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Prévia do material em texto

2007 
 
 
 
 
 
www.resumosconcursos.com 
Simulado: Questões de Português – por Joice Mascedo Siqueiral Macedo 
 
 
 2
 
Simulado 
 
 
 
Assunto: 
 
 
QUESTÕES DE PROVA DE 
PORTUGUES - CONSULPLAN 
 
 
 
 
Autor: 
 
 
JOICE MASCEDO SIQUEIRAL MACEDO 
www.resumosconcursos.com 
Simulado: Questões de Português – por Joice Mascedo Siqueiral Macedo 
 
 
 3
 
Prova -1 
 
PORTUGUÊS 
 
TRATAMENTO DE CHOQUE 
 A refrigeração é uma questão delicada para os fruticultores. As baixas 
temperaturas, ao mesmo tempo em que são necessárias à conservação das frutas, 
também podem causar danos ao produto, se a exposição ao frio for prolongada. Essa 
contradição, entretanto, está com os dias contados. É o que promete um novo método 
desenvolvido por pesquisadores do Laboratório de Fisiologia e Bioquímica Pós-Colheita 
da Esalq – Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. 
 O processo, chamado de condicionamento térmico, consiste em mergulhar o fruto 
em água quente antes de refrigerá-lo. “O frio faz com que a fruta fique vulnerável à ação 
de substâncias que deterioram a casca, mas o uso da água quente ativa seu sistema de 
defesa”, afirma o pesquisador Ricardo Kluge. 
 A temperatura da água e a duração do mergulho variam para cada espécie, mas, 
em média, as frutas são mantidas em 52 graus por poucos minutos. Em alguns casos, o 
tratamento aumenta a conservação em até 50% do tempo; se um produto durava 40 dias 
em ambiente frio, pode passar a durar 60. 
 Resistência. A Esalq também desenvolveu um outro tipo de tratamento, o 
“aquecimento intermitente”. Essa técnica consiste em pôr a fruta em ambiente refrigerado 
e, depois de dez dias, deixá-la em temperatura ambiente por 24 horas, para então 
devolvê-la à câmara fria. “Isso faz com que o produto crie resistência ao frio e não seja 
danificado”, afirma Ricardo Kluge. Para o produtor de pêssegos Waldir Parise, isso será 
muito válido, pois melhora a qualidade final do produto. Ele acredita que a nova técnica 
aumentará o valor da fruta no mercado. “Acho que facilitará bastante nossa vida.” 
 De acordo com o pesquisador Kluge, o grande desafio é fazer com que essa 
novidade passe a ser usada pelo produtor. “No começo é difícil, pois muitos apresentam 
resistência às novidades”, diz. Neste ano, os pesquisadores trabalharão mais próximos 
dos agricultores, tentando ensinar-lhes a técnica. “Acho que daqui a três anos ela será 
mais usada”. O Chile já usa o método nas ameixas. 
 As frutas tropicais devem ser as mais abordadas pelo estudo, pois não apresentam 
resistência natural às baixas temperaturas. A pesquisa testou o método só no limão taiti, 
na laranja valência e no pêssego dourado-2. 
 (Luis Roberto Toledo e Carlos Gutierrez. Revista Globo Rural – Março/2006) 
 
16) Segundo o texto, entre a refrigeração e os fruticultores há uma: 
a) Oposição ideológica. . 
b) Semelhança espacial. 
c) Utilização benéfica e maléfica. 
d) Ausência de utilidade 
e) Utilização desnecessária. 
 
 
17) O emprego das aspas no segundo parágrafo: 
a) Ressalta a importância da nova técnica. 
b) Serve para ressaltar a fala do autor da reportagem. 
c) Serve para ressaltar a fala do pesquisador. 
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Simulado: Questões de Português – por Joice Mascedo Siqueiral Macedo 
 
 
 4
d) Serve para complementar a reportagem. 
e) Explica o que é o aquecimento intermitente. 
 
 
18) “No começo é difícil, pois muitos apresentam resistências às novidades”. Pelo 
processo da intertextualidade a alternativa que contém uma citação com o 
mesmo valor semântico do período acima é: 
a) “À mente apavora o que ainda não é mesmo velho”. 
b) “...o horror de um progresso vazio” 
c) “Oh! Mundo tão desigual! De um lado esse carnaval, de outro a fome total”. 
d) “Foste um difícil começo”. 
e) “Como vai explicar vendo o céu clarear sem lhe pedir licença”. 
 
 
19) Assinale a frase em que o vocábulo destacado tem seu antônimo corretamente 
indicado: 
a) “A refrigeração é uma questão delicada para os fruticultores”: difícil 
b) “ ... se a exposição ao frio for prolongada”: rápida 
c) “ O frio faz com que a fruta fique vulnerável à ação de substâncias...” : 
desamparados 
d) “Acho que facilitará bastante nossa vida.”: suficientemente 
e) “No começo é difícil, pois muitos apresentam resistência às novidades...” : empecilho. 
 
 
20) “Para o produtor de pêssegos Waldir Parise, isso será muito válido...” A palavra 
sublinhada nessa frase tem como referente: 
a) “... a temperatura da água e a duração do mergulho...” 
b) “A refrigeração é uma questão delicada para os fruticultores”. 
c) “ ... o produto crie resistência ao frio e não seja danificado”. 
d) “Essa contradição, entretanto, está com os dias contados”. 
e) “ ... aumenta a conservação em até 50% do tempo...” 
 
 
21) A alternativa em que as três palavras são acentuadas pela mesma razão é: 
a) necessárias – substâncias – média 
b) também – está – três 
c) método – térmico – útil 
d) vulnerável – espécie – difícil 
e) até – pôr – só 
 
 
22) “As frutas tropicais devem ser as mais abordadas pelo estudo, pois não 
apresentam resistência natural às baixas temperaturas”. A palavra sublinhada 
na frase anterior, estabelece com o período anterior uma relação de: 
a) Conseqüência 
b) Tempo 
c) Adição 
d) Explicação 
e) Oposição 
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Simulado: Questões de Português – por Joice Mascedo Siqueiral Macedo 
 
 
 5
 
23) “O processo, chamado de condicionamento térmico, consiste em mergulhar o 
fruto em água quente antes de refrigerá-lo”. O período sublinhado na frase: 
a) Substitui a palavra “processo”. 
b) Caracteriza o termo “condicionamento”. 
c) Completa o sentido da palavra “processo”. 
d) Indica qualidade. 
e) Completa o sentido do verbo “consiste”. 
 
 
24) Assinale a alternativa em que o acento da crase foi usado pela mesma razão 
que, em “... em que são necessárias à conservação das frutas”, EXCETO: 
a) “...fique vulnerável à ação de substâncias...” 
b) “... para então devolvê-la à câmara fria”. 
c) “... muitos apresentam resistência às novidades...” 
d) As frutas ficam, às vezes, muitas horas sob baixa temperatura. 
e) Os cientistas se dedicam à técnica de refrigeração. 
 
 
25) A forma de plural da palavra sublinhada na frase “A pesquisa testou o método 
só no limão taiti...” é a mesma com que se faz o plural das três palavras 
constantes da opção: 
a) órgão – melão – cão 
b) vilão – irmão – cão 
c) botão – balão – anão 
d) mão – alemão – pagão 
e) N.R.A. 
 
 
 
 
Prova 2 
A Matriz Energética Brasileira 
 
 No Brasil, os processos combinados de industrialização e urbanização resultaram 
em uma grande ampliação do consumo energético. Entre 1940 e 1980, a quantidade de 
energia consumida no país aumentou a uma taxa média de 7% ao ano, dobrando a cada 
dez anos. Na década de 1980, o consumo energético teve um crescimento menos 
intenso, devido à estagnação econômica, mas o crescimento foi retomado em meados da 
década de 1990. 
 O Brasil urbano e industrial é movido, fundamentalmente, pelos derivados do 
petróleo e pela eletricidade. Pouco mais de 80% da eletricidade consumida no país é 
obtida em usinas hidrelétricas: o Brasil é o segundo maior produtor mundial de energia de 
origem hídrica, atrás apenas do Canadá e à frente dos Estados Unidos e da China. 
 Já a produção de petróleo não é suficiente para atender à demanda, embora a 
dependência externa no setor tenha conhecido expressiva redução nas últimas três 
décadas. A dependência externa em relação ao óleo é a principal responsável pela 
diferença entre a produção e o consumo de energia no país: em 2002, o Brasil produziu 
174,2 milhões de toneladas equivalentes de petróleo e consumiu 203,6 milhões.Juntos, o 
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Simulado: Questões de Português – por Joice Mascedo Siqueiral Macedo 
 
 
 6
setor industrial e o setor de transportes são responsáveis por cerca de 70% do consumo 
energético total. 
 As características da estrutura industrial do Brasil ajudam a entender o elevado 
consumo energético do setor: enquanto nos países desenvolvidos os ramos industriais 
em ascensão são aqueles que empregam intensivamente tecnologia e poupam energia, 
as indústrias energointensivas seguem ocupando uma posição de destaque entre as 
indústrias brasileiras, e são responsáveis por mais da metade do consumo energético 
industrial. 
 O setor de transporte é outro voraz consumidor de energia, em função do modelo 
rodoviário que prevalece no país. O setor residencial, por sua vez, apresentou relativa 
participação decrescente no consumo final de energia desde 1970, principalmente devido 
à substituição da lenha pelo gás liquefeito de petróleo, dez vezes mais eficiente. 
 Demandas energéticas setoriais – A indústria e os transportes produzem 
demandas energéticas diferentes. As indústrias são movidas principalmente pela 
eletricidade, enquanto o transporte de cargas e de passageiros no Brasil é 
essencialmente movido pelos derivados de petróleo. 
 O setor industrial é responsável por mais de 45% do consumo final de eletricidade 
do Brasil. Assim, as políticas de estímulo à indústria sempre foram acompanhadas pela 
ampliação da oferta de energia elétrica. Comandado pela Eletrobrás, criada em 1962, o 
setor elétrico foi fartamente financiando pelo Tesouro Nacional e por empréstimos 
internacionais, especialmente durante a década de 1970, quando foram construídas 
grandes hidrelétricas, como Itaipu e Tucuruí. 
 Coerente com os objetivos que levaram à sua criação, a Eletrobrás passou 
décadas vendendo energia ao setor industrial pela metade do preço praticado no 
mercado internacional. Produzindo a custos elevados, vendendo a preços subsidiados e 
arcando com violentas taxas de juros sobre os capitais internacionais tomados de 
empréstimo, a Eletrobrás chegou aos anos 1990 numa situação financeira caótica e 
operando em condições precárias. 
 Em 1995, ela e suas quatro subsidiárias de âmbito regional – Chesf, Furnas, 
Eletrosul e Eletronorte – foram incluídas no Programa Nacional de Privatização.(...) 
 O governo Lula interrompeu o programa de privatizações, mantendo a Eletrobrás e 
suas subsidiárias na condição de empresas estatais. Contudo, elaborou um novo modelo 
para o setor elétrico destinado a atrair investidores privados para a construção de novas 
usinas hidrelétricas e de usinas termelétricas, movidas a gás natural. 
 No centro do novo modelo está a garantia de remuneração, a preços mais 
elevados, da energia gerada pelas novas usinas. Evitando a concorrência com a “energia 
velha”, produzida em usinas que já amortizaram total ou parcialmente seus custos, esse 
modelo procura substituir o investimento público pelo investimento privado na ampliação 
da capacidade de geração e distribuição de eletricidade no país. 
 (...) 
 No final da década de 1990, a Petrobrás perdeu o monopólio sobre a pesquisa e a 
lavra do petróleo e do gás natural em território brasileiro. A Agência Nacional do Petróleo 
(ANP), criada em 1998, coordena leilões de concessões de áreas de pesquisa e de lavra 
nas bacias sedimentares brasileiras, abertas à participação de empresas públicas e 
privadas. O objetivo é aumentar a oferta interna de petróleo, para os transportes, e de gás 
natural, que será utilizado sobretudo na produção de eletricidade para as indústrias. 
 (Geografia – A construção do mundo. Demétrio Magnoli- Regina Araújo.) 
 
 
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 7
01) Segundo o texto: 
a) O Brasil depende de outros países no que se refere à produção de energia hídrica. 
b) O processo de industrialização brasileira foi lento e oneroso. 
c) O Brasil é auto-suficiente em relação à energia elétrica e à produção de petróleo. 
d) China e Canadá são os maiores produtores de energia de origem hídrica. 
e) O Brasil possui uma dependência externa no que se refere à produção petrolífera. 
 
 
02) Pelo texto, verifica-se que: 
a) O consumo energético do setor industrial é 70% do consumo total. 
b) A dependência externa de energia hídrica é a causa de diferença entre produção e 
consumo de energia no país. 
c) O setor residencial consome mais energia do que o setor de transporte. 
d) A ascensão de ramos industriais nos países desenvolvidos se deve ao emprego 
intenso de tecnologia, poupando assim energia. 
e) O setor de transporte e o setor industrial consomem em média 83% da energia hídrica. 
 
 
03) Os vocábulos “industrialização” e “urbanização” se diferem: 
a) Semântica e morfologicamente. 
b) Morfológica e sintaticamente. 
c) Semanticamente. 
d) Foneticamente e morfologicamente. 
e) Sintaticamente. 
 
 
04) O texto só NÃO faz menção ao seguinte assunto: 
a) Ao potencial de exportação das reservas minerais do Brasil. 
b) Ao gasto energético do setor de transporte. 
c) À data de criação da Eletrobrás. 
d) À colocação do Brasil no ranking mundial, como produtor de energia. 
e) À privatização da Eletrobrás. 
 
 
05) O texto em questão pode ser classificado de forma mais adequada como: 
a) Narrativo argumentativo. 
b) B) Informativo didático. . 
c) Descritivo opinativo. 
d) Narrativo moralizante. 
e) Argumentativo polêmico 
 
 
06) A alternativa em que as três palavras são acentuadas pela mesma razão é: 
a) Energético – década – responsável. 
b) País – característica – construídas. 
c) Média – petróleo – dependência. 
d) Atrás – óleo – gás. 
e) Responsáveis – indústria – será. 
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07) Nas alternativas abaixo, o acento da crase foi usado pela mesma razão, 
EXCETO, em: 
a) “ ... devido à estagnação econômica...” 
b) “ ... atrás apenas do Canadá e à frente dos Estados Unidos e da China”. 
c) “... não é suficiente para atender à demanda embora a dependência...” 
d) “ ... principalmente devido à substituição da lenha pelo gás liquefeito...” 
e) “Assim, as políticas de estímulo à indústria sempre foram acompanhadas pela...” 
 
 
08) “Já a produção de petróleo não é suficiente para atender à demanda, embora a 
dependência externa no setor tenha conhecido...” O termo “embora”, nesse 
fragmento, estabelece relação lógico-semântica de: 
a) Condição. 
b) Adição. 
c) Conformidade. 
d) Concessão. 
e) Tempo. 
 
 
09) Com base nas informações do texto, assinale a afirmativa INCORRETA: 
a) Na frase: “Em 1995, ela e suas quatro subsidiárias...” (9º§), o termo ela se refere à 
“Eletrobrás” 
b) Em “... atrás apenas do Canadá e à frente dos EUA e da China” (2º§), o termo apenas 
pode ser substituído, sem perda semântica por somente. 
c) Em “... durante a década de 70, quando foram construídas grandes hidrelétricas...” 
(7º§), o termo quando tem sentido lógico-semântico de tempo. 
d) Em “Assim, as políticas de estímulo à indústria...” (7º§), o termo assim significa 
“desse modo” 
e) Em “... esse modelo procura substituir o investimento público...” (11º§), a expressão 
esse modelo se refere à concorrência com a energia velha. 
 
 
10) A forma de voz ativa da frase “As indústrias são movidas principalmente pela 
eletricidade”, é: 
a) A eletricidade tem movido, principalmente, as indústrias. 
b) Principalmente, a eletricidade vem movendo as indústrias. 
c) A eletricidade move, principalmente, as indústrias. 
d) Às indústrias, principalmente, movem a eletricidade. 
e) A eletricidade, principalmente, ainda move as indústrias. 
 
 
11) “ ... enquanto nos países desenvolvidos os ramosindustriais em ascensão são 
aqueles que...” O antônimo da palavra sublinhada na frase anterior é: 
a) Decente. 
b) Descensão. 
c) Descendência. 
d) Discente. 
e) Docente. 
 
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 9
 
12) A alternativa em que a oração assinalada expressa adição é: 
a) “... os ramos industriais em ascensão são aqueles que empregam intensivamente 
tecnologia...” 
b) “... posição de destaque entre as indústrias brasileiras, e são responsáveis por mais 
da metade do consumo energético industrial. 
c) “Contudo, elaborou um novo modelo para o setor elétrico destinado a atrair 
investidores...” 
d) “Coerente com os objetivos que levaram à sua criação, a Eletrobrás passou décadas 
vendendo energia ao setor industrial”. 
e) “... ajudam a entender o elevado consumo energético do setor enquanto nos países 
desenvolvidos os ramos industriais em ascensão são aqueles...” 
 
 
13) Observe: “Na década de 1980, o consumo energético teve um crescimento 
menos intenso...” Década corresponde a 10 anos; a correspondência ERRADA 
entre os itens abaixo é: 
a) Secular – cem anos. 
b) Milenar – mil anos. 
c) Quadriênio – quatro anos. 
d) Bimestral – dois semestres. 
e) Quinzenal – quinze dias. 
 
 
14) “ ...resultaram em uma grande ampliação do consumo energético”. Assinale a 
opção cujo substantivo NÃO tem o plural em ões como ampliações: 
a) Corrimão. 
b) Vulcão. 
c) Melão. 
d) Cirurgião. 
e) Botão. 
 
 
15) Observe: “...o consumo energético teve um crescimento menos intenso...” Nas 
frases abaixo, as formas verbais destacadas estão flexionadas em tempos 
verbais diferentes da frase anterior, EXCETO: 
a) O governo interrompera a privatização das indústrias. 
b) O setor de transporte gerou mais gastos de energia. 
c) O objetivo será aumentar a oferta interna de petróleo. 
d) As características industriais do Brasil ajudam no desenvolvimento do país. 
e) O Brasil urbano e industrial tem características marcantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 10
Prova 3 
 
PORTUGUÊS 
TEXTO I: 
O pão de cada dia 
 
Que o pão encontre na boca 
o abraço de uma canção 
construída no trabalho. 
Não a fome fatigada 
de um suor que corre em vão. 
 
Que o pão do dia não chegue 
sabendo a travo de luta 
e a troféu de humilhação. 
Que seja a bênção da flor 
festivamente colhida 
por quem deu ajuda ao chão. 
 
Mais do que flor, seja fruto 
que maduro se oferece, 
sempre ao alcance da mão. 
 Da minha e da tua mão. 
 (Thiago de Melo) 
 
 
TEXTO II: 
“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. 
 O pão nosso de cada dia nos dá hoje.” (Mateus 6: 10 – 11) 
 
16) Em referência aos textos I e II é correto afirmar, após uma leitura crítica dos 
mesmos que: 
a) Narram a respeito de um mesmo assunto na sua íntegra. 
b) Fazem referência à subsistência diária em tom de clamor, pedido. 
c) Têm caráter apelativo, de modo a convencer o leitor a respeito do assunto tratado. 
d) Exaltam a condição do trabalhador, da sua luta diária. 
e) É realçado o trabalho da colheita quando diz: “Que seja a bênção da flor/ festivamente 
colhida.” 
 
 
17) O texto I trata em seu conteúdo, principalmente: 
a) Da fome do povo. 
b) Da humilhação e o trabalho indigno. 
c) Do merecido descanso depois de um longo dia de trabalho. 
d) Do trabalho e seus benefícios. 
e) Do dia-a-dia do cidadão. 
 
