Primeiros antivirais (era pré-biologia molecular): 
Análogos de nucleosídeos foram desenvolvidos para inibir replicação do DNA – uso na terapia contra o câncer
Após o conhecimento sobre a replicação viral:
Desenvolvimento de compostos que interferem em fases específicas da replicação
Década 70: aciclovir
1983 / HIV: anti-HIV e para tratar infecções oportunistas virais
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Esponja: Cryptotethya crypta 
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Esponja: Cryptotethya crypta 
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Alvos para a terapia antiviral
Ciclo de replicação viral 
Adsorção do vírus na célula
Penetração do vírus e desnudamento
Replicação dos componentes virais
Maturação, montagem e liberação do vírus
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Fármacos antivirais com diferentes mecanismos de ação
Ação direta: virucidas ou com ação em etapas da replicação viral
Ação indireta: estimulam o mecanismo de defesa do hospedeiro (imunomoduladores)
Busca de alternativas, com mecanismos de ação complementares aos dos fármacos já existentes
Especificidade pela célula infectada
Eficácia
Mínimo de toxicidade
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Fármacos
Antiinfluenza
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Antiinfluenza
Adamantanas: 
Amantadina(1966) e Rimantadina(1993) 
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Inibidores da neuroaminidase: zanamivir e oseltamivir 
Antiinfluenza
GLICOPROTEÍNAS
DO ENVELOPE
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Oseltamivir (pró-fármaco): 
Convertido em carboxilato de oseltamivir por esterases hepáticas
Biodisponibilidade oral - Fácil administração
Eficácia contra Influenza A (H5N1): indeterminada
Inibidores da neuroaminidase 
Antiinfluenza
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Fármacos 
Anti-herpéticos
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Uridinas 
Anti-herpéticos
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Idoxiuridina ou IDU 
Anti-herpéticos
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Idoxiuridina (5-iodo-2-desoxiuridina) 
 
Mecanismo de ação: incorporação de sua fração trifosfato ao DNA viral, diminuindo a produção do vírion. 
Por ser pouco seletiva, compromete também o DNA das células do hospedeiro, produzindo vários efeitos colaterais 
Nome comercial: Herpesine (Nikko)
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Primeiro AV uso sistêmico a ser licenciado – 1960 (anticancer)
Obtido por fermentação de culturas de Streptomyces antibioticus 
Mecanismo de ação: Ara-A, sob ação das quinases celulares, é convertido em sua forma trifosfato ativa, que é incorporada ao DNA viral, inibindo a DNA polimerase e atuando como finalizadora da cadeia viral. 
Não está disponível para uso no Brasil.
Vidarabina (9-b-D-arabinofuranosiladenina) ou Ara-A:
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Aciclovir 
Anti-herpéticos
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Mecanismo de ação - Aciclovir 
Anti-herpéticos
Pró-fármaco inativo
Fármaco ativo
A ausência do grupo 3'- hidroxila impede a incorporação dos novos nucleotídeos necessários para a síntese da cadeia de DNA viral, efetuando assim sua terminação obrigatória 
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Ganciclovir 
Análogo de guanosina acíclico 
Alvo: DNA polimerase viral
Efeitos adversos: mielossupressão
Anti-herpéticos
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Docosanol
Tratamento tópico 
Atua contra HSV-1 
Inibe a fusão entre a célula e o vírus, evitando a entrada do vírus na célula
Anti-herpéticos
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FÁRMACOS 
ANTI-HEPATITES
Hepatites A e B: vacinação
Hepatites B/D e C: fármacos antivirais
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Interferons 
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 Administração oral, IV e por aerosol; se sistêmica pode causar neutropenia e anemia
 Teratogênica e mutagênica
Ribavirina
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Fármacos 
anti-retrovirais
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Atualmente, o Brasil dispõe de 15 anti-retrovirais utilizados em esquemas terapêuticos triplos, sendo dois inibidores da transcriptase reversa análogos de nucleosídeo (ITRN) associados a um inibidor de transcriptase reversa não-análogo de nucleosídeo (ITRNN) ou a um inibidor da protease (IP). Deste total, oito são produzidos no Brasil. 
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Terapêutica combinada (AIDS, HIV+)
Prós:
Eficácia (80-85%)
Brasil: MS/DST-AIDS – modelo internacional
Contras:
Resistência ao(s) fármaco(s)
Vários comprimidos por dia
Reações adversas significativas
Freqüente abandono do esquema posológico (ADESÃO) 
Terapêutica e monitoramento dispendiosos
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Vacinação
Ativa
Passiva
“mãe para filho”
transfusão de sangue 
Estratégias:
 Vírus atenuados 
 Vírus inativados
 Recombinantes
 Ag purificados (subunidades) (HBV)
 Vacinas protéicas
 Vacinas de DNA (HIV?)
Vacinas :
Provocar resposta imune
Proteção por longo período
Segura
Estável
Baixo custo
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Different modes of acquiring immunity
Immunity
Immunization is the means of providing specific protection against most common and damaging pathogens. Specific immunity can be acquired either by passive or by active immunization and both modes of immunization can occur by natural or artificial means (Figure 1).
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 Atenuação: eliminar ou reduzir a virulência do patógeno
 Obtida através de tratamento químico ou calor, crescimento em condições adversas ou propagação em hospedeiro não natural
Vacinas Atenuadas
Febre Amarela
Poliomielite (Sabin)
Caxumba
Sarampo
Rotavírus humano
Rubéola
Varicela
Influenza (gripe)
Varíola
 Exemplos
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 Inativação: obtida através de tratamento químico (acetona, formaldeído, propiolactona, fenol) e/ou calor 
 A inativação deve ser 100% efetiva e o produto inativado deve reter as características imunológicas.
Vacinas Inativadas
 Hepatites A e B
 Raiva
 Poliomielite (Salk)
 Exemplos:
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Nem todos os agentes infecciosos crescem em cultura; 
A produção de vírus humano ou animal requer cultura celular animal;
Cuidados intensos de segurança são necessários com o pessoal envolvido;
Amostras de vacinas podem não estar inativadas ou podem estar insuficientemente atenuadas durante a produção;
Espécies atenuadas podem se reverter;
Nem todas as doenças virais podem ser prevenidas através do uso de vacinas tradicionais (Ex.: AIDS);
Muitas vacinas atuais tem uma vida limitada e requerem refrigeração.
Limitações nos métodos tradicionais 
de produção de vacinas:
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 Contêm 1 ou + subunidades de antígenos;
 Hepatite B: antes a vacina continha HBsAg de vírus de indivíduos contaminados, hoje o HBsAg vem de S. cerevisiae (1986)
HPV
Vacinas Recombinantes
Walsh, 2003
Produção de vacina recombinante de HBsAg
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