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FÍSICA II Curso de Química Prof. Achilles achillesbr@yahoo.com.br FÍSICA II - Química Plano do Curso: • Atrito, Aceleração, força de arrasto e velocidade terminal; • Trabalho, energia cinética e energia potencial, potência; • Forças conservativas e não conservativas, lei de conservação da energia; • Movimento de rotação, vetores em grandezas angulares, momento de inércia e torque; • Definição de fluido, densidade e pressão; princípio de Pascal; princípio de Arquimedes; linhas de corrente e a equação da continuidade; equação de Bernoulli e suas aplicações. FÍSICA II - Química Bibliografia: • Sears & Zemansky, FÍSICA I • Halliday & Resnick, FUNDAMENTOS DE FÍSICA I – Mecânica. • Notas de aula. FÍSICA II AULA 1 - ATRITO Prof. Achilles achillesbr@yahoo.com.br FORÇA E MOVIMENTO ATRITO O atrito é uma força presente no dia-a-dia e sem ela, por exemplo, não podemos caminhar, segurar um lápis, pregos e parafusos seriam inúteis. Nesta aula vamos considerar as forças de atrito existentes entre superfícies sólidas não lubrificadas, que se movem. 1) Faça um livro se movimentar sobre a bancada. O livro manterá o seu movimento por um tempo infinito? Não, isto significa que existe uma força paralela à bancada e oposta ao vetor aceleração .( )a 2) Qual seria a condição, para que o livro ao ser empurrado com uma força , mantivesse em MRU? Pela 2ª lei de Newton, deve haver uma segunda força agindo no sentido oposto à e com o mesmo módulo. Assim as duas forças se equilibram. 1F 2F 1F ( ) MRU). o exista que (para .cinético atrito de forçaf k1 k 2 fF ffF kat = ⇒ == 3) Agora empurre um caixote pesado na horizontal. O caixote não se move. Logo existe uma força de atrito oposta estática que equilibra a força , até a iminência do movimento.F estático. atrito de força=sf sf 1F N )(peso mgP = . Geralmente o módulo de é menor que . kf sf PROPRIEDADES DO ATRITO: Condição do corpo não lubrificado comprime uma superfície na mesma condição e uma força F tente deslizar o corpo: 10) O corpo não se move, então: Onde: F =sf estático. atrito de força=sf ATRITO PROPRIEDADES DO ATRITO 20) O corpo está na iminência do movimento, então: Onde : fS,máx = força de atrito estático máximo. µS = coeficiente de atrito estático. N = força normal . 30) O corpo começa a deslizar, então: Onde : e µK= coeficiente de atrito cinético. Atenção!!!! • fS e fK estão sempre paralelos à superfície e no sentido contrário à tentativa de movimento! • µS e µK são constantes adimensionais e determinadas experimentalmente entre duas superfícies. F =sf cinético. atrito de força=kf Nf máxs ⋅= s, µ Nf kk ⋅= µ A força N forma sempre 900 com a superfície de contato. Pela 3ª Lei de Newton, N é a reação da superfície de contato. Em um plano horizontal N = P, a soma vetorial das duas forças é ZERO. Ex: Para um corpo de massa m = 10kg movimentando-se em uma mesa horizontal sob ação de uma força F= 30N, determine a aceleração adquirida sabendo que µK =0,20 e g = 10m/s2. PROPRIEDADES DO ATRITO N P FfK Resolução ( ) ( ) ( ) 2 k 0,1 10203010101020030 : temos valoresos doSubstituin :Dinâmica da lFundamenta Princípio Pelo )3 2) )1 s m a aa,- amgmF amNF amfF amF Nf fFF K K k R K kR = ⋅=−∴⋅=⋅⋅ ⋅=⋅⋅− ⋅=⋅− ⋅=− ⋅= ⋅⇒ −= µ µ µ Aplicação em um Plano Inclinado: a) Representando as forças atuantes no bloco em um plano sem atrito: φ – é o ângulo do plano inclinado. Py e Px – são as componentes retangulares da força peso P. N – é a força normal de reação do plano. Lembrando!!!!!! Px= P.sen θ PY= P.cos θ b) Representando as forças atuantes no bloco em um plano com atrito: Aplicação em um Plano Inclinado: EXEMPLO 1 Inclinamos aos poucos um plano de apoio até o instante em que o corpo fique na iminência de escorregar. Quando o corpo está na iminência de escorregar, a força de atrito estático atinge seu valor máximo. Nestas condições temos: 1. s, EqNf máxs ⇒⋅= µ 2.cos EqPPN y ⇒⋅== φ 5. 4. ,equilíbrio em permaneça bloco o que Para 3.cos : , , , EqsenPf EqPf EqPf Então máxs xmáxs Smáxs ⇒⋅= ⇒= ⇒⋅⋅= φ φµ EXEMPLO 1 Substituindo a Eq.3 na Eq. 5 teremos: φµφ φµ φφµ tgsen senPP SS S =∴= ⋅=⋅⋅ cos cos RESUMINDO Nµ f Nµf kk Ss ⋅= ⋅≤≤ :movimento em Corpo 0 :repouso em Corpo Material Coeficientes de atrito µS µK AÇO COM AÇO 0,74 0,57 ALUMÍNIO COM AÇO 0,61 0,47 COBRE COM AÇO 0,53 0,36 Um bloco de massa m = 75 kg é puxado por um cabo, sobre uma superfície horizontal com velocidade constante. O coeficiente de atrito cinético µK = 0,10 e o ângulo Ø entre a corda e a horizontal é 420. EXEMPLO 2 Ø T a) Qual a intensidade da força T, que o cabo exerce sobre o bloco? Se v = constante, então a = 0. Decompondo as forças em X e Y: RESOLUÇÃO Fazendo o somatório das forças em X igual a zero, condição de equilíbrio, temos: Eq.2 :teremos Eq.1 na dosubstituin Então, ⇒=− ⇒ = = ⇒=− 0.cos. . cos. )1.