Buscar

DISCURSIVA ETICA E FUNDAMENTOS FILOSOFICOS (1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

“Para Lima Vaz a tendência a apresentar uma distinção semântica entre os termos Ética e Moral provém, possivelmente, do teor de complexidade da sociedade moderna frente ao estudo do agir humano, em seu enfoque individual e social”.
FERREIRA, M. A Natureza Filosófica Da Ética Segundo Lima Vaz. In POLYMATHEIA - Revista De Filosofia. Fortaleza, VOL. III, Nº 4, 2007, P. 237-250 p. 242
 
Considerando os estudos realizados na disciplina de Ética e Educação, explique o que há de comum entre Ética e Moral e quais as suas diferenças.
	É de fundamental importância que o aluno saiba diferenciar estes dois conceitos e não caia das armadilhas de uma definição baseada em um senso comum. O que os dois conceitos tem em comum, e que confunde a maioria da população, é que ambos estão ligados às questões que dizem respeito ao certo e errado, bom e mau, justo e injusto, e valores que foram constituídos historicamente em cada sociedade. Todavia, estes conceitos são diferentes em sua essência. A moral diz respeito ao conjunto de normas, regras, valores, costumes e condutas consideradas como válidas para um grupo específico. Estes códigos de conduta e valores é que determina o que é certo, errado, justo, injusto, bom, mau, etc. É importante que o aluno saliente que tais valores e costumes podem variar de um grupo para outro, ou seja, a moral é sempre relativa, nunca universal. Já a Ética diz respeito à capacidade que cada ser humano, racional, tem de refletir sobre os padrões morais de cada grupo. Quando estamos refletindo sobre o porquê da existência de certas regras, costumes, normas e valores de um grupo de pessoas, estamos fazendo uma reflexão ética. Como esta reflexão sobre a moral se trata de uma capacidade própria de todos os seres humanos, a ética é universal. Ou seja, todos os seres racionais tem esta capacidade, ela é intrínseca a todos os seres humanos. Deste modo, enquanto a moral é relativa, a ética é universal; enquanto a moral é coletiva (diz respeito ao grupo), a ética é individual. (p.32-33)
Questão 2/5
Leia o fragmento de texto a seguir:
 
Dewey relaciona esse falibilismo, numa maneira um tanto peirciana, ao que pode ser chamado de uma teoria probabilística da verdade. Não podemos jamais estar certos de que algo é verdadeiro, mas, dadas as condições apropriadas, podemos estar garantidos em sustentar sua verdade. Embora Dewey hesitasse em igualar verdade com assertividade garantida, ele mantinha não haver diferença prática alguma entre as duas coisas.
 
WAAL, Cornelis de. Sobre pragmatismo. São Paulo: Loyola, 2007. (p. 172)
 
A partir do texto e conforme os conteúdos e livro da disciplina, pode-se dizer, então, que a “verdade” como tal, é inatingível para os pragmatistas. Nesse sentido, disserte sobre os motivos pelos quais os pragmatistas afirmam que a verdade não é algo fixo, imutável:
	De modo geral, os pragmatistas concordam que a verdade não é imutável, isto é, a concepção daquilo que consideramos verdade hoje pode mudar em função de fatores práticos que alterem nosso ponto de vista. William James é mais radical, acreditando que a verdade pode mudar de uma época a outra ou de uma  pessoa a outra. Mas Peirce, que foi professor de James e sua principal fonte de inspiração filosófica, evita essa posição extrema. Para Peirce, o conhecimento teórico deve ser testado na prática, como forma de demonstrar sua validade, o que não significa que a ideia de cada verdade deva se conformar a cada situação ou problema em particular (Peirce, 1990). John Dewey, nesse sentido, aproxima-se mais de Peirce. Segundo o filósofo, afirmar que algo é verdadeiro significa afirmar que algo é confiável em cada situação concebível (Dewey, 1980). (p. 147-148)
Questão 3/5
Leia a citação a seguir:
“O primeiro esforço da cultura moral é lançar os fundamentos da formação do caráter. O caráter consiste no hábito de agir segundo certas máximas. Estas são, em princípio, as da escola e, mais tarde, as da humanidade”.
KANT, I. Sobre a pedagogia. Piracicaba: Unimep, 1999. p. 76
De acordo com o texto citado e o livro base da disciplina, como a escola pode cumprir esse papel de formação da consciência moral das crianças?
 
