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Teorias da Organização do Trabalho

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TEORIAS DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
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 ÍNDICE 
Definições de organização do trabalho 6
Teorias clássicas : 
Taylor e a Organização científica do trabalho 7 - 13
Fayol e a Organização administrativa do trabalho 14 - 26
Max Weber e a burocracia 27 – 30
Características comuns das três teorias 31
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ÍNDICE 
Teorias das Relações Humanas: 
Experiência de Hawthorne 32 - 37
Hierarquia das necessidades de Maslow 38 - 41
A teoria X e Y de McGregor 42 - 45
A teoria dos dois factores de Herzberg 46 - 49
Estudo de grupos restritos de Lewin e Moreno 50 - 53
A organização do trabalho e a sua administração segundo a escola das Relações Humanas 54 - 56
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ÍNDICE
Teoria Sistémico-contingencial: 
A organização como sistema aberto 57 – 60 
A abordagem contingencial 61 – 64
Gestão do passado e gestão do futuro 65
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Organização do Trabalho
A organização do trabalho nasceu com o homem. Quando dois homens ou mais, agrupam-se e associam-se, surge a organização, a divisão do trabalho, as atribuições de cada um, e a necessidade de controle.
Nas sociedades complexas, o homem, em todas as etapas da sua vida, desde o nascimento até a morte, depende das organizações. 
Para Henry Dutian a organização é a arte de empregar eficientemente todos os recursos disponíveis afim de alcançar um determinado objectivo.
Para James Mooney a organização é a forma que assume toda associação humana para alcançar um objectivo comum. 
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Teoria clássica :
Taylor e a Organização científica do trabalho
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Organização científica do Trabalho - Taylorismo 
Frederick Wilson Taylor
	Engenheiro americano nasceu na Pensilvânia a 20 de março de 1856 e faleceu na Filadélfia a 21 de maio de 1915. Dedicou-se ao estudo da racionalização e modernização dos processos de trabalho na indústria. Procurou evidênciar a produtividade.
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Idéias básicas de Taylor
Atribuir a cada operário a tarefa mais elevada que permitam as suas aptidões.
Pedir a cada operário o máximo de produção que se possa esperar.
E com essa soma de atribuições, se avaliou uma remuneração adequada que seja 30% a 50% superior à média salarial da sua categoria profissional.
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Concluindo:
	Salário Elevado
	Baixo custo
	Outro tema que Taylor abordou com muita coragem foi o estudo de tempos e movimentos.
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Os 4 princípios Fundamentais
1 - Dividir igualmente a responsabilidade e a tarefa entre a direcção e o operário, encarregando aquela de tudo que ultrapassar a competência deste. 
2 - Desenvolver para cada operário um método científico que substitua o método empírico.
3 - Especializar, formar e conduzir o operário ensinando-lhe o melhor processo de trabalho.
4 - Acompanhar cada operário para assegurar-se de que o trabalho está sendo feito conforme regras estabelecidas (controle).
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Regras Técnicas
1)Para cada tipo de indústria ou processo de trabalho, estudar e determinar a técnica mais conveniente.
2)Analisar metódicamente o trabalho do operário, estudando e cronometrando os movimentos elementares.
3)Transmitir sistematicamente instruções técnicas ao operário.
4)Selecionar científicamente os operários (conhecimento e aptidões).
5)Separar as funções de preparação e execução definindo as atribuições com precisão.
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Regras Técnicas
6) Específicar as funções de planeamento e execução.
7) Pré-determinar tarefas individuais ao pessoal e conceder-lhes prémios quando realizados.
8) Uniformizar as ferramentas e utensílios.
9) Consciencializar todo o pessoal das vantagens que decorrem do aumento de produção.
10) Controlar a execução do trabalho.
11) Classificar numéricamente as ferramentas, os processos e os produtos.
