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Resumo NBR 13133

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A NBR 13133 é uma norma que estabelece as condições para execução de levantamento 
topográfico. Algumas condições devem tornar compatíveis as medidas angulares, lineares, e de 
desníveis, também mostra a medida de tolerância em relação dos erros e como fazer essas 
medidas usando equipamentos para que esses erros não excedam o limite tolerado. 
Algumas das definições das exigências da NBR 13133 são: o alinhamento da via refere-se ao 
limite entre o terreno que será construído o prédio e o logradouro. Apoio geodésico altimétrico e 
planimétrico o altímetro é o conjunto de referencias de nível do terreno o planimétrico é o 
conjunto de pontos de um terreno para levantamento topográfico. Ou seja, o esses pontos 
planimétrico e altimetrico são o apoio topográfico citados na norma. Outro ponto importante é a 
carta, ou seja, a carta é a representação gráfica sobre uma superfície plana nela contem detalhes 
sobre toda a superfície terrestre que esta sendo analisada ou mapeada, diferente do croqui que é 
o esboço gráfico sem escala desenhado em breves traços isso facilita a identificação de detalhes 
do terreno ainda tem o desenho topográfico final que é leva em consideração os dados contidos 
na carta e no croqui o desenho topográfico final é de base transparente, dimensionamento 
estável (poliéster ou similar), quadriculada o formato obrigatório dela é explicados em outras 
NBRs. 
Erro graficismo é o valor do erro máximo aceitável no desenho para lançamento de pontos e 
traçados de linhas, o valor é de 0,2 mm, que equivale a duas vezes a acuidade visual. 
Também é citado na norma o Levantamento de dados topográficos as referencia que são usadas 
para tal levantamento e também a forma de como colher esses dados e os equipamentos usados 
para ter a exatidão ou também o desvio padrão que é aceitável nesses casos. 
 Segundo Inf. Furb Desvio padrão. 
É a medida de dispersão mais usada, que pode ser considerada 
como uma medida de variabilidade dos dados de uma 
distribuição de frequências. Isto é, o desvio padrão mede a 
dispersão dos valores individuais em torno da média. Para seu 
cálculo, deve-se obter a média da distribuição e, a seguir, 
determinar os desvios para mais e para menos a partir da 
mesma. Assim, o desvio padrão é a média quadrática dos 
desvios em relação à média aritmética de uma distribuição de 
frequências, ou seja, é a raiz quadrada da média aritmética dos 
quadrados dos desvios, esses tomados a partir da média 
aritmética 
Ou seja, é o valor aceitável da variação dos pontos colocados no desenho em relação a variação 
dos valores individuas até a media, e para que saibamos o valor necessário utilizarmos uma 
pequena formula matemática para encontrar esse dado. 
O desvio padrão pode ser calculado pela seguinte formula 
 M= 
Também podemos ter a exatidão que o grau das observações, em relação ao seu valor 
verdadeiro que, sendo desconhecido, o valor mais provável é considerado como a média 
aritmética destas observações. 
Método das direções Consiste nas medições angulares horizontais, direções de duas posições 
permitidas pelo teodolito. As observações de uma direção nas posições tanto direta quanto 
inversa chamam-se leituras conjugadas, tal leitura consiste em direções, a partir da direção de 
origem, faz o giro de ida na posição direta da luneta e de volta na posição inversa, terminando 
na última direção e iniciando-se, aí, a volta sem fechar o giro. O intervalo, medido na linha 
horizontal do teodolito, entre as posições da direção de origem neste limbo, chama-se intervalo 
de reiteração. , o intervalo de reiteração deve ser 180°/n. Nivelamento geométrico, faz a medida 
da variação de nível entre pontos do terreno por intermédio de leituras correspondentes a 
visadas horizontais, obtidas com um nível, em miras colocadas verticalmente nos referidos 
pontos. Além do nivelamento geométrico tem o nivelamento taqueométrico que é obtido pela 
visada do fio médio do retículo da luneta do teodolito sobre uma mira colocada verticalmente no 
ponto cuja diferença de nível em relação à estação do teodolito, e a trigonométrico que é 
realizado pela medição da variação de nível entre pontos do terreno, indiretamente, a partir da 
determinação do ângulo vertical da direção que os une e da distância entre estes. Ponto é a 
posição de destaque na superfície a ser levantada topograficamente. Pontos de apoio Pontos, 
convenientemente distribuídos, que amarram ao terreno o levantamento topográfico e, por isso, 
devem ser materializados por estacas, piquetes. 
A Planta é uma Representação gráfica de uma parte limitada da superfície terrestre, sobre um 
plano horizontal local, em escalas maiores que 1:10000. 
As poligonais tanto auxiliar ou principal baseiam-se nos pontos de apoio topográficos 
Sistema geodésico brasileiro (SGB) Conjunto de pontos geodésicos descritores da superfície 
física da Terra, implantados e materializados na porção da superfície terrestre delimitada pelas 
fronteiras do país, Estes pontos são determinados por procedimentos operacionais associados a 
um sistema de coordenadas geodésicas, calculadas segundo modelos geodésicos de precisão 
tendo como imagem geométrica da Terra o Elipsóide de Referência Internacional de 1967. 
Sistema de projeção topográfica é o método para a representação das posições relativas dos 
acidentes levantados, através de medições angulares e lineares, horizontais e verticais, as 
projetantes são ortogonais, a superfície de projeção é um plano normal à vertical do lugar no 
ponto da superfície terrestre, as deformações máximas tem as seguintes aproximações: 
