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Simulado Anglo 5

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INSTRUÇÃO PARA REALIZAÇÃO DA PROVA
LEIA COM MUITA ATENÇÃO
1. Esta prova contém 90 questões, cada uma com 5 alternativas das quais so-
mente uma é correta. Assinale, no cartão de respostas, a alternativa que 
você julgar correta.
2. Assinale apenas uma alternativa para cada questão. Será anulada a questão 
em que for assinalada mais de uma alternativa ou que estiver em branco. 
3. Assinale a resposta preenchendo totalmente, a caneta (azul ou preta), o res-
pectivo alvéolo, com o cuidado de não ultrapassar o espaço dele. Não assi-
na le as respostas com um “X” pois esta sinalização não será considerada. 
Não use lápis ou caneta vermelha, em hipótese alguma, para assinalar a 
resposta.
EXEMPLO DE PREENCHIMENTO
B C EA33
B C D E34
B C E35
37
38
60
61
62
63
64
65
A
36 B C D EA
B C D EA
B C D EA
B C D EA
B C D EA
B C D EA
B C D EA
B C D EA
B C D EA
4. Ao receber o cartão de respostas, preencha cuidadosamente o verso com os 
dados solicitados.
5. Não rasure, não dobre, nem amasse a folha de respostas. 
6. Não escreva nada no cartão de respostas fora do campo reservado.
7. A duração da prova é de 5 horas não havendo tempo suplementar para mar-
car as respostas.
8. É terminantemente proibido retirar-se do local da prova antes de decorridas 
uma hora e trinta minutos após o início, qualquer que seja o motivo.
TIPO N-2PROVA GERAL - P • 2 - KAPA
NÚMERONOME
ANGLO VESTIBULARES
✯ PROVA GERAL — P-2
TIPO N-2 — 03/2012
– 3 –
CLASSIFICAÇÃO PERIÓDICA DOS ELEMENTOS
(IUPAC*. 21.01.2011.)
Série dos Lantanídios
Série dos Actinídios
Número Atômico
Símbolo
Massa Atômica
( ) = no de massa do
isótopo mais estável
1
2
3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
13 14 15 16 17
18
1
H
1,0
3
Li
7,0
4
Be
9,0
11
Na
23,0
19
K
39,0
37
Rb
85,5
55
Cs
133
12
Mg
24,0
20
Ca
40,0
38
Sr
87,6
56
Ba
137
88
Ra
(226)
87
Fr
(233)
21
Sc
45,0
22
Ti
48,0
40
Zr
91,0
72
Hf
178
104
Rf
(261)
23
V
51,0
41
Nb
93,0
73
Ta
181
105
Db
(262)
24
Cr
52,0
42
Mo
96,0
74
W
184
106
Sg
(266)
25
Mn
55,0
43
Tc
(98)
75
Re
186
107
Bh
(264)
26
Fe
56,0
44
Ru
101
76
Os
190
108
Hs
(277)
27
Co
59,0
45
Rh
103
77
Ir
192
109
Mt
(268)
28
Ni
59,0
46
Pd
106
78
Pt
195
110
Ds
(271)
29
Cu
63,5
47
Ag
108
79
Au
197
111
Rg
(272)
30
Zn
65,4
48
Cd
112
80
Hg
200
112
Cn
(277)
39
Y
89,0
57-71
Série dos
Lantanídios
89-103
Série dos
Actinídios
5
B
11,0
13
Al
27,0
31
Ga
70,0
49
In
115
81
Tl
204
6
C
12,0
14
Si
28,0
32
Ge
72,6
50
Sn
119
82
Pb
207
7
N
14,0
15
P
31,0
33
As
75,0
51
Sb
122
83
Bi
209
8
O
16,0
16
S
32,0
34
Se
79,0
52
Te
128
84
Po
(209)
9
F
19,0
17
Cl 
35,5
35
Br
80,0
53
 I
127
85
At
(210)
10
Ne
20,0
2
He
4,0
18
Ar
40,0
36
Kr
84,0
54
Xe
131
86
Rn
(222)
57
La
139
58
Ce
140
59
Pr
141
60
Nd
144
61
Pm
(145)
62
Sm
150
63
Eu
152
64
Gd
157
65
Tb
159
66
Dy
163
67
Ho
165
68
Er
167
69
Tm
169
70
Yb
173
71
Lu
175
89
Ac
(227)
90
Th
232
91
Pa
231
92
U
238
93
Np
(237)
94
Pu
(244)
95
Am
(243)
96
Cm
(247)
97
Bk
(247)
98
Cf
(251)
99
Es
(252)
100
Fm
(257)
101
Md
(258)
102
No
(259)
103
Lr
(262)
* Valores de Massa Atômica arredondados
– 4 –
ANGLO VESTIBULARES ✯ 834252212
C) Varíola, uma doença infectocontagiosa causada por um 
vírus Orthopoxvirus, que multiplica-se nas células e de-
pois por via sanguínea para pele e para boca.