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Teoria clássica :
Fayol e a Organização administrativa do Trabalho
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Organização administrativa do Trabalho - Fayol
Henry Fayol
	Nasceu em Constantinopla a 29 de julho de 1841. Em 1860 aos 19 anos fica com o grau de engenheiro na escola nacional de Saint Etienne. Entrou no mesmo ano para a empresa de mineração onde iniciou sua a carreira. Em 1866 com 25 anos tornou-se director da empresa e em 1888 foi elevado a director geral. Essa empresa, nesta época encontrava-se nas portas da falência. A gestão de Fayol, como um toque de magia, prontamente debelou a crise, prosperou e consolidou, graças ao admirável génio administrativo.
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Segundo Fayol o conjunto de todas operações da empresa pode ser dividido em 6 grupos, ou seja em 6 funções essênciais:
Operações técnicas (produção, fabricação e transformação).
2)Operações comerciais (compra, venda e troca ou permuta).
Operações financeiras (responsável pela obtenção e gestão dos recursos financeiros).
Operações de segurança (responsável pela proteção de bens materiais e pessoas).
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5)Operações contáveis (responsável pelo inventário, custo, balanço e estatística).
6)Operações administrativas (consiste na previsão, organização, direcção, coordenação e controle).
	
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Os Princípios de Fayol
1) Divisão do trabalho: este princípio faz parte da natureza. É uma imposição de ordem natural. É observada em todo o universo.
	A divisão do trabalho tem por finalidade produzir mais e melhor com o menor esforço. Tendo como consequência a especialização das funções e a separação dos poderes.
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Os Princípios de Fayol
2) Autoridade e responsabilidade
	É o direito de comandar e de poder fazer-se obedecer. 
3) Disciplina
 Baseia-se essencialmente, na obediência, na assiduidade e nos sinais externos de respeito, pelas convenções estabelecidas pela organização.
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Os Princípios de Fayol
 4) Unidade de comando
 Deverá ser de forma directa ou seja, o trabalhador não deve receber ordens de mais de um chefe.
5) Unidade de direcção
 Um só chefe, um só programa para um conjunto de operações que visam o mesmo objectivo. É a condição necessária da unidade de acção, da coordenação de força, da convergência de esforços.
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Os Princípios de Fayol
6) Subordinação de interesse particular
 Esse princípio lembra que, o interesse de um grupo não deve prevalecer sobre o da empresa.
7) Remuneração
 É o prémio pago pelo serviço prestado. Deve ser equitativo e, tanto quanto possível satisfazer ao mesmo tempo o pessoal e a empresa.
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Os Princípios de Fayol
8) Centralização e descentralização
	Tal como a divisão do trabalho a centralização é um facto de ordem natural em todo organismo animal ou social, as sensações convergem para o cérebro e deste partem as ordens que movimentam todas as partes do organismo.
	A centralização é em si um sistema de administração nem bom nem mau podendo ser adoptado ou abandonado à vontade dos dirigentes ou das circunstâncias.
	
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Os Princípios de Fayol
9) Hierarquia
 Constitui a hierarquia uma série de autoridades superiores e agentes subalternos. A via hierárquica é o caminho que todos seguem, passando por todos os graus as comunicações que partem da autoridade superior ou que lhes são dirigidas. É uma cadeia de comando ao longo da qual possa fluir a autoridade com eficiência e sem atrito.
10) Ordem
 Um lugar para cada coisa, cada coisa em seu lugar (ordem material). A fórmula de ordem social é idêntica “um lugar para cada pessoa e cada pessoa em seu lugar”.
 
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Os Princípios de Fayol
11) Equidade
 Combinação de vontade com justiça, tendo como base a justiça que decorre, por sua vez do respeito às convenções estabelecidas; Como estas não podem prever tudo, é necessário interpretar ou suplementar sua a insuficiência. Para isso é necessário e indispensável a boa vontade e cooperação.
12) Estabilidade do pessoal
 A adaptação a qualquer função requer tempo, ao longo do qual o agente chegará a desempenha-la com eficiência se provido dos atributos necessários. A experiência é obtida com o tempo sendo o indivíduo apto a recebê-la.
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Os Princípios de Fayol
13) Iniciativa
 A capacidade de sugerir soluções originais de decidir nos imprevistos, de agir nas oportunidades e de executar planos de concepção própria. A liberdade de propor e a de executar são os elementos da iniciativa. É necessário encorajar e desenvolver bastante essa faculdade. 
