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POR43_APO_Curso_Redacao_Prof_Cruz

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Autor: 
Prof. Sebastião da Cruz 
 
 
Título: 
Pequeno Curso de Redação 
Matéria: 
PORTUGUÊS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A
PO
ST
IL
A
S 
 
 
 
Apostilas 
Série 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assunto: 
 
Pequeno Curso de Redação 
 
Matéria: Autor: 
 
Português Prof. Sebastião da Cruz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
 
CONTEÚDO 
 
 
REDAÇÃO 
 
PONTUAÇÃO 
 
ACENTUAÇÃO 
 
USO DA CRASE 
 
ORTOGRAFIA 
 
MORFOLOGIA 
 
ANÁLISE SINTÁTICA 
 
CONCORDÂNCIA 
 
REGÊNCIA 
 
REDIJA MAIS E MELHOR 
INTRODUÇÃO 
DESENVOLVIMENTO 
CONCLUSÃO 
 
 
SEGURANÇA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assunto: 
 
Pequeno Curso de Redação 
 
Matéria: Autor: 
 
Português Prof. Sebastião da Cruz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
PEQUENO CURSO DE REDAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pequeno 
Curso de Redação 
 
Adequado para Concursos Públicos 
 
 
 
 
 
 
 
Este curso contém a relação de duzentos e trinta temas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assunto: 
 
Pequeno Curso de Redação 
 
Matéria: Autor: 
 
Português Prof. Sebastião da Cruz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
REDAÇÃO 
 
 
APRESENTAÇÕES FÁCEIS E DESCOMPLICADAS. 
PERCA O MEDO DE ESCREVER. 
NOÇÕES DE GRAFOLOGIA. 
 
CONFIA NO TEU TALENTO E SERÁS UM ESCRITOR. 
 
 Eu digo sempre aos meus alunos que escrever é vender uma idéia. Assim, 
da mesma forma que um vendedor convence o seu cliente a ficar com um 
determinado produto, também, quem escreve tem de convencer o leitor sobre 
as adequações de sua exposição literária. 
 
 Minha experiência das salas-de-aula convenceu-me a acreditar que todos 
podem escrever bem, inclusive você. Inicialmente, o aluno diz que não sabe 
como começar a dissertação. Mas quem sabe ? Os mais destacados escritores 
e jornalistas, também, têm seus momentos de indecisão, antes de começar a 
pôr no papel suas idéias. 
 
 Para escrever-se bem bastam algumas regrinhas e muita exercitação. 
 1˚ - Ler muito; 
 2˚ - Adquirir o hábito de escrever; 
 3˚ - Possuir espírito crítico; 
 4˚ - Medir bem as palavras; 
 5˚ - Usar palavras compreensíveis; 
 6˚ - Preferir as frases curtas; 
 7˚ - Utilizar-se bem dos parágrafos; 
 8˚ - Não subestimar os leitores; 
 9˚ - Jamais desviar-se do tema;e 
 10˚ - Pontuar e acentuar com precisão. 
 
 
Seja: 
Claro e objetivo; 
Conciso e correto; 
Original e simples; e 
Perspicaz. 
 
Mostre: 
Raciocínio; 
Agudeza mental; 
Inteligência; e 
Conhecimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assunto: 
 
Pequeno Curso de Redação 
 
Matéria: Autor: 
 
Português Prof. Sebastião da Cruz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
 A redação terá um início, um meio e um fim. 
 Em nosso curso, tomaremos como base uma dissertação de 30 ( trinta ) 
linhas. 
 
A Introdução: 
 
 Ao primeiro parágrafo da redação, denominaremos: INTRODUÇÃO. 
 
 A introdução deve conter um resumo, em poucas pinceladas, daquilo que 
abordaremos no restante do texto, e ocupará, aproximadamente, quinze 
porcento do total de linhas de toda a dissertação. Portanto, nossa dissertação 
poderá conter até 5 (cinco ) linhas na introdução. 
 
Exemplo: 
 
 A Escola 
 Desde os primórdios da humanidade, o homem vem adquirindo 
conhecimentos. Nesse contexto, a escola exerce o sublime papel de 
congregadora da cultura da espécie humana. 
 
 Podemos iniciar a construção da Introdução da redação de várias maneiras, 
respeitando-se o estilo de cada um. 
 
1˚ - Com uma citação: 
 “Não perguntes o que teu país poderá fazer por ti, mas o que tu poderás 
fazer por teu país“, (John F. Kennedy); 
 
2˚ - Com um pensamento: 
 “O trabalho afasta de nós três grandes males: o tédio, o vício e a 
necessidade”, (Voltaire); 
 
3˚ - Com um locução adverbial: 
 “Nas grandes cidades, as criaturas que mal ganham para comer vão 
morar nas favelas”; e 
 
4˚ - Com o sujeito da oração: 
 “O patriotismo é a defesa do solo onde nascemos”. 
 
 A melhor maneira de fazer-se uma boa Introdução consiste em extrair as 
três palavras, mais importantes, relacionadas ao tema e desenvolvê-las em um 
jogo de palavras. Por exemplo: sobre o tema: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assunto: 
 
Pequeno Curso de Redação 
 
Matéria: Autor: 
 
Português Prof. Sebastião da Cruz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
 
A Escola 
 Conhecimento, cultura e educação são três palavras mágicas que formam 
as bases elementares para a edificação sólida de uma grande nação. 
 
 
O Desenvolvimento 
 
 A segunda parte da estruturação diz respeito ao Desenvolvimento, ou 
argumentação. 
 
 Esta parte deve ocupar setenta porcento das linhas, ou seja, 
aproximadamente, vinte e uma linhas em uma redação de trinta linhas. 
 
 O desenvolvimento deve conter entre dois e quatro parágrafos. 
 
 Utilize-se dos parágrafos para diversificar as idéias, sem, porém, desviar-se 
do tema. Lembre-se das palavras-chave relacionadas ao tema. No caso de “A 
Escola”, obrigatoriamente, teremos de desenvolver frases sobre conhecimento, 
cultura e educação. Poderíamos incluir outros termos, tal: templo do ensino; 
esperança de uma nação; viveiro eterno de novas gerações; prolongamento do 
lar, etc. 
 
 
 Como exemplo, delineio, a seguir, um desenvolvimento em três 
parágrafos. 
 
 Dentre as instituições de uma nação, existe aquela que representa 
o futuro de seu povo e preserva suas culturas e tradições – é a sagrada 
escola, celeiro vivo de sabedoria eterna. 
 A escola funciona como segundo lar para as crianças e 
adolescentes. Este templo de ensino modela o futuro cidadão da 
pátria, podendo conduzi-la à grandeza ou decadência. Lá, a sociedade 
conserva e incute na mente dos jovens, cernes de moralismo e 
civismo, transformando seus filhos em homens honrados, cumpridores 
de seus deveres, respeitadores de seus semelhantes e amantes da 
querida terra em que nasceram. 
 A cultura e educação de um povo, consubstanciadas pelo progresso 
e solidificação social, são provas latentes de que a escola é e continua 
sendo o maior patrimônio de uma nação. Ela representa o viveiro 
eterno de novas gerações, cada vez mais desenvolvidas e 
responsáveis, capazes e modelares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assunto: 
 
Pequeno Curso de Redação 
 
Matéria: Autor: 
 
Português Prof. Sebastião da Cruz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
 
A Conclusão 
 
 A conclusão deve ocupar somente um parágrafo e ocupar quinze 
porcento do total de linhas da dissertação. Assim, escreveremos, 
aproximadamente, entre quatro e seis linhas para concluirmos nossa redação 
de trinta linhas. 
 
 Na conclusão, devemos tecer, em poucas palavras, um resumo do que foi 
colocado no desenvolvimento e traçar metas e soluções, se for o caso, para a 
concretização dos objetivos. 
 
 Podemos iniciar a conclusão com frases, como: 
 Tendo em vista os fatos abordados acima,... 
 Pelo acima exposto,... 
 Dessa forma, conclui-se que... 
 Assim, espera-se que... 
 Em resumo,... 
 De acordo com o exposto... 
 Em suma,... 
 
 Então, vejamos um exemplo de conclusão: 
 
 Em suma, a escola é o jardim onde são plantadas as sementes do 
saber. Neste templo de sapiência repousam as esperanças de uma 
humanidade
mais justa, digna e fraternal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assunto: 
 
Pequeno Curso de Redação 
 
Matéria: Autor: 
 
Português Prof. Sebastião da Cruz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
 
 
 
NÃO SE ESQUEÇA: 
EM SUA ESTRUTURAÇÃO, UMA REDAÇÃO TEM DE 
TER UMA INTRODUÇÃO, UM DESENVOLVIMENTO E 
UMA CONCLUSÃO. 
 
ADQUIRA O HÁBITO DA LEITURA. 
 
NOSSA INDEPENDÊNCIA ESTÁ NOS LIVROS. 
 
OS CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS SÃO A ÚNICA COISA QUE NÃO PODEM 
TIRAR DE NÓS. 
 
 
Sobre a Avaliação de uma Redação 
 
 A avaliação de uma redação segue um critério rigoroso, relacionado à 
linguagem culta. Além da parte específica de gramática, muitas vezes, recorre-
se à grafologia para verificar-se o perfil psicológico e pendores vocacionais do 
concursado à função que pleiteia. 
 
 A maioria das Universidades, entidades de ensino e órgãos de seleção de 
candidatos utilizam uma tabela semelhante a esta para avaliar as suas 
redações. 
 
 
ITEM AVALIADO VALOR PONTUAÇÃ0 OBTIDA PELO CANDIDATO 
 1. Estruturação 5 
 2. Pontuação 10 
 3. Acentuação 10 
 4. Ortografia 15 
 5. Morfologia e sintaxe 10 
 6. Concordância e regência 10 
 7. Vocabulário e semântica 10 
 8. Conteúdo e adequação ao tema 30 
 TOTAL......................................... 100 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assunto: 
 
Pequeno Curso de Redação 
 
Matéria: Autor: 
 
Português Prof. Sebastião da Cruz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
 
 
Note que todo candidato inicia sua redação com 100 pontos e, no 
decorrer de sua dissertação, dirá ao avaliador quantos pontos assume perder. 
 
 Desconto de pontos: 
 
 1. Estruturação – A redação que não obedecer às normas de formulação 
de Introdução, desenvolvimento e conclusão terá diminuída, entre 1 e 10 
pontos, dependendo do grau de erros na colocação dos parágrafos. 
 
 2. Pontuação – Cada ponto, vírgula, ponto e vírgula, travessão, etc., 
colocado fora do lugar correto, perderá 2 pontos. Por exemplo: caso o 
candidato cometa cinco ou mais erros nesse item, ser-lhe-á atribuído o valor 
ZERO em pontuação. 
 
 3. Acentuação – Segue o mesmo critério da pontuação, cada palavra 
acentuada incorretamente incorrerá na perda de 2 pontos. 
 
 4. Ortografia – Aqui, também, ocorre o mesmo, cada palavra que contenha 
erros ortográficos incorrerá na perda de 2 pontos. Caso, o candidato cometa 
erro ortográfico, considerado gravíssimo, como grafar a palavra “sabão”, 
como “çabão” , imediatamente, ser-lhe-á atribuído o valor ZERO, no item 
Ortografia. 
 
 Os itens 5, 6 e 7, respectivamente, morfologia/sintaxe; 
concordância/regência; e vocabulário/semântica obedecem o mesmo critério 
de correção dos itens anteriores. 
 
 O item 8 (conteúdo e adequação ao tema) sobressai-se como o de maior 
peso, durante a avaliação. 
 
 O conteúdo de uma redação consiste em abordar com conhecimento de 
causa o tema proposto. Além de conhecer o assunto, o candidato deve 
mostrar inteligência, raciocínio e agudeza mental. A adequação ao tema exige 
que o candidato aborde idéias relacionadas ao título da redação. 
 
 Eu costumo recomendar aos meus alunos a leitura de bons livros, jornais e 
revistas, por que creio que o hábito de ler opera milagres. 
 
 Recebi alunos que, na primeira redação que realizaram em salas-de-aula, 
obtiveram nota 20. Após oito meses de estudo e lendo os livros recomendados, 
usando-se os mesmos critérios de avaliação de antes, suas notas subiram para 
80. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assunto: 
 
Pequeno Curso de Redação 
 
Matéria: Autor: 
 
Português Prof. Sebastião da Cruz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Pode-se encontrar bons editoriais, em linguagem culta, nas edições da 
Folha de São Paulo; Jornal do Brasil e O Globo. A revista mensal Seleções do 
Reader’s Digest traz muitas histórias e contos, em bom português e o 
Almanaque da Abril dá-nos cultura geral e deixa-nos atualizados sobre o Brasil 
e o mundo. Aos alunos que solicitam-me o nome de uma boa gramática da 
língua portuguesa, recomendo a “Gramática Metódica da Língua Portuguesa” 
de Napoleão Mendes de Almeida, que tem sido meu livro de cabeceira por mais 
de trinta anos. 
 
 
 
LEIA, LEIA, LEIA MUITO. 
ESCREVA, ESCREVA E ESCREVA. 
 
 
 
O quê evitar na redação; 
Qualidades de uma boa redação; e 
Noções de grafologia. 
 
 
EVITE EM UMA REDAÇÃO: 
 
 Frases descoordenadas; 
 frases longas e cansativas; 
 repetição de palavras ou termos; 
 vocabulário vulgar; 
 vírgula entre sujeito e predicado; 
 espaço muito grande entre uma palavra e outra; 
 pingo nos “ii” em forma de bolinhas; 
 queda da letra para a esquerda; 
 escrita diminuta; 
 letras em forma de ângulos; 
 esquecer de pingar o “i”; 
 pingo no “i” muito alto; 
 pingo no “i” à esquerda; 
 letras “b” e “d” com aberturas inferiores à esquerda; 
 letra “c” com traços enrolados sobre si; 
 falta de corte no “t”; 
 corte no “t” à esquerda; 
 palavras descendo morro; 
 última letra da palavra com prolongamento exagerado para baixo; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assunto: 
 
Pequeno Curso de Redação 
 
Matéria: Autor: 
 
Português Prof. Sebastião da Cruz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 linha ou traços que cortem a palavra; 
 palavra com letras separadas entre si; 
 escrita masculina com palavra que possua um laço inferior exagerado 
nas letras : “g” e “j”; 
 escrita feminina com palavra que possua um laço inferior em forma de 8 
na letra “f”; 
 emprego de verbos auxiliares; 
 caligrafia que só você entende; 
 rasuras, borrões, marcas e sinais; 
 letra de forma; linhas em branco; 
 grandes espaços entre as palavras; e 
 cor da tinta da caneta diferente de preta ou azul. 
 
 
 
QUALIDADES DE UMA BOA REDAÇÃO: 
 
 Desenvolvimento com estilo; 
 caligrafia (escrita bela); 
 texto com margem direita; 
 padronização no alinhamento dos parágrafos; 
 encadeamento de palavras; 
 jogo de palavras; 
 uso de sinônimos; 
 linguagem culta; 
 frases curtas e inteligentes; 
 citação de algum detalhe; 
 veracidade nas afirmações; 
 preencher o mínimo exigido de linhas; e 
 ligar as letras de uma mesma palavra. 
 
 
TENHA ATENÇÃO A ESTES ITENS: 
 
 ESCREVA O TEMA NA LINHA UM, CASO NÃO HAJA ESPAÇO 
RESERVADO PARA TAL; 
 NÃO DEIXE LINHAS EM BRANCO NO CORPO DA REDAÇÃO; 
 NÃO INVENTE TÍTULOS, ESCREVA SOMENTE O TEMA DADO; 
 NÃO ALTERE O TEMA; 
 ESCREVA UMA OU DUAS LINHAS ALÉM DO MÍNIMO EXIGIDO; 
 A COR DA TINTA DA CANETA TEM DE SER AZUL OU PRETA; E 
 NÃO RASURE, FAÇA SINAIS OU ASSINE O CORPO DA REDAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assunto: 
 
Pequeno Curso de Redação 
 
Matéria: Autor: 
 
Português Prof. Sebastião da Cruz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PONTUAÇÃO 
 
 
 Empregue a pontuação com correção, pois uma simples vírgula, fora do 
lugar adequado, pode mudar profundamente o sentido da frase. 
 
 A pontuação deve obedecer as paradas respiratórias e, também, a 
entonação que queiramos dar a cada frase. Uma parada breve na respiração 
significa a colocação de uma vírgula, enquanto uma respiração longa pedirá a 
colocação de um ponto na frase.
Uma impressão de questionamento exigirá 
um ponto de interrogação, enquanto uma frase enfática pedirá um ponto de 
exclamação. E, assim por diante, utilizaremos o ponto e vírgula; dois pontos; 
reticências; travessão; parênteses; e aspas. Agora, estudaremos, 
atentamente, o emprego de cada um desses sinais. 
 
 
VÍRGULA - Sinal destinado a indicar pequena pausa na leitura. A vírgula deve 
ser empregada nos seguintes casos: 
a) Na separação de orações coordenadas em substituição à própria conjunção. 
Exemplo: O fuzileiro naval nada, corre, voa e marcha. 
b) Na separação de palavras coordenadas de uma oração. 
c) Exemplo: O nado, a corrida, o vôo, o tiro e a marcha perfazem as 
atividades diárias do fuzileiro naval. 
d) Para separar os vocativos. Exemplo: Soldado, venha cá. 
e) Para separar apostos. Exemplo: Sargento Borges, o herói dos fuzileiros, 
lutou em Riachuelo. 
f) Para separar orações que venham intercaladas entre si. Exemplo: Avança, 
gritou ele, avança em direção ao inimigo. 
g) Na separação de orações adjetivas explicativas. Exemplo: O naval, que é 
um predestinado, é o guardião deste país. 
h) Na separação de orações gerundiais e participiais. Exemplo: Iniciando a 
cerimônia, a banda começou a tocar sob a regência do suboficial. 
Terminado o exercício, alguns homens permaneceram no local. 
i) Na indicação de elipse de verbo. Exemplo: O comandante lidera os 
militares; o político, o cidadão. 
j) Na separação de conjunções e certas expressões. Exemplo: Não cumpriu, 
porém, as minhas ordens. Faltou ao trabalho, todavia, não mentiu. 
Determinei punições, a meu julgamento, devidamente aplicáveis ao caso. 
Ele executou a tarefa, por assim dizer, bastante fácil. 
k) Após nomes de lugares, seguidos de datas. Exemplo: Niterói, 24 de 
outubro de 2010. 
l) Na separação de elementos paralelos em frases proverbiais. Exemplo: 
Quem muito fala, pouco acerta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assunto: 
 
Pequeno Curso de Redação 
 
Matéria: Autor: 
 
Português Prof. Sebastião da Cruz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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m) Para separar palavras da mesma classe gramatical. Exemplo: 
(Pronomes): Eu, tu, ela e o menino Thiago iremos gozar as férias em 
Santa Catarina. (Numerais): Um, dez, cinqüenta ou cem soldados, todos 
cabem na mesma barraca. (Substantivos): Possuímos navios, aviões, 
caminhões e submarinos. 
n) Na separação de orações subordinadas adverbiais. Exemplo: Embora muito 
abatido, o marinheiro não ausentou-se. 
 
 
PONTO E VÍRGULA - Este sinal indica uma pausa maior que a vírgula e 
menor que o ponto. Porém, é um sinal que encontra-se em fase de desuso. 
Serve para: 
a) Separar orações coordenadas assindéticas de pausa longa. Exemplo: A 
porta abria-se no topo do corredor do centro; a câmara de Dom Pedro 
ficava-lhe à esquerda.(Dicionário de Dificuldades, Artur de Almeida Torres, 
página 125). 
b) Separar orações coordenadas que tenham termos separados por vírgula. 
Exemplo: Tranqüilos, dizem sempre menos do que escondem; irados, 
cortam o coração com rigores. .(Dicionário de Dificuldades, Artur de 
Almeida Torres, página 125). 
c) Separar orações coordenadas breves, quando exprimem pensamentos 
antagônicos. Exemplo: Mauro é trabalhador; Cleber é preguiçoso. 
d) Enumerar os considerandos de uma Comunicação Interna, Portaria, 
Decreto, Lei, etc. Exemplo: De acordo com o artigo 12, e considerando 
que: a) o réu evadiu-se do local; b) o foragido apresentou-se à justiça; c) 
o preso é de bom comportamento; e d) o juiz absolveu-o, decidiu-se por 
sua soltura. 
 
 
DOIS PONTOS – Emprega-se nos seguintes casos: 
a) Antes de citações. Exemplo: O almirante disse: Manda quem pode e 
obedece quem tem juízo. Perguntei-lhe sobre seu pai; ele respondeu-me: 
Ele morreu na guerra. 
b) Para separar expressões que explicam ou completam o que foi dito 
anteriormente. Exemplo: Os marinheiros não andam: marcham. 
c) Antes das locuções explanatórias (a saber; tais como; como seja, etc.). 
Exemplo: O treinamento constará de três partes, a saber: demonstração, 
assalto e incursão. 
d) Antes de pergunta ou interrogação. Exemplo: O sargento gritou irritado: 
Quem derrubou a barraca ? 
e) Antes de uma resposta. Exemplo: Digo-te apenas uma coisa: Se não 
estudares, repetirás de ano. 
f) Antes de uma exemplificação. Exemplo: Os substantivos abstratos são 
aqueles que não possuem massa: amor, ódio, dor, fé, alegria, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assunto: 
 
Pequeno Curso de Redação 
 
Matéria: Autor: 
 
Português Prof. Sebastião da Cruz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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RETICÊNCIAS – Servem para indicar interrupção intencional da frase. 
Bastante usadas para exprimir ironia. Exemplo: Barreto toca muito bem o 
fagote, mas o Antônio... Vitória ainda é uma menina, porém já faz seu 
serãozinho de madrugada... 
 
 
TRAVESSÃO – É empregado nos seguintes casos: 
a) Para indicar mudança de interlocutor num diálogo. Exemplo: 
- Maria, você está aí ? 
- Sim, meu amor, estou arrumando o quarto. 
b) Para substituir os parênteses ou a vírgula. Exemplo: 
 Faltando-lhe as três requisitos básicos para o sucesso – disciplina, 
perseverança e competência – o homem tende a submeter-se ao fracasso. 
 
 
PARÊNTESES - Servem para separar palavras ou frase explicativa, 
intercaladas no período. Exemplo: Santo Amaro da Imperatriz (no Estado de 
Santa Catarina) sofreu uma grande enchente no ano de 1998. 
 Eu estava dormindo (como é bom dormir) quando acordaram-me para 
montar guarda. 
 
 
ASPAS – Utilizada no início e fim das citações. Exemplo: Mascarenhas de 
Moraes disse: “Eu gostaria de ser o que um sargento pensa que é”. 
 
Utiliza-se, também, para separar expressões estranhas ao nosso idioma. 
Exemplo: O lema “adsumus” , dos fuzileiros navais, vem do latim e significa: 
Sempre Prontos. 
 
 
PONTO DE INTERROGAÇÃO – Sinal usado no fim de uma pergunta. 
Exemplo: 
a) Quem apresenta-se como voluntário para viajar a Porto Rico ? 
b) Quais os dez mandamentos ofertados a Moisés ? 
 
 
PONTO DE EXCLAMAÇÃO – Usado depois de interjeição, palavra ou locução 
interjetiva. Exemplo: 
a) Ó, coitado ! Deu-se mal. 
b) Hurra ! hurra ! hurra ! Gritaram, os fuzileiros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assunto: 
 
Pequeno Curso de Redação 
 
Matéria: Autor: 
 
Português Prof. Sebastião da Cruz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PONTO FINAL – O ponto final indica uma respiração longa na oração, 
indicando uma pausa longa na leitura. Deve-se usá-lo sem economia, pois ele 
permite que a frase torne-se inteligente e fuja à monotonia dos longos 
períodos. O ponto torna o texto simples, elegante e objetivo. 
 
Exemplo: 
 O livro é o maior amigo do homem. É o mestre silencioso que instrui 
sem impaciência, que cobra pelo excesso de horas de ensino. 
 Nunca perde a calma com alunos de cabeça de pau. Nunca se nega a 
repetir a lição. Continua sempre aberto, firme, diante do discípulo 
atento, ou daquele que cabeceia de sono. 
 Jamais se afasta do dono. Está pronto a todo instante para consolar, 
alegrar, instruir. Se temos uma dúvida, corremos a ele. Se errarmos, ele 
nos corrige. 
 
 
 
 
 
ACENTUAÇÃO 
 
1. PALAVRAS PROPAROXÍTONAS. 
 
Na língua portuguesa, todas as palavras proparoxítonas recebem acento. 
 
Palavra proparoxítona é aquela em que o acento tônico (mais forte) recai na 
antepenúltima sílaba. Veja a palavra “A-CA-DÊ-MI-CO”. 
 
Exemplo: Relâmpago, médico, intrépido, hidráulica, ginástica. 
 
 
2. PALAVRAS PAROXÍTONAS. 
 
Palavra paroxítona é aquela em que o acento tônico (mais forte) recai na 
penúltima sílaba. Veja a palavra “A-MÁ-VEL”. 
 
Temos de observar algumas regras, na acentuação das palavras paroxítonas. 
Primeiramente, as palavras paroxítonas
terminadas em L, N, R, X recebem 
acento. 
 L – Amável, louvável, fácil, cônsul, volátil, útil, nível, hábil, túnel. 
 N – Próton, nêutron, elétron, pólen, hífen, éden, abdômen, cânon. 
 R – Sóror, açúcar, éter, revólver, mártir, repórter. 
 X – Tórax, fênix, ônix, bórax, clímax, Félix, córtex. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assunto: 
 
Pequeno Curso de Redação 
 
Matéria: Autor: 
 
Português Prof. Sebastião da Cruz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
 
 
Em segundo lugar, todas as palavras paroxítonas terminadas em I, IS, Ã, ÃO 
recebem acento. 
 I – Táxi, júri, dândi. 
 IS – Lápis, oásis, tênis, táxis, júris. 
 Ã - Órfã, ímã. 
 ÃO – Bênção, órfão, sótão. 
 
Em terceiro lugar, também devem receber acento, as palavras paroxítonas 
terminadas em UM, UNS, US, PS. 
 UM - Álbum, médium. 
 UNS – Álbuns, médiuns. 
 US - Bônus, ônus, vírus, Vênus, ânus, lótus. 
 PS - Bíceps, tríceps, quadríceps. 
 
Os ditongos orais: série, tênue, ciência, história, memória, vitória, lírio, etc., 
podem ser enquadrados na regra das palavras paroxítonas. Porém, alguns 
gramáticos consideram-nas como proparoxítonas. 
 
 
Nova Regra: Não existe mais o acento diferencial em palavras homógrafas 
 
• Regra Antiga: pára (verbo), péla (substantivo e verbo), pêlo 
(substantivo), pêra (substantivo), péra (substantivo), pólo (substantivo) 
 
• Regra Nova: para (verbo), pela (substantivo e verbo), pelo 
(substantivo), pera (substantivo), pera (substantivo), polo (substantivo) 
 
 
Observação: 
• o acento diferencial ainda permanece no verbo 'poder' (3ª pessoa do 
Pretérito Perfeito do Indicativo - 'pôde') e no verbo 'pôr' para diferenciar 
da preposição 'por' 
 
 
 
Nova Regra: Não se acentua mais a letra 'u' nas formas verbais rizotônicas, 
quando precedido de 'g' ou 'q' e antes de 'e' ou 'i' (gue, que, gui, qui) 
 
• Regra Antiga: argúi, apazigúe, averigúe, enxagúe, enxagúemos, 
obliqúe 
 
• Regra Nova: argui, apazigue, averigue, enxague, ensaguemos, 
oblique 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Nova Regra: Não se acentua mais 'i' e 'u' tônicos em paroxítonas quando 
precedidos de ditongo 
 
• Regra Antiga: baiúca, boiúna, cheiínho, saiínha, feiúra, feiúme 
 
• Regra Nova: baiuca, boiuna, cheiinho, saiinha, feiura, feiume 
 
 
 
3. PALAVRAS OXÍTONAS 
 
Palavra oxítona é aquela em que o acento tônico (mais forte) recai na última 
sílaba. Veja a palavra “Itu”. Somente receberão acento, caso enquadrem-se 
na regra, abaixo. 
 
As regras de acentuação da Língua Portuguesa mandam-nos acentuar as 
palavras oxítonas terminadas em: A (S), E (S), O (S), EM, ENS. Exemplo: 
 A – Gambá, jabá, vatapá, aliás, atrás, mandá-la, amá-la, coroá-la, 
adorá-la. 
 E – Café, Mané, Ipê, Irecê, você, jacaré, igarapé, através, buquê. 
 O – Alô, avó, avô, cipó, jiló, Moneró, Caparaó, pô-lo, propô-lo, dispô-la. 
 EM – Também, porém, alguém, vintém, refém, além, armazém, 
ninguém. 
 ENS- Armazéns, vinténs, reféns, desdéns. 
 
 
PORTANTO, CONSTITUI-SE ERRO GRAVE ACENTUAR-SE AS PALAVRAS: 
CABUÇU, IGUAÇU, ITU, PITU, ANU, CAJU, BANGU, PERU, SURURU, 
URUBU, AQUI, ALI, CAQUI, DAQUI, AGI, ARI. 
 
 
 
 
4. HIATOS 
 
Observe com atenção a regra das palavras que formam hiato, pois, agora as 
letras “i” e “u” receberão acento. 
 
O que é um hiato? 
 
Quando acontecer, na mesma palavra, o encontro de duas vogais, vizinhas 
uma da outra, e uma delas for pronunciada em sílaba diferente, ocorrerá hiato. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Exemplo: 
BA-Ú, JÁ-TA-Í, CAM-BO-RI-Ú, I-TA-JÁ-Í, I-CA-RA-Í, GRA-JÁ-Ú, 
PI-RA-Í, JA-Ú, SA-Í-DA, SA-Ú-DE, SU-Í-NO, RU-Í-NA, PRO-Í-BE, 
CA-Í-DO, TRA-ÍS-TE, CA-ÍS-TE, SA-Ú-DO, RE-Ú-NEM, BA-LA-ÚS-TRE. 
 
Note a diferença entre estas duas palavras: ITU, BAÚ. 
 
A palavra ITU tem a separação Silábica, assim: I – TU. A vogal “u” possui 
como vizinha a consoante “t”, e além do mais, as letras “t” e “u” formam 
uma única sílaba. 
 
Veja, agora, a palavra BAÚ. 
 
A palavra BAÚ tem a separação silábica, assim: BA – Ú. A vogal “u” possui 
como vizinha uma outra vogal, e além do mais, a vogal “u” tem uma sílaba só 
para si. Então, veja novamente: 
 
BA-Ú I-TU. 
 
Será que você, ainda vai acentuar palavras como: Nova Iguaçu, Bangu, Itu, 
Cabuçu? Tenho certeza, que não. 
 
Observação: 
Note que quando a vogal tônica do hiato for seguida das letras: L, M, N, 
R, Z (na mesma sílaba) e NH (na sílaba seguinte), o “i” e “u”, conforme 
o caso, não receberão acento. 
 
Exemplo: 
 
RA-UL, RU-IM, CA-IN-DO, CA-IR, JU-IZ, RA-I-NHA. 
 
Nova Regra: O hiato 'oo' não é mais acentuado 
 
• Regra Antiga: enjôo, vôo, corôo, perdôo, côo, môo, abençôo, povôo 
 
• Regra Nova: enjoo, voo, coroo, perdoo, coo, moo, abençoo, povoo 
 
 
Nova Regra: O hiato 'ee' não é mais acentuado 
 
• Regra Antiga: crêem, dêem, lêem, vêem, descrêem, relêem, revêem 
 
• Regra Nova: creem, deem, leem, veem, descreem, releem, revêem 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5. MONOSSÍLABOS TÔNICOS 
 
Os monossílabos tônicos têm a regra de acentuação parecida com a das 
palavras oxítonas. 
 
O que é um monossílabo ? É a palavra que possui, somente, uma sílaba. 
Exemplo: Mão, cor, dor, flor, pé, ré, só, cá, lá, tão. 
 
A regra manda acentuar todas as palavras monossílabas tônicas (som forte, 
que soa forte) terminadas em: 
 
A (s) – Pá, pás, já, lá, cá, má, dá (do verbo dar), há, vá, vás, Sá. 
E (s) – Pé, ré, dê (do verbo dar), vê, lê, três, crês, mês, rês. 
O (s) – Dó, só, sós, pó, pós, ló, mó, nó, nós, vós. 
 
 
 
6. DITONGOS ABERTOS 
 
Ditongo é o encontro de duas vogais na mesma sílaba. Exemplo: Ta-ba-réu. 
 
Ditongo oral é aquele em que o fluxo de ar, na pronúncia da sílaba, soa 
através da cavidade bucal. Enquanto, ditongo nasal é aquele em que o fluxo de 
ar, na pronúncia da sílaba, soa, mais, através da cavidade nasal. 
 
Exemplo: DITONGO ORAL: “Herói”. 
 DITONGO NASAL: “Anéis”. 
 
Nova Regra: Ditongos abertos (ei, oi) não são mais acentuados em palavras 
paroxítonas 
 
• Regra Antiga: assembléia, platéia, idéia, colméia, boléia, panacéia, 
Coréia, hebréia, bóia, paranóia, jibóia, apóio, heróico, paranóico 
 
• Regra Nova: assembleia, plateia, ideia, colmeia, boleia, panaceia, 
Coreia, hebreia, boia, paranoia, jiboia, apoio, heroico, paranóico 
 
 
Observações: 
• nos ditongos abertos de palavras oxítonas e monossílabas o acento 
continua: herói, constrói, dói, anéis, papéis. 
 
• o acento no ditongo aberto 'eu' continua: chapéu, véu, céu, ilhéu. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7. TREMA 
 
Não existe mais o trema em língua portuguesa. Apenas em casos de nomes 
próprios e seus derivados, por exemplo: Müller, mülleriano 
 
• Regra Antiga: agüentar, conseqüência, cinqüenta, qüinqüênio, 
frqüência, freqüente, eloqüência, eloqüente, argüição, delinqüir, pingüim, 
tranqüilo, lingüiça 
 
• Regra Nova: aguentar, consequência, cinquenta, quinquênio, 
frequência, frequente, eloquência, eloquente, arguição, delinquir, 
pinguim, tranquilo, linguiça. 
 
 
 
 
8. HÍFEN 
 
O hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos 
prefixos) terminados em vogal + palavras
iniciadas por 'r' ou 's', sendo que 
essas devem ser dobradas 
 
• Regra Antiga: ante-sala, ante-sacristia, auto-retrato, anti-social, anti-
rugas, arqui-romântico, arqui-rivalidae, auto-regulamentação, auto-
sugestão, contra-senso, contra-regra, contra-senha, extra-regimento, 
extra-sístole, extra-seco, infra-som, ultra-sonografia, semi-real, semi-
sintético, supra-renal, supra-sensível 
 
• Regra Nova: antessala, antessacristia, autorretrato, antissocial, 
antirrugas, arquirromântico, arquirrivalidade, autorregulamentação, 
contrassenha, extrarregimento, extrassístole, extrasseco, infrassom, 
inrarrenal, ultrarromântico, ultrassonografia, suprarrenal, suprassensível 
 
 
Observação: 
• em prefixos terminados por 'r', permanece o hífen se a palavra 
seguinte for iniciada pela mesma letra: hiper-realista, hiper-requintado, 
hiper-requisitado, inter-racial, inter-regional, inter-relação, super-
racional, super-realista, super-resistente etc. 
 
 
O hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos 
prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por outra vogal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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• Regra Antiga: auto-afirmação, auto-ajuda, auto-aprendizagem, auto-
escola, auto-estrada, auto-instrução, contra-exemplo, contra-indicação, 
contra-ordem, extra-escolar, extra-oficial, infra-estrutura, intra-ocular, 
intra-uterino, neo-expressionista, neo-imperialista, semi-aberto, semi-
árido, semi-automático, semi-embriagado, semi-obscuridade, supra-
ocular, ultra-elevado 
 
• Regra Nova: autoafirmação, autoajuda, autoaprendizagem, 
autoescola, autoestrada, autoinstrução, contraexemplo, contraindicação, 
contraordem, extraescolar, extraoficial, infraestrutura, intraocular, 
intrauterino, neoexpressionista, neoimperialista, semiaberto, 
semiautomático, semiárido, semiembriagado, semiobscuridade, 
supraocular, ultraelevado. 
 
 
Observações: 
• esta nova regra vai uniformizar algumas exceções já existentes antes: 
antiaéreo, antiamericano, socioeconômico etc. 
 
• esta regra não se encaixa quando a palavra seguinte iniciar por 'h': 
anti-herói, anti-higiênico, extra-humano, semi-herbáceo etc. 
 
 
Agora utiliza-se hífen quando a palavra é formada por um prefixo (ou falso 
prefixo) terminado em vogal + palavra iniciada pela mesma vogal. 
 
• Regra Antiga: antiibérico, antiinflamatório, antiinflacionário, 
antiimperialista, arquiinimigo, arquiirmandade, microondas, microônibus, 
microorgânico 
 
• Regra Nova: anti-ibérico, anti-inflamatório, anti-inflacionário, anti-
imperialista, arqui-inimigo, arqui-irmandade, micro-ondas, micro-ônibus, 
micro-orgânico 
 
Observações: 
• esta regra foi alterada por conta da regra anterior: prefixo termina com 
vogal + palavra inicia com vogal diferente = não tem hífen; prefixo 
termina com vogal + palavra inicia com mesma vogal = com hífen 
 
Uma exceção é o prefixo 'co'. Mesmo se a outra palavra inicia-se com a vogal 
'o', NÃO utliza-se hífen. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Não usamos mais hífen em compostos que, pelo uso, perdeu-se a noção de 
composição 
 
• Regra Antiga: manda-chuva, pára-quedas, pára-quedista, pára-lama, 
pára-brisa, pára-choque, pára-vento 
 
• Regra Nova: mandachuva, paraquedas, paraquedista, paralama, 
parabrisa, parachoque, paravento 
 
 
Observação: 
• o uso do hífen permanece em palavras compostas que não contêm 
elemento de ligação e constiui unidade sintagmática e semântica, 
mantendo o acento próprio, bem como naquelas que designam espécies 
botânicas e zoológicas: ano-luz, azul-escuro, médico-cirurgião, conta-
gotas, guarda-chuva, segunda-feira, tenente-coronel, beija-flor, couve-
flor, erva-doce, mal-me-quer, bem-te-vi etc. 
 
O uso do hífen permanece 
 
• Em palavras formadas por prefixos 'ex', 'vice', 'soto': ex-marido, vice-
presidente, soto-mestre 
 
• Em palavras formadas por prefixos 'circum' e 'pan' + palavras iniciadas em 
vogal, M ou N: pan-americano, circum-navegação 
 
• Em palavras formadas com prefixos 'pré', 'pró' e 'pós' + palavras que tem 
significado próprio: pré-natal, pró-desarmamento, pós-graduação 
 
• Em palavras formadas pelas palavras 'além', 'aquém', 'recém', 'sem': além-
mar, além-fronteiras, aquém-oceano, recém-nascidos, recém-casados, sem-
número, sem-teto 
 
 
Não existe mais hífen 
 
• Em locuções de qualquer tipo (substantivas, adjetivas, pronominais, verbais, 
adverbiais, prepositivas ou conjuncionais): cão de guarda, fim de semana, café 
com leite, pão de mel, sala de jantar, cartão de visita, cor de vinho, à vontade, 
abaixo de, acerca de etc. 
 
• Exceções: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, 
pé-de-meia, ao-deus-dará, à queima-roupa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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USO DA CRASE 
 
Crase significa fusão. Em gramática expositiva, crase é a contração da 
preposição “a” com o artigo “a”. Também, ocorre crase quando o “a” puder 
ser substituído pela preposição “para”, antes de “aquele, aquela, aquilo, 
aqueloutro, aqueloutra. 
 
 
1. Coloque o sinal de crase (`) somente no “a” que vier antes de 
palavras femininas. Exemplo: Vou à França. 
 
Ele deu um relógio à namorada. 
 
Uma regrinha que ajuda-nos muito na acentuação da crase, constitui-se em 
substituir o “a” por uma dessas palavras: NA, PARA A, COM A, ATÉ A, PELA, 
DA. Se, após a substituição do “a” por qualquer uma dessas palavras acima, a 
frase não perder o sentido, então haverá crase. Veja o exemplo: 
 
Vou à França. (Vou para a França / Vou na França / Vou até a França). 
Ele deu um relógio à namorada. (Ele deu um relógio para a namorada). 
Acostumei-me às brigas. (Acostumei-me com as brigas). 
Themystocles foi à janela. (Themystocles foi até a janela). 
O helicóptero surgiu à hora exata. (O helicóptero surgiu na hora exata. 
O comandante fez muito à pátria. (O comandante fez muito pela pátria). 
 O voluntário fugiu à luta. (O voluntário fugiu da luta). 
 
 
2. Devemos crasear o “a” antes das locuções: Às vezes, à vista, às 
tontas, às escondidas, à revelia, à mostra, às cegas, à direita, à 
esquerda, à frente, às boas, às avessas, às carreiras, à força, à bessa, 
às claras, à noite, à custa de, à toa, à risca, à viva voz, à mercê de, à 
paisana, às pampas, às pressas, à primeira vista, à queima-roupa, à 
razão de, à proporção de, à última hora, à procura de, etc. 
 
Exemplos: 
O tenente comprou o carro à vista. 
O armamento ficou à mostra do inimigo. 
O pelotão fará um exercício à noite. 
Logo ali, dobre à direita. 
O presidente foi retirado às pressas da cerimônia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3. Devemos colocar o sinal de crase no “a”, antes da palavra CASA, 
quando esta vier de qualquer modo determinada ou qualificada. 
 
Exemplo: 
 
Tomamos o metrô em direção à casa da senhora Olívia. 
Ele foi à casa do seu patrão. 
 
 
4. Devemos colocar o sinal de crase no “a”, antes da palavra 
DISTÂNCIA, quando esta vier de qualquer modo determinada ou 
qualificada. 
 
Exemplo: 
 
O carro parou à distância de 100 metros. 
 
 
5. Acentua-se com crase o “a” na designação das horas. 
 
Exemplo: 
 
 Trabalharei às duas horas e descansarei às sete horas. 
 À uma hora, iremos visitar nosso chefe. 
 À zero hora em ponto, encerrei meu turno.
6. Bem, agora vamos estudar os casos, onde o “a” não admite crase. 
 
a) Antes de palavra masculina não ocorre crase. 
 
Exemplo: 
Entrega de filme a domicílio. (Note que a palavra domicílio é masculina). 
Venda de comida a prazo. (Note que a palavra prazo é masculina). 
O peão andava a cavalo. O senador foi a pé até sua casa. 
 
IMPORTANTE: 
Entretanto, se estiver oculto um vocábulo feminino, ou a expressão à moda, o 
“a” será craseado. Veja o exemplo: VOU À PRESIDENTE VARGAS (AVENIDA); 
FUI À DUTRA (RODOVIA); ELE PROFERIU O DISCURSO À RUI BARBOSA (À 
MODA); FOI-NOS SERVIDO UM CHURRASCO À GAÚCHA (À MODA). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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b) Antes de verbo no infinitivo não ocorre crase. 
 
Exemplo: 
 Ela começou a tagarelar. 
 O avião está a partir. 
 As atletas puseram-se a correr na pista. 
 
 
c) Não se craseia antes dos pronomes: Esse, essa, esses, essas, este, 
esta, estes, estas, isso, isto. 
 
Exemplo: 
Iremos a esse passeio. 
Refiro-me a essa festa. 
Farei um brinde a este herói. 
Não me acostumo a isto. 
 
 
d) Não se craseia antes de pronomes pessoais dos casos reto e 
oblíquo. 
 
Exemplo: 
 
Chegue a mim a tua mensagem. 
Dei a ti meus conhecimentos. 
 
 
e) Não se craseia antes de pronomes de tratamento. 
 
Exemplo: 
 
Transmito a Vossa Senhoria o documento solicitado. 
Consulto a Vossa Excelência mandar proceder a reforma do prédio da 
Escola Federal de Educação. 
 
 
 
f) Não se craseia antes de pronomes indefinidos. 
 
Exemplo: 
 
Não conto isso a ninguém. Dei um presente a cada aluno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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g) Não se craseia o “a” entre palavras repetidas. 
 
Exemplo: 
 
Dia a dia trabalhamos mais e ganhamos menos. 
 Marchamos ombro a ombro. 
 O soldado revistava os presos hora a hora. 
Seqüestrador e seqüestrado ficaram frente a frente. 
 
 
 
REGRINHA PRÁTICA: 
 
VOU À BAHIA - VENHO DA BAHIA. 
 
 
VOU A BRASÍLIA - VENHO DE BRASÍLIA 
 
 
Faça um teste com as expressões “VENHO DA” e “VENHO DE”. 
 
Sempre que você puder substituir o verbo da frase, por “VENHO DA”, haverá 
crase. 
 
Exemplo: 
 
Eu vou à Bahia. ( Eu venho da Bahia ). 
Eu vou a Curitiba. (Eu venho de Curitiba). 
Irei a Campo Grande. (Virei de Campo Grande). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Note a combinação 
“da” 
Veja a preposição 
“de” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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O caipira olhou a vista do Cristo Redentor e comprou o Corcovado à vista. 
 
 
 
 
Os fuzileiros deixarão seus navios e virão a terra, à tardinha, para se 
deslocarem às praias de Florianópolis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ORTOGRAFIA 
 
Ortografia é a parte da gramática que estuda a correta escrita dos vocábulos. 
 
Para escrevermos bem temos de observar a fiel figuração fonética das letras; a 
etimologia das palavras; os sinais ortográficos, como: acento grave, acento 
agudo, acento circunflexo, til, apóstrofo, cedilha e hífen. Devemos atentar, 
também, para a partição dos vocábulos, quando cortamos uma palavra no final 
de uma linha. 
 
Observe: CASA – CASINHA – CASARÃO – CASEBRE – CASOLA – CASULO. 
Todas as palavras derivadas de CASA grafam-se com ‘S’ , porque a primitiva 
(casa), que dá origem às demais, é grafada com “S”. 
 
Outro exemplo: BASE – BASEAR – BASEAMENTO – BASEADO – BÁSICO – 
BASIFICAÇÃO – BASILAR – BASIFIXO. 
 
Agora, veja este caso: DEZ – DEZENA – DEZEMBRO – DEZENOVE – DEZOITO. 
Todas foram grafadas com “Z”, pois a primitiva “DEZ” , que dá origem às 
demais, é grafada com “Z”. 
 
Então, como grafamos as palavras derivadas, daquelas que não possuem “S” 
ou “Z” na raiz ? Bem, grafaremos todas elas com “Z”. Exemplo: MARÉ – 
MAREZINHA ; PÉ – PEZINHO; CAFÉ – CAFEZINHO; PELÉ – PELEZINHO; NAVE 
– NAVEZINHA. 
Substantivo Locução 
Preposição Locução 
Para + as 
(Preposição a mais 
artigo as) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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O acento agudo indica som aberto ou agudo. Exemplo: fé, olé, pé, avó, já, pá. 
 
O acento grave indica a crase. Exemplo: à, às, àquela, àquelas, àquele, 
àqueles, àquilo. 
 
O acento circunflexo indica som fechado. Exemplo: Pererê, ipê, você, avô, alô. 
 
O til indica o som nasal da vogal ou do ditongo. Exemplo: anã, irmã, compõe, 
não. 
 
O apóstrofo é empregado nos casos de ectlipse: co’este (com este), co’esta 
(com esta); e sinalefa: minh’alma (minha alma), d’arma (da arma). 
 
O cedilha se coloca sob o “c” , antes das vogais: a, o, u. Exemplo: Provença, 
castiçal, postiço, cortiço, Iguaçu, açúcar. 
 
O hífen liga as palavras compostas, pronomes oblíquos, e serve, também, 
para particionar vocábulos no fim da linha. Exemplo: Pombo-correio, contra-
almirante, guarda-chuva, beija-flor, pé-de-moleque, disse-me, diga-me, ouça-
me, guarda-me, li-vro. 
 
 
Emprego das iniciais maiúsculas. 
 
Devo começar a frase com inicial maiúscula, após ponto de interrogação e 
ponto de exclamação? 
 
Sim, deve, se esses pontos equivalerem a ponto final. Exemplo, veja que os 
casos 1 e 2 trazem equivalência de ponto final, mas o caso 3 não denota 
equivalência de ponto. 
1) Que desconto é este ? Todos serão prejudicados. 
 2) Tu apresentaste o trabalho ao comandante ? perguntei. 
 3) Oh ! que lindo ! 
 
Colocamos iniciais maiúsculas, também: 
 
1) No começo das citações. Exemplo: O almirante falou: “Quem colocou-me 
na Marinha que tire-me dela” 
 
Porém, quando os dois pontos iniciarem uma enumeração, esta se inicia com 
minúscula. Exemplo: 
Comprei os seguintes itens: uma bola, duas bicicletas, três capacetes e quatro 
meias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2) No começo dos versos. Exemplo: 
 Sentinela e falange aguerrida, 
 Na vanguarda empunhando o fuzil, 
 Pela pátria é que damos a vida, 
 Fuzileiros Navais do Brasil. 
 
 
3) Nos nomes próprios. Exemplo: Niterói; Florianópolis; Cláudia; Sócrates; 
Rio de Janeiro; rio Amazonas; mar Vermelho; rua da Glória; Jornal do Brasil; O 
Globo; os Lusíadas; Colégio Dom Pedro Segundo; Associação do Músicos 
Militares do Brasil; a Igreja Católica; o Estado (o Brasil); Pedro, o Grande; o 
Oriente Médio; Ele, o Criador; Tupã, deus dos tupis-guaranis. 
 
 
 
MORFOLOGIA 
 
A morfologia é a parte da gramática que estuda as palavras, quanto à 
estrutura, formação, flexões e classificação. Morfologia vem do grego e 
significa: morphê=figura, logia=estudo. 
 
Na língua portuguesa, as palavras estão divididas em dez grupos, a saber: 
 
1) Substantivo - cadeira, Brasil, amor, terra, pureza. 
 As palavras que encerram idéia de coisa, ser ou substância são 
chamadas de substantivo. 
 
2) Artigo - o, a, um, uma; os, as, uns, umas. 
 As palavras que servem para individualizar uma substância são 
chamadas de artigo. 
 
3) Pronome - ele, ela, nós, me, mim, comigo, aquele, isso. 
As palavras que podem substituir o nome são chamadas de pronome. 
 
4) Adjetivo - sábio, competente, bonito, alto, magro. 
 Todas as palavras que servem para dar uma qualidade ou um atributo ao 
substantivo são chamadas de adjetivo. 
 
5) Numeral - sete, sétimo, primeiro. 
 As palavras
que encerram a idéia de número são chamadas de numeral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assunto: 
 
Pequeno Curso de Redação 
 
Matéria: Autor: 
 
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6) Verbo - estudar, correr, nadar, ler, ouvir, escutar, perceber. 
 As palavras que encerram a idéia de ação são chamadas de verbo. 
 
7) Advérbio - normalmente, geralmente, admiravelmente, muito, hoje. 
 As palavras que modificam a idéia do verbo, do adjetivo e do próprio 
advérbio são chamadas de advérbio. 
 
8) Preposição - de, para, por, a. 
As palavras que servem para ligar outras duas são chamadas de 
preposição. 
 
9) Conjunção - e, mas, porém, contudo, que, pois, se, afinal, porque. 
 As palavras que servem para ligar orações são chamadas de conjunção. 
 
10) Interjeição - Ai, oh. 
 As palavras que servem para exprimir idéia de manifestação súbita, 
repentina ou momentânea são chamadas de interjeição. 
 
 
Agora, vamos ler a historinha – “O Menino e o Lobo”. 
 
Certo menino muito mentiroso, chamado Alexsander Soares, pastoreava seus 
carneiros, perto de uma grande mata. Um dia, querendo fazer caçoada, 
começou a gritar, desesperado: 
- O lobo ! o lobo ! 
 
A esse brados, uns homens, que estavam nas redondezas, correram armados 
de grandes paus , para o lugar de onde partiam os gritos. Lá chegando, não 
viram nenhum lobo. Apenas, encontraram o menino, que ria a bom rir, 
exclamando: 
- Enganei um bobo ! Não há nenhum lobo ! Enganei um bobo ! 
 
No dia seguinte, ele repetiu a mesma cena. Outros homens, que não sabiam 
da história, correram para salvá-lo e foram também iludidos. 
 
No terceiro dia, porém, estava o menino a guardar o rebanho, quando o 
lobo apareceu de verdade. Vendo o feio animal, começou o mentiroso a gritar 
desesperado, mas ninguém veio acudi-lo. 
 
O rebanho correu todo para a montanha e o pobre pastorzinho mentiroso só 
conseguiu salvar-se com a chegada do grande cão de guarda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Vamos tomar as palavras da historinha acima para enquadrarmos-las nas suas 
respectivas classes. 
 
PALAVRA CLASSE GRAMATICAL 
CERTO PRONOME 
MENINO - SUBSTANTIVO 
MUITO – ADVÉRBIO 
MENTIROSO – ADJETIVO 
CHAMADO – VERBO 
ALEXSANDER SOARES – SUBSTANTIVO 
PASTOREAVA – VERBO 
SEUS – PRONOME 
CARNEIROS – SUBSTANTIVO 
PERTO – ADVÉRBIO 
DE – PREPOSIÇÃO 
UMA – ARTIGO 
GRANDE – ADVÉRBIO 
MATA - SUBSTANTIVO 
 
 
As palavras possuem flexão, isto é, podem mudar suas terminações para 
plural, masculino, feminino, singular. Mas algumas classes gramaticais não 
realizam essa mudança. As palavras que sofrem flexão são chamadas de 
variáveis, enquanto as outras são as invariáveis. 
 
Identifique, no quadro abaixo, quais palavras são variáveis e quais são 
invariáveis. 
 
PALAVRA CLASSE SINGULAR PLURAL MASCULINO FEMININO 
Menino substantivo menino meninos menino Menina 
Um artigo um uns um Uma 
Bonito adjetivo bonito bonitos bonito Bonita 
Dois numeral dois Os dois dois Duas 
Ele pronome ele eles ele Ela 
Estudamos verbo estudo estudamos estudamos Estudamos 
Hoje advérbio Hoje 
Para preposição Para 
Mas conjunção Mas 
Oh interjeição Oh 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ESTUDO DAS PALAVRAS COMBINADAS 
 
Passaremos a estudar as relações existentes entre as palavras e suas 
combinações. Isso nos ajudará, sobremaneira, na construção de frases em 
nossa redação. 
 
A ORAÇÃO E SUAS GENERALIDADES 
 
Podemos definir ORAÇÃO como um grupo de palavras que completam um 
pensamento entre si. Exemplo: Corri. Eu corri. Eu corri muito. Eu corri muito 
hoje de manhã. Hoje de manhã, eu corri muito. 
 
As orações podem ser DECLARATIVAS, INTERROGATIVAS, EXCLAMATIVAS, 
OPTATIVAS E IMPERATIVAS. 
 
1) DECLARATIVA - é a oração que encerra uma informação, ou como o 
próprio nome diz, encerra uma declaração. Exemplo: Viajei de submarino. Não 
concordo com a tua presença nesta sala. 
As orações declarativas podem ser positivas ou negativas. 
Oração positiva – Viajei de submarino. 
Oração negativa – Não concordo com a tua presença nesta sala. 
 
 
2) INTERROGATIVA – é a oração que envolve pergunta. Divide-se em direta 
e indireta. 
 Oração interrogativa direta: Quem apanhou a caneta ? Como sairemos 
desta confusão ? Quem descobriu o Brasil ? 
 Oração interrogativa indireta: Quem foram os responsáveis, quis saber o 
delegado. Queria saber, por que você não sai. 
 
 
3) EXCLAMATIVA – é a oração que denota idéia de admiração ou surpresa: 
Como ele foi cínico ! Puxa, não esperava aquela resposta ! Quantas mortes hão 
de surgir com esta guerra ! 
 
 
4) OPTATIVA – é a oração que denota idéia de desejo: Tenhas um feliz ano 
novo. Que Deus te acompanhe. Que eu possa ser promovido. 
 
 
5) IMPERATIVA – é a oração que denota idéia de ordem: Anda logo, sua 
lesma. Dá-me uma esmola. Salvai-me Senhor. Leia, meu filho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANÁLISE SINTÁTICA 
 
TERMOS DA ORAÇÃO 
 
1) Sujeito – é tudo aquilo do qual se diz alguma coisa na oração. Como 
descobrir o sujeito ? Basta fazer a pergunta ao verbo: QUE É QUE ? QUEM É 
QUE ? 
 
 O bom marinheiro não tem medo da água.[QUEM É QUE NÃO TEM 
MEDO DA ÁGUA ?] – O bom marinheiro [SUJEITO]. 
 
 Entre os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul encontra-
se a maior concentração de baleias do Atlântico Sul. [QUE É QUE 
ENCONTRA-SE ENTRE OS ESTADOS DE SANTA CATARINA E RIO GRANDE DO 
SUL? ] – A maior concentração de baleias do Atlântico Sul. [SUJEITO]. 
 
 
2) Predicado – é toda a ação declarada ou dita do sujeito. 
 
Nós estudamos redação com um professor moreno e baixinho. Toda a 
parte sublinhada faz parte do predicado, pois esta é a ação que estamos 
declarando do sujeito da oração, que é: NÓS. 
 
 Meu netinho derrubou o copo que estava sobre a mesa. A parte 
sublinhada é o predicado. 
 
 Ele saltou de pára-quedas do avião. A parte sublinhada é o predicado. 
 
 
 
TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO 
 
1) Complemento Nominal – é necessário para que se entenda a significação 
de um substantivo, adjetivo ou advérbio. 
 
Exemplo: O sargento deve obediência [ao tenente]. 
 
 
 
 O recruta está desejoso [de aprender]. 
 
 
 
Complemento 
Nominal 
Complemento 
Nominal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2) Complemento Verbal – é o termo exigido pelo verbo para que ele tenha 
sentido completo. 
 
a) Objeto Direto. 
 
 Eu vi. (Você entendeu esta frase ? ), certamente, não. O que foi que 
você viu ? 
 
 Eu vi a partida do navio-escola. 
 
 
 
 Para encontrar o Objeto Direto, faça a pergunta ao verbo: QUEM ? O 
QUE ? 
 
 
 
b) Objeto indireto – Eu acredito. (Você acredita em quem ?). 
 Eu acredito nos meus chefes. 
 
 
Para encontrar o Objeto Direto, faça a pergunta ao verbo: A QUEM ? DE 
QUEM ? PARA QUEM ? A QUE ? DE QUE ? PARA QUE ? 
 
 
 
TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO 
 
1) Adjunto Adnominal – Palavra ou expressão que modifica a significação de 
um substantivo. Pode ser representado pelo artigo, pronome, adjetivo, aposto 
e combinação. 
 
 Veja o exemplo: 
 
 Nosso chefe confirmou a ousada decisão. 
 Sujeito: nosso chefe
Núcleo do sujeito: chefe 
 Predicado: confirmou a ousada decisão 
 Núcleo de predicado: confirmou 
 Objeto direto: a ousada decisão 
 Núcleo do objeto direto: decisão 
 Adjunto adnominal: nosso, a, ousada. 
 
Objeto 
Direto 
Objeto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2) Adjunto Adverbial – Palavra ou expressão que acrescenta uma idéia 
acessória, sem portanto ser importante para o verbo da frase. 
 Maria dormiu. (Você entendeu o sentido da oração ? Sim, claro que 
entendeu). 
Maria dormiu muito cedo. (Muito cedo é um adjunto adverbial de 
tempo). 
 O trem vai sair. 
 O trem vai sair do aeroporto. (Adjunto adverbial de lugar). 
 Eu passearei. 
 Eu passearei com meu tio. (Adjunto adverbial de companhia). 
 Não compita. 
 Não compita com tanta gana. (Adjunto adverbial de modo). 
 
3) Aposto – Palavra ou grupo de palavras que serve para dar qualidades a 
algum termo da oração, e que, normalmente, você pode dispensá-lo. 
 Tamandaré nasceu no Rio Grande do Sul. 
 Tamandaré, patrono da Marinha, nasceu no Rio Grande do Sul. 
 Niterói possui belas praias. 
 Niterói, cidade fluminense, possui belas praias. 
 
 
 
 
CONCORDÂNCIA 
 
Concordância é o processo sintático pelo qual uma palavra combina com a 
outra, quanto a sua flexão. 
 
1) Concordância nominal – sapato preto / sapatos pretos 
Rua bonita / ruas bonitas 
Cidadão honesto e responsável 
Clima e mar maravilhosos 
Sonho e vida lindos 
Lua e mar bravio 
Consciência e liberdade justa de heróis 
Moralidade e abnegação elevada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 As fardas e os fuzis inspecionados 
 Carícias e bens paternos 
 Casas e corações fechados 
 
 
2) Concordância verbal – Casas são vendidas 
Vendem-se casas 
 Os meninos subiram na árvore 
 Que horas são ? 
 Que hora é ? 
 Quantos são hoje ? 
 Quanto é hoje ? 
 A maior parte dos militares acredita nele 
 Lágrimas é coisa que ele não tinha 
 Nós é um pronome 
 Dois capítulos é pouco 
 Seis anos era muito 
 Vinte reais pode parecer muito 
 Os Andes se estendem até a Argentina 
 O Amazonas desemboca suas águas no Atlântico 
 Os Estados Unidos são uma nação do norte 
 Os Lusíadas são uma obra portuguesa 
 Nenhum dos processos foi acabado 
 Cada um dos reis trazia um presente 
 Mais de um soldado conseguiu as férias 
 Quem paga somos nós 
 Somos nós quem paga 
 Somos nós que pagamos 
 Nós somos os que pagamos 
Quem vai sou eu 
 Sou quem vai 
 Quem abriu essa polêmica fui eu 
 Fui eu quem abriu essa polêmica 
 
 
REGÊNCIA 
 
Regência é a parte da gramática que exige subordinação das palavras entre si. 
Temos a palavra que rege e a que é regida. 
 
1) O sujeito é sempre regente, isto é, o sujeito rege o verbo da oração. 
 Exemplo: [ A comandanta liderou ] a companhia no desfile. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assunto: 
 
Pequeno Curso de Redação 
 
Matéria: Autor: 
 
Português Prof. Sebastião da Cruz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2) O verbo rege o complemento: Ela [ liderou a companhia no desfile]. 
 
3) O substantivo rege o adjetivo: Pelotão adestrado. 
 
4) O substantivo, adjetivo e advérbio regem o complemento nominal. 
Substantivo: O medo de erro grave. 
 Adjetivo: Temeroso de erro grave. 
 Advérbio: Temerosamente a erro grave. 
 
 Aponte o regente e o regido: O EXERCÍCIO COMEÇOU. 
 
 
 
 
 O recruta recuperou-se da doença. 
 
 
 
 Aspiramos a brisa da manhã. 
 Aspirar ao cargo. 
Assisti a um espetáculo. 
 O rapaz visava a uma promoção. 
Amor à Pátria / Amor da Pátria / Amor para a Pátria / Amor para 
com a Pátria / Amor pela Pátria. 
 O médico assiste o doente. 
 