(0 NT Nf TT EqfT K KK x Kx µφ µ φ Fazendo o somatório das forças em Y igual a zero temos: )4.(0. )3.( na . . )3.(0 EqgmNsenT Eq gmP senTT dosubstituin EqPNT y y ⇒=⋅−+ ⇒ = = ⇒=−+ φ φ Resolvendo a Eq. 2 para N, ou seja, isolando N: )5.(cos cos.. EqTN TN K K ⇒= −=− µ φ φµ Substituindo a Eq. 5 em 4 , temos: φφµ µ µφφµ µφφµ µ φ µ φ µ φφ cos. .. ..)cos.( ..cos.. . 1 cos. 1 .0.cos.. + = =+ =+ =+∴=−+ sen gmT gmsenT gmTTsen gmTsenTgmTsenT K K KK KK KKK Substituindo os valores temos: NT sen T 91 42cos4210,0 )8,9)(75)(10,0( =∴ °+° = FÍSICA II AULA 2 - ACELERAÇÃO Prof. Achilles achillesbr@yahoo.com.br Aceleração instantânea A aceleração instantânea de um corpo, isto é, sua aceleração em um dado instante, ou em um ponto qualquer da sua trajetória, é definida da mesma maneira que a velocidade instantânea. P Q 2V1V Y X 3.Fig A figura 3 mostra uma partícula movendo-se ao longo do eixo X. Q. em ainstantâne e velocidada Representa P. em ainstantâne e velocidada Representa 2 1 ⇒ ⇒ V V A figura 4 é o gráfico da velocidade instantânea v em função do tempo, os pontos p e q correspondendo a P e Q da figura 3. A aceleração média é representada pela inclinação da corda p q, calculada por meio de escalas adequadas e unidades do gráfico. vvv ∆=− 12 4.Fig 1v 2v 2t1t v t p q Inclinação = Aceleração Média ttt ∆=− 12 Inclinação = Aceleração Instantânea θα 0 Tomando-se o segundo ponto Q, figura 3, cada vez mais próximo de P e calculando a aceleração média durante intervalos de tempo infinitesimais, a aceleração instantânea no ponto P é definida pelo limite de aceleração média quando o segundo ponto se aproxima cada vez mais do primeiro. dt dv t v a t = ∆ ∆ = →∆ 0 lim A definição de aceleração dada anteriormente, aplica-se ao movimento sobre qualquer trajetória, reta ou curva. A aceleração pode ser expressa de várias maneiras como , segue que: dt dv a = dt dx v = ( )2 2 dt xd a dt dx dt d a dt dv a =∴ =∴= Exemplo 2 Suponha que a velocidade da particula da fig. 3, seja dada pela equação: ( )312 2 e 10 : −− ⋅=⋅=+= scmnscmmOndentmv A)Acharo acréscimo da velocidade da partícula no intervalo de tempo entre t1= 2s e t2= 5s. � No instante t1= 2s : ( ) ( ) ( ) ( ) 1 1 11 1 231 1 231 1 18810 42102210 −−− −−−− ⋅=∴⋅+⋅= ⋅⋅+⋅=∴⋅⋅+⋅= scmvscmscmv sscmscmvsscmscmv � No instante t2= 5s :( ) ( ) ( ) ( ) 1 2 11 2 231 2 231 2 605010 252105210 −−− −−−− ⋅=∴⋅+⋅= ⋅⋅+⋅=∴⋅⋅+⋅= scmvscmscmv sscmscmvsscmscmv A variação da velocidade é, então: Exemplo 2 111 12 421860 −−− ⋅=⋅−⋅=− scmscmscmvv B) Achar a aceleração instantânea n instante t1 = 2 s � No instante t3= 2s + ∆∆∆∆t ( ) ( ) ( ) ( )[ ] ( ) ( )[ ] ( ) ( )( ) ( ) ( )( )23213 23211 3 2231 3 2231 3 231 3 2818 28810 44210 224210 2210 tscmtscmscmv tscmtscmscmscmv ttssscmscmv ttssscmscmv tsscmscmv ∆⋅+∆⋅⋅+⋅= ∆⋅+∆⋅⋅⋅⋅+⋅= ∆+∆⋅+⋅⋅+⋅= ∆+∆⋅⋅+⋅⋅+⋅= ∆+⋅⋅+⋅= −−− −−−− −− −− −− A variação de velocidade durante ∆∆∆∆t é: Exemplo 2 ( ) ( )( ) ( ) ( )( )232 12321 13 28 182818 tscmtscmv scmtscmtscmscmv vvv ∆⋅+∆⋅⋅=∆ ⋅−∆⋅+∆⋅⋅+⋅=∆ −=∆ −− −−−− A aceleração média durante ∆∆∆∆t é: ( ) ( )( ) ( ) tscmscm t tscmtscm a t v a ∆⋅⋅+⋅= ∆ ∆⋅+∆⋅⋅ =∴ ∆ ∆ = −− −− 32 232 2828 A aceleração instantânea, que se obtém fazendo ∆∆∆∆t se aproximar de zero, é a = 8 cm.s-2 , corresponde à inclinação da tangente no ponto p, fig. 4. A aceleração instantânea também pode ser obtida pela derivada temporal da velocidade instantânea: Exemplo 2 vscm ∆=⋅ −142 4.Fig 1 2 60 − ⋅= scmv st 52 =st 21 = v t p q st 3=∆ θα 0 1 1 18 − ⋅= scmv tst ∆+= 23 ( ) 23 2 8222 ,2 2 −− ⋅=∴×⋅×= = =+== scmasscma st ntntm dt d dt dv a :se-tem quando Logo FORÇA DE ARRASTO E VELOCIDADE TERMINAL MOVIMENTO CIRCULAR FORÇA DE ARRASTO E VELOCIDADE TERMINAL Quando existe uma velocidade relativa entre o fluido e um corpo (ou porque o corpo se desloca pelo fluido, ou porque o fluido desliza ao redor do corpo), o corpo experimenta uma resistência chamada de FORÇA DE ARRASTO. FORÇA DE ARRASTO → Oposta ao movimento relativo. → Possui sentido e direção ao do fluido. FLUIDO – substâncias líquidas ou gasosas. Considere um pára-quedista em queda livre sem um pára- quedas. Nesse ponto, a força da gravidade é maior que a força de resistência sobre seu corpo; então, ele está acelerando. À medida que ele acelera, a força de resistência aumenta, pois quanto mais rápido um objeto se desloca no ar, maior é a força de resistência. Por fim, a força de resistência será igual à gravidade. Ele não estará mais acelerando, e sim se movimentando em velocidade constante. Ele terá atingido a velocidade terminal, chegando ao valor mais alto possível. Com o pára-quedas aberto sobre sua cabeça, em vez de dobrado firmemente em suas costas, Pedro e seu pára-quedas oferecem uma área maior de contato com o ar à medida que se