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Os Princípios de
Fayol
14) A união do pessoal - a união faz a força
 A harmonia e a união do pessoal é uma grande fonte de vitalidade para a empresa. É necessário pois esforçar-se para estabelece-la.
O que deve ser evitado nessas relações:
a) Não se deve dividir para reinar. 
b) Abuso das comunicações escritas 
 
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Teoria clássica :
Max Weber e a burocracia
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Max Weber e a burocracia
 A administração das organizações é baseada numa autoridade racional legal assente em regras que legitimam o poder pela autoridade.
 A definição de regras e procedimentos burocráticos são a base para um bom funcionamento das organizações.
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Segundo Weber existem três tipos de autoridade
Autoridade Racional-Legal: baseada na crença da legalidade de regras normativas e no direito de quem, ao abrigo das mesmas, impõe a sua autoridade.
Autoridade Tradicional: baseada no estabelecimento de crenças na santidade que têm origem na tradição e no desenvolvimento dos povos e que legitima a autoridade dos que actuam ao abrigo destes pressupostos.
Autoridade Carismática: baseada na devoção a um específico e excepcional acto de heroísmo, ou a um carácter exemplar de uma pessoa, o que lhe legitima a autoridade.
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Características comuns das três teorias
As teorias clássicas preconizam que existe uma melhor forma para as empresas se estruturarem e operarem, tendo para isso que recorrer a um poder legitimado, através de normas, pela autoridade da gestão. As organizações são entidades racionais, colectividades que consistentemente perseguem objectivos racionais, pelo que as pessoas são motivadas somente por factores económicos. A falibilidade e as emoções devem ser eliminadas em todos os níveis da organização, pois põem em causa a aplicação efectiva das regras e a eficácia na prossecução dos objectivos.
Há a necessidade de uma forte hierarquia que exerça controlo e supervisão de um trabalho bem estruturado, organizado e repartido, de forma horizontal.
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Teoria das Relações Humanas:
Experiência de Hawthorne
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- Revolução Ideológica
 Na década de 20 ao final da década de 30 alguns factos importantes ocorreram:
 1) Experiência em Hawthorme-Chicago
 Procurou-se verificar nessa experiência como os indivíduos reagiam dentro de condições de eficiência máxima. 
 2) Kurt Lewin, regressou da Alemanha chegou aos Estados Unidos com a teoria da dinâmica de grupo, estudo que influenciou consideravelmente nos conceitos de motivação dos empregados.
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Experiência de Hawthorne:
 O programa de Hawthorne aplicado á WESTER ELECTRIC, consistia em estudar os efeitos dos vários nívéis de iluminação na produtividade dos seus trabalhadores estabelecendo para tal grupos de controlo (níveis de iluminação inalterados) e grupos experimentais (sujeitos a diferentes níveis de iluninação).
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 Esperava-se encontrar o nível de iluminação óptimo mas tal não se verificou e começaram a surgir resultados que colocavam em causa os pressupostos da organização científica do trabalho, pois seria de esperar que o desempenho variásse de acordo com as variações da intensidade da luz conseguindo-se estabelecer o seu nível optimizante.
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 O que se verificou na prática com a variação da luminosidade, foi que a produção continuava a aumentar, diminuindo apenas quando a luminosidade era tão fraca que os trabalhadores tinha dificuldades reais em ver.
 E que o grupo de controlo sem quaisquer alterações também aumentava a sua produtividade. 
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 Perante este estranho fenómeno decidem chamar Elton Mayo.
 Seguiram-se nos anos seguintes uma série de experiêcias. 
 Concluiu-se que não eram as alterações das condições de trabalho que afectavam a produção mas sim o facto de os trabalhadores se terem sentido o alvo das atenções levando ao incremento da sua moral e a desejar melhorar o seu desempenho.