Dl (mm) = - 0,004 l3 (km) deformação planimétrica em mm 
Dh (mm) = + 78,5 l2 (km) deformação altimetrica devido a curvatura da terra em mm 
Dh’ (mm) = + 67 l2 (km) deformação altimetrica devido ao efeito de conjuntos da curvatura 
da terra em mm. 
O plano de projeção tem a sua dimensão máxima limitada a 80 km, o erro relativo, decorrente 
da desconsideração da curvatura terrestre, não ultrapasse 1/35000 nesta dimensão e 1/15000 nas 
imediações da extremidade desta dimensão. 
A localização Planimetrica cuja origem coincide com a do levantamento topográfico, o eixo das 
ordenadas e a referencia azimutal. 
Sistema de projeção transversa de Mercator sua características principais são: projeção 
conforme, cilíndrica e transversa; decomposição em sistemas parciais, correspondentes aos 
fusos de 6° de amplitude, limitados pelos meridianos múltiplos deste valor, havendo, assim, 
coincidência com os fusos da Carta Internacional ao Milionésimo (escala 1:1 000 000). 
No Brasil é usado o Elipsóide Internacional de 1967, cujos parâmetros são: 
- a (semieixo maior do elipsóide) = 6 378 160 000 m; 
- f (achatamento do elipsóide) = 1/298,25; 
Instrumentos Básicos para execuções das operações topográficas: Teodolitos, níveis, medidores 
eletrônicos (MED). Os teodolitos são classificados segundo o desvio padrão, precisão baixa é £ 
± 30, de precisão media£ ± 07 de alta precisão £ ±02. Os níveis também são classificados de 
acordo com o desvio padrão de 1 km: precisão baixa > ± 10 mm/km, precisão média £ ± 10, 
mm/km, precisão alta £ ± 3 mm/km, precisão muito alta £ ± 1 mm/km, os MED igualmente: 
precisão baixa ± (10 mm + 10 ppm x D), precisão média ± (5 mm + 5 ppm x D), precisão alta ± 
(3 mm + 2 ppm x D). ainda a outros instrumentos auxiliares, tais como: balizas, prumos 
esféricos, trenas, miras, prismas entre outros 
O levantamento topográfico deve ter no mínimo as seguintes fazes: planejamento, seleção de 
métodos e aparelhagem, apoio topográfico, levantamento de detalhes, cálculos e ajustes, 
original topográfico, desenho topográfico final,relatório técnico. No apoio topográfico a 
situação ideal é que, pelo menos, dois pontos de coordenadas conhecidas sejam comuns. As 
referências de nível do apoio topográfico altimétrico, sempre que possível, devem estar 
vinculadas às referências do nível do apoio geodésico de alta precisão de precisão ou de fins 
topográficos. A vinculação deve-se dar por intermédio de nivelamento geométrico duplo. 
 A exatidão planimétrica do levantamento topográfico está intimamente relacionada com a sua 
escala, o erro graficismo é igual a cerca de 0,2mm x o denominador de escala. Sempre que 
possível os pontos planimétricos do apoio básico devem ser utilizados também como referencia 
de nível, devem ser implantados me locais seguros, devem ter fichas individuais, e devem ser 
implantados m áreas superiores a 1 km² ou mais de 5 km de comprimento. O traçado 
topográfico dos poligonais tanto os principais quanto os secundários devem ser feito no sentido 
da distribuição dos pontos, os lados das poligonais deve ser constante. As poligonais devem ter 
ângulos lidos e registrados com precisão A forma simplificada do desvio-padrão das distâncias 
medidas pelos medidores eletrônicos de distâncias, fornecida pelos fabricantes, é resultante de 
duas componentes. 
As medidas de distancias são realizadas por intermédio de trenas, Os comprimentos das visadas 
de ré e de vante devem ser aproximadamente iguais e de, no máximo, 80 m, sendo ideal o 
comprimento de 60 m, 
Os elementos levantados no campo, devidamente calculados e compensados, devem ser 
lançados na escala predeterminada, numa base dimensionamento estável quadriculada, 
constituindo-se no original topográfico, em quadriculadas de 10 cm de lado. 
As condições específicas fundamentam-se na seleção de métodos, processos e aparelhagem que 
assegurem propagações de erros acidentais no levantamento topográfico, não excedente às 
tolerâncias admissíveis por suas destinações, no objetivo da compatibilização das medidas 
angulares, lineares e de desníveis. 
A quatro classes de nivelamento de linhas ou circuitos e de seções, abrangendo métodos de 
medição, aparelhagem, desenvolvimentos e tolerâncias de fechamento, 
 Desenvolvimento 
Classe Linha 
Secção 
Extensão 
máxima 
Lance 
Máximo 
Lance 
Minimo 
N° de 
lances 
Tolerância 
de 
fechamento 
IN geom 10km 80km 15m 15mm.. 
IIN geom 10km 80m 15m 20mm 
IIIN trig Princ. 
sec 
10km 
5km 
500m 
300m 
40m 
30m 
40 
20 
0,15m 
0,20m 
IVN Princ. 
sec 
5km 
2km 
150m 
150m 
30m 
30m 
40 
20 
0,30m 
0,40 
Para nivelamentos trigonométricos com lances superiores a 500 m, a tolerância de fechamento é 
quadrados dos comprimentos dos lances considerados em quilômetros. Os desníveis, 
considerados num só sentido, são obtidos pela média aritmética dos resultados das observações 
a vante e a ré no escopo da eliminação do efeito conjunto da curvatura terrestre e da refração 
atmosférica. 
As expressões das tolerâncias de fechamento apresentadas na Tabela acima decorrem em função 
dos erros acidentais dos instrumentos e dos métodos empregados, e servem de controle da 
precisão das operações de campo. O ajustamento de uma seção, linha ou circuito nivelados e 
contra nivelados geometricamente é realizado pela distribuição do erro de fechamento pelas 
várias diferenças de nível obtidas pela média aritmética dos valores observados pelo 
nivelamento e contranivelamento, proporcionalmente às distâncias entre os lances nivelados ou 
às próprias diferenças de nível, conforme a inclinação do terreno. 
O erro médio quilométrico que define a exatidão do nivelamento geométrico duplo, após o 
ajustamento, é dado pela expressão: 
 
