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RESUMO DE DIREITO ADMINISTRATIVO - COMPLETO

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RESUMO DE DIREITO ADMINISTRATIVO – 3º BIMESTRE – 3º ANO
Controle do Judiciário aos atos administrativos 
Discricionariedade e Vinculação em relação aos elementos do ato administrativo. Maria Sylvia, capítulo 7 – Atos Administrativos. Elementos discricionários e elementos vinculados, objeto discricionário ou vinculado. 
Administração edita dois tipos de atos: atos vinculados e discricionários. 
Atos vinculados: aspecto da legalidade - a lei, previamente, já estipula qual é a decisão que a administração necessariamente tem que tomar. Ex: previsto no Estatuto do Servidor que diante de determinada infração, caberá a seguinte sanção. Uma vez apurado em processo administrativo que a infração foi cometida, a sanção para a infração tem que ser cumprida na forma prevista no Estatuto, não pode haver punição diversa, por isso, há uma vinculação. 
Aspecto da legalidade - Ato vinculado cumpriu a lei, então, é legal. Quem pode apreciar o aspecto da legalidade então? Tanto a Administração Pública (autotutela) quanto o Poder Judiciário, que pode reconhecer a ilegalidade do ato e determinar que a administração pública anule o ato. 
Atos discricionários (discricionariedade com relação ao sujeito/competência, finalidade, forma, motivo, objeto).
Atos discricionários - faculdade, opção, escolha, dada pela lei à administração pública. Ex: Estatuto do Servidor prevê dois tipos de sanção possíveis para uma infração, cabe escolha do administrador, que vai ter que olhar para o caso concreto para determinar a sanção. 
Há dois aspectos do ato discricionário: legalidade (decisão pautada na lei) e mérito (administração pode escolher, envolve oportunidade e conveniência). Logo, a adm. pública controla o aspecto da legalidade, e o poder Judiciário também controla esse aspecto. Agora, a escolha foi dada para a administração pública, para que decida o que é melhor naquele caso, portanto, o aspecto da escolha é controlado, com base na autotutela, apenas pela Administração Pública. Mas e se essa escolha for desproporcional, imoral, e nem assim houver autotutela, os atos não forem revistos de ofício ou por provocação do administrado? O Judiciário, atualmente, vem controlando pelas beiradas. Na prova da OAB, é pra falar que o mérito não é controlado pelo Judiciário. Na prova da Priscilia, também, em questão alternativa. Em concurso público, é preciso saber que há um certo controle do mérito sim, mas sempre respeitando a separação de poderes. Como? Através das seguintes teorias: 
Teoria do desvio de poder (desvio de finalidade): vai se aplicar ao elemento finalidade do ato administrativo; efeito jurídico mediato (imediato é o objeto) que o ato produz. Uma vez identificado o vício, o ato será nulo. Ex: prefeito resolve, como primeiro ato, desapropriar o imóvel de seu inimigo político; está usando a lei desviando sua finalidade, não quer transformar um imóvel particular em público em benefício do interesse coletivo, está abusando de seu poder. Uma vez identificado o vício no elemento finalidade, essa teoria diz que não é possível que a adm. se desvie da finalidade da lei e pratique um ato ilegal. Logo, esse ato é reconhecidamente nulo. Problema é provar a intenção do prefeito. 
Teoria dos motivos determinantes: por esta teoria a ADM fica presa aos motivos do ato que ela edita. Se ela praticar ato posterior que conflitar com ato anterior haverá vício no motivo do primeiro ato. Logo este ato será nulo.
Na CF, existe uma exceção ao princípio da motivação: nomeação e exoneração ex officio ou ad nuttum (livre nomeação, livre exoneração), superior pode colocar qualquer agente em cargo de confiança a hora quiser, sem concurso público, e para sair, a mesma coisa, não precisa de processo administrativo, muito comum no alto escalão da administração.
Ex: prefeito exonera diretor de uma autarquia municipal dizendo que o cargo de diretor será extinto em virtude de extinção próxima da entidade autárquica. No entanto, passado algum tempo, o prefeito vai lá e nomeia outro diretor para a autarquia e não a extingue. Assim, fica evidente que o motivo de exoneração do primeiro diretor não é verdadeira. Esta situação é exceção, não há a necessidade de motivar a exoneração do ato. Em casos em que há necessidade de motivar o ato, a administração motiva mas de forma conflituosa, também se aplica essa teoria. 