 
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Simulado: Questões de Português – por Joice Mascedo Siqueiral Macedo 
 
 
 11
18) “Que seja a bênção da flor / festivamente colhida/ por quem deu ajuda ao chão.” 
No trecho em destaque, pode ser identificado o caráter ___________ do trabalho 
agrícola. A alternativa que completa corretamente a lacuna é: 
a) recompensador 
b) solidário 
c) religioso 
d) de sacrifício 
e) bem remunerado 
 
 
19) A primeira estrofe do texto I fala de um dos vários problemas que a sociedade 
atual vive. Estamos falando de: 
a) Falta de oportunidades no competitivo mercado de trabalho. 
b) Individualismo do ser humano. 
c) Má distribuição de renda. 
d) Trabalho realizado sem as devidas condições de segurança e higiene. 
e) Trabalho que muitas vezes não é devidamente recompensado. 
 
 
20) A figura do “pão” tanto no texto I quanto no texto II, representa: 
a) O principal alimento do dia. 
b) O único alimento do dia. 
c) O alimento comum aos trabalhadores. 
d) A necessidade básica diária de cada ser humano. 
e) O incentivo para a continuidade do trabalho. 
 
 
21) Na língua oral, a menor unidade é o fonema. Na língua escrita, a menor unidade 
é a letra. Em relação às letras grifadas das palavras abaixo, verifique o grupo em 
que ocorre o mesmo fenômeno: 
a) trabalho, quem, bênção 
b) maduro, minha, vontade 
c) sempre, pão, venha 
d) que, seja, maduro 
e) corre, trabalho, venha 
 
 
22) Nas orações a seguir, as vírgulas foram usadas corretamente em: 
a) A vida no campo é, sem dúvida nenhuma, bem mais saudável que a vida na cidade. 
b) A vida, no campo, é sem dúvida nenhuma, bem mais saudável que a vida na cidade. 
c) A, vida no campo, é, sem dúvida nenhuma, bem mais saudável que a vida na 
cidade. 
d) A vida no campo é sem dúvida nenhuma, bem mais saudável que a vida na, cidade. 
e) A vida no campo é, sem, dúvida nenhuma, bem mais saudável que a vida na cidade. 
 
 
 
 
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 12
23) “... o abraço de uma canção construída no trabalho.” O termo grifado foi 
acentuado pelo mesmo motivo que: 
a) troféu, céu e dá 
b) ínterim, tênue e idéia 
c) tórax, abençôo e caráter 
d) balaústre, saúde, saída 
e) péla, pêlo, pélo 
 
 
24) “Que o pão encontre...” 
 “Que o pão do dia não chegue...” 
 “Mais do que flor, seja fruto...” 
 Nos trechos acima destacados, o modo verbal apresentado exprime desejo por 
algo. O mesmo ocorre em: (Considere a oração grifada) 
a) Teria sido feliz se me casasse com ela. 
b) Trabalha e estarás salvo. 
c) Há muita gente passando fome. 
d) Quando voltar, conto tudo que houve no atendimento de emergência. 
e) Deus lhe pague! 
 
 
25) “Da minha e da tua mão.” Quanto à classificação dos pronomes, o trecho em 
destaque apresenta o mesmo tipo que em: 
a) “O pão nosso de cada dia...” 
b) “... nos dá hoje” 
c) “por quem deu ajuda ao chão.” 
d) “que maduro se oferece.” 
e) “sempre ao alcance da mão.” 
 
 
 
 
 
Prova 4 
 
 
TEXTO: 
Uma doença chamada Brasil 
É tão grande a distonia entre o que pensamos sobre o Brasil e o que está 
acontecendo, é tão inútil usar as palavras racionalmente, diante da brutalidade deste 
“outro país” do crime e da miséria, que caio em desânimo: que adianta ficar os últimos 17 
anos escrevendo em nome da “razão”, se os jornais pingam sangue, se vemos que foi 
necessário um pobre menino arrastado até a morte e outros queimados vivos, para que a 
Câmara votasse algumas poucas melhoras nas leis contra crimes hediondos? 
Eu andei com uma doença chamada Brasil. Sim, não quero bancar o sensivelzinho 
não, mas saí de férias para não pirar de vez. Cheguei em Portugal no dia em que o 
menino foi arrastado pelas ruas. Até hoje não li os detalhes, tal meu horror que já ia alto, 
depois daquela família queimada viva. Mas aquilo não me saía da cabeça. Voltei jurando 
a mim mesmo que seria mais cínico, que ia endurecer a pele. 
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Simulado: Questões de Português – por Joice Mascedo Siqueiral Macedo 
 
 
 13Mas, chego e vejo a polêmica provocada pelo artigo do Renato Janine Ribeiro, “Razão 
e sensibilidade”, na “Folha”, onde ele expõe horror diante do inominável. Li seu artigo e 
toda a cascata de réplicas. 
Para quem não leu, Janine, professor de ética, desejou publicamente que os 
assassinos fossem mortos na cadeia com crueldade e lentidão, tomado de nojo e rancor 
como ele estava. E, hoje, contrafeito, meto minha colher nessa sopa de cabeça de bode. 
Sei que o assunto é grave e que não cabe numa pobre coluna, por isso minhas 
opiniões vêm como um rascunho do que acho que deveria ser estudado. 
Acho que Janine prestou um serviço à Academia, perdendo a cabeça. Ele mostrou 
que vivemos trancados num racionalismo importante. Finalmente, um intelectual perdeu 
as estribeiras. Mostrou que está vivo, que intelectual tem corpo, sangue, come, bebe, 
vomita, chora, para além daquela posturazinha solene, daquele sorriso sutil acima da vida 
que ele lamenta que seja tão errada. 
Como citou Olgária Matos, Adorno disse que “a sociedade totalitária é a perda da 
capacidade de identificação coma dor do outro, o fim da compaixão”. 
Acho que nossa situação é mais incompreensível ainda. O nazismo tinha um “projeto”, 
um milênio ariano, o nazismo tinha normas, organização, que dá até para a “razão” 
analisara posteriori. Isso que está ocorrendo está além (ou aquém) do horror nazista. 
Qual será o nome dessa coisa informe que a miséria está gerando? É uma mistura de 
lixo e sangue, uma nova língua de grudinhos, mais além da maldade, uma pura explosão 
de rancor, a crueldade como prazer. O crime aqui é quase um esporte. Não matam por 
Alah, ou por fins políticos. Para além da cocaína e do dinheiro, são terroristas sem causa. 
No entanto, a Justiça e os pensadores continuam a tratar os crimes como “desvios da 
norma”. Elias Maluco, quando matou Tim Lopes a espadadas, tinha sido liberado da cana. 
Não se trata mais de uma perversão do “humano”, mas de uma perversão do “animal” 
em nós. 
E, diante do horror, vem a pergunta: “O que fazer?”. 
De cara, vêm as sugestões de penas mais duras, de morte, rebaixamento de idade 
etc... 
Mas, creio que o urgente seria um diálogo profundo, permanente, entre o Judiciário e o 
Legislativo, para irmos além do simplismo que Lula emitiu, falando em “causas sociais”, o 
que paralisa qualquer ação do governo. 
Quem sou eu para falar em solução? Mas como reformar algo com juristas caretas e 
solenes, e intelectuais agarrados em meia dúzia de conceitos antigos? 
Que visgo brasileiro é esse que gruda no chão os donos do poder, os empatadores do 
progresso? 
Não há respostas imediatas para nosso horror. Mas o “erro” de Janine foi um bem e 
ele diz com razão: 
“O intelectual é público. Só que, para ele cumprir seu papel público, é preciso acreditar 
no que diz, ora, quantas vezes o intelectual afirma aquilo em que não acredita? Quantos 
não foram os marxistas que se calaram sobre os campos de concentração, que eles 
sabiam existir?”. 
E, aí, eu enfio minha última colher na sopa de bode preto: quantos se calaram diante 
do evidentíssimo e crudelíssimo assassinato de Celso Daniel, por ser politicamente 
inconveniente naquele momento? 
(Texto adaptado – Arnaldo Jabor) 
 
 
 
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 14
 
01) O autor atribui ao título do texto um caráter metafórico que anuncia o teor como 
assunto será tratado no texto. Tal sentido conotativo da mensagem realça: 
a) Brasil, um país que precisa de melhorias. 
b) A saúde pública é vista com total defasagem no Brasil. 
c) O conceito de autonomia e nacionalidade encontram-se abalados. 
d) A priori, o Brasil sempre será considerado um país de terceiro mundo. 
e) O Brasil é comparado a uma doença e como tal se não receber os devidos cuidados 
para que seja banida poderá se agravar levando às últimas conseqüências. 
 
 
02) O texto trata de um assunto cada vez mais em evidência, “a violência”. No 1º 
parágrafo é feito o seguinte paralelo: 
a) Os acontecimentos de ontem e os de hoje, a forma como a violência aumentou nos 
últimos tempos. 
b) O ofício de escritor visto de modo diferente pela sociedade antes e depois de alguns 
fatos. 
c) Entre o crime e a miséria, a forma como cada um deles afeta o comportamento e a 
conduta humana. 
d) Conceitos sobre uma sociedade constituída e o que realmente, na prática, está 
acontecendo. 
e) As melhorias nas leis e as reações da sociedade que exigiram-nos e agora vê o 
resultado da sua luta. 
 
 
03) “Sim, não quero bancar o sensivelzinho, não...” No texto anterior, a palavra em 
destaque indica uma conotação de desprezo à palavra “sensível” de acordo com 
o contexto. Tal fato ocorre ainda em: 
a) Os papeizinhos foram jogados na manifestação. 
b) Na praça, as arvorezinhas foram plantadas em ordem. 
c) Aquela gentalha não sabe respeitar o direito do outro. 
d) Depois do almoço, ele sempre tira uma soneca. 
e) Sempre que puder retornarei ao lugarejo e recordarei os bons tempos da infância. 
 
 
04) Na construção de um texto, várias figuras de linguagem poderão surgir. Uma 
delas, a metonímia, mostra emprego de uma palavra por outra, baseando-se 
numa relação constante entre as duas. Tal relação está expressa a seguir em: 
a) “Ele mostrou que vivemos trancados num racionalismo impotente”. 
b) “Li seu artigo e toda a cascata de réplicas”. 
c) “Eu andei com uma doença chamada Brasil”. 
d) “O crime aqui é quase um esporte”. 
e) “Voltei jurando a mim mesmo que seria mais cínico, que ia endurecer a pele!” 
 
 
05) Observe a seguinte construção: 
“Para quem não leu, Janine, professor de ética, desejou publicamente...” 
O trecho grifado anteriormente é expressão referente, em caráter explicativo, a 
outro elemento citado anteriormente. É adequado dizer que o mesmo ocorre em: 
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 15
a) Rio de Janeiro, cidade maravilhosa. Já foi nossa capital. 
b) Saiu à tarde, aliás, à noitinha. 
c) O homem, naquela mesma tarde, seguiu seu caminho. 
d) O sucesso, dizia um antigo conhecido, é uma conquista de cada um. 
e) Você pode ser, portanto, um dos melhores. 
 
 
06) Analise as assertivas abaixo relacionadas ao texto “Uma doença chamada 
Brasil”: 
I. As idéias textuais, próprias do autor, são mescladas a idéias e argumentos 
intertextuais. 
II. O regime nazista é defendido pelo autor em virtude do estado de calamidade vivido 
atualmente no Brasil. 
III. O artigo de Renato Janine Ribeiro, citado do texto, é visto como um texto ofensivo 
demasiadamente. 
Está(ão) correta(s) apenas a(s) assertiva(s): 
a) I 
b) I e II 
c) I e III 
d) III 
e) II e III 
 
 
07) Ao dizer que os assassinos no Brasil são “terroristas sem causa”, o autor 
afirma que: 
a) Se os crimes acontecessem por uma boa causa, apesar de continuarem tendo que ser 
punidos, as opiniões seriam mais favoráveis. 
b) A causa do terrorismo não é conhecida no Brasil. 
c) Os terroristas sem causa não medem conseqüências. 
d) Não existe motivo para cometer um ato de violência, os assassinos simplesmente o 
fazem, por “curtição”. 
e) O terrorismo verdadeiro tem sua linha de pensamentos e objetivos muito bem definida, 
por isso a razão faz com que seja aceito. 
 
 
08) Por que, na opinião do autor, “causas sociais” paralisam as ações do governo? 
a) Porque o compromisso com as causas sociais é exclusividade da sociedade civil. 
b) Porque o governo tem outras prioridades do ponto de vista democrático. 
c) Já que as causas sociais podem (e devem) ser encaradas por toda a sociedade, como 
ONG’s, associações, fundações, etc, o governo usa desse argumento para retirar a 
sua responsabilidade. 
d) Porque todas as vezes que muitas pessoas estão envolvidasem determinado assunto, 
uma das partes acaba tendo suas ações paralisadas. 
e) As opções A e D estão corretas. 
 
 
 
 
 
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09) Existe no texto, uma crítica acirrada aos “intelectuais tradicionais” em virtude 
de: 
a) Sua má formação e aplicação de conhecimentos. 
b) “Erros” como o do professor Janine. 
c) Acharem que estão sempre com a razão. 
d) Preferirem pregar conceitos ultrapassado ao invés de encarar os fatos. 
e) N.R.A. 
 
 
10) O autor finaliza o texto usando: 
a) Indagações que deverão gerar questionamentos e reflexões. 
b) Perguntas desconexas com o objetivo de abordar vários assuntos ao mesmo tempo. 
c) Uma linguagem de difícil entendimento para dificultar a compreensão por parte de 
algumas pessoas. 
d) As alternativas A e C estão corretas. 
e) Todas estão corretas. 
 
 
 
 
Prova 5 
 
TEXTO I: 
As elites e o povão 
É cansativo, é irritante, isso de falar em elites e povão, como se só o chamado povão 
fosse honesto e merecedor de confiança e tudo que se liga à "elite" significasse o pior 
quanto à moral, ao valor e à confiabilidade. 
É mal-intencionado dizer que só a elite é saudável, educada, merecedora das boas 
coisas da vida e o povão é sujo, grosseiro e não vai melhorar nunca. 
E, afinal, o que é essa "elite"? Quem a constitui? Parece que existem várias. 
Elite social – Nada mais triste do que ler: "Fulana de Tal, socialite". Tem profissão? 
Tem família? Faz alguma coisa da vida? Não, ela é socialite. O marido, ou o filho, ou o 
companheiro dessa fina dama seria o quê? Um socialite, também? Singularmente ainda 
não vi o termo usado no masculino. Talvez porque na nossa utopia os homens sempre 
têm profissão e ganham o dinheiro, isto é, são úteis, enquanto as mulheres ornamentam 
seu lado público. 
Elite intelectual – Dessa, já gostei mais. Porém, cuidado: o grau de intelectualidade 
não reside na quantidade de diplomas, alguns fajutos, adquiridos no exterior em 
universidades com nomes pomposos. O intelectual de primeira é o que de verdade pensa, 
lê, estuda, escreve, pesquisa e atua. Cultiva a simplicidade e detesta a arrogância, 
companheira da inteligência limitada. 
Talvez elite verdadeira fosse a dos bem informados e instruídos, não importa em que 
grau, não importam dinheiro nem sofisticação. Um povo pouco informado acredita no 
primeiro demagogo que aparece, engole suas mentiras como pílulas salvadoras e, por 
cegueira ou por carência, segue o caminho de seu próprio infortúnio. 
Seria melhor largar essa bobagem de elite versus povão e pensar em habitantes 
deste planeta e deste país. Todos merecendo melhor cuidado com a saúde, melhores 
escolas e universidades, melhores condições de vida, melhor salário, melhores estradas, 
lugares de lazer mais bem-cuidados, mais tranqüilos e seguros, menos impostos, menos 
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mentiras. Mais oportunidades, mais sinceridade, mais vida. Melhor uso das palavras. Mais 
respeito pela inteligência comum e pelo bom senso. 
Então, velhíssima fórmula tão pouco aplicada, comecemos pela educação. Mas não 
venham com a empulhação quanto aos analfabetos a menos no país. Alfabetizado não é 
quem aprendeu a assinar o nome: é quem antes leu e compreendeu aquilo que vai 
assinar, pois, se optar errado, a exploração de sua ignorância vai pesar sobre seus 
ombros por mais um longo tempo de altos juros. 
Mais cuidado com palavras, pois elas podem se transformar, de pedras preciosas, 
em testemunho de ignorância ou má vontade, ou ainda em traiçoeiros punhais. 
 (Lya Luft) 
 
01) A respeito do texto transcrito se for estabelecida uma comparação entre 1º e 2º 
parágrafos pode-se dizer que ocorre o seguinte: 
a) Uma oposição de idéias, onde a idéia, conceito, a respeito do 1º parágrafo é anulada 
no 2º. 
b) É estabelecida uma visão maniqueísta entre povão e elites. 
c) São destacados somente os aspectos positivos da elite, ao contrário do “povão”, onde 
são destacados somente os aspectos negativos. 
d) É intenção da autora quebrar a visão maniqueísta logo de início que o leitor poderia ter 
a respeito de “elites” e “povão”. 
e) Os aspectos negativos e positivos a respeito de segmentos diferentes da sociedade 
são mesclados e eliminadas as suas diferenças. 
 
 
02) “Talvez porque na nossa utopia os homens sempre têm profissão e ganham o 
dinheiro, isto é, são úteis...” A respeito do trecho destacado, analise cada uma 
das afirmações a seguir: 
I. Ao usar a palavra “talvez” a autora deixa claro que o pensamento que virá a seguir 
está confuso para ela mesma. 
II. Um fato verídico na nossa sociedade, segundo o contexto, é que aquele que tem 
uma profissão, ou seja, formou-se em algum curso profissionalizante, tem o retorno 
financeiro garantido. 
III. De uma forma irônica são colocados em questão assuntos polêmicos como: 
machismo, “utilidade” de homens e mulheres na sociedade, o papel de cada um. 
IV. Ao dizer “nossa utopia”, a autora está trazendo o assunto de uma forma genérica, é 
um pensamento comum às pessoas, e não individual. 
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s): 
a) I e II 
b) III e IV 
c) III 
d) II 
e) IV 
 
 
03) No quinto parágrafo transcrito, é feito um paralelo entre: 
a) Os tipos de elite existentes. 
b) As universidades do exterior e seus níveis de qualidade. 
c) Aquele que possui o diploma universitário e aquele que não o possui. 
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d) O grau de intelectualidade visto de forma alienada e por outro lado visto de forma 
consciente. 
e) A arrogância e a inteligência limitada. 
 
 
04) A respeito de “informação, dinheiro e sofisticação” é correto afirmar que de 
acordo com o texto: 
a) A informação supera a sofisticação e o dinheiro. 
b) O dinheiro é necessário a qualquer pessoa, porém a informação aliada à sofisticação 
eleva o espírito humano. 
c) A falta de informação faz com que as pessoas acreditem em mentiras e enriqueçam 
facilmente. 
d) A sofisticação e o dinheiro são um mal que devem ser abolidos através da informação. 
e) Existem duas alternativas corretas. 
 
 
05) “Seria melhor largar essa bobagem de elite versus povão... Todos merecendo 
melhor cuidado com a saúde, melhores escolas e universidades, melhores 
condições de vida...” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O trecho destacado, retirado do texto I, e a charge possuem uma 
intertextualidade em relação ao assunto que seria: 
a) A mesma crítica feita. 
b) Oposição de pensamentos diferentes em relação ao mesmo assunto. 
c) Sugestão de solução para os problemas apresentados. 
d) As condições sociais apresentadas no texto são tolhidas na charge de modo a sugerir 
violência advinda da falta das mesmas. 
e) A garantia de condições mínimas para o bom desenvolvimento de qualquer cidadão 
consciente. 
 
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06) A relação entre as condições sociais mencionadas na questão anterior e a 
“utopia” citada no texto seria: 
a) A respeito do pensamento utópico da autora quando enumera as condições sociais 
que, segundo ela, “todos merecem”. 
b) A fantasia de que todo cidadão usufruiu de educação, moradia, saúde, lazer, etc. 
c) Inexistente, já que, a colocação da autora em relação às condições sociais é um 
questionamento, uma reflexão, uma reivindicação a respeito do assunto. 
d) De que, uma citação completa a outra, do ponto de vista contextual. 
e) N.R.A. 
 
