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5 - Fisiologia da dor

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Fisiologia da Dor
Profa. Ms. Patrícia Xavier
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Conceituar a fisiologia da Dor
Distinguir os diversos tipos de dor
Abordar a fisiologia do sistema interoceptivo
Objetivos da aula
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O que é dor? Por que sentimos dor?
International Association for the Study of Pain
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Dor  percepção de sensações diversas como:
Irritação
Inflamação
Fisgada
Latejo
Nocicepção  processo sensorial que fornece os sinais que desencadeiam a experiência de dor 
	- Nociceptores Mecânicos, Térmicos, Químicos
	- Nociceptores Polimodais
Elementos da Dor
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Dor que cessa com a interrupção do estímulo nocivo
Mecanismo adaptativo de sobrevivência
Ativação de fibras nervosas do tipo Aδ ( A-delta)
Alerta para lesão tecidual
Estímulos nocivos em estruturas somáticas ou viscerais
Tipos de Dor
Dor que ocorre pelo disparo de reações inflamatórias no tecido lesionado, mesmo após a interrupção do estímulo nocivo
Ativação de fibras nervosas do tipo C (amielínicas)
Pode tornar-se um processo patológico crônico
Causa estresse físico-emocional e sócio-econômico
DOR AGUDA
DOR CRÔNICA
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Dor neuropática: experiência dolorosa crônica, intensa e de difícil tratamento, provocada por disparo desordenado de P.A. nas vias da dor. Comum em síndromes metabólicas como neuropatia diabética, neuralgia trigeminal, neuralgia pós-herpética
Dor referida: dor sentida na superfície corporal, mas que corresponde à ativação de nociceptores localizados nas vísceras. 
Outros Tipos de Dor
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Dor somática não visceral - localizada; em pontada, facada, ardor ou latejamento
Dor visceral - vaga; em cólica, queimor e peso
Dor músculo esquelética - vaga; queimação, latejamento e cãibra
Alodínia - resposta aberrante de dor em resposta a estímulo que antes não causava dor. Ocorre a nível de SNC.
Dor Fantasma - Dor em membro amputado
Síndromes Dolorosas
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Percurso da Dor
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Transdução do estímulo nocivo
Quando há lesão na pele, ocorre ativação direta das fibras de dor rápida (em azul) e indireta das fibras de dor lenta (em vermelho). As células lesionadas (mastócitos) secretam substâncias que geram uma reação inflamatória local, potencializando a dor.
Prostaglandina  sensibiliza os nociceptores
Bradicinina  aumenta a condutância iônica nos nociceptores
Subst. P  sensibiliza os nociceptores, vasodilatação, estimula liberação de histamina (hiperalgesia secundária)
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Vias ascendentes da dor
Ínsula
Via Paleo-espinotalâmica ou espinorreticular
Medula 
Formação reticular
Tálamo (núcleo medial)
Córtex parietal, giro do cíngulo e ínsula
Fibras em verde e vermelho
Está muito relacionada aos componentes afetivos da dor. Conduz a dor lenta e pouco definida, de localização, devido respectivamente a neurônios mais curtos (com maior número de sinapses)
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Vias ascendentes da dor
Via Neo-espinotalâmica
Medula 
Tálamo (núcleo ventral e posterior)
Fibras em verde e vermelho
Por ser direta, rápida, fidedigna e específica para cada unidade sensorial, esta via permite boa discriminação do local e da intensidade da dor (somatotopia), e é responsável pela dor aguda, transmitindo principalmente dores em pontadas e térmicas.
Córtex parietal
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Susb. Gelatinosa
	Ocorre porque os receptores de dor que estão localizados nos órgãos internos (aferentes viscerais) têm conexões formadas com neurônios da medula espinhal, que por sua vez, recebem aferências de fibras nociceptivas da pele (mesma origem embriológica). 
	
	O córtex não consegue distinguir entre a estimulação visceral ou somática, respondendo a ambos.
Dor referida
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	A dor visceral adota várias vias para chegar aos níveis supraespinhais. 
	Além da coluna anterolateral, neurônios situados bem próximo ao plano mediano do H medular recebem aferentes das vísceras abdominais e pélvicas, e posicionam seus axônios medialmente na coluna dorsal até o núcleo grácil. Do bulbo, a via cruza e segue até o tálamo, de onde os neurônios de terceira ordem projetam ao córtex insular.
Dor visceral
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TEORIA DAS COMPORTAS DA DOR
Mecanismo de controle da dor
 São mecanismos endógenos de controle da dor - ANALGESIA
Neurônios inibitórios da medula são ativados por estimulação tátil concomitante à entrada de estimulação nociceptiva. Ocorre a nível de neurônio de 1° ordem.
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Deprimi o neurônio nociceptivo
Mecanismo de controle da dor
VIAS DESCENDENTES 
Vias originadas no córtex somestésico e hipotálamo, fazem conexões com os neurônios da grísea periaquedutal (mesencéfalo) e núcleos da rafe (bulbo) comunicam-se com neurônios de 2° ordem na medula, modulando a passagem do estímulo nociceptivo vindo da periferia.
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Mecanismo de controle da dor
PEPTÍDEOS OPIÓIDES ENDÓGENOS
Devido a presença de receptores específicos para a morfina e seus derivados em diversas regiões cerebrais, investigou-se a presença de opióides naturais
Encefalinas
Endorfinas
Dinorfinas
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Quantificação da Dor
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Sistema Interoceptivo
Vias ascendentes originárias das vísceras que contribuem para nos dar o sentido genérico do estado funcional do nosso corpo, com função homeostática, motivacional e emocional.
Formada por fibras Aδ e C de todos os órgãos seguindo até a medula, onde estão os neurônios de 2° ordem. Há cruzamento de fibras na medula e se incorporam aos feixes espinotalâmicos, que distribui ramos na medula, tronco encefálico e tálamo, finalizando na ínsula e cíngulo anterior.
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