Teoria dos conceitos jurídicos indeterminados: são conceitos vagos, fluídos, plurissignificativos, que não possuem um só significado preciso. Alguns conceitos indeterminados vinculam a conduta da ADM e, portanto, não geram liberdade de escolha para o ADM PÚBLICO, é o caso do servidor público que será considerado aposentado se (...) incapacidade para o exercício das ocupações habituais (esta sentença é conceito jurídico indeterminado), ou seja, a Lei não diz quando, onde, porque, apenas diz que incapacidade para o exercicio das ocupações habituais), logo será necessário que haja perícia médica para que se determine se este servidor público está ou não apto ao exercício das ocupações habituais. Depois desta avaliação técnica, reduz o conceito indeterminado, não gera discricionariedade, gerando vinculação, ou seja, se for determinado que o servidor público esteja apto (trabalha) se não (aposenta), ou seja, gera uma vinculação, e o administrador não pode ‘fugir’ desta determinação. Logo, permite um pleno controle pelo poder Judiciário, incapacidade para o exercício dos aspectos eventuais.
Há outros conceitos indeterminados que geram discricionariedade para a ADM ao enquadrar a hipótese fática no conceito indeterminado. É o caso da falta grave. Nesta situação, o judiciário fica limitado para controlar a discricionariedade administrativa, podendo controlar o aspecto do mérito pautado nos princípios da razoabilidade (lembrando aqui que razoabilidade é sinônimo de proporcionalidade) e de moralidade. 
Razoabilidade: este principio, sinômino de proporcionalidade, significa que a ADM pública deve pautar-se com base no bom senso do homem médio. Significando que atuação discricionária deverá ser proporcional ao resultado que a ADM alcançar, ou seja, deverá haver adequação entre meios e fim. 
Moralidade: é a ideia de honestidade, probidade, de lealdade, boa-fé, a coisa pública que é de todos nós (ex: da folha de sulfite).
Existência da discricionariedade
Muito comum existe a discricionariedade na lei, esta da à possibilidade da administração ser livre em determinadas situações, liberdade ampla, esta é a regra, liberdade na lei. E se não houver lei? – A administração não pode cruzar os braços, questão de medicamentos, por exemplo, por isso a discricionariedade existe mesmo na ausência da lei, em caso de urgência e necessidade.
Momentos em que acontece – slide
1 – caso dos medicamentos em situação de enchente.
2 – escolha entre duas ou mais opções previstas na lei – exemplo das sanções
3- nenhum ato discricionário, tem todos os seus elementos discricionários, necessariamente, dois deles serão vinculados, sujeito e competência serão sempre vinculado, a lei determina quem será competente, não tem liberdade para a administração escolher quem será competente. O objeto pode ser discricionário ou vinculado. O motivo também pode ser discricionário ou vinculado. A forma idem, publicação ou notificação, por exemplo. A finalidade, que pode ser em sentido amplo, e em sentido estrito, no primeiro caso, é sempre vinculada, e a segunda pde ser discricionária ou vinculada.
A primeira é sempre vinculada porque a administração sempre esta em busca do interesse publico primário.
Discussão:
Para o CABM, a finalidade em sentido amplo é sempre vinculada, por estar sempre presa ao interesse publico.
A Maria Sylvia acredita que a finalidade em sentido estrito que é sempre vinculada. A em sentido amplo é sempre a busca do interesse publico primário, mas não é sempre vinculada, pode ser discricionária também, no sentido do exemplo: se imaginarmos que os bancários decidem fazer uma greve, em um dia de outras passeatas, para ser legitima, deve ser comunicada com antecedência.Se a administração fica sabendo disso, ela provavelmente, deixa a passeata acontecer mas em outro dia, vejam que a adm esta tutelando a finalidade em sentido amplo, mas em uma atitude livre, exatamente para proteger o interesse publico.
A finalidade em sentido estrito é vinculada, porque esta sempre presa a finalidade especifica da lei. Por exemplo, no caso do tombamento, que é para proteger o bem, e não para prejudicar alguém. 
Se todos os elementos forem vinculados, o ato será vinculado, todos os elementos estão presos na lei. Basta um único elemento discricionário, para que o ato seja discricionário. 
A discricionariedade existirá mesmo na ausência da Lei.
Nenhum ato discricionário terá presente seus 5 elementos, no entanto, deverá constar pelo menos 2 que são vinculados (sujeito e a competência).
Classificação dos atos administrativos 
Atos de império: nos atos de império, a ADM impõe sua vontade aos particulares, pois esta em posição de supremacia em relação aos administrados; são atos cogentes, impositivos, que decorrem normalmente do poder de policia da ADM pública. 
Ex: multas, interdição de estabelecimento comercial, apreensão de mercadorias.