movem, aumentando bastante a força de resistência. Como a força para cima agora é maior que a força para baixo, ele repentinamente começa a desacelerar. Porém, quanto mais devagar ele se desloca, a força de resistência diminui até... ...que a gravidade e a força de resistência se igualem mais ma vez e Pedro comece a cair novamente em velocidade constante. O paraquedismo ilustra o atrito que ocorre quando um objeto sólido se desloca por um fluido, como o ar ou a água. A fricção com o ar, chamada de força de arrasto ou força de resistência, é proporcional ao quadrado da velocidade vetorial. PROPRIEDADES DO ATRITO D = kv2 (1) Onde: D→ força de arrasto aerodinâmico, v→ velocidade vetorial, k→ constante (determinada pela densidade do gás e pelo formato do objeto. Uma pessoa com um pára-quedas aberto expõe ao ar uma área de superfície maior que com o pára-quedas fechado. O peso é o mesmo em ambos os casos. Então temos: (2) 2 1 2 ⇒= AvCD ρ ρ - é a massa específica do fluido. A - é a área do corpo . C – coeficiente de arrasto. ATENÇÃO: UM CORPO EM VELOCIDADE TERMINAL POSSUI a = 0. Assim quando um corpo cai no ar partindo do repouso, a força de arrasto está para cima e se opõe à força gravitacional. Relacionando as forças em y, temos: terminal.e velocidada É :Onde (3) 2 0 2 1 . 2 → ⇒= =− =− t t t v AC P v PAvC amPD ρ ρ Exercício Um homem e seu pára-quedas têm massa total de 100 kg. A força de resistência do ar tem intensidade: Dados: 22 2 10 ,40 s mg m Nsk == Determine a velocidade terminal de queda. MCU → Movimento de uma partícula ao redor de um círculo ou de um arco de círculo com velocidade escalar constante. A variação da direção e do sentido da velocidade em cada ponto da trajetória circular, determina uma aceleração classificada como aceleração centrípeta. MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORME �Módulo da aceleração centrípeta: circular. a trajetórida Raio :Onde (4) 2 → ⇒= r r v acp MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORME � Direção: Radial � Sentido: para o centro do circúlo. v v a a v a MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORME O tempo em que uma partícula descreve uma volta circular é denominado de Período de Revolução (T). volta.uma em partícula pela percorrida Distância 2 :Onde (5) ..2 → ⇒= r v rT pi pi Freqüência e Período De um modo geral todos nós temos noção do que seja freqüência e período. Freqüência seria o número de vezes que um fenômeno se repete em um determinado tempo, e período é o tempo que leva para o fenômeno se repetir. Em linguagem mais específica para o movimento circular, definiremos: Freqüência: é o número de voltas que a partícula dá por unidade de tempo. Notação: f → freqüência. Pelas próprias definições temos que a freqüência é o inverso do período e vice-versa, ou seja: (6) 1 1 ⇒== fTTf Unidades de medida de freqüência e período (SI) �Unidade de período = unidade de tempo = 1 s Outras unidades: 1 min, 1 h, 1 mês, 1 ano, 1 século... �Unidade de freqüência 1/unidade de tempo = 1/s = 1 s-1 = 1 hertz (1 Hz) Quando no movimento circular se tem uma freqüência de 10 Hz, significa que o móvel faz 10 voltas em cada segundo. Observação: A unidade de freqüência 1rps (1 rotação por segundo), usada na prática, é equivalente a 1 Hz. Conceito de velocidade angular A posição de um ponto em uma trajetória circular pode ser determinada por um espaço linear (arco) ou por um espaço angular (ângulo). Quando o carro vai da posição A para a posição B, ele percorre um arco ∆S e, simultaneamente, "varre" um ângulo ∆θ (fig. 2). RESOLUÇÃO Figura 2 - ângulo descrito e arco percorrido em um intervalo de tempo ( t ), quando o carro vai da posição A para B. Velocidade angular É o ângulo (∆θ) percorrido em um intervalo de tempo (∆t). Notação: (ω) velocidade angular. Expressão: radianos. em medido é descrito, Ângulo :Onde (7) →∆ ⇒ ∆ ∆ = θ θ ω t Unidade da velocidade angular (SI) → 1 rad/s Relação entre a velocidade escalar e a velocidade angular Você sabe que a medida de um ângulo pode ser em graus ou radianos. Figura 3 - Medida de um ângulo em radianos. Para medir um ângulo em radianos (rad) basta dividir o arco compreendido entre os lados do ângulo pela medida do raio (fig. 3), obtendo: )9( :obtemos anterior, Eq. na doSubstituin , e Como )8( :obtemos ,por membrosdois os Dividindo , ⇒⋅= = ∆ ∆ = ∆ ∆ = ⇒ ∆ ∆ = ∆ ∆ ∆∆=∆ RV R V t SV t tR S t t R S ω ω θ ω θ θ Relação entre a velocidade angular e a freqüência Vimos que a velocidade angular é definida como sendo: (10) ⇒ ∆ ∆ = t θ ω Quando a partícula dá uma volta completa: )14( 2 :(13) em dosubstituin , 1 Como (13) )(2 :obtemos (10), em dosubstituin (12) (período) (11) 2 ⇒= = ⇒= ⇒=∆ ⇒=∆ f T f T Tt rad piω pi ω piθ FORÇA CENTRÍPETA Um ponto material descreve uma circunferência