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Teoria das Relações Humanas:
Hierarquia das necessidades de Maslow
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Hierarquia das necessidades de Maslow
 Maslow entende que o comportamento do homem pode ser analisado em função das necessidades que ele sente, tornando-se activa uma necessidade, pode ser considerada como estímulo para a acção impulsionadora das actividades do indivíduo. Assim, a actividade latente não só molda o seu comportamento como indica o que será importante para o indivíduo. Portanto, um sistema constituído pelas necessidades do homem evidentemente se transformará em forte motivação.
	
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A concepção de Maslow sobre a hierarquia das necessidades é apresentada conforme figura a seguir:
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 As necessidades básicas são aquelas ligadas ao interesse pela sobrevivência fisiológica – roupa, abrigo, conforto físico, alimentação, sexo, etc. Satisfeitas essas necessidades o homem evoluirá para outra como: benefícios para si e para os seus familiares (com plano de aposentadoria e assistência médica, política salarial, condições de higiene e segurança de trabalho, etc.), sua segurança,e do seus familiares, dos seus bens, estabilidade de emprego, etc. Após estas necessidades estarem satisfeitas, ele passa a preocupar-se com as relações do grupo de um modo geral.
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Teoria das Relações Humanas:
A teoria X e Y de McGregor
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 Douglas McGregor falecido em 1964 é considerado um dos mais influentes cientistas do comportamento da actualidade, a sua maior contribuição foi no desenvolvimento das teorias X e Y.
	Segundo McGregor a base de todas as decisões de qualquer dirigente seja qual for o seu posicionamento hierárquico, encontram-se nas convicções e no respeito da natureza do comportamento humano.
	A teoria X considera a capacidade da maior parte das pessoas improvável e não muito expressiva. De acordo com essa teoria o trabalho só será produtivo se for encontrado algo que compense as deficiências mais comuns, tais como julgamento errónio, passividade e irresponsabilidade.
	A teoria Y baseia-se na observação de que muitas pessoas, sob condições correctas, poderia descobrir suficiente satisfação no trabalho passando a despender com mais esforço do que em resposta somente pela a coerção.
Segundo a Teoria X, O Homem:
Não gosta de trabalhar
Tem necessidade de ser controlado e dirigido 
Deve ser castigado, para dessa forma se obter dele o esforço que irá permitir atingir os objectivos da empresa
Deseja fundamentalmente, segurança, tem poucas ambições e procura fugir das responsabilidades
Não gosta de mudanças
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Segundo a Teoria Y, O Homem:
Pode ver o trabalho de forma tão natural como descansar ou distrair-se.
É capaz de se auto-dirigir e de se auto-controlar. Deseja atingir objectivos e tem capacidade de iniciativa.
Aceita responsabilidades, não as evita. Antes, procura-as desde que estejam de acordo com os seus objectivos.
Possui criatividade, imaginação e capacidade de dicidir e resolver problemas.
Para além da segurança, deseja ver satisfeitas as suas necessidades sociais, de estima e de auto-realização.
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Teoria das Relações Humanas:
A teoria dos dois fatores de Herzberg
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Herberg e os factores de higiéne e motivação
 Herberg pesquisando as fontes de motivação relacionadas com a realização do trabalho, constactou que as pessoas à medida que se desenvolvem profissionalmente adquirem experiência e passam a dar maior valor para a estima e auto-realização. Daí desenvolveu-se a teoria da motivação com amplas repercussões para a administração com utilização eficiente dos recursos humanos.
	
46
Há duas categorias básicas de necessidade a saber:
Quando o trabalhador se sente insatisfeito com o que faz ele preocupa-se com o seu ambiente de trabalho.
Quando se sente bem no seu trabalho, isso reflecte-se positivamente.
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Higiénicos: O ambiente
Motivadores: O trabalho
Programa e administração
Supervisão
Condições de trabalho
Relações interpessoais
Dinheiro
Segurança
Realização
Reconhecimento por realização
Trabalho desafiador
Maior responsabilidade
Crescimento e desenvolvimento
Teoria das Relações Humanas:
 Estudo de grupos restritos de Lewin e Moreno
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Dinâmica de Grupo de Lewin
	Lewin, apartir da década de 30 passou a preocupar-se com a elaboração
de uma psicologia dos grupos que fosse dinâmica, e ao mesmo tempo articulada e definida por referência constante ao meio social no qual formam-se, integram--se e se desintegram os grupos.