 
PALAVRAS QUE DEIXAM DÚVIDAS NA REDAÇÃO 
 
À TOA – Locução adverbial. Você preocupou-se à toa. 
À-TOA – Adjetivo. Madona é uma mulher à-toa. 
A – Artigo. A bela casa. 
A – Preposição. Daqui a dois minutos. 
Às – O avião partirá às duas horas. 
Ás – Guga é um ás do tênis mundial. 
Há – Há dez dias que os guerreiros partiram. 
MAS – Conjunção coordenada adversativa. Eu quero viajar, mas não tenho 
dinheiro. 
MAIS – Advérbio de intensidade. O brasileiro é mais inteligente que o japonês. 
Sujeito 
Predicad
 
Quem é o 
meu regente 
? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Pequeno Curso de Redação 
 
Matéria: Autor: 
 
Português Prof. Sebastião da Cruz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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MÁS – Adjetivo plural. As más notícias correm rápido. 
MEIO – Numeral. Comprei meio quilo de carne. 
MEIO – Advérbio. Antonina encontra-se meio gripada. 
PORQUE – Conjunção causal. (Visto que). Ela não irá porque está doente. 
PORQUÊ – Substantivo. Ninguém sabe o porquê da sua deserção. 
PORQUÊS – Substantivo. Tudo tem os seus porquês. 
POR QUE – Inicia frases interrogativas (Pelo qual, pela qual). Por que não me 
telefonaste ? Eis o motivo por que não te procurei ontem. 
POR QUÊ – No final de frases. Não formastes para o cerimonial por quê ? 
SENÃO – Substantivo. Todo recalque tem um senão, ora é inveja, ora é 
despeito. 
SE NÃO – Conjunção e advérbio. Se não autorizares minhas férias, morrerei. 
PARA – Preposição. Amanhã, irei para Fortaleza. 
PÁRA – Verbo parar, 3ª pessoa do singular, presente do indicativo. A máquina 
pára todos os dias às 16h. 
MAU – Adjetivo. O lobo mau enganou a jovem donzela. 
MAL – Substantivo. Ninguém deseja o mal a si próprio. 
TRAZ – Verbo trazer. O verdadeiro amigo traz a ajuda no coração. 
TRÁS – Advérbio. O inimigo surgiu por trás do pelotão. 
ATRÁS – Advérbio. A chave foi esquecida atrás do tanque de combate. 
SESSÃO – Substantivo (Reunião). Ontem houve sessão no Congresso. 
SEÇÃO – Substantivo (Parte, pedaço). A seção de logística terá novo chefe. 
CESSÃO – Substantivo (Ato de ceder). Nosso batalhão obteve a cessão de 
duas baterias do obuses. 
COM TUDO – (Preposição e pronome). O sargento Borges partiu com tudo 
para atacar o intruso. 
CONTUDO – Conjunção. Sou contrário a tua licença, contudo não porei pedras 
no teu caminho. 
CONSIGO – (Com ele próprio). O instrutor carregava a bússola consigo. 
A GENTE – (Locução que usa o verbo no singular). A gente vai colaborar com 
o prefeito na recuperação daquela ponte. 
ESTE – Quando se fala de algo que está próximo a nós. 
Este carro é meu. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assunto: 
 
Pequeno Curso de Redação 
 
Matéria: Autor: 
 
Português Prof. Sebastião da Cruz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Este óculos foi comprado na Ótica do Povo. 
Este ofício deverá ser encaminhado com urgência. 
ESSE – Quando se fala de algo que está distante de nós. 
Esse marinheiro que esteve aqui, ingressou na Marinha comigo. 
Essa casa foi construída pelos gaúchos. 
AQUELE – Algo que está afastado ou ausente. 
Aquele terreno possui 300 metros quadrados. 
Aquelas astronautas viajarão para Marte no ano 2040. 
ISTO – Algo que temos na mão. 
Tome isto e entregue-o ao cozinheiro. 
Guarda isto na memória: Jamais me desafie. 
ISSO – O que está um pouco afastado de nós. 
Isso que está amontoado aí no paiol, foi sobra de rancho. 
Isso aconteceu ontem. 
AQUILO – O que está distante. 
Houve muito heroísmo naquilo. 
Aquilo foi obra dos gregos. 
Não concordo com aquilo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assunto: 
 
Pequeno Curso de Redação 
 
Matéria: Autor: 
 
Português Prof. Sebastião da Cruz
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REDIJA MAIS E MELHOR 
 
Escrever uma redação é como vender um peixe. Você tem de convencer o 
cliente da qualidade do seu produto. 
 
O texto escrito não é para você. Ele tem de ser lido e entendido por outras 
pessoas. Entenda que ninguém vai perder tempo para ler textos confusos e 
ininteligíveis. Então, capriche na escrita, alinhe os parágrafos, escolha bem o 
vocabulário, mostre organização. 
 
Leia e releia aquilo que você escreveu. Será que as outras pessoas vão 
entender as minhas idéias ? Eu fui claro em minhas exposições ? As orações 
estão bem coordenadas entre si ? Será que os períodos estão muito longos e 
cansativos para quem irá lê-los ? Eu escrevi muito e não disse nada ? Houve 
fuga do tema ? Escrevi o mínimo de linhas exigido pelo concurso ? 
 
 
TEMAS PARA REDAÇÃO 
 
1) A Importância da Formação do Jovem para a Competição no Mercado de 
Trabalho 
2) O Flagelo da AIDS e o Comportamento Sexual dos Jovens. 
3) O Ministério da Defesa e a Nova Estrutura das Forças-Armadas. 
4) O Exemplo Legado aos Brasileiros pelos Grandes Vultos Nacionais. 
5) A Ecologia e sua importância na preservação da natureza. 
6) Os Projetos Espaciais da NASA e sua importância para o progresso da 
humanidade. 
7) A Invasão das fazendas pelos Sem-terra e a Reforma Agrária no Brasil. 
8) O Patriotismo dos Brasileiros e o Culto aos Símbolos Nacionais. 
9) A Proliferação das Seitas Religiosas e as Religiões Tradicionais no Brasil. 
10) A Credibilidade da Imprensa como Propagadora de Acontecimentos. 
11) A Importância da Família para a Estabilidade da Sociedade. 
12) A Crença dos Brasileiros na Imparcialidade da Justiça. 
13) Bondade, Caridade e Perdão - Virtudes de Alívio da Consciência. 
14) O Livro – Amigo Inseparável de Todos os Momentos. 
15) O Consumo de Drogas como Fator Desagregador da Família. 
16) A Eutanásia como Alternativa para o Alívio da Dor dos Doentes 
Terminais. 
17) O Trabalho do Chefe e o Papel do Líder nas Operações Militares e Civis. 
18) A Exploração dos Jogos de Azar no Brasil e o Exemplo do Governo. 
19) O Papel da Televisão como Formadora de Opinião e Elemento Alienador 
dos Jovens Brasileiros. 
20) O Baixo Nível da Educação no Brasil e suas Causas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assunto: 
 
Pequeno Curso de Redação 
 
Matéria: Autor: 
 
Português Prof. Sebastião da Cruz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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21) A Importância da Disciplina para o Sucesso nos Empreendimentos. 
22) O Preço que todo bom líder tem de pagar. 
23) As Atividades Diárias de um Fuzileiro Naval num Batalhão de Infantaria. 
24) A Influência da Internet para a Derrubada das Fronteiras entre os Países. 
25) O Mercosul, os blocos econômicos mundiais e a Globalização. 
26) A Política de Juros Altos, a Dívida Externa e o Desemprego. 
27) O Brasil pós-privatização e a melhoria dos serviços. 
28) A Contribuição do Professor na Formação do caráter do Adolescente. 
29) Os Direitos Humanos e a Defesa dos Criminosos no Brasil. 
30) As Conseqüências do Êxodo Rural para os Grandes Centros Urbanos. 
31) O Trabalho como esteio da família, da sociedade e da Pátria. 
32) O Amparo que o Filhos devem prestar aos Pais. 
33) Sete de Setembro - Dia da Pátria. 
34) Mocidade e Entusiasmo. 
35) Velhice e Sabedoria. 
36) Altruísmo e Sentimento. 
37) Egoísmo e Arrogância. 
38) Mar. Fonte inesgotável de Recursos ? 
39) As Dores da Guerra e seus Perdedores. 
40) A Força de Vontade para a Conquista do Sucesso. 
41) As Conseqüências Benéficas e Maléficas do Dinheiro. 
42) A Amizade dos Animais para com o Homem. 
43) A Tristeza de um Adeus. 
44) A Alegria em receber alguém querido. 
45) A Esperança de Viver. 
46) A Virtude da Paciência. 
47) A Pureza da Infância e a Arrogância da Adolescência no Jovem. 
48) O Dever, a Verdade e a Honra. 
49) As Implicações da Vida Moderna. 
50) O Valor de Uma Amizade Verdadeira. 
51) Liberdade Vigiada ou Libertinagem ? 
52) O Progresso da Humanidade e o Próximo Século. 
53) O Papel da Censura na Televisão. 
54) Os Recursos do Mar. 
55) A Importância do Esporte para a Saúde. 
56) Força, Razão e Sentimento. 
57) Linguagem – O Apanágio da Humanidade. 
58) A Sobrevivência do Homem nas Regiões Polares. 
59) Ensino Pago para os Pobres e Ensino Gratuito para os Ricos. 
60) Leitura – A melhor Viagem para a Mente. 
61) A importância da Propaganda na Televisão. 
62) A Violência no Lar e nas Ruas. 
63) O Respeito aos Idosos. 
64) O Sistema de Governo do Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assunto: 
 
Pequeno Curso de Redação 
 
Matéria: Autor: 
 
Português Prof. Sebastião da Cruz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
42 
 
 
 
65) O Desmatamento e suas Conseqüências. 
66) O Papel Alienador da Televisão. 
67) A Veracidade das Notícias Divulgadas na Imprensa. 
68) A Tensão Social Gerada pela Superpopulação. 
69) O Respeito à Soberania dos Países. 
70) A Intervenção do Governo na Vida dos Cidadãos. 
71) O que é qualidade de vida ? 
72) O Avanço da Informática e o Desemprego. 
73) As Aspirações para o Século XXI. 
74) Aprender para passar de ano, ou aprender para a vida ? 
75) A Importância da Espiritualidade na Formação do Jovem. 
76) As Classes Sociais e os Favelados Brasileiros. 
77) As Viagens Espaciais e o Futuro do Homem. 
78) O Milagre do Amor. 
79) A Dor de Uma Injustiça. 
80) Os Erros do Passado como Lições para o Futuro. 
81) A Importância da Diplomacia para debelar conflitos. 
82) O Poder da Palavra. 
83) O Grito dos Excluídos e a Sociedade. 
84) O Bom Humor e a Saúde. 
85) A Importância de um Sorriso. 
86) A Rebeldia e o Sabe-Tudo dos Jovens. 
87) Agarrar com unhas e dentes as oportunidades da vida. 
88) O Problema e do Governo, ou é de Todos ? 
89) O Mundo das Novelas e o Mundo Real. 
90) A Importância da Música para a Mente. 
91) O Perigo de Julgar sem cometer Injustiças. 
92) O Espírito de Corpo e o Espírito de Fraternidade. 
93) As Conseqüências Nocivas do Corporativismo. 
94) A Evasão Escolar e Suas Causas. 
95) A União Conjugal entre Pessoas do Mesmo Sexo, a Sociedade e a Igreja. 
96) O Tempo muda as Pessoas. 
97) O Hábito faz o Monge. 
98) A Influência da Maçonaria no Desenvolvimento do Brasil. 
99) A Atuação da Legião Brasileira da Boa-Vontade entre os Pobres. 
100) As Religiões Milenares e as Seitas dos Últimos Séculos. 
101) A Origem da Democracia e as Ditaduras Atuais. 
102) A Influência dos Negros no Desenvolvimento do Brasil. 
103) A Opção Brasileira pelo Transporte Rodoviário. 
104) A Indústria Brasileira de Navios e Aviões. 
105) A Semana de Arte Moderna de 1922. 
106) A Força de Trabalho Feminino e a Criação do Filhos. 
107) Ignorância e Sabedoria – Dois Opostos. 
108) O Amor do Povo Brasileiro ao seu País. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assunto: 
 