horizontal com velocidade constante em módulo. O raio do círculo é 15 cm e o móvel completa uma volta a cada 10s. Calcule: a) O período e a frequência; b) A velocidade angular; c) A velocidade escalar; d) O módulo da aceleração centrípeta. Exercício 51 ENERGIA CINÉTICA E TRABALHO A energia cinética K é a energia associada ao estado de movimento de um objeto. Quanto mais rapidamente o objeto estiver se movendo, maior será sua energia cinética. Quando o objeto está em repouso sua energia cinética é nula. Considere um objeto de massa m cuja velocidade v é bem inferior à velocidade da luz, definimos sua energia cinética como: (1) 2 1 2 ⇒= mvK A unidade do SI para a energia é o joule (J), em homenagem a James Prescott Joule (cientista inglês do séc XIX ). (2) .11 2 2 ⇒= s mkgJ 52 TRABALHO REALIZADO POR UMA FORÇA CONSTANTE O trabalho W é a energia transferida para ou de um objeto por meio de uma força atuando no objeto. A energia transferida para o objeto é um trabalho positivo, e a energia retirada do objeto é um trabalho negativo. Só existe um trabalho realizado por uma força, quando esta consegue deslocar o objeto. 53 DETERMINAÇÃO DE UMA EQUAÇÃO PARA O TRABALHO Considere uma esfera que pode deslizar presa a um fio sem atrito. Uma força F, fazendo um ângulo φφφφ com a direção do fio é responsável pelo movimento. Podemos relacionar a força com a aceleração usando a 2ª Lei de Newton. Figura 1 54 )3( . ⇒= XX amF )4( ..222 ⇒+= davv Xo Considerando F = constante → a = constante Logo podemos aplicar: Resolvendo a Eq. (4) para aX , teremos: )5( .2 ..2 22 22 0 0 ⇒ − = −= d vv a vvda X X 55 X X a m F =Com a Eq. (3) ,substituímos em (5) d vv m F oX .2 22 − = Multiplicando ambos os termos por ( m.d ), temos : (6) Eq. 2 1 2 1 . 2 1 2 1 . . .2 . 22 22 22 →−= / / − / / = − =/ / oX o X oX mvmvdF d vdm d vdmdF dm d vvdm m F 56 O primeiro termo à esquerda é o trabalho W realizado pela força sobre a esfera. (7) Eq. . →= dFW X No segundo termo temos: Kf a energia cinética final eKo a energia cinética inicial. Para calcular o trabalho realizado sobre um objeto por uma força na direção do deslocamento do objeto, usamos apenas a componente da força na direção do deslocamento. Pela Fig.1, vemos que a componente, FX como: (9) Eq. cos. : temos7 Eq. na dosubstituin (8) Eq. cos. →⋅= →= dFW FFX φ φ 57 Unidade do trabalho no SI é o Joule(J) TEOREMA DO TRABALHO - ENERGIA CINÉTICA lbftmN s mkgJ .738,0.1.1 2 2 === A Eq. 6 relaciona a variação da energia cinética da esfera com o trabalho realizado. Eq.(10) →=−=∆ WKKK of Isto significa que a variação da energia cinética de uma partícula é igual ao trabalho resultante realizado sobre partículas. 58 (11) Eq. →+= if KWK A Eq. 11 significa que a energia cinética depois de o trabalho resultante ser realizado é igual a energia cinética antes de o trabalho resultante ser realizado mais o trabalho resultante realizado. Exemplo 1: Um corpo de 10 kg parte do repouso sob a ação de uma força constante paralela à trajetória e 5 s depois atinge 15 m/s. Determine sua energia cinética no instante t = 5 s e o trabalho da força, suposta única, que atua no corpo no intervalo de 0 s a 5 s. 59 Resolução JWWKKW K JKKmvK i f A BBB 125.1 0125.1 :0V e 0 em Cinética Energia a Logo 125.1 1510 2 1 2 1 5s. tem Cinética Energia da Calculo . 0 0 22 =∴−=∴−= == =∴⋅=∴= = 60 Exemplo 2 Uma bala de 10 g atinge normalmente um obstáculo com velocidade igual 600 m/s e penetra 20 cm no mesmo, na direção do movimento. Determine a intensidade da força média de resistência oposta pela parede à penetração, suposta constante. 61 Roteiro de solução 00 000 : vem(2), e (1) Eq. Igualando (2) Eq. : temos trabalhode definiçãoPor (1) Eq. 0 KdFKdF dFW KWKWKKW f =⋅∴−=⋅− →⋅−= →−=∴−=∴−= TRABALHO REALIZADO POR UMA FORÇA DE MOLA Considere um sistema elástico constituido por uma mola e um bloco. A) Na figura a o sistema está em repouso ( mola não deformada). 62 B) Ao ser alongada figura b ou comprimida c a mola exerce no bloco uma força F denominada força restauradora que tende a trazer o bloco de volta a posição de equilíbrio. 63 Para muitas molas, podemos considerar como uma boa aproximação que a força F da mola é proporcional ao deslocamento d da extremidade livre, medido a partir da posição correspondente ao estado indeformado. 64 (12) Eq. Hooke) de (lei →−= dkF OBS.: Lei de Hooke → Em homenagem a Robert Hooke, um cientista inglês do final do século XVII. Sinal negativo da equação → Indica que a força da mola tem sempre sentido contrário ao deslocamento da extremidade livre. K→ Constante elástica da mola (rigidez). Quanto maior esse valor maior será a rigidez da mola. No Si a unidadade para k é o newton por metro. 65 TRABALHO REALIZADO POR UMA FORÇA DE MOLA Hipóteses a respeito da mola: a) Ela não possui massa; ou seja, é desprezível. b) Que ela é uma mola ideal; ou seja ela obedeçe a Lei de Hooke. c) Não existe atrito no contato entre o bloco e o piso e que o bloco pode ser considerado uma partícula. Damos um empurrão no bloco para o lado direito para que ele entre em movimento, e em seguida o deixamos sozinho. À medida que o bloco se move para a direita, a força da mola F realiza trabalho sobre o bloco, reduzindo a energia cinética do bloco, fazendo com que a sua velocidade diminua. Entretanto, não conseguimos determinar o trabalho usando a Eq. 9 ( W=F d cosϕ) porque esta equação supõe que a força seja constante. A força da mola é uma força variável. Para encontrarmos o trabalho realizado pela mola, usamos o cálculo integral. 66 TRABALHO REALIZADO POR UMA FORÇA DE MOLA 67 ( ) [ ] ( ) mola) de força umapor realizado (Trabalho (14) Eq. 2 1 - 2 1 2 1 - 2 1 - temos(12), Eq. pela dado F dosubstituin (14) Eq. o.Compriment s.seguimento os Indicaj :Onde (13) Eq. . 22 222 f →= − = = −=−= →= →∆ → →∆∑= ∫∫ ∫ fis if x xs xx s x js js kxkxW xxkxkW dxxkdxkxW dxFW x xFW i f ix f ix f ix IMPORTANTE Ws→ Pode ter um valor positivo ou negativo. Cuidado→ A posição final xf aparece no segundo termo ao lado direito da Eq. 14. Logo essa Eq. 14 nos diz que: O trabalho Ws é positivo: Se ao final do deslocamento o bloco estiver mais próximoda posição indeformada (x = 0) do que estava inicialmente. O trabalho Ws é negativo: Se ao final do deslocamento o bloco estiver mais afastado do que inicialmente da posição indeformada da mola (x = 0). O trabalho Ws é nulo: Se ao término do deslocamento o bloco estiver à mesma distância de (x = 0). Vamos imaginar agora que deslocamos o bloco ao longo do eixo x enquanto continuamos a aplicar a ele uma força Fa. Durante o deslocamento, a força por nós aplicada realiza trabalho Wa sobre o bloco enquanto a força da mola realiza um trabalho Ws. Pela a Eq. (10), a variação ∆K da energia cinética do bloco provocada por estas duas transferências de energia é 69 TRABALHO REALIZADO POR UMA FORÇA APLICADA to,deslocamen do inicio no cinética Energia to,deslocamen do final ao cinética Energia :Onde Eq.(15) → → →+=−=∆ i f saof K K WWKKK Se o bloco estiver em repouso antes e depois do deslocamento, então tanto Kf quanto Ki são nulos e a Eq. (15) fica: 70 TRABALHO REALIZADO POR UMA FORÇA APLICADA Eq.(16) →−= sa WW POTÊNCIA Está relacionada à taxa de tempo com que o trabalho é realizado: 71 Média) (Potência → ∆ = t WPméd No SI a unidade de potência é J/s = watt (W) t se W746 lb/sft 550 HP 1 horsepower 1 lb/sft 0,738 1J/s 1W ∆⋅=∴= =⋅== ⋅== PW ∆t WP A potência instantânea é determinada como: 72 ( ) ( ) MJ J sW hkW Ex 60,3 10 x 60,3 360010 1 hora-quilowatt 1 : 6 3 = = ⋅⋅= ⋅= .trajetória da direção mesma na força Para .trajetória a com ângulos formam que forças Para cosF cosF cosF →⋅= →⋅⋅= ⋅= ⋅= ⋅ == vFP vFP v dt dx dt dx dt dWP φ φφφ cos EXEMPLO A fig. abaixo mostra duas forças constantes F1 e F2 atuando sobre uma caixa enquanto esta desliza para direita sobre uma supefície sem atrito. A força F1 é horizontal, com intensidade igual a 2,0 N; a força F2 está dirigida para cima formando um ângulo de 600 com o piso possui intensidade igual 4,0 N. A Velocidade v da caixa em um determinado instante é de 3,0 m/s. 73 a) Qual a potência devida a cada uma das forças que agem sobre a caixa nesse instante e qual a potência líquida (potência resultante)? A potência líquida está se modificando a cada instante? 74 ( ) ( ) J/s. 6,0 de taxauma a caixa da energia extraindo está que significa resultado Esse 0,6 180cos/0,30,2 cos 11 0 1111 FWP smNP vFP →−= ⋅=→⋅⋅= φ ( ) ( ) J/s. 6,0 de taxauma a caixa da energia ndo transferiestá que significa resultado Esse 0,6 60cos/0,30,4 cos 22 0 1222 FWP smNP vFP →= ⋅=→⋅⋅= φ Determinação da potência líquida ( resultante): 75 nula. é caixa daou para energia de erência transf de e)(resultant líquida Taxa 00,6 0,6 21 →=+−= += WWP PPP Líq Líq m/s). 3,0 ( C é caixa da e velocidada issopor e o,modificand se está Não 2 1 :Logo te. 2⇒= mvK b) Se, em vez disso, a intensidade de F2 fosse 6,0 N, qual seria agora a potência líquida; ela está variando? 76 ( ) ( ) J/s. 6,0 de taxauma a caixa da energia ndo transferiestá que significa resultado Esse 0,9 60cos/0,30,6 cos 22 0 1222 FWP smNP vFP →= ⋅=→⋅⋅= φ caixa. da e velocidada como assim ,aumentando está caixa da cinética energia a Logo positivo. valor um possui caixa a para energia de ciatransferên de e)(resultant líquida Taxa 0,30,9 0,6 21 →=+−= += WWWP PPP Líq Líq FÍSICA II AULA 7 ENERGIA POTENCIAL (U) ENERGIA POTENCIAL (U) É a energia que pode ser associada à configuração ( ou arranjo) de um sistema de objetos que exercem forças uns sobre os outros. Energia potencial gravitacional: A energia potencial associada a um sistema formado pela Terra e por uma partícula próxima é a energia potencial gravitacional. Energia potencial elástica: É um tipo de energia potencial, que está associada ao estado de compressão ou alongamento de um objeto elástico (semelhante a uma mola). 78 Se você comprime ou alonga uma mola, você realiza trabalho para modificar as posições relativas das espiras dentro da mola. O resultado do trabalho realizado pela sua força é um aumento da energia potencial elástica da mola. A energia é definida como a capacidade de realizar trabalho. Assim, toda variação de energia cinética de um corpo, corresponde a uma variação de energia potencial , quando se desloca de uma posição para outra . K∆ U∆ 0=∆+∆ UK A variação na energia cinética é compensada por uma variação oposta na energia potencial U, de modo que a soma de ambas permaneça constante durante o movimento. EUK UK =+ =+ constante Onde: E – energia mecânica total do corpo, que permanece constante à medida que ele se move. [ ] ymgU yymgU ymgU dymgU dymgU if yf yi yf yi yf yi ∆=∆ −=∆ =∆ =∆ −−=∆ ∫ ∫ )( )( ENERGIA POTENCIAL GRAVITACIONAL Considere uma partícula de massa m que se move verticalmente ao longo de um eixo y (sentido + para cima). Enquanto a partícula se move, do ponto i para o ponto f, a força gravitacional realiza trabalho. Considerando Ui= 0, pois o móvel encontra-se no solo , yi =0. mgyU = A energia potencial gravitacional depende apenas da posição vertical da partícula ENERGIA POTENCIAL ELÁSTICA Considere uma mola de massa desprezível sendo comprimida, sofrendo uma deformação x, de um estado inicial i até um estado final f . [ ] 22 22 2 2 1 2 1 )( 2 1 2 1 )( if if xf xi xf xi xf xi KxKxU xxKU xKU xdxKU dxkxU −=∆ −=∆ =∆ =∆ −−=∆ ∫ ∫ Considerando Ui= 0, pois a mola encontra-se indeformada, xi =0. A energia potencial elástica depende apenas da deformação do corpo elástico. 2 2 1 KxU = CONSERVAÇÃO DA ENERGIA MECÂNICA Quando uma força conservativa realiza um trabalho W sobre um objeto dentro do sistema, ela transfere energia entre a cinética K do objeto e a potencial U do sistema. A variação da energia cinética é dada por: WK =∆ WU −=∆ E a variação da energia potencial é dada por: Combinando as duas equações acima: 1122 1212 )( UKUK UUKK UK +=+ −−=− ∆−=∆ (Eq. da conserv. da energia) Momento Linear e impulso (1) A segunda de Newton em relação ao momento linear Considerar uma partícula com massa constante m. Como , podemos escrever a segunda lei de Newton na forma: Essa grandeza é chamada de quantidade de movimento ou momento linear da partícula. Usando para esse vetor o símbolo Unidade no SI kg.m/s dt vd a r = ( ) (i) vm dt d dt vd mF r r ==∑ (ii) linear) momento de (definição vmp rr = Substituindo a Eq. (ii) em (i) temos: Segunda lei em termos do momento linear Momento Linear e impulso (2) (iii) dt pdF r ∑ = Momento Linear e impulso (2) O momento linear e a energia cinética dependem da massa e da velocidade da partícula. Momento linear→ é um vetor cujo o módulo depende da velocidade escalar Energia cinética→é uma grandeza escalar proporcional ao quadrado da Velocidade escalar. Porem, para a diferença física entre o momento linear e a energia cinética, é necessário definir uma grandeza intimamente relacionadacom o momento linear denominada impulso. Considerar uma força resultante constante atuando sobre a partícula durante um intervalo de tempo ∆t de t1 a t2 . O impulso da força resultante, designado pelo vetor , é definido pelo intervalo de tempo: ∑F r O teorema do impulso-momento Linear (1) jr ( ) (iv) 12 ∑∑ ∆⋅=−= tFttFj rr O impulso é uma grandeza vetorial; Ele possui a mesma direção e o mesmo sentido do vetor força resultante ∑F r No SI, as unidades de impulso são dadas por (N.s). Como 1 N = 1kg.m/s2 logo as unidades do conjunto são kg.m/s ou seja mesmas unidades de momento linear. Para verificarmos qual é a utilidade do conceito de impulso, vamos examinar novamente a segunda lei de Newton Eq. (iii). Quando a força resultante é constante, então também é constante . Neste caso, é igual a variação total do momento linear ocorrida durante o intervalo , dividida por este intervalo: ∑F r O teorema do impulso-momento Linear (2) dt pdr dt pdr 12 pp rr − 12 tt − 1212 12 12 12 achamos ,por anterior equação a ndomultiplica pp)tF(t )t(t tt ppF rr rr −=− − − − = ∑ ∑ Comparando esse resultado com a Eq. (iv), obtemos um resultado denominado teorema do impulso-momento linear: A variação do momento linear durante um intervalo de tempo é igual ao impulso de força resultante que atua sobre a partícula durante esse intervalo. O teorema de impulso-linear também é valido quando as forças não são constantes. Para verificar isso, integramos em relação ao tempo membros da segunda lei de Newton (v) 12 ppj rrr −= O