 
07) “...engole suas mentiras como pílulas salvadoras...” No trecho em destaquepodem ser observados recursos literários na produção de efeito de sentido; são 
eles respectivamente: 
I. Metonímia, quando se opta por utilizar uma palavra em lugar de outra. 
II. Catacrese, quando na falta de uma palavra específica para designar o fato, usa-se 
um objeto impróprio. 
III. Metáfora, quando diz-se que houve uma transferência de um termo para um 
contexto de significação que não lhe é próprio. 
IV. Comparação, trata-se da aproximação de elementos de universos diferentes, 
associados por meio de um conectivo. 
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s): 
a) I, II e III 
b) I, II, III e IV 
c) III e I 
d) IV, II e III 
e) III e IV 
 
 
 
08) A respeito do texto I e a charge apresentada na questão 05 é correto afirmar 
que: 
I. Apesar de serem tipos diferentes de texto, os dois trazem informações dentro de um 
contexto, com um sentido próprio. 
II. O texto I traz informações dentro de um contexto. A charge não pode ser 
considerada um texto. 
III. Quando falamos de texto, identificamos um uso da linguagem verbal apenas, por 
isso a charge é considerada apenas uma forma de linguagem não-verbal e não um 
texto. 
Está(ão) correta(s) apenas a(s) alternativa(s): 
a) I 
b) II 
c) III 
d) I, II e III 
e) II e III 
 
 
 
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09) Das opções abaixo, aquela que indica uma variação da linguagem coloquial é: 
a) “...os homens sempre têm profissão e ganham o dinheiro,...” 
b) “mais cuidado com palavras...” 
c) “É mal-intencionado dizer que só a elite é saudável...” 
d) “Um socialite, também?” 
e) “Um povo pouco informado acredita no primeiro demagogo que aparece...” 
 
 
10) “E, afinal, o que é essa “elite”? Quem a constitui?” De acordo com os recursos 
coesivos da linguagem o termo grifado deve ser entendido da seguinte forma: 
a) Siga adiante e procure o referente deste termo ou expressão. 
b) Volte ao trecho já lido e procure o referente deste termo ou expressão. 
c) Adicione o que for dito a seguir ao que foi dito antes. 
d) O raciocínio vai mudar de direção e seguir um rumo contrário ao esperado. 
e) As alternativas A e B estão corretas. 
 
 
 
 
Prova 6 
 
Quedas do Iguaçu 
 
Chegamos, e então aquilo tudo está acontecendo de maneira urgente, o mato, 
água, as pedras, o ar. Aquilo está havendo naquele momento, como o movimento de um 
grande animal bruto e branco morrendo, cheio de uma espantosa vida desencadeada, 
numa agonia monstruosa, eterna, chorando, clamando. E até onde a vista alcança, num 
semicírculo imenso, há montes de água estrondando nesse cantochão, árvores tremendo, 
ilhas dependuradas, insanas, se toucando de arco-íris, nuvens voando para cima, como o 
espírito das águas trucidadas remontando para o sol, fugindo à torrente estreita e funda 
onde todas essas cachoeiras juntam absurdamente suas águas esmagadas, ferventes, 
num atropelo de espumas entre dois muros altíssimos de rocha. 
E na terra em que pisamos junto ao abismo, a cara molhada, os pequenos bichos 
do mato se movem num perpétuo susto como se nosso movimento fosse uma traição 
acobertada pelo estrondo dessa catedral caindo absurda para as nuvens de vapor e 
espuma com toda uma orquestra de órgãos estrondando. Um avião passeia sobre as 
cataratas, mas ele ronda alto, como se tivesse medo de ser tragado pela respiração do 
monstro de água vibrando no ar. Do lado argentino, uma longa ponte sobre os saltos e um 
sábio caminho entre a floresta nos leva à intimidade de muitos saltos, num passeio 
maravilhoso que é um equilíbrio entre o idílico e o trágico, entre o mais suave segredo do 
mato e da água, o mais tímido murmúrio nas pedras e o grande estrondo da massa 
precipitada no ar. 
Um bando de papagaios passa para um lado gritando; como em resposta vem 
depois, da mata escura, um bando de tucanos que, ao pousar, parecem estudar o 
equilíbrio entre o corpo e os grandes bicos coloridos. As borboletas invadem os caminhos 
e as picadas, bandos e mais bandos, amarelas, vermelhas, azuis, com todos os caprichos 
do desenho e da cor, avançando no seu vôo desarrumado e trêmulo, como flores tontas 
caídas da floresta sobre os caminhos úmidos. 
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Não, não há como descrever as quedas do Iguaçu; seria preciso viver longamente 
aqui, nesse mato alto, entre cobras, veados, antas e onças, em volta desse estrondo – e 
vir, nas manhãs e nas noites, vagar entre as nuvens e a espuma, a um canto do abismo 
fundo, com terror e com unção. 
 (Rubem Braga) 
 
 
01) Na alternativa abaixo todos os elementos retomam, por meio anafórico, às 
cataratas do Iguaçu, EXCETO: 
a) Catedral caindo absurda para as nuvens de vapor. 
b) Orquestra de órgãos estrondando. 
c) Longa ponte sobre os saltos. 
d) Monstro de água vibrando no ar. 
e) Movimento de um grande animal bruto e branco morrendo. 
 
 
02) A tipologia textual em questão é: 
a) didática 
b) descritiva 
c) narrativa 
d) científica 
e) informativa 
 
 
03) Antítese é uma figura de linguagem que consiste numa oposição de idéias ou 
palavras. Assinale a alternativa que contém um exemplo dessa figura: 
a) bruto/branco 
b) estreita/funda 
c) equilíbrio/murmúrio 
d) suave/tímido 
e) idílico/trágico 
 
 
04) O autor emprega no texto tons de: 
a) espanto e simpatia 
b) melancolia e angústia 
c) encantamento e medo 
d) despedida e suavidade 
e) religiosidade e rebeldia 
 
 
05) O sentido da expressão “do lado argentino” é: 
a) A visão das cataratas sob o ponto de vista de um argentino. 
b) A região menos bonita das quedas do Iguaçu. 
c) A região mais bonita das quedas do Iguaçu. 
d) A região que pertence à Argentina. 
e) A toda região das quedas do Iguaçu. 
 
 
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06) Prosopopéia consiste em se atribuir a um ser inanimado ou a um animal ações 
próprias dos seres humanos. Todas as alternativas abaixo apresentam um 
exemplo de prosopopéia, EXCETO: 
a) “...como o espírito das águas trucidadas remontando para o sol...” 
b) “...um sábio caminho entre a floresta nos leva à intimidade...” 
c) “...o mais tímido murmúrio nas pedras...” 
d) “Não, não há como descrever as quedas do Iguaçu” 
e) “...mas ele ronda alto, como se tivesse medo de ser tragado...” 
 
 
07) Com relação ao significado das palavras empregadas no texto, todas as opções 
estão corretas, EXCETO: 
a) “ilhas dependuradas, insanas”: loucas 
b) “...espírito das águas trucidadas”: esmagadas 
c) “...numa agonia monstruosa...”: sofrimento 
d) “...num perpétuo susto...”: duradouro 
e) “...com terror e com unção”: tristeza 
 
 
08) Observe as orações: 
“Um avião passeia sobre as cataratas, mas ele ronda alto...” 
A relação existente entre elas é de: 
a) lugar 
b) modo 
c) finalidade 
d) oposição 
e) conformidade 
 
 
09) “...há montes de água estrondando nesse cantochão...”(1º§). Essa expressão 
representa: 
a) Atualidade a fatos passados. 
b) Um fato passado concluído. 
c) Uma idéia de processo que continua no tempo. 
d) Uma idéia de um fato futuro. 
e) Fato passado repetido no presente. 
 
 
10) “...nos leva à intimidade de muitos saltos...”. O termo sublinhado na frase acima 
indica: 
a) posse 
b) causa 
c) origem 
d) tempo 
e) direção 
 
 
 
 
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Prova 7 
 
TEXTO: 
 
Casa de vó 
 
Eu faço todo o possível para respeitar a opinião e o gosto alheios. Ainda não cheguei 
à tolerância total, mas tenho feito progressos.Hoje consigo aceitar tranqüilamente que 
alguém considere água tônica uma delícia ou que seja fã da banda Calypso. Cada um na 
sua. Mas preciso evoluir mais, muito mais, porque ainda fico perturbada quando alguém 
diz que foi passar a lua-de-mel na Disney. Tudo bem, é uma escolha, um direito, o que 
tenho a ver com isso? Ainda assim, não consigo evitar o espanto. Dois adultos 
apaixonados em lua-de-mel na Disney. Jantando com o Mickey! 
Isso não significa que eu seja desprovida de espírito lúdico e de apreço à fantasia. 
Certa vez ouvi a Luana Piovani, num programa de TV, dizendo que a casa dos avós dela 
foi sua Disney. Bingo. A casa da minha avó também foi, Luana. Tinha uma espécie de 
morro nos fundos da casa, todo gramado, que dava para um outro nível do quintal. Bem 
no centro deste morro (deve ser um morrinho, mas a memória de uma criança não 
respeita proporções exatas) havia uma pequena escada de pedras, porém a gente subia 
sempre pela grama, claro. Éramos 13 primos fazendo trekking naquele latifúndio. 
Lá em cima havia a churrasqueira e algumas árvores, mas o mais tentador era um 
quartinho misterioso, um depósito meio sem função, nosso QG infantil, que às vezes 
servia de casa de bonecas, em outras de redação de jornal ― eu tinha o topete de 
escrever as aventuras da família. Se os fundos da casa eram mágicos, a casa 
propriamente dita era nossa Neverland. Tinha lareira, tinha adega, tinha sótão. Era como 
estar dentro de um cenário de filme, e havia também a Lúcia, uma empregada alemã que 
parecia uma agente da Gestapo, nunca vi loura tão séria e retesada, mas preparava um 
cachorro-quente que jamais os Estados Unidos viram igual. Sério: a casa da avó da gente 
desbanca qualquer Epcot Center. 
Hoje estas casas antigas foram derrubadas para dar lugar a prédios imensos, mas 
mesmo dentro de um apartamento é possível existir uma “casa de vó”, porque casa é só 
uma maneira de chamar, o que vale é o espírito do lugar e havendo uma avó que entenda 
seu papel de proprietária não de um imóvel, mas de um segredo, está garantida a magia. 
Casa de vó é onde a lasanha e o pastelão ganham um sabor diferente, onde os ponteiros 
do relógio correm mais lentos, onde os ruídos são mais audíveis, onde o teto parece mais 
alto, onde a luz entra mais discreta entre as persianas, onde os armários escondem 
roupas antigas e fundos falsos, e só isso é falso, tudo mais é verdadeiro. Casa de vó é 
onde os brinquedos não surgem prontos, são inventados na hora. É onde a gente 
encontra os restos da infância dos nossos pais. E fotos de bisavós, de tios... epa, este 
sujeito aqui, quem é? Acalme-se, é o namorado novo da sua avó, você achou que ela 
ficaria viúva para sempre? Ela é sua avó, não um matusalém. 
Se as avós não são mais as mesmas de antigamente, em suas casas ainda sobrevive 
um encanto que não muda. Será sempre um lugar secreto onde encontraremos um piano 
sem uso, alguns recortes de jornal, anéis coloridos, um bicho preguiçoso, uma máquina 
de escrever ou de costura, algo que seja estranho aos olhos de uma criança ― e espaço, 
muito espaço para uma imaginação que não é estimulada nem da Disney, nem na rotina 
maluca de hoje, só mesmo lá dentro, no endereço do nosso afeto mais profundo, onde 
tudo é permitido. 
 (Martha Medeiros/ Revista O Globo − 16/07/2006) 
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 24
 
