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Fratura corono radicular Montes Claros, 2015 Associação Educativa do Brasil – SOEBRAS Faculdades Unidas do Norte de Minas – FUNORTE Curso de Graduação em Odontologia Introdução: Os traumatismos dentários podem ter conseqüências de extrema relevância para o cirurgiãodentista, pois sua intervenção no atendimento de emergencial de maneira apropriada pode minimizar as seqüelas funcionais, estéticas, sociais e mesmo psicológicas associadas à perda de um dente, principalmente anterior, que são os mais acometidos nesses processos. fraturas corono-radiculares comprometem os tecidos da coroa, raiz e ligamento periodontal, caracterizando-se pela invasão do espaço biológico podendo ou não estar associado à exposição pulpar. SEMENCIO, K. A. P. (2009) Introdução: Alguns aspectos deverão ser criteriosamente observados para o tratamento das fraturas radiculares, como localização, vitalidade pulpar e o tempo em que o trauma ocorreu. Correspondem a 5 % dos casos de traumatismos em dentes permanentes. SEMENCIO, K. A. P. (2009) Características Gerais Podem ser intra e extra- alveolares (normalmente afetam a polpa); 2 vezes mais freqüentes nos permanentes do que nos dentes decíduos; Podem acontecer em dentes posteriores com extensas restaurações e/ou lesões cariosas. Injúrias relativamente freqüentes, acometendo principalmente adolescentes, uma vez que nesta faixa etária as atividades esportivas são comuns, tornando-os mais susceptíveis aos traumas dentários. ANDREASEN, 1991 Características Clínicas Os fragmentos ficam levemente deslocados, sendo que o fragmento coronário é mantido em posição pelas fibras do ligamento periodontal. Os dentes são sensíveis às forças oclusais, que produzem separação dos fragmentos. Em geral, o dente apresenta uma linha única de fratura. Pequena dor devido à mobilidade do fragmento coronário durante a mastigação. ANDREASEN, 1991 SEMENCIO, K. A. P. (2009) http://www.elsevier.pt/ http://www.elsevier.pt/ Características radiográficas Como o feixe de raios X percorre perpendicularmente a direção da fratura, dificulta o diagnóstico radiográfico desta, principalmente se os fragmentos estiverem estreitamente unidos pelas fibras do ligamento periodontal. ANDREASEN, 1991 http://www.elsevier.pt/ Tratamento Deve-se examinar as superfícies fraturadas retirando-se o fragmento coronário; Se a fratura atingiu 3-4 mm de raiz clínica é pouco provável que a restauração dê bom resultado: melhor extração; Fratura vertical o prognóstico é ruim, independente do tratamento; Dentes posteriores com fraturas não complicadas, recomenda-se aumento de coroa clínica e restauração do dente; Em caso de polpa não exposta e fratura com menos de 3-4 mm o tratamento conservador é indicado; Em caso de perda de pequena quantidade de raiz e exposição pulpar recomenda-se o tratamento endodôntico e restauração do mesmo através da colocação do núcleo intrarradicular. ANDREASEN, 1991 Referências: SEMENCIO, K. A. P. Avaliação da casuística de fraturas radiculares e corono-radiculares do serviço de atendimento em traumatismos dentários da Fop-Unicamp entre os anos de 2002 a 2008. Disponível em: http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?down=000472157. Acessado em: 07/11/2015. http://www.elsevier.pt/ obrigado
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