Atos de gestão: são atos editados pela ADM pública como gestora do patrimônio público; neste ato a ADM não está em posição de superioridade em relação aos particulares. Exemplos: contrato de locação, de compra e venda comum. 
Quanto à função da vontade: 
	ATOS ADMINISTRATIVOS COM IMPERATIVIDADE
	ATOS ADMINISTRATIVOS SEM IMPERATIVIDADE (ATOS NEGOCIAIS)
	Impostos pela Administração, independente de consentimento do particular.
	Os efeitos são queridos por ambas as partes.
	EX: atos decorrentes do poder de polícia da Administração: apreensão de mercadoria; interdição de estabelecimento comercial.
	EX: licença, autorização, permissão, nomeação, exoneração a pedido.
Os negócios jurídicos não são atos administrativos propriamente ditos, pois são contratos firmados pela administração, mas são atos da administração. 
Ato administrativo propriamente dito: nos atos propriamente ditos a ADM o pratica com uma vontade que vai produzir efeitos jurídicos no caso concreto, sempre que existir no exercício da função adm. Os atos adm podem ser dotados de imperatividade ou não. Aqueles dotados de imperatividade são impositivos aos adm. EX: multa, interdição de estabelecimento. 
Aqueles que não possuem imperatividade são chamados de atos negociais, pois, não são impositivos aos adm. EX: permissão, autorização, licença.
Os atos negociais se diferenciam dos negócios jurídicos, pois nestes, além da bilateralidade, há o acordo entre as partes para estimular os efeitos a serem produzidos para ambas as partes. É o caso dos contratos. Já nos atos adm negociais os efeitos são pretendidos por ambas as partes, mas não são livremente estipulados,pois decorrem da lei. Ex: nomeação de servidor, licença, autorização. 
Meros atos adm: por meio deste ato a adm certifica, atesta, opina sobre realidades fáticas. Não há presença da vontade das partes da adm. EX: atestados, certidões, pareceres, vistorias.
Quanto à formação da vontade: aqui os atos serão classificados em: 
Atos simples: são aqueles atos emanados pela adm fruto da vontade de um único órgão; basta, portanto uma única vontade emanada de um órgão único (formado por um só agente ou podendo ser colegiado) para que se tenha este tipo de ato. EX: nomeação de um servidor público.
Ato complexo: este ato editado pela adm é fruto de vontade de dois órgãos distintos; essas vontades se fundem para formar um ato único. EX: decreto presidencial.
Ato composto: dois atos e dois órgãos. Um ato é acessório e o outro principal. Sendo necessário que tenha o acessório para que o principal tenha validade. Não precisa ser dois entes distintos, podem ser 2 orgãos do mesmo ente .
EX: IMPI (órgão para requerimento de patentes), mas é necessário que seja expedido um parecer técnico para a obtenção da patente. Neste caso, será expedido este laudo (acessório) para a obtenção da patente (principal).
Ato composto e procedimento
O ato composto difere do procedimento pela quantidade de atos acessórios. No ato composto há apenas um ato acessório, já no procedimento há no mínimo 2 atos acessórios. Em comum, há a necessidade de que os atos acessórios sejam validos tanto no procedimento qto no composto.
Ex de procedimento: a licitação, 1 – edital, 2 – habilitação, 3 – classificação, 4 – homologação, 5 – adjudicação (ato principal), administração reconhece formalmente que houve vencedor do procedimento licitatório, adjudicação significa entregar, neste caso o objeto da licitação ao vencedor. O que têm em comum: necessidade de que os atos acessórios sejam válidos, tanto no ato composto quanto no procedimento, a falta ou vício do ato acessório invalida o ato principal. 
	ATO COMPOSTO
	PROCEDIMENTO
	Existe um ato principal e um acessório
	Existe um ato principal e vários atos acessórios
	A falta ou o vício do ato acessório invalida o ato principal.
	A falta ou o vício do ato acessório invalida o ato principal.
Quanto ao destinatário do ato
Podem ser gerais ou individuais. Os gerais se destinam a todos os indivíduos e o individual diz respeito a uma só pessoa. 
Atos gerais: por meio destes atos a ADM alcança vários destinatários, isto é, vários administrados. Ex: autorização para fechar determinadas ruas para o trânsito, para que se tornem áreas de lazer aos finais de semana. Esta autorização alcançará à todos os administrados que se beneficiarem deste ato;
Atos individuais: por meio deste ato, a adm alcança apenas determinado administrado ou indivíduo que se beneficie por meio de sua edição. Ex: licença para dirigir veículo automotor. 
Quanto à exequibilidade podem ser perfeito, válido, imperfeito, pendente, consumado. 
Ato perfeito: é aquele ato que concluiu todas as etapas necessárias para a sua formação;
Valido é aquele ato que está em conformidade com a Lei.
Imperfeito é o ato que não reuniu todos os elementos necessários a sua formação;
Pendente é o ato que esta sujeito a uma condição; neste caso suspensivo, pois, o ato só produzirá efeitos quando atingir objetivo;
Consumado já produziu seus efeitos, não produz mais efeitos e se extingue. A vontade já foi satisfeita. Não comporta mais discussão.
Quanto aos efeitos podem ser
Constitutivo – por meio deste ato a adm modifica uma situação jurídica anterior, constituindo o adm em direito e obrigações. São atos discricionários. Ex: autorização para portar arma de fogo e permissão; 
Ato declaratório – por meio deste ato a adm apenas reconhece formalmente um direito previamente existente e reconhecido pela lei. Ex: todos os tipos de licença para dirigir (são atos vinculados); Declaração de um direito que a lei já reconhece, ato vinculado à lei. 
Atos enunciativos- são atos em que a adm apena enuncia uma situação existente. São os meros atos adm. São os atos de opinião de juízo ou de valor. Ex: atestados, certidões, pareceres e vistorias. Vontade está ausente. Reconhecimento de situação fática que aconteceu ou não. 
Extinção dos atos
Neste ponto Maria Silvia vai citar Celso Antonio. 
O ato se extingue por 4 atos:
 Cumprimento de seus efeitos: Se a adm. editou um ato, e seus efeitos foram produzidos, ele se extingue, não precisa ficar editando o mesmo ato várias vezes. Ex: exoneração do servidor, ou demissão do servidor desidioso. Demitido, o vínculo entre a administração e o servidor deixa de existir. Se a demissão produz esse efeito, não precisa reeditar o ato de demissão, o servidor já foi desligado. 
Desaparecimento do sujeito ou do objeto: Sujeito é sinônimo de competência, como elemento do ato. A competência pode ser do ente público, PJ, pode ser do órgão que integra o ente, ou pode ser do agente que integra o órgão. De qualquer forma, desaparecendo o ente, o órgão ou o agente, desaparece o sujeito, a competência, e o ato. Exemplo: INPI – autarquia responsável por conceder patentes; se for extinta por lei, desaparece, e o ato administrativode concessão de patente, pelo Celso Antonio, desaparece, se extingue. O objeto é o bem em si. Ex: desapropriação do bem (decreto expropriatório), porem neste local há um tornado e há p desaparecimento do objeto (a ser expropriado).
Retirada é gênero que engloba 5 espécies:
Revogação: é a retirada do ato válido por razões de oportunidade e conveniência; a revogação produz efeitos ex nunc; (o que foi produzido anteriormente continua valendo. É discricionária, se dá por razão de oportunidade e/ou conveniência. A administração edita um novo ato administrativo para revogar o ato anterior válido praticado).
Invalidação: é a retirada do ato invalido (ilegal) por estar em desconformidade com a lei; produz efeitos ex tunc. (ato inválido foi praticado, efeito ex tunc retroagindo à data da prática do ato; o ato invalidado não vai poder produzir efeitos porque, obviamente, era INVÁLIDO. Se o ato é viciado desde a data em que foi praticado, seus efeitos não serão considerados).
A natureza da invalidação comporta discussões. Sobre o tema há dois posicionamentos formados: 
o primeiro posicionamento defende que é dever da administração invalidar o ato diante de uma ilegalidade; este pensamento se baseia no princípio da legalidade (legalidade estrita – Maria Sylvia). 
O segundo posicionamento defende que é faculdade da administração invalidar um ato ilegal; este pensamento se baseia no princípio da supremacia do interesse público sobre o particular (segurança jurídica – MS). 
Cassação: aqui quem dá causa ao descumprimento do ato é o administrado. Ex: fornecimento do alvará de funcionamento de boate. Para que a boate funcione é necessário que tudo esteja em conformidade com a lei; se o agente adm vai até o local e verifica que não há saída de emergência, então é solicitado ao administrado que providencie para que a boate seja liberada, o administrado cumpre a exigência parcialmente, o alvará é expedido, e posteriormente, verifica-se que a boate não possuía a saída de emergência conforma solicitado pela administração, então, o alvará será cassado e quem deu a causa foi o administrado.
Conceito de cassação: é a retirada de ato porque o destinatário do mesmo descumpriu as condições mencionadas para a sua manutenção.
Caducidade diferente de Cassação: quem dá causa a cassação é o administrado, já na caducidade o administrado não tem culpa.
Conceito de caducidade: é a retirada do ato incidente válido em conformidade com a lei em virtude de mudança normativa que faz com que este inicial caduque, isto é, deve de estar em consonância com a nova norma. É a retirada do ato inicialmente válido e em conformidade com a lei em virtude de mudança normativa, que faz com que este ato inicial caduque, isto é, deixe de estar em consonância com a nova norma. Ex: alvará de funcionamento concedido a empresa para instalar-se em bairro misto. Caduca-se a lei de zoneamento por ser alterada e determinar que, naquele bairro, só poderão existir residências. 
Contraproposição: atos opostos, dois atos cujos efeitos são opostos entre si. Ex: o primeiro ato em relação ao servidor é o de nomeação, cujo efeito é vincular o servidor à administração pública. Se eu edito um segundo ato em relação ao servidor que determina a demissão dele, comparando o ato de nomeação com o de exoneração/demissão, os efeitos são exatamente opostos, um vincula e o outro desvincula. Administração edita um ato cujos efeitos são contrapostos ao do primeiro ato editado. Ex: o ato de demissão do servidor é contraposto ao ato de nomeação do mesmo. 
 Renúncia: NÃO É ESPÉCIE DE RETIRADA!!! É UMA OUTRA HIPÓTESE DE EXTINÇÃO! O próprio beneficiário abre mão do ato que recebia. É hipótese de extinção do ato em que o beneficiário abre mão de uma vantagem concedida pela adm renunciando ao benefício contido no ato. Ex: administrado que pede autorização para o porte de arma de fogo renuncia a este beneficio por achar que corre o risco mantendo a arma em casa. 
NO SLIDE A PROFESSORA COLOCOU ANULAÇÃO E INVALIDAÇÃO (SÓ QUE NÃO TEM EXPLICAÇÃO) 
Vícios dos atos administrativos
Diferença entre os vícios dos atos privados e dos vícios administrativos:
	VÍCIOS DOS ATOS PRIVADOS
	VÍCIOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
	Atingem apenas interesses individuais
	Podem afetar interesses de terceiros ou até mesmo o interesse público. Ex: adjudicação, na licitação, a quem não seja vencedor prejudica a este, aos demais licitantes e ao próprio interesse da Administração na escolha da melhor proposta.
	Vícios atingem basicamente os três elementos do ato: sujeito, objeto e forma. 
	Vícios podem atingir os cinco elementos do ato: quanto à competência e à capacidade ( em relação ao sujeito), quanto a forma, ao objeto, ao motivo e à finalidade.
Qual é a diferença entre os vícios dos atos privados e dos vícios dos atos administrativos? Há consequências diferentes nos vícios? Sim, nos vícios da administração são muito mais graves do que nos atos administrativos, porque há um interesse público a ser tutelado, vários direitos são ofendidos, por exemplo, quando numa licitação não se escolhe a melhor proposta. Atos privados: os vícios atingem o sujeito, o objeto e a forma. Já nos atos administrativos: os vícios podem atingir os cinco elementos do ato, competência e capacidade, forma, objeto, motivo e finalidade, por isso, deve haver um cuidado ainda maior. 
Vícios relativos ao sujeito – sinônimo de competência
Explicação da professora sobre incompetência: Incompetência: ex – um juiz chegou à comarca bem pequena, o prefeito fez uma festa, organizou tudo, teve discurso, bandinha, bexigas, comício, e no dia seguinte vai ao fórum, começa a despachar, a decidir, a sentenciar. Fica 2 dias na cidade, e vai embora, e três dias depois aparece o verdadeiro juiz. O que aconteceu? Aquele indivíduo, primeiro, que apareceu na cidade dizendo que era juiz, na verdade não era, não tinha prestado concurso, não tinha sido aprovado, nomeado, apossado, muito menos entrado no exercício de suas atividades jurisdicionais, estava de má-fé, cometeu um CRIME, por isso, as sentenças foram mais do que nulas, são consideradas INEXISTENTES. Isso é usurpação de função. 
Incompetência se subdivide em 3 fases:
Usurpação de função: é crime. Os atos praticados são inexistentes.
 Ex: juiz que não é juiz age como se tal fosse; sujeito não presta concurso da magistratura, não é empossado no cargo e age como se fosse juiz, expedindo ofícios, realizando audiências, declarando sentenças. Os atos praticados serão declarados inexistentes; funcionário que não é funcionário da CET e age como se tal fosse expedindo multas, os atos praticados serão declarados inexistentes.
* palavras chaves: não ter competência e agir de má-fé; os atos praticados são DECLARADOS INEXISTENTES.
Conceito: por este vício o agente não tem competência para a prática do ato pois não foi investido no cargo, emprego ou função age de má-fé, ou não tem competência naquele âmbito territorial.
Função de fato: tem boa-fé, mas o agente está de modo irregular.
Ex: agente presta concurso público, é aprovado, porem, seu nome não saiu no Diário Oficial (requisito para que o ato produza efeitos). Achando o agente que seu nome foi publicado e seu supervisor Tb, o agente toma posse do cargo e age na função. Neste caso o ato será anulável. E a administração pode validá-los porque o ato tem a aparência de legalidade. Aqui pode haver a convalidação do ato pela Administração. 
*palavra –chave: boa –fé do agente e aparência de legalidade, ATO ANULÁVEL, pode ser VALIDADO PELA ADM.
Conceito: neste vício o agente público está irregularmente investido na função, porem há toda uma aparência de legalidade e o agente está de boa-fé. 
Excesso de poder: ir além do poder que têm. Este vicio atinge o elemento sujeito na medida em que o agente público além de exercer a competência que lhe foi atribuída pela lei excede referida competência extrapolando-a. 
Ex: superior tem competência para punir o seu subordinado com multa e suspensão e ele além de exercer tal competênciae aplicar as sanções , excede e demite o funcionário.
O excesso é gênero do abuso de poder , e o abuso de poder é vício. Desvio de poder também pode atingir o elemento finalidade.
O excesso de poder e o desvio de poder podem configurar crime. 
* palavra-chave: ir além do poder que têm; excesso.
	EXCESSO DE PODER
	DESVIO DE PODER
	O agente público exorbita de suas atribuições
	O agente pratica ato com finalidade diversa da que decorre implícita ou explicitamente da lei.
	Pode configurar crime de abuso de autoridade (L. 4.89865).
	Pode configurar crime de abuso de autoridade (L. 4.89865).
Incapacidade: vai afetar o elemento sujeito, se dividindo em impedimento e suspeição. 
O impedimento e a suspeição e a estão previsto no art. 18 da lei 1978499.
	IMPEDIMENTO
	SUSPEIÇÃO
	Gera uma presunção absoluta de incapacidade
	Gera presunção relativa de incapacidade
	A autoridade fica impedida de atuar no processo devendo obrigatoriamente comunicar o fato à autoridade competente, sob pena de incidir em falta grave.
	Se o vício não for arguido pelo interessado no momento oportuno ele fica sanado
	NO DIREITO PROCESSUAL
	NO DIREITO ADMINISTRATIVO
	O impedimento do juiz gera nulidade absoluta;
A suspeição do juiz gera nulidade relativa
	A suspeição e o impedimento são passíveis de convalidação por autoridade de que não esteja na mesma situação de impedimento ou suspeição. 
A convalidação no direito administrativo é o saneamento do vício, ou seja, quando o vício é sanável e o vício só é sanável quando anulável, ou seja, quando atingir a forma e o sujeito.
Vícios relativos ao objeto: licito, possível e determinado e moral. Deixando de possuir alguns destes elementos o obejto é nulo. Ex: decreto expropriatório.
Vício quanto à forma: dois tipos de sentido: 
Restrito – o ato próprio em si.
Amplo – todas as formalidades que antecedem e sucedem o ato de fora. 
Falta de observação na forma do ato causa vício em sentido amplo. Já se for em um único aspecto trata-se de vício na forma em sentido restrito.
Vício em relação ao motivo (PROVA) 
CONCEITO: com relação ao elemento motivo há dois tipos de vícios. A inexistência e a falsidade. 
Na inexistência edita-se um ato tendo como base um motivo que não existiu.EX: funcionário exemplar, nunca falta, nunca deu problemas, sempre chegou na hora certa, é demitido com a justificativa de ser funcionário público desidioso; e na falsidade, a adm edita um ato dando como motivo um diverso daquele que realmente ocorreu, EX: 
No caso da falsidade aquele que é anulado será instaurado um novo. 
Vícios relativos à finalidade - A finalidade especifica está prevista em lei. 
Ex: remoção ex officio de funcionário desde que haja necessidade do serviço. Haverá perseguição por parte do supervisor, quando este mandar funcionário para conchicina sem haver necessidade do serviço, só porque não gosta dele. 
Atos nulos, anuláveis e inexistentes (PROVA)
Classificação de Celso Bandeira e Maria Silvia. 
Atos inexistentes: conduta criminosa;como aquele juiz que age como juiz, mas não é.
Atos nulos – quando a lei declarar (devidamente expressos em lei) OU houver vício em algum destes elementos -> elementos viciados (motivo, finalidade, objeto)
Regrinha para decorar: MOFO
Atos anuláveis (nulidade relativa) – quando a lei declarar OU houver estes elementos viciados -> elementos viciados ( forma e sujeito).
Os atos anuláveis são passiveis de convalidação. É sinônimo de saneamento, vai retirar o vício do ato anulável. A adm vai editar um ato para retirar o vício do primeiro. 
A lei fará isto da maneira correta. Esta convalidação tem efeito ex tunc.
CONVALIDAÇÃO
Convalidação: saneamento do ato administrativo viciado.
Vício quanto aos elementos 
	VÍCIO QUANTO
	POSSIBILIDADE DE CONVALIDAÇÃO
	OBSERVAÇÃO
	AO SUJEITO
	Admite-se a convalidação (ratificação)
	Desde que não se trate de competência exclusiva
	À FORMA
	É possível de convalidação
	Se a forma não for essencial à validade do ato
	AO MOTIVO
	Nunca é possível a convalidação
	O motivo correspondente a uma situação de fato; ou ocorreu ou não ocorreu
	À FINALIDADE 
	 Não é possível a sua convalidação
	não se pode corrigir um resultado que estava na intenção do agente
	AO OBJETO
	Não pode ser objeto de convalidação
	mas pode haver a conversão (substituição de um ato por outro)
- Vício quanto ao sujeito ou competência: admite-se a convalidação (neste caso, recebe o nome específico de ratificação), desde que não se trate de competência exclusiva. Sendo exclusiva, não é possível convalidar um ato praticado por agente incompetente. Um superior deve editar um ato para convalidar o ato viciado de agente inferior, mas, se for competência exclusiva, o superior não pode editar ato de convalidação. 
- Vício quanto à forma: se for essencial À validade do ato, NÃO VAI PODER CONVALIDAR. Ex: lei fala que é fundamental para a validade do processo administrativo que ele seja feito por escrito, não é possível fazer um PA oral, este será invalidado, anulado. Ex de procedimento que admite forma oral: a fase de lances do leilão, mas porque a lei prevê essa forma de lance oral, que será registrado em ata. 
- Vício quanto ao motivo: nunca é possível convalidar o motivo, porque corresponde a uma situação de fato, que ocorreu ou não, não dá para convalidar um motivo inexistente ou falso. 
- Vício quanto à finalidade: também não é possível convalidar, pois não é possível corrigir um resultado que estava na intenção do agente. Intenção é o aspecto subjetivo, está na esfera interna do a agente público, Celso Antonio fala em “móvel”, aquilo que faz com que o agente pratique um ato. O “móvel” é diferente do motivo (razões de fato e de direito que levam a administração a praticar um ato), e da motivação (exteriorização dos motivos, justificação deles por escrito). Móvel viciado vicia a finalidade. 
- Vício quanto ao objeto: não é possível convalidar, mas pode fazer a conversão (substituição de um ato por outro).
Na convalidação, um ato viciado passa a ser válido. Na conversão, um ato viciado é substituído por um ato não viciado. 
Toda vez que a administração for realizar concessão, tem que realizar PRÉVIA licitação. Concessão: espécie de contrato administrativo. Agora, para permissão de uso de bem público, ato administrativo unilateral, não é contrato, portanto, pode ser retirada a qualquer momento, não precisa de prévia licitação. Celebrar contrato de concessão de uso de espaço público sem licitação NÃO PODE, e isso não pode ser convalidado. Agora, o contrato de concessão pode ser convertido EM PERMISSÃO, um ato é convertido em outro. 
 CONVERSÃO
	CONVERSÃO
	REFORMA
	Atinge o ato ilegal
	Afeta o ato válido e s faz por razões de oportunidade e conveniência 
	Retroage (ex tunc)
	Produz efeitos para o futuro (ex nunc)
	
	Ex: decreto que expropria parte de um imóvel é reformado para abranger o imóvel inteiro; explicação da prof: A adm decide realizar a construção de uma creche, encontra um terreno e decide fazer a desapropriação de só metade do imóvel, isso é feito mediante decreto do prefeito. No meio da obra, a adm decide que deve ampliar o objeto da desapropriação; o prefeito, então, expede novo decreto que engloba o 1º e faz a apropriação do restante. Isso é feito por oportunidade de conveniência da adm.
Se a forma for essencial a validade do ato, o ato será nulo (regra do CPC, forma do ato estabelecida em lei).