teorema do impulso-momento Linear (3) 21 e limites os entre ttdt pdF r r ∑ = 2 1 22 1 12∫∫∫∑ −=== p p t t t t pppd dt dt pd dtF rrr r r A integral do membro esquerdo define o impulso da força resultante durante esse intervalo: jr ∑F r O teorema do impulso-momento Linear (4) O teorema do impulso-momento Linear (5) ( ) (vi) 12 ttFj m −= rr O impulso e o momento linear são grandezas vetoriais. Em problemas específicos É mais fácil utilizar as componentes dos vetores nessas equações do seguinte modo: ( ) ( ) ( ) ( ) (vii) (vi) 121212 121212 2 1 2 1 yyyyym t t y xxxxxm t t xx mvmvppttF dtFj mvmvppttF dtFj −=−=−== −=−=−== ∫∑ ∫∑ r r HIDROSTÁTICA FÍSICA Hidrostática: �Fluido, �Pressão, �Teorema Fundamental da Hidrostática, �Densidade de um Corpo, �Principio de Pascal, �Teorema de Arquimedes. É uma substancia que se deforma constantemente quando submetida a uma tensão de cisalhamento, não importando o quão pequena possa ser essa tensão. Fluido: Pressão Média: É a força dividida pela área, onde é estipulado que a força deve ser perpendicular (ou normal) à área. )( lim ).( Á ).( Força :Sendo 0 2 i A FP A FP mreaA NF A FP s Média →= = = == → Relação de Unidades: N→ Newton 1 atm = 1,013 x 105 Pa N/m2 = Pa (Pascal) Pressão Média: Teorema Fundamental da Hidrostática : liquído. de coluna da Pressão ar). do (Pressão aAtmosféric Pressão .recipiente do fundo noqualquer ponto um em Pressão :Sendo (ii) . . = = = →+= Liq atm Liqatm P P P PPP Densidade de um corpo: )m/s (10 gravidade da Aceleração g :Sendo (iv) ).( Volume . corpo do massa :Sendo (iii) 2 3 =→⋅⋅= = =→= ghdP mV (kg)m V md Liq. OBS.: A pressão exercida por uma coluna liquida não depende da área da sua Seção. Logo substituindo (iv) em (ii) vem: )( :Vem dosubstituin . vghdPP ghd PPPP atm Liq.Liqatm →⋅⋅+= ⋅⋅=+= Principio de Pascal: Quando a pressão em qualquer lugar parte de um fluido (liquido ou gás) confinado é alterada, a pressão em qualquer outra parte do fluido também é alterada da mesma quantidade. 2 2 1 1 S F S F = Exercícios: 1.Calcule a pressão no fundo horizontal de um lago à profundidade de 20 m. São dados: Patm = 1 x 105 N/m2 , g = 10 m/s2 e dágua= 1x103 kg/m3 (Resp.: P = 3 x 105 N/m2 ) 2.O gráfico mostra como varia com a profundidade a pressão no interior de um liquido homogêneo em equilíbrio. Sendo a aceleração da gravidade local g = 10 m/s2 . Determine: a)A pressão atmosférica, b)A densidade do líquido. Resp.: [a) Patm = 1 x 105 N/m2 e b) d= 500 kg/m3] Teorema de Arquimedes: Um fluido em equilíbrio age sobre um corpo nele imerso (parcial ou totalmente) com uma força vertical orientada de baixo para cima, denominada empuxo, aplicada no centro de gravidade do volume de fluido deslocado, cuja a intensidade é igual à do peso do volume de fluido deslocado. Corpo. do Peso Empuxo. do Fórmula Deslocado. Liquido do Volume Liquido. do Densidade :Onde :mas corpo. pelo deslocado Liquido de volumedo Peso :Onde :mas gVdP gmP gVdE V d VdmgmE P gmPPE CCC CC LL L L LLLL L LLL ⋅⋅= →⋅= →⋅⋅= → → ⋅=→⋅= → ⋅=→= Corpo Flutuando Parcialmente Imerso: imersa. fica que corpo do volumedo Parte Corpo do Equilibrio → = ⋅⋅=⋅⋅ →= L C L L C CCLL C V V V d d gVdgVd PE Exercícios: 1.Um pedaço de madeira, cuja a densidade é 0,80 g/cm3 , flutua num liquido de densidade 1,2 g/cm3 . O volume de madeira é 36 cm3. Determine o volume de liquido deslocado. (Resp.: 24 cm3) 2.Um corpo de massa 5,0 kg está em equilíbrio flutuando parcialmente imerso num liquido. Sendo g = 10 m/s2 , determine a intensidade do empuxo com que o liquido age sobre o corpo. (Resp.: 50 N) 3.Um corpo de 20 cm3 flutua na água deslocando 5,0 cm3 do liquido. Sendo a densidade da água 1,0 g/cm3 , determine a densidade do corpo. (Resp.: 0,8 g/cm3) 4. Calcule a pressão nos pontos A, B, e C de um lago, conforme a figura abaixo. A pressão atmosférica da água é de 1 x 105 N/m2 e a densidade da água é 1 x 103 kg/m3 e a aceleração da gravidade é 10 m/s2. Fluidos Ideais em Movimento DANIEL BERNOULLI (1700-1782) Radicada em Basiléia, Suíça, a família Bernoulli (ou Bernouilli) tem um papel de destaque nos meios científicos dos séculos XVII e XVIII: dela descendem nada menos que dez cientistas eminentes, que revolucionarão a Física e a Matemática do período. A obra mais marcante, de Daniel Bernoulli foi Hidrodinâmica - importante estudo de mecânica dos fluidos. Hidrodinâmica Um fluido ideal tem pelo menos as seguintes características: • Escoamento Laminar - A velocidade do fluido em qualquer ponto fixo não muda com o tempo. • Escoamento incompressível, densidade é constante. • Escoamento não viscoso. • Escoamento não - rotacional, irrotacional. “Escoamento ideal ou escoamento sem atrito, é aquele no qual não existem tensões de cisalhamento atuando no movimento do fluido”. Hidrodinâmica Equação da Continuidade • É a equação que mostra a conservação da massa de líquido no conduto, ao longo de todo o escoamento; • Pela condição de escoamento em regime permanente, podemos afirmar que entre as seções (1) e (2), não ocorre nem acúmulo, nem falta de massa: m1 = m2 = m = cte Hidrodinâmica ρ = ∆m/V ∆m=ρ.V V = A.