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As hipóteses de Lewin são as seguintes:
1) O grupo constitui-se no terreno sobre o qual o indivíduo mantém-se, de acordo com a atmosfera do grupo, o terreno pode ser firme, frágil, fluido ou elástico.
2) O grupo é para o indivíduo um instrumento. O indivíduo utiliza o grupo consciente ou inconsciente juntamente com as relações sociais para satisfazer suas necessidades.
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3) O grupo é uma realidade da qual o indivíduo faz parte, mesmo os que se sentem ignorados ou rejeitados. Por tanto cada vez que o grupo sofre mudanças ele recente-se.
 Os seus valores, as suas necessidades, as suas expectativas aí encontram gratificações ou frustrações.
4) O grupo constitui para os seus membros um elemento vital, isto é, daquela parte social que lhe é livremente acessível.
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Teoria das Relações Humanas:
A organização e a sua administração segundo a escola das Relações Humanas
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Segundo esta escola, a organização é um sistema social complexo e não mecanicista e, portanto, pode ser gerida e controlada apenas por supervisão apertada, por regras e regulamentos.
 A forma de controlo e liderança exerce grande influência no desempenho dos trabalhadores, pelo que as estruturas das organizações devem facilitar a flexibilidade e o envolvimento. Tudo isso porque o Homem para além das necessidades económicas, tem necessidades emocionais.
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 Há formas de motivação extrínseca mas também há formas de motivação intrínseca.
 Com base neste modelo, uma gestão eficaz passa, portanto, por garantir o bem-estar emocional dos trabalhadores, liderando-os de forma adequada, possibilitando, de preferência, o desenvolvimento do trabalho de grupo, ou, pelo menos um bom relacionamento humano.
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Teoria Sistémico-contingencial:
A organização como sistema aberto
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 Na concepção sistémica das organizações não há possibilidade de se reduzir uma empresa a um modelo organizacional ideal, pois esta é tão mutável que não pode ser inserida num sistema rígido através de axiomas gerais e universais.
 A empresa é entendida como um sistema aberto, num processo de trocas permanentes com os sistemas envolventes.
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 Nesta perspectiva, as organizações não são mais do que sistemas de transacções que transformam os inputs do meio em outputs para o mesmo meio, procurando atingir os objectivos organizacionais.
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INPUTS outputs 
Capitais Produtos
Matérias primas Serviços
Equipamentos Imagem
Pessoas etc
etc
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TRANSFORMAÇÃO
-Atingir objectivos
-Regulação com base
 no feedback
-Manutenção e renovação
 dos recursos
 -etc
Teoria Sistémico-contingencial:
A abordagem contingencial
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A abordagem contingencial tem dois grandes contributos: a teoria sistémica e o neo-behaviorismo.
No behaviorismo clássico, o assento fundamental da resposta a um estímulo estava dependente da qualidade desse estímulo. 
Utilizando o mesmo pressuposto do sistema humano, mas adaptando-o ao sistema organizacional, a abordagem contingencial procura controlar o relativismo da organização como sistema aberto, introduzindo uma casualidade apartir dos efeitos (das respostas).
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Desta forma o que faz evoluir o sistema organizacional não são os paradigmas de gestão que estão na sua base, mas sim a eficácia das suas repostas ao meio envolvente.
Pressupondo uma interdependência entre o sistema «M» (meio envolvente) e o sistema «O» (Organização), em que «M» influência «O» e este por sua vez influência «M», as teorias contingenciais vão procurar explicar as diversas variáveis que influênciam as trocas entre estes dois sistemas.
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Meio
Organização
Assim segundo a abordagem sistémico-contingencial:
A organização é um sistema aberto
A sua estrutura depende das variáveis situacionais que caracterizam a organização
Não há the one best way para todas as organizações
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Gestão do passado e gestão do futuro
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FIM
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