Pequeno Curso de Redação 
 
Matéria: Autor: 
 
Português Prof. Sebastião da Cruz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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109) O Peso de Uma Decisão. 
110) A Mulher do Século XXI. 
111) A Validade dos Concursos Públicos na Seleção dos Melhores Candidatos. 
112) O Estado de Espírito da Felicidade. 
113) O que é ser feliz ? 
114) O Direito de Liberdade dos Presos. 
115) A Conquista da Liberdade por Meios Violentos. 
116) A Confiança Ilimitada e a Confiança Vigiada. 
117) A Valorização dos Bons Profissionais. 
118) O Essencial na Vida de cada Pessoa. 
119) A Nossa Verdade e a Verdade dos Outros. 
120) A Agitação e Nervosismo das Pessoas nas Grandes Cidades. 
121) As Medalhas merecidas e as Medalhas aliciadoras. 
122) O Valor de uma Condecoração por Atos de Humanidade. 
123) A Vida nas Cidades e a Falta de Sensibilidade entre seus Habitantes. 
124) A Dimensão do Tempo e a Vida após a Morte. 
125) O Brasil e suas Leis. 
126) As Antigas Corridas de Biga e as Corridas de Fórmula Um. 
127) A Virtude de Ouvir e o Defeito de Falar. 
128) Boca Fechada não Entra Mosquito. 
129) A Humildade
dos Sábios e a Arrogância dos Ignorantes. 
130) Quem realmente lucra com as guerras ? 
131) A Solidariedade Humana nas Grandes Catástrofes. 
132) O Perigo Mundial de Hecatombe Nuclear. 
133) Por que o Mundo fica cada vez mais pequeno ? 
134) Como a Tecnologia poderá ajudar o Homem ? 
135) A Violência dos Baixos Salários. 
136) Os Planos Econômicos do Brasil e o Poder de Compra do Povo. 
137) A Estabilidade do Casamento e a Família. 
138) As Constituições Brasileiras e os Casuísmos Políticos. 
139) Angra dos Reis e suas Usinas Nucleares. 
140) O Contrabando de Armas e a Segurança do país. 
141) As Diferenças Regionais brasileiras e suas discriminaçòes. 
142) Falar é livre. Alguém pode falar tudo que pensa ? 
143) Liderança Incendiária, Liderança de Centro e Liderança Conservadora. 
144) Drogas Permitidas e Drogas Proibidas. 
145) O Verdadeiro Valor da Felicidade. 
146) A Indústria e os Direitos do Consumidor. 
147) A Clonagem de Seres Humanos e os Conceitos Morais e Religiosos. 
148) O Equilíbrio Político e Econômico entre os países e as Perspectivas de Paz 
para o Século XXI. 
149) A Falsificação de Remédios e seus Efeitos Lesivos à População. 
150) O Patrimônio Nacional e as Privatizações. 
151) As Privatizações como Conseqüência da Globalização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assunto: 
 
Pequeno Curso de Redação 
 
Matéria: Autor: 
 
Português Prof. Sebastião da Cruz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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152) A Invasão de Terras e a Reforma Agrária. 
153) O Preço do Subdesenvolvimento e do Analfabetismo. 
154) Educação, Trabalho e Desenvolvimento. 
155) Os Riscos da Globalização Selvagem. 
156) Paternidade e Família. 
157) A Marinha do Brasil e seus Valores. 
158) A Marinha do Brasil e suas Tradições. 
159) A Marinha de Guerra e o Século XXI. 
160) A Marinha do Brasil na Antártida. 
161) A Marinha na Era Tecnológica. 
162) Marinha – Ontem, Hoje, Sempre. 
163) A Marinha do Brasil em Tempo de Paz. 
164) A Marinha e a Gestão pela Qualidade Total. 
165) A Violência Urbana e a Repressão do Estado. 
166) Abnegação, Liderança e Disciplina. 
167) Rotina, Pontualidade e Autodisciplina. 
168) A Delinqüência Juvenil e sua Imputabilidade Jurídica. 
169) O Padrão de Vida do Povo dos Estados Unidos e a Miséria do Mundo. 
170) A Importância da Liderança do Graduado. 
171) A Diferença entre o Líder e o Chefe. 
172) A Gravidez Indesejada e o Aborto. 
173) A Expectativa do Graduado ao Oficialato. 
174) As Eleições e a Democracia. 
175) O Desempenho da Política no Exercício da Cidadania. 
176) Os Quinhentos Anos do Brasil. 
177) Os Efeitos Lesivos das Crises Econômicas Mundiais. 
178) A Comunidade Econômica Européia e o Mercosul. 
179) O Papel do Corpo de Fuzileiros Navais no Século XXI. 
180) As Atividades de um Sargento na Marinha. 
181) As Atividades das Forças-Armadas no Brasil. 
182) A Função das Bandas de Música nas Forças-Armadas. 
183) O Idealismo do Fuzileiro Naval. 
184) A Ocasião faz o Herói ou o Herói faz a Ocasião ? 
185) A Formação do Fuzileiro Naval Brasileiro. 
186) As Atividades dos Fuzileiros Navais nos Grupamentos Distritais. 
187) Somos Fortes, Valentes, Guerreiros. Combatentes de Armas na Mão. 
188) O Corpo de Fuzileiros Navais e a Política Naval do Ministério da Defesa. 
189) A Auto-aclamação dos Estados Unidos como Polícias do Mundo. 
190) Os Efeitos dos Investimentos Externos no Brasil. 
191) As Ações e Operações da Força de Fuzileiros da Esquadra. 
192) A Desenvoltura de uma Operação Anfíbia. 
193) A Esquadra em Ação. 
194) A Força de Submarinos nas Operações Navais. 
195) A Importância Tática das Bases Navais Brasileiras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assunto: 
 
Pequeno Curso de Redação 
 
Matéria: Autor: 
 
Português Prof. Sebastião da Cruz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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196) As Flotilhas Fluviais da Marinha do Brasil e seu Campo de Ação. 
197) As Atividades do serviço de hidrografia e navegação nos mares e rios. 
198) A Atuação Naval da Força de Fragatas. 
199) Os Velhos Cruzadores e as Modernas Embarcações Navais Atuais. 
200) As Forças de Paz da Organização das Nações Unidas e a Marinha. 
201) As Operações Navais em tempo de paz. 
202) A Credibilidade dos Serviços de Informação Militares. 
203) A Internacionalização da Amazônia. 
204) A Atuação dos Movimentos pela Consciência da Raça Negra no Brasil. 
205) O Eterno Problema da Saúde no Brasil. 
206) A Falência dos Sistemas Previdenciários. 
207) O Trabalho enobrece o Homem. 
208) Fome – Injustiça Social. 
209) O Valor da Verdade e o Repúdio da Mentira. 
210) Os Falsos Médicos e a Justiça. 
211) A Eutanásia. 
212) As Doenças Graves e o Avanço da Medicina. 
213) A Influência do Cristianismo no Mundo Ocidental. 
214) A Seca do Nordeste Brasileiro e suas Soluções. 
215) Os Alienígenas e A Vida fora da Terra. 
216) O Milagre do Futebol na Integração dos Povos. 
217) A Velhice do Corpo e a Juventude da Mente. 
218) A Dor de uma Decepção. 
219) A Dor de uma Ingratidão. 
220) O Sofrimento de uma Traição. 
221) A Competência e a Falta de Reconhecimento. 
222) A Sublime Profissão de Médico. 
223) A Abolição da Escravatura no Brasil e os Escravos Modernos. 
224) A Importância do Otimismo na Superação de Problemas. 
225) Adoro a Informação, odeio o Informante. 
226) A Decadência dos Valores Morais. 
227) A Corrupção como uma Instituição Nacional. 
228) A Virtude do Saber Esperar. 
 
 
DICA UM 
 Quando lemos, nosso cérebro forma uma imagem de cada palavra. É 
dessa maneira que sabemos como as palavras são escritas. Normalmente, 
quando vamos escrever uma palavra, e temos dúvida de sua grafia, devemos 
atentar para o fato de que a primeira imagem que surge em nossa mente, esta 
corresponde à grafia correta, as demais imagens vêm, somente, para 
confundir-nos. Daí, a importância da leitura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assunto: 
 
Pequeno Curso de Redação 
 
Matéria: Autor: 
 
Português Prof. Sebastião da Cruz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DICA DOIS 
 Muitos de meus alunos confessam que não sabem como começar uma 
redação. Então, eu passo para eles o seguinte método: 
 1º Descubra três palavras, que na sua opinião, são importantes e estão 
relacionadas ao tema da redação; 
 2º Forme a introdução de sua redação com essas três palavras, de 
maneira que haja um encadeamento lógico e inteligente, que mostre raciocínio 
e agudeza mental. 
 3º Em seguida, tome essas três palavras e faça o desenvolvimento, de 
maneira que cada palavra ocupe um parágrafo. Cada um desses parágrafos 
tem de ocupar um mínimo de cinco linhas; e 
 4º Tome o tema da redação e aproveite-o na conclusão, acrescentando 
as consecuções e pontos-de-vista existentes para a solução do fato em 
discussão. 
 
 Bem, então vamos desenvolver uma redação com o tema: 
 
A Criminalidade nas Grandes Metrópoles Brasileiras. 
 
 Precisamos encontrar três frases relacionadas ao tema – DESEMPREGO, 
EXCLUSÃO SOCIAL e EXPLOSÃO DEMOGRÁFICA. 
 
 Agora que encontramos estas três palavras ou frases, podemos começar 
a escrever a Introdução de nossa redação. 
 
INTRODUÇÃO 
 
 Primeiro modelo de Introdução: 
 De acordo com recentes estudos governamentais, a explosão 
demográfica, o desemprego e a exclusão social vêm influenciando no 
crescimento do índice de criminalidade nas grandes metrópoles brasileiras, 
sobremaneira nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Recife. Esse 
fenômeno, de graves conseqüências, tende a multiplicar-se devido à política 
econômica do governo e automatização das empresas. 
 
 Segundo modelo de Introdução: 
 Atualmente, existem três fatores que influenciam a criminalidade nas 
grandes metrópoles brasileiras – Desemprego; Exclusão Social e Explosão 
Demográfica. Juntos, eles formam um ciclo vicioso, cujas conseqüências 
denigrem a sociedade e minam os esforços dos governantes na solução de

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