	Segundo Piaget, as crianças passam por fases de desenvolvimento da sua consciência moral. Os hábitos morais vão sendo incorporados ao longo da sua formação e a escola tem um papel fundamental, para que a criança saia da anomia e chegue a autonomia. As crianças vão construindo seus critérios morais no convívio com os outros e vão interiorizando as noções de responsabilidade, obrigação e justiça até que estes virem princípios internos pelos quais ela orienta sua ação (autonomia). (ALENCASTRO, p 36-39)
 
 
Questão 4/5
Leia o trecho a seguir:
“Ambas, ética e educação, dizem respeito à ação humana, referindo-se à maneira de agir das pessoas e essas dispõem, em algum grau, de um senso comum moral oriundo do processo de socialização.”
CENCI, A. V; DALBOSCO, C. A. Ética e educação. In TORRES, J. C. B. (org) Manual de ética. Petrópolis: Ed. Vozes, 2014. p. 471
Com base na citação e no livro da disciplina, explique o processo de socialização e sua relação com a ética e educação.
	Pelo fato de viverem em comunidades, numa associação com seus semelhantes, os humanos são seres sociais, políticos e comunitários. A convivência com os outros indivíduos faz com que a pessoa estabeleça juízo de valor sobre seu modo de ser e também de seus companheiros. Disso nasce a ética, que é incorporada por cada indivíduo através da educação. (ALENCASTRO, p 28)
Questão 5/5
Leia o fragmento de texto a seguir:
 
Já segundo Leonel Franca, datam de 1869 as primeiras manifestações do positivismo no Brasil; mas o autor chama atenção para o fato de que em 1865 o maranhense Francisco Antônio  Brandão já publicaram em Bruxelas um opúsculo com o nome A escravidão no Brasil, de tintas notoriamente positivistas. Em 1876, Benjamin Constant, Miguel Lemos e Teixeira Mendes fundam oficialmente no Rio de Janeiro a Sociedade Positivista.
Para Ivan Lins, por seu turno, desde 1850, depois de um positivismo difuso por todo o Brasil, as idéias comteanas começam a repercutir nos meios intelectuais do Rio de Janeiro. Em 1857, ano da morte de Comte, adere ao positivismo uma das pessoas que exercerá maior influência na propagação dessa doutrina no Brasil: Benjamin Constant Botelho de Magalhães.
Em 1881, Miguel Lemos e Teixeira Mendes, apoiados em Pierre Lafitte, positivista ortodoxo, fundam a Igreja e o Apostolado Positivista do Brasil; recorde-se que, já em 1875, Miguel Lemos publica seus primeiros trabalhos sobre o positivismo – Pequenos ensaios positivistas –, passando então a chefiar o grupo dos ortodoxos, ou seja, daqueles que aceitam o conjunto da obra de Comte, aí incluídas suas incursões místicas. Benjamin Magalhães também pode ser chamado de ortodoxo, embora não pertença oficialmente à Igreja Positivista do Brasil.
 
ADEODATO, João Maurício. O positivismo culturalista. In.: TÔRRES, Heleno Taveiro (Coord.) Barueri: Manole, 2005.  (p. 15)
 
Conforme o texto e de acordo com os conteúdos e livro base da disciplina, pode-se dizer que Comte criou uma espécie de “religião da humanidade”, cultuada em templos positivistas. Cria-se, assim, a existência de um positivismo ortodoxo. Nesse sentido, responda: Quais os motivos que levaram Comte à criação de uma religião? E por quais razões muitos dos seus seguidores diziam que isso era uma contradição?
	No sul do Brasil predominou um positivismo dito ortodoxo, em sintonia com os últimos desdobramentos do pensamento de Auguste Comte, que no fim da sua vida, criou uma “religião da humanidade”, na qual se cultuava a ciência em templos positivistas. Era provavelmente uma tentativa de imitar a estrutura da Igreja Católica, que ele considerava muito eficiente no ponto de vista organizacional, embora discordasse de sua doutrina. Contudo, muitos de seus seguidores viam nessa iniciativa uma contradição, pois, se o estágio positivo ou científico significavauma superação do mito e da metafísica, nada mais incoerente do que fundar uma religião positivista. [...] (p. 73)

Outros materiais