D) Escorbuto, uma doença provocada por carências graves 
de vitamina C, que tem como sintoma hemorragia nas 
gengivas, inchaço, dores nas articulações, abalo nos den-
tes e feridas que não se cicatrizam. 
E) Febre Amarela, uma doença infecciosa causada pelo ví-
rus fl avivírus, transmitida por mosquitos, principalmente 
pelo Haemagogus, que tem como sintoma hemorragia 
nas gengivas, inchaço, dores nas articulações, abalo nos 
dentes e feridas.
3. Um vidro semiespelhado refl ete parcialmente um feixe de 
luz e deixa passar outra parte do mesmo feixe. Dois vidros 
planos, bastante fi nos e semiespelhados (r e s) são dispostos 
paralelamente segundo o esquema a seguir. Um estreito fei-
xe de luz atinge o semiespelho r no ponto P, onde é refl etido 
parcialmente. O restante do feixe que atravessa r atinge o 
semiespelho s no ponto Q. As medidas de alguns ângulos 
estão representadas no esquema.
r
s
N
Q
x – 10º
x + 20º
P
O valor de x, em graus, é:
A) 20 D) 60
B) 40 E) 90
C) 45
4. Todos os organismos conhecidos são totalmente dependen-
tes de seis elementos químicos: carbono, hidrogênio, oxigê-
nio, nitrogênio, enxofre e fósforo. Porém, a estação espacia l 
americana (NASA) anunciou recentemente (dez/2010) a des-
co berta de uma bactéria diferente de tudo que se conhece até 
hoje. A bactéria (família Halomonadaceae), encontrada n o hi-
persalino e tóxico lago Mono na Califórnia, tem a ca pa ci dade 
de utilizar um elemento que não deveria fazer parte da quí-
mica da vida: o arsênio. Para a maioria dos organismos, es se 
elemento é extremamente tóxico, mas não para essa ba c téria, 
que é capaz de utilizá-lo para construção de suas próprias mo-
léculas biológicas, como DNA, RNA, ATP e outras.
Bactéria
crescendo em
meio com
arsênio
Bactéria
crescendo em
meio com
arsênio
http://www.nasa.gov/topics/universe/features/
astrobiology_toxic_chemical.html
O arsênio substitui um dos elementos citados acima, assinale 
a alternativa que contém esse elemento: 
A) Carbono D) Enxofre
B) Hidrogênio E) Fósforo
C) Oxigênio
QUESTÕES
1. O diagrama abaixo mostra a taxa de mortalidade por malária 
na Índia, no período 2001-2003.
High-malaria
states include
Orissa, Jharkhand
and Chhattisgarh.
Proportion of
mortality (ages
1 month to 69
years) attributed
to malaria
0-0.75%
0.76-1.50%
1.51-2.50%
2.51-5.00%
� 5.00%
MALARIA MORTALITY
In 2001-03, malaria death rates1 in India were far higher than
previously thought, according to a verbal-autopsy study.
(Malaria Mortality, Nature, V. 467, N. 7319, 28 October 2010, p. 1015)
Nota: 1. death rate: taxa de mortalidade
A observação atenta do diagrama revela que:
A) certamente as mesmas taxas de mortalidade devem ter 
sido registradas no Brasil, no mesmo período.
B) o agente causador da malária, uma bactéria, foi mais 
agressivo nas regiões de Orissa, Jharkhand e Chhattisgarh.
C) houve regiões na Índia em que a taxa de mortalidade por 
malária foi baixíssima, de 0 a 0,75%, no período conside-
rado.
D) o gráfi co demonstra que menores de um ano de idade e 
maiores de 69 anos de idade não são afetados pela malária.
E) as taxas de mortalidade por malária não foram tão eleva-
das como se pensava, de acordo com estudos decorrentes 
de autópsia.
2. Em seu diário Antonio Pigafetta, cronista do navegador Fer-
não de Magalhães (1480-1521), descreveu os terríveis sinto-
mas do mal da Era dos Descobrimentos:
”As gengivas, superior e inferior, de alguns dos nossos ho-
mens incharam, de modo que não conseguiam comer de 
jeito nenhum.” Uma sensação de exaustão foi dominando, 
gradativamente, os homens, e suas gengivas começaram a 
parecer irritadas e esponjosas. Quando empurrados com a 
língua, mesmo delicadamente, seus dentes balançavam. “À 
medida que a doença progredia, os dentes começavama cair 
e as gengivas sangravam incontrolavelmente, infeccionadas, 
com furúnculos extremamente dolorosos”.
(Laurence Bergreen. Além do Fim do Mundo, ed. Objetiva, 2004)
O mal da Era dos Descobrimentos descrito pelo cronista hoje 
é conhecido por:
A) Botulismo, uma forma de intoxicação alimentar causa-
da por uma toxina produzida pela bactéria Clostridium 
botulinu m, que tem como sintoma hemorragia nas gengi-
vas, dores nas articulações e abalo nos dentes.