01) No primeiro parágrafo do texto, a autora fala de uma situação que está bastante 
atual, trata-se de: 
a) Respeito às diversidades. 
b) Ter paciência com aqueles que possuem gostos diversos. 
c) Ignorar o saber do outro. 
d) Desrespeitar a opinião alheia sempre que sua própria não for respeitada. 
e) Separar o que pode ser proveitoso ou não. 
 
 
02) Ainda em relação ao 1º parágrafo é adequado o seguinte provérbio popular à 
mensagem transmitida: 
a) “De grão em grão a galinha enche o papo.” 
b) “Mais vale um pássaro na mão do que dois voando.” 
c) “Quem com ferro fere, com ferro será ferido.” 
d) “Cada macaco no seu galho.” 
e) “Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.” 
 
 
03) A expressão “Bingo” usada no 2º parágrafo apresenta o seguinte sentido 
conotativo: 
a) Surpresa. 
b) Descoberta. 
c) Admiração. 
d) Introspecção. 
e) Reflexão. 
 
 
04) No seguinte trecho: “A casa da minha avó também foi, Luana.”; percebemos, no 
termo sublinhado, um dos termos de oração estudados na sintaxe. Assinale a 
opção em que o mesmo tipo de termo pode ser encontrado: 
a) Espere, homem! 
b) Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, é cidade populosa. 
c) Entravam pela janela os raios solares. 
d) Este trabalho foi feito por mim. 
e) O jogador foi expulso pelo juíz. 
 
 
05) Ao dizer que “a casa da avó foi sua Disney”, é adequado dizer que ocorre: 
a) Uma comparação em que dois lugares são ligados por uma palavra comparativa. 
b) Uma metáfora, em que é estabelecida uma relação comparativa entre dois seres 
suprimindo-se a palavra comparativa. 
c) O emprego de uma palavra por outra, baseando-se numa relação constante entre as 
duas. 
d) O emprego impróprio de um termo, por não existir termo adequado. 
e) Uma personificação, atribuindo a seres inanimados, sentimentos próprios do ser 
humano. 
 
 
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 25
06) “... mas o mais tentador...” Observe o uso do mas/mais sublinhado, a seguir 
faça a correta correspondência: 
I. Tentou, _______ não conseguiu. 
II. Ele foi quem _______ tentou. 
III. Aquele é um dos países _______ desenvolvidos do planeta. 
A sequência correta é: 
a) mas, mas, mais. 
b) mais, mais, mas. 
c) mas, mais, mas. 
d) mais, mas, mas. 
e) mas, mais, mais. 
 
 
07) Em relação ao uso da crase, o texto apresenta a seguinte ocorrência: “... que às 
vezes servia de casa de bonecas, ...” Tal ocorrência tem a seguinte justificativa: 
a) Usa-se o acento da crase antes de substantivos femininos que exijam o artigo a(s) e o 
verbo ou o nome pedirem preposição. 
b) Usa-se o acento da crase antes de numeral, quando indica horas. 
c) Usa-se o acento da crase antes de expressões adverbiais femininas que indicam 
modo, lugar ou tempo. 
d) Usa-se o acento da crase antes de substantivo masculino ou feminino, quando a 
palavra “moda” (maneira) estiver subentendida. 
e) Usa-se o acento da crase antes dos demonstrativos, quando precedidos de 
preposição. 
 
 
08) O texto traz predominantemente um caráter: 
a) Nostálgico e um sentimentalismo barato. 
b) Saudosista e amargo. 
c) Utópico. 
d) Melancólico e descrente. 
e) Saudosista e nostálgico. 
 
 
09) Existe um dado no texto que reflete a mudança dos tempos e costumes da 
sociedade contemporânea, assinale o trecho que demonstra tal fato de forma 
clara: 
a) “Sério: a casa da avó da gente desbanca qualquer Epcot Center.” 
b) “Lá em cima havia a churrasqueira e algumas árvores, ...” 
c) “― eu tinha o topete de escrever as aventuras da família.” 
d) “Acalme-se, é o namorado novo da sua avó, você achou que ela ficaria viúva para 
sempre?” 
e) “Casa de vó é onde os brinquedos não surgem prontos, são inventados na hora.” 
 
 
10) “Se as avós...” A conjunção em destaque expressa uma idéia de: 
a) Causa. 
b) Circunstância. 
c) Condição. 
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d) Precaução. 
e) Temporalidade. 
 
 
 
Prova 8 
 
TEXTO I: 
 
“A radioatividade presente na sua vida” 
Sua aplicação no cotidiano abrange atividades agrícolas e industriais e usos na 
medicina e na preservação ambiental. 
Quando se fala em energia nuclear, boa parte das pessoas pensa em algo como 
bombas atômicas ou armas nucleares. Muitos associam a radioatividadeapenas a coisas 
negativas. Mas a energia nuclear é muito mais do que isso. Seu uso em usinas para gerar 
eletricidade é apontado como a opção para substituir outras fontes, como petróleo, carvão 
– emissores de gases do efeito estufa – e os recursos hídricos – cuja exploração causa 
grande impacto ambiental. Veja a larga aplicação positiva das descobertas ligadas à 
radioatividade: radioterapia contra câncer, medicina nuclear, esterilização de materiais, 
hormônios de crescimento, etc. São avanços científicos que ajudam a melhorar o 
cotidiano das pessoas. 
 
TEXTO II: 
 
O que fazer com o lixo nuclear? 
O lixo nuclear, chamado de rejeito radioativo, é todo material resultante de atividade 
humana que contenha elementos radioativos com risco à saúde humana e ao meio 
ambiente e para o qual não se recomenda a reutilização. Usinas nucleares, hospitais, 
indústrias, clínicas médicas, centros de pesquisas e universidades, entre outras 
instituições dão origem a esses rejeitos. 
Os órgãos de controle exigem que o lixo nuclear seja tratado, embalado e armazenado 
de forma a ficar isolado até não oferecer mais risco ao meio ambiente nem à saúde, ou 
seja, até que deixe de ser radioativo. O tempo para isso varia de elemento para elemento. 
A grande maioria dos rejeitos de reatores e de aplicações da energia nuclear na 
medicina é colocada em depósitos temporários ou provisórios. São recipientes especiais, 
confinados em um tipo de trincheira revestida de concreto. Nesses locais, o lixo nuclear 
deverá ficar isolado por períodos que variam de 50 a 300 anos. 
No caso do Brasil, situam-se em locais de mineração, nas usinas de Angra I e II, e em 
órgãos especializados, como o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), em 
São Paulo, e o Instituto de Engenharia Nuclear (IEN), no Rio. Os rejeitos armazenados 
nesses institutos são gerados em fontes industriais, de radioterapia, hospitais e 
universidades. Existe também o repositório de Goiânia, onde estão os rejeitos gerados no 
acidente com o césio 137, ocorrido em 1987. 
Os rejeitos de atividade alta, como combustíveis de reatores, devem ser colocados em 
recipientes confinados em cavernas especialmente construídas a mais de 800 metros de 
profundidade. 
(Almanaque Abril – Atualidades Vestibular 2007 – adaptação) 
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 27
 
01) Numa análise interpretativa dos textos apresentados pode-se dizer que entre 
eles existe uma relação de: 
a) Conflito, por causa de suas diferenças. 
b) Dependência, não existe entendimento do primeiro sem a leitura do segundo e vice-
versa. 
c) Ligação, já que o mesmo conteúdo os une sendo porém tratado de formas diferentes. 
d) Conseqüência, todos os fatos que ocorrem no segundo texto são conseqüência do 
que ocorre no primeiro texto. 
e) N.R.A. 
 
 
02) Levando em conta dados extratextuais, qual seria o motivo de muitas pessoas 
associarem a radioatividade apenas a coisas negativas? 
a) A falta de informação das pessoas, a palavra radioatividade é praticamente 
desconhecida pela grande maioria da população. 
b) O fato de radioatividade realmente estar associada apenas a coisas negativas. 
c) As grandes tragédias que já aconteceram por causa da energia nuclear. 
d) Existem duas opções corretas. 
e) N.R.A. 
 
 
03) “Sua aplicação no cotidiano abrange atividades agrícolas e industriais e usos 
na medicina e na preservação ambiental.” O pronome “sua” foi destacado no 
texto anterior e diz respeito à posse de determinado elemento. Assinale a 
alternativa em que a associação entre o pronome e o elemento referido está 
correta: 
a) Sua – vida 
b) Sua – agrícola 
c) Sua – medicina 
d) Sua – radioatividade 
e) Sua – preservação 
 
 
04) “Mas a energia nuclear é muito mais do que isso.” A conjunção grifada pode ser 
substituída sem prejuízo do sentido por: 
a) Contudo. 
b) Porque. 
c) Ainda que. 
d) Embora. 
e) E. 
 
 
05) A respeito do Texto II, podemos dizer quanto a sua linguagem: 
a) É predominantemente subjetiva. 
b) Procura influenciar por meio de apelos. 
c) Usa o próprio código para defini-lo ou explicá-lo. 
d) Tem como objetivo estabelecer, prolongar ou interromper uma comunicação. 
e) Trata-se de uma linguagem objetiva, centrada no conteúdo transmitido. 
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 28
 
06) O título do Texto II mostra que seu objetivo, após a leitura do texto, é o 
seguinte: 
a) Registrar que a indagação feita será respondida no decorrer do texto, como se fosse 
um manual explicativo para o leitor, do que ele deverá fazer com o lixo nuclear. 
 
b) Despertar o interesse pela leitura do texto, chamar a atenção através de um recurso 
da linguagem. 
c) Aterrorizar o leitor, mostrando que não existe resposta para o questionamento feito. 
d) Iniciar um assunto de pouca importância de modo chamativo. 
e) Determinar o conceito de lixo nuclear. 
 
 
07) “... ao meio ambiente e para o qual não se recomenda a reutilização.” A 
associação entre os termos destacados e seu referente está expressa 
corretamente em: 
a) O lixo nuclear. 
b) Meio ambiente. 
c) Elementos radioativos. 
d) Risco. 
e) Hospitais. 
 
 
08) Na seguinte oração retirada do Texto I, a colocação do pronome está de acordo 
com a norma culta, veja: “Quando se fala em energia nuclear, boa parte das 
pessoas pensa em algo como bombas atômicas ou armas nucleares.” O mesmo 
ocorre em: 
a) Ninguém disse-lhe a verdade. 
b) Não vejo-o há algum tempo. 
c) Nada detém ele. 
d) Contentou-se em chamá-los. 
e) Já sabe-se quem venceu. 
 
 
09) A vírgula tem muitos empregos, entre eles é usada para separar o aposto, 
palavra ou expressão que explica (esclarece) um termo geralmente anterior. Este 
emprego da vírgula é identificado em: 
a) “Os órgãos de controle exigem que o lixo nuclear seja tratado, embalado e 
armazenado de forma a ficar isolado...” 
b) “... até não oferecer mais risco ao meio ambiente nem à saúde, ou seja, até que deixe 
de ser radioativo.” 
c) “O lixo nuclear, chamado de rejeito radioativo, é todo material resultante de...” 
d) “Usinas nucleares, hospitais, indústrias, clínicas médicas, centros de pesquisas e 
universidades,...” 
e) “No caso do Brasil, situam-se em locais de mineração, nas usinas...” 
 
 
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 29
10) As conjunções expressam circunstâncias nas orações. De acordo com a 
circunstância expressa na oração seguinte pela conjunção em destaque, a 
mesma poderá ser substituída por: 
 “Quando se fala em energia nuclear, boa parte da pessoas...” 
a) Enquanto. 
b) Para que. 
c) Conforme. 
d) Como. 
e) Que. 
 
 
11) Ao dizer que “é risco à saúde todo material resultante de atividade humana que 
contenha elementos radioativos”, entende-se que é “risco para a saúde”. O 
mesmo entendimento ocorre em: 
a) Saímos às cinco da noite. 
b) À tarde fomos embora. 
c) Vou à cidade, 
d) Às tantas da madrugada ouviu-se um barulho. 
e) Eu me refiro àquele filme. 
 
 
12) Algumas palavras adquirem novo significado apenas com a retirada do acento. 
Assinale a opção em que a palavra em destaque está enquadrada neste caso: 
a) “...mais risco ao meio ambiente nem à saúde,...” 
b) “...é colocada em depósito temporário...” 
c) “...até que deixe de ser radioativo.” 
d) “Existe também o repositório de Goiânia,...” 
e) “...como combustíveis de reatores,...” 
 
 
13) Com o objetivo de divulgar o Brasil em relação à tecnologia nuclear, o seguinte 
folheto foi impresso: 
 “OBrasil concluiu neste ano um passo à frente no uso da 
tecnologia nuclear. Com a inauguração, em maio de 2006, da primeira 
módulo da fábrica de enriquecimento de urânio das Indústrias 
Nucleares do Brasil (INB), em Resende (RJ), o país entra no reduzido 
grupos de nações que dominam essa tecnologia em nível industrial.” 
Fazendo uma revisão textual do folheto, o número de erros de concordância 
nominal encontrado foi: 
a) Dois. 
b) Um. 
c) Três. 
d) Quatro. 
e) N.R.A. 
 
 
 
14) Considerando o significado das palavras e a sua regência faça a correta 
correspondência entre a 1ª e 2ª colunas: 
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1. É necessário aspirar o ar puro e no estudo da poluição a 
radioatividade permite determinar a quantidade e o local da 
ocorrência de poluentes. 
2. O Brasil aspira a uma posição de destaque no 
enriquecimento de urânio. 
3. Ontem assisti a um filme sobre o enriquecimento de urânio. 
4. O médico assiste o doente. 
( ) Presenciar 
 
 
( ) Acompanhar
 
( ) Pretender 
( ) Sorver 
 
A sequência correta da 2ª coluna é: 
a) 2, 3, 4, 1 
b) 4, 2, 1, 3 
c) 3, 1, 4, 2 
d) 1, 2, 4, 3 
e) 3, 4, 2, 1 
 
 
15) “O “requerimento” é forma específica de correspondência oficial, por meio do 
qual...”. Para completar corretamente a oração anterior aponte o objetivo de um 
requerimento: 
a) Podemos nos dirigir a vários destinatários. 
b) Se solicita à autoridade competente alguma coisa a que temos direito. 
 
c) Registra-se o resumo das ocorrências e decisões de reuniões e assembléias. 
d) Comunica-se uma convocação, citação, abertura de concorrência, intimação, resultado 
de concursos, etc. 
e) Alguém recebe poderes de uma pessoa para agir em nome dela. 
 
 
 
 
 
Prova 9 
 
TEXTO I: 
 “Abrace seu carteiro” (Fragmento) 
 
Não é a conseqüência mais grave da nossa crise social, eu sei, mas você já se deu 
conta de como, pouco a pouco, fomos nos afastando dos nossos carteiros? Quem não 
mora em casa com cerca eletrificada, arame farpado, seteira, guarita, jardim minado e a 
caixa de correio longe da porta mora em apartamento e, a não ser no caso de carta 
registrada, raramente vê a cara do seu carteiro. 
Eles mesmos devem ter uma certa nostalgia do tempo em que precisavam bater nas 
nossas portas, e até dos ataques dos nossos cachorros. - Pelo menos havia um contato... 
Da próxima vez que o enxergar, abrace o seu carteiro e convide-o a entrar. 
 (VERÍSSIMO, Luiz Fernando) 
 
 
 
 
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01) No texto, o autor fala sobre a época em que os carteiros entregavam a 
correspondência pessoalmente. A esse respeito, é possível percebermos: 
a) um saudosismo irônico 
b) um profundo saudosismo 
c) um saudosismo dissimulado e contraditório. 
d) um saudosismo “barato” 
e) um sentimento vulgar 
 
 
02) A mudança de hábitos com relação à situação apresentada pelo texto se deve: 
a) À evolução da tecnologia, especialmente no século XXI. 
b) Aos constantes relatos de profissionais sendo correspondidos e levados a atos e 
práticas violentas. 
c) À violência de uma forma generalizada que se vê principalmente nas grandes cidades. 
d) À mudança também nos tipos de construções devido à diminuição no espaço 
demográfico. 
e) Ao período em que o ser humano vive, de isolamento das pessoas de um modo geral. 
 
 
03) O texto inicia dizendo que “não é conseqüência mais grave da nossa crise 
social”. Com esse prenúncio, o autor alerta que: 
a) O assunto a ser tratado pode não ser de “altíssima” gravidade do seu ponto de vista e 
do de outras pessoas também; porém, se mereceu a composição de um texto é 
porque será, no mínimo, uma reflexão interessante. 
b) Aqueles que não se interessam por assuntos que não sejam graves, não deverão 
fazer a leitura do texto que se segue. 
c) Apesar da não gravidade do assunto para alguns, para o autor; o mesmo é grave o 
suficiente para merecer um texto. 
d) A crise social precisa ser vista com responsabilidade, não só pelos governantes, mas 
por toda a sociedade. 
e) Existem duas respostas corretas. 
 
 
04) “Quem não mora em casa com cerca eletrificada, arame farpado, seteira, 
guarita, jardim minado e a caixa de correio longe da porta mora em 
apartamento...” A respeito do trecho destacado é correto afirmar que o autor 
usou o seguinte recurso: 
a) Uso de uma expressão produzindo a idéia de exagero. 
b) Uso de uma palavra empregada em lugar de outra que se considera desagradável ou 
excessivamente forte. 
c) Uso de uma palavra com um sentido que se distancia do literal. 
d) Utilização de palavras de sentido oposto. 
e) Utilização de uma seqüência de palavras que promovem a intensificação de uma idéia. 
 
 
05) “Da próxima vez que o enxergar, abrace o seu carteiro e convide-o a entrar.” 
Neste trecho destacado, as palavras possuem certo valor conotativo, ou seja, 
têm seu sentido ampliado, provocando um efeito particular no contexto, trata-se 
de: 
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a) Resgatar alguns valores humanos perdidos, tais como a convivência, o carinho e a 
atenção dispensados ao outro. 
b) Uma campanha para distribuir abraços e assim aproximar as pessoas. 
c) Abrir as portas da casa para que as pessoas possam participar da vida íntima umas 
das outras e assim eliminar a solidão. 
d) Cumprir o papel de cidadão e ter um relacionamento mais íntimo com as pessoas. 
e) N.R.A. 
 
 
06) Através do título do texto, é possível afirmar que o objetivo da mensagem é: 
a) Chamar a atenção para a própria mensagem. 
b) Falar sobre a própria linguagem. 
c) Persuadir o destinatário, influenciando em seu comportamento. 
d) Estabelecer ou manter a comunicação, o contato. 
e) A expressão das emoções, atitudes e estados de espírito. 
 
 
07) “Não é a conseqüência mais grave da nossa crise social, eu sei, mas você já se 
deu conta de como, pouco a pouco, fomos nos afastando dos nossos 
carteiros?” No trecho destacado, ocorre o uso de vírgulas. Foram empregadas 
devido a, respectivamente: 
a) Separação de expressões explicativas e indicação de elipse do verbo. 
b) Separação de vocativos e apostos. 
c) Separação de elementos de uma enumeração e de vocativos. 
d) Separação de orações intercaladas e adjuntos adverbiais. 
e) Separação de expressões explicativas e apostos. 
 
 
08) “ – Pelo menos havia um contato...” O uso do verbo “haver” está INCORRETO 
em: 
a) Há muita pessoa descontente. 
b) Há muitas pessoas descontentes. 
c) Havia um rapaz inteligente no escritório. 
d) Eu hei de alcançar meu objetivo. 
e) Haviam candidatos para preenchimento das vagas. 
 
 
09) “Da próxima vez que o enxergar, abrace o seu carteiro e convide-o a entrar.” Em 
relação à colocação pronominal, são apresentados no trecho destacado, 
respectivamente: 
a) próclise e ênclise 
b) ênclise e próclise 
c) mesóclise e ênclise 
d) ênclise e mesóclise 
e) mesóclise e próclise 
 
 
10) O grupo em que todas as palavras foram acentuadas pelo mesmo motivo é: 
a) conseqüência – vê – próxima 
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 33
b) café – já – até 
c) imaginário – eloqüência – concluída 
d) número – domésticos – triângulo 
e) distância – é – você 
 
 
 
TEXTO II: 
 
“Bahia, 22 de abril de 1500. Brasil, eu te vi nascer.” 
 
De uma parte, a proa lusitana. De outra parte, a praia dos tupis. A noite estrelada 
passa em silêncio, mas cheia de presságios.Na manhã seguinte, a surpresa. Dois povos 
se medem, frente a frente. Trocam olhares, gestos, sinais. E vem a dança do encontro. A 
primeira manhã de um novo mundo. De um mundo chamado Brasil. Sim. O Brasil nasceu 
na Bahia. E logo chegaram os negros – com os seus risos, ritos e ritmos. Assim o coração 
se completou. E é por isso mesmo que a Bahia começa, desde já, a bater os seus 
tambores. A celebrar os 500 anos de vida do Brasil. E a convocar os brasileiros para 
colocar este país no centro de todas as nossas atenções. 
 (Texto de homenagem aos 500 anos do Brasil, veiculado pelo Governo da Bahia) 
 
TEXTO III: 
 
 A carta de Pero Vaz de Caminha (Fragmento) 
 
Quando eles vieram a bordo, o Capitão estava sentado em uma cadeira, bem 
vestido, com um colar muito grande no pescoço, e tendo aos pés, por estrado, um tapete. 
Sancho de Tovar, Simão Miranda, Nicolau Coelho, Aires Correa e todos nós outros que 
nesta mesma nau vamos com ele, ficamos sentados no chão pelo grande tapete. 
Acenderam-se tochas. E eles entraram sem qualquer sinal de cortesia ou de desejo de 
dirigir-se ao Capitão ou a qualquer outra pessoa presente, em especial. Todavia, um 
deles fixou o olhar no colar do Capitão e começou a acenar para a terra e logo em 
seguida para o colar, como querendo dizer que ali havia ouro. Fixou igualmente um 
castiçal de prata e da mesma maneira acenava para a terra e logo em seguida para o 
colar, como querendo dizer que lá também houvesse prata. Mostraram-lhes um papagaio 
pardo que o Capitão traz consigo: pegaram-no logo com a mão e acenavam para a terra, 
como a dizer que ali os havia. Mostraram-lhes um carneiro: não fizeram caso dele; uma 
galinha: quase tiveram medo dela - não lhe queriam tocar, para logo depois tomá-la, com 
grande espanto nos olhos. 
Deram-lhe de comer: pão e peixe cozido, confeitos, bolos, mel e figos passados. Não 
quiseram comer quase nada de tudo aquilo. E se provavam alguma coisa, logo a cuspiam 
com nojo. Trouxeram-lhes vinho numa taça, mas apenas haviam provado o sabor, 
imediatamente demonstraram de não gostar e não mais quiseram. Trouxeram-lhes água 
num jarro. Não beberam. Apenas bochechavam, lavando as bocas, e logo lançavam fora. 
Um deles viu umas contas de rosário, brancas: mostrou que as queria, pegou-as, 
folgou muito com elas e colocou-as no pescoço. Depois tirou-as e com elas envolveu os 
braços e acenava para a terra e logo para as contas e para o colar do Capitão, como 
querendo dizer que dariam ouro por aquilo. Nós assim o traduzíamos porque esse era o 
nosso maior desejo... Mas se ele queria dizer que levaria as contas e mais o colar, isso 
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nós não desejávamos compreender, porque tal coisa não aceitaríamos fazer. Mas, logo 
depois ele devolveu as contas a quem lhe dera. 
(CASTRO, Silvio. A carta de Pero Vaz de Caminha. Porto Alegre: L&PM) 
 
11) O texto II é um texto publicitário veiculado pelo governo da Bahia por ocasião 
dos 500 anos do descobrimento do Brasil. Qual é o sentimento presente no 
texto: 
a) medo e desconfiança 
b) orgulho e esperança 
c) confiança e ânimo 
d) fidelidade e companheirismo 
e) pessimismo e confusão 
 
 
12) “E vem a dança do encontro.” Este trecho transmite a idéia de que: 
a) O encontro entre lusos e tupis foi amigável. 
b) Houve um momento de reflexão através da dança. 
c) Os tupis impuseram seus costumes ao povo luso. 
d) A cultura dos tupis prevaleceu sobre a cultura lusa. 
e) N.R.A. 
 
 
13) “...centro de todas as nossas atenções.” Esta expressão significa, no contexto: 
a) Celebrar com amor a descoberta do Brasil. 
b) Ter orgulho do Brasil. 
c) Valorizar o Brasil cobrando das autoridades o seu desenvolvimento, papel exclusivo 
do governo. 
d) Lutar pelo desenvolvimento político, cultural e econômico do Brasil. 
e) Existem três opções corretas acima. 
 
 
14) Referente ao texto III: “Quando eles vieram a bordo, o Capitão estava sentado 
em uma cadeira, bem vestido, com um colar muito grande no pescoço, e tendo 
aos pés, por estrado, um tapete.” Neste trecho da carta de Pero Vaz de Caminha, 
qual é a intenção dos portugueses? 
a) Impressionar os índios. 
b) Assustar os índios. 
c) Impor sua autoridade aos índios. 
d) Convencer os índios a mudarem seus hábitos. 
e) N.R.A. 
 
 
15) Pode-se dizer que os textos II e III: 
a) Tem assuntos diferentes e objetivos semelhantes. 
b) Tem uma relação por possuírem elementos comuns. 
c) Fazem críticas diversas um do outro. 
d) Não possuem qualquer tipo de relação entre si. 
e) Têm por objetivo mudar pensamentos. 
 
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16) A segunda parte do título do texto II: “Brasil, eu te vi nascer” apresenta um 
vocativo. O emissor desse vocativo, de acordo com o contexto é: 
a) Brasil 
b) Bahia 
c) Os tupis 
d) Os portugueses 
e) Todo o povo brasileiro 
 
 
17) “A noite estrelada passa em silêncio, mas cheia de presságios.” A oração 
grifada é iniciada por um conectivo que demonstra a seguinte idéia: 
a) Temporalidade. 
b) Oposição. 
c) Causa e conseqüência. 
d) Conseqüência de um fato anterior. 
e) Finalidade de uma ação. 
 
 
18) “A celebrar os 500 anos de vida do Brasil.” O termo destacado na oração 
anterior é passível da interpretação do seguinte sentido: 
a) posse 
b) soberania 
c) domínio 
d) dominador 
e) dominado 
 
 
19) “Quando eles vieram a bordo, o Capitão estava sentado...” A palavra “quando”, 
neste caso, indica: 
a) lugar 
b) tempo 
c) sugestão 
d) motivo 
e) causa 
 
 
20) “– não lhe queriam tocar...” o termo grifado refere-se: 
a) aos índios 
b) aos portugueses 
c) à galinha 
d) ao carneiro 
e) ao medo 
 
 
 
 
 
 
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Prova 10 
 
O fim da incompetência 
 
 Casar com a filha do dono da empresa, arrumar emprego público, ter padrinho 
político ou obedecer piamente às ordens do chefe, eram, em linhas gerais, os caminhos 
para o sucesso no Brasil. QI era sinônimo de “quem indica”. Ter mestrado no exterior, 
falar cinco idiomas, desenvolver nova tecnologia, caminhos certos para o sucesso no 
Primeiro Mundo, em nada adiantavam. As empresas brasileiras mamando nas tetas do 
governo, com créditos subsidiados, numa economia protegida, eram obviamente super-
rentáveis, mesmo sem muita sofisticação administrativa. Até um perfeito imbecil tocava 
uma empresa brasileira naquelas condições, fato que irritava sobremaneira a esquerda e 
os acadêmicos, que na época dirigiam a economia. Está aí uma das razões menos 
percebidas da onda de estatização a que assistimos no Brasil. 
 Contratar pessoas competentes, além de não ser necessário, era desperdício de 
dinheiro. Num país em que se vendiam carroças a preço de carro importado, engenheiros 
especializados em airbags morriam de fome. Competência num ambiente daqueles não 
tinha razão para ser valorizada. Os jovens naquela época não viam necessidade de 
adquirir conhecimentos, só precisavam passar de ano. Alunos desmotivados geraram 
professores desmotivados, instalando um perverso círculo vicioso que tomou conta das 
nossas escolas. 
 Tudo isso, felizmente, já está mudando. Empresários incompetentes estão 
quebrando ou vendendo o que sobrou de suas empresas para multinacionais. Por muitos 
anos, quem no Brasil tivesse um olho era rei. Daqui para a frente, serão necessários dois 
olhos, e bem abertos. Sai o sábio e erudito sobre o passado e entra o perspicaz previsor 
do futuro. Sai o improvisador e o esperto,

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