Conversão: é o ato administrativo pelo qual a administração converte um ato inválido em ato de outra categoria, com efeitos retroativos (ex tunc) à data do ato original. O objetivo é aproveitar os efeitos já produzidos. Ex: concessão de uso feita sem licitação quando a lei a exige; pode ser convertida em permissão precária de uso, em que não há a mesma exigência. 
Conversão e convalidação têm, em comum, tentar aproveitar os efeitos produzidos pelo ato anterior praticado com vício, por isso, ambas produzem efeitos retroativos (ex tunc). 
Diferençaentre conversão e reforma: reforma afeta ato válido, por razões de oportunidade e conveniencia, por isso, produz efeitos ex nunc, enquanto a conversão atinge ato ilegal, inválido, e retroage. 
Ex de reforma: editar um ato de desapropriação de metade do terreno, e depois resolver desapropriar o resto do terreno. 
CONFIRMAÇÃO
	CONFIRMAÇÃO
	CONVALIDAÇÃO
	A administração não corrige o vício do ato; mantém o ato tal como praticado
	A administração corrige o vício do ato
	Somente é possível quando não causar prejuízos a terceiros
	Possível quando não causar prejuízos a terceiros ou lesão de ameaça ao interesse público (art. 55 da Lei 9.78499)
	Ocorre também em decorrência da prescrição do direito anular
	
Confirmação: a adm vai deixar o ato exatamente como ele está viciado. 
Ex: a amiga da professora prestou vestibular para a USP, assim como a professora, e obeteve nota 69, sendo 70 para passar, no entanto, a amiga da professora (vestibulanda) entrou com mandato de segurança, pedindo a anulação da questão, alegando que havia diversas interpretações; o Tribunal de 1º grau, julgou procedente, a aluna passou para a segunda fase e cursou a faculdade normalmente e se graduou, tirou OAB aqui e nos EUA; depois de formada e exercendo a profissão, o Tribunal 2º grau, julgou improcedente o mandato, entendendo que a questão que a aluna questionava sua interpretação cabia banca da faculdade. Mas e aí, a aluna já havia se formado (com louvor), exercia profissão tanto nacionalmente quanto internacionalmente, ou seja, a faculdade (USP) só confirmou o ato invalido. 
(PROVA – REDAÇÃO) REVOGAÇÃO A doutrina traz um rol de 6 situações que não se pode revogar:
Revogação: Conceito: é o ato da adm discricionário pelo qual a adm extingue um ato válido por razões de oportunidade e conveniência; produz efeitos ex nunc.
Desfazimento, retirada do ato válido, por razões de oportunidade e conveniência. É o ato administrativo discricionário pelo qual a administração extingue um ato válido por razões de oportunidade e conveniência; produz efeitos ex nunc. 
Palavras – chave: oportunidade e conveniência, EFEITOS EX NUNC.
 Hipóteses em que não haverá possibilidade de revogação:
Não se pode revogar ato administrativo vinculado: porque o ato está previsto em lei; se o fizer está revogando (descumprindo o que a lei está exigindo da Adm); somente é possível revogar ato administrativo discricionário;
Não podem ser revogados os atos administrativos que já produziram seus efeitos; o próprio ato já se extinguiu por produzir seus efeitos;
A revogação não pode ser feita quando se exauriu a competência relativamente ao objeto do ato; quando a competência passa da autoridade imoral inferior passando para a superior (melhorar explicação).
A revogação não pode atingir os meros atos adm, como certidões, atestados, pareceres, porque o efeito deles decorrentes são estabelecidos por lei; não há vontade da administração, a administração só opina sobre o que ocorreu ou não, ela não fornece sua opinião, ou o ato aconteceu ou não. Ex: mero antecedente criminal, efeitos previstos na lei. Estes atos se assemelham aos atos vinculados. 
Não podem ser revogados os atos que integram procedimento, pois a cada novo ato ocorre a preclusão do ato anterior; Procedimento: sequencia lógica e encadeada de atos administrativos tendentes a um ato final. Ex: licitação. Solução: revogar todo o procedimento, não só um ato isolado. 
Não podem ser revogados os atos que gera direitos adquiridos (súmula 473 do STF – a ADM edita e revoga os próprios atos); a ato até pode ser revogado, o que não pode acontecer é a revogação dos efeitos, portando, os efeitos produzidos até ali devem ser preservados. Aqui, no meu entender, cabe a questão, da confirmação do ato Tb, no ex que foi dado da aluna, a faculdade, não revogou os efeitos produzidos até ali, ou seja, não retirou o direito da aluna já adquiro.

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