À alguns itens a serem inspecionados para a realização do levantamento topográfico para que 
haja uma segurança e certificação no cumprimento dessa norma. Tais itens como poligonais, 
levantamento de detalhes, nivelamentos geométricos, cálculos, elaboração do original 
topográfico, desenho topográfico final, exatidão topográfica, convenções topográficas. 
aparelhagem e instrumental auxiliar, croquis com a localização dos vértices materializados, 
qualidade da materialização e intervisibilidade, comprimento total, comprimento dos lados e 
número de estações, conexão ao apoio geodésico e/ou à rede de referência cadastral, transcrição 
dos elementos observados das cadernetas para os formulários, comparação dos resultados com 
os valores máximos aceitáveis prescritos como tolerâncias, precisão do quadriculado, 
continuidade e qualidade do traçado dos detalhes e das curvas de nível, densidade dos pontos 
de detalhe locados, as convenções topográficas adotadas. Cabe lembrar que A obrigação da 
inspeção é do contratante, exceto quando expresso em cláusula contratual específica. 
Há 4 tipos de erros na topografia, sendo eles: Erros grosseiros: Este erro é devido à inabilidade 
do medidor, sendo facilmente evitáveis através de treinamento e prática. Resultam de um 
descuido e pode ser evitado efetuando as medições com cuidado. 
Erros acidentais (ou aleatórios):. Os erros acidentais atuam de maneira completamente irregular 
sobre os resultados das medições e se apresentam com sinal positivo e negativo. Somente estes 
erros irregulares e acidentais são considerados na compensação e no ajustamento através de 
estatística. Erros sistemáticos: são provocados por medidas não conformes (por exemplo, trena 
dilatada, baliza torta e prumo de cantoneira desretificado), pela ação unilateral da atmosfera 
sobre a linha de visada e por instrumentos desretificados ou mal calibrada. 
Erros de arredondamento normalmente causados pelo uso de números com poucas casas 
decimais. São erros por consequência da facilidade de manipulação numérica inadequada 
 
 
 
Referencia: 
INF. Furb disponível em: http://www.inf.furb.br/sias/saude/Textos/desvio_padrao.htm 
acessado: 21/03/2015

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