∆l Q= ∆m/∆t = ρ.V/ ∆t = ρ. A.∆l /∆t = ρ.A.v HidrodinâmicaDadas duas seções do escoamento: Q= ρ.A.v ρAv = constante Se ρ é constante (não há variação de massa): A1V1= A2V2 Hidrodinâmica A equação da continuidade estabelece que: O volume total de um fluido incompressível (fluido que mantém constante a densidade apesar das variações na pressão e na temperatura) que entra em um tubo será igual aquele que está saindo do tubo; A vazão medida num ponto ao longo do tubo será igual a vazão num outro ponto ao longo do tubo, apesar da área da seção transversal do tubo em cada ponto ser diferente. Q = A1 v1 = A2 v2 = constante Hidrodinâmica Pela equação da continuidade podemos afirmar que “a velocidade de escoamento é inversamente proporcional à área da secção transversal”. Hidrodinâmica Problema - Uma mangueira de diâmetro de 2 cm é usada para encher um balde de 20 litros. a)Se leva 1 minuto para encher o balde. Qual é a velocidade com que a água passa pela mangueira? b)Um brincalhão aperta a saída da mangueira até ela ficar com um diâmetro de 5 mm, e acerta o vizinho com água. Qual é a velocidade com que a água sai da mangueira? Hidrodinâmica Solução: a) A área da seção transversal da mangueira será dada por A1 = pir2 = pi(2 cm /2)2 = pi cm2. Para encontrar a velocidade, v1 , usamos Taxa de escoamento (vazão)= A1v1 = 20 L / min = 20 x 103 cm3 / 60s v1= (20 x 103 cm3 / 60 s) / (pi cm2) = 106,1 cm/s. b) A taxa de escoamento ( A1v1 ) da água que se aproxima da abertura da mangueira deve ser igual a taxa de escoamento que deixa a mangueira ( A2v2 ). Isto resulta em: v2= A1v1 / A2 = (pi. 106,1) / (pi. (0,5/2)2) = 1698 cm/s. Hidrodinâmica Problema: Assumindo o fluxo de um fluido incompressível como o sangue, se a velocidade medida num ponto dentro de um vaso sanguíneo é 40 m/s, qual é a velocidade num segundo ponto que tem um terço do raio original? Este problema pode ser resolvido usando a equação da continuidade: ρ1A1v1= ρ2A2v2 onde: ρ é a densidade do sangue; A é a área da seção transversal; v é a velocidade e os subscritos 1 e 2 referem-se às localizações dentro do vaso. Desde que o fluxo sangüíneo é incompressível, temos ρ1= ρ2 v1 = 40 cm/s A1=pir12 A2 = pir22 r2=r1/3, A2= pi(r1/3)2 = (pi r12)/9 ou A2=A1/9 A1/A2 = 9 Resolvendo: v2 = (A1v1)/A2 = 9 v1 = 9 x 40 cm/s = 360 cm/s Hidrodinâmica Equação de Bernoulli • Escoamento em regime permanente; • Escoamento incompressível; • Escoamento de um fluido considerado ideal, ou seja, aquele onde a viscosidade é considerada nula, ou aquele que não apresenta dissipação de energia ao longo do escoamento; • Escoamento apresentando distribuição uniforme das propriedades nas seções; • Escoamento sem presença de máquina hidráulica, ou seja, sem a presença de um dispositivo que forneça, ou retira energia do fluido; • Escoamento sem troca de calor; Hidrodinâmica • A energia presente em um fluido em escoamento sem troca de calor pode ser separada em três parcelas: - Energia de pressão; - Energia cinética; - Energia de posição; Hidrodinâmica Linhas de corrente: • Uma linha de corrente é a trajetória de um elemento de volume do fluido. • O vetor velocidade será sempre tangente á linha de corrente. Linhas de corrente I, II e III. Hidrodinâmica EQUAÇÃO DE BERNOULLI Daniel Bernoulli, mediante considerações de energia aplicada ao escoamento de fluidos, conseguiu estabelecer a equação fundamental da Hidrodinâmica. Uma relação entre a pressão, a velocidade e a altura em pontos de uma linha de corrente. P1 + ρ g y1 + ½ ρ v12 = P2 + ρ g y2 + ½ ρ v22 P + ρ g y + ½ ρ v2 = constante Hidrodinâmica Relembrando os conceitos de energia: – Energia Cinética: K = 1/2 mv2 – Energia Potencial de posição: U(y) = m g y – Trabalho: W = F . d Hidrodinâmica Hidrodinâmica Aplicações da Equação de Bernoulli: v1 > v2 ou v1 < v2 ? P1 > P2 ou P1 < P2 ? ? Hidrodinâmica Aplicações da Equação de Bernoulli MEDIDOR VENTURI Hidrodinâmica O medidor de Venturi é usado para medir a velocidade de escoamento de um fluido de densidade ρF em um cano. A área A da seção transversal da entrada e da saída são iguais a área da seção transversal do cano. Entre a entrada e a saída, o fluido passa por uma região estreita de área a . Um manômetro que contém um líquido de densidade ρL conecta a parte mais larga à parte mais estreita. Hidrodinâmica Hidrodinâmica V1 = A2 2 (P1 - P2) ρF (A12 - A22) Hidrodinâmica Hidrodinâmica Exercícios:
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