B) Cólera, uma infecção aguda causada pelo Vibrio cholerae, 
que é uma bactéria capaz de produzir uma enterotoxina 
que causa diarreia e queda dos dentes.
✯ PROVA GERAL — P-2
TIPO N-2 — 03/2012
– 5 –
7. EM APENAS 35 CIDADES DO PAÍS 
MAIS DA METADE DOS ALUNOS SABE MATEMÁTICA
Educação. O restante não tem conhecimento compatível com 
a série em que está, mostra o relatório anual da ONG “Todos 
pela Educação”; o estudo foi feito com base em dados do 
MEC e do IBGE e se refere ao 9 o ano do ensino fundamental 
das redes públicas.
(Mariana Mandelli, O Estado de S. Paulo)
Apenas 35 cidades brasileiras — 0,6% do País — têm 
50% ou mais de seus alunos com aprendizado em matemáti-
ca adequado à sua série. 
No caso da língua portuguesa, esse índice é de 1,2%, o 
que equivale a dizer que só 67 municípios têm a metade ou 
mais de seus estudantes com conteúdo satisfatório para o 
ano da escola em que estão. 
Os dados são de 2009 e constam do relatório anual do 
“Todos Pela Educação”, apresentado ontem. Foram conside-
rados 5.451 dos 5.565 municípios — as cidades que não fo-
ram consideradas não fi zeram a avaliação.
(Colaborou Tatiana Fávaro)
(Adaptado de O Estado de S. Paulo, 07/02/2012)
Para os fi ns desta questão, considere que do relatório cons-
tam apenas os números absolutos de cidades cujos estudan-
tes obtiveram o índice explorado pela reportagem, apurados 
entre os municípios em que a avaliação foi aplicada. 
Tomando por base os seus conhecimentos de português e 
de matemática, considere as seguintes afi rmações a respeito 
do fragmento:
I. Os percentuais apresentados no texto, confrontados entre 
si, produzem uma impressão de incoerência que prejudica 
o poder argumentativo do texto. 
II. Supondo-se que a amostra considerada seja representa-
tiva da totalidade de municípios brasileiros, a afi rmação 
“só 67 municípios têm a metade ou mais de seus estudan-
tes com conteúdo satisfatório para o ano da escola em 
que estão”, relativa à aprendizagem de língua portugue-
sa, está incorreta.
III. Em uma reportagem jornalística, os dados numéricos não 
costumam ter nenhuma funcionalidade, portanto é mais 
adequado evitar o seu emprego.
Podem ser consideradas corretas apenas as afi rmações:
A) I.
B) II.
C) III.
D) I e II.
E) I e III.
8. (ENEM) — A identidade negra não surge da tomada de cons-
ciência de uma diferença de pigmentação ou de uma diferen-
ça biológica entre populações negras e brancas e(ou) negras 
e amarelas. Ela resulta de um longo processo histórico que 
co meça com o descobrimento, no século XV, do continente 
africano e de seus habitantes pelos navegadores portugueses, 
descobrimento esse que abriu o caminho às relações mercan-
tilistas com a África, ao tráfi co negreiro, à escravidão e, enfi m, 
à colonização do continente africano e de seus povos.
(K. Munanga. “Algumas considerações sobre a diversidade
e a identidade negra no Brasil”. In: Diversidade na educação:
refl exões e experiências. Brasília: SEMTEC/MEC, 2003, p. 37.)
Com relação ao assunto tratado no texto acima, é correto 
afi rmar que
A) a colonização da África pelos europeus foi simultânea ao 
descobrimento desse continente.
B) a existência de lucrativo comércio na África levou os por-
tugueses a desenvolverem esse continente.
C) o surgimento do tráfi co negreiro foi posterior ao início da 
escravidão no Brasil.
D) a exploração da África decorreu do movimento de expan-
são europeia do início da Idade Moderna.
E) a colonização da África antecedeu as relações comerciais 
entre esse continente e a Europa.
5. (UERJ) — 
CARIOCAS × PAULISTA
Briga antiga
Rio e São Paulo brigam pelo ICMS do petróleo desde que 
uma emenda do então senador paulista José Serra, na Cons-
tituinte de 1988, determinou a tributação no destino do im-
posto incidente nas operações de comercialização de petró-
leo. A decisão da atual governadora do Rio, no entanto, foi a 
iniciativa mais contundente para reverter a decisão.
Questionada sobre as manifestações da Petrobras e da in-
dústria de equipamentos, a governadora atribuiu a reação a 
“pressões políticas”.
— Isso tudo faz parte de pressão política. O projeto de lei que 
vamos sancionar também faz parte do processo de garantir 
uma refi naria no nosso Estado. Faz parte do jogo político. 
Não podia imaginar que uma emenda não tivesse nenhuma 
reação. A Petrobras paga imposto e, se paga no destino, vai 
passar a pagar na origem. Inconstitucional é tirarem do nos-
so Estado e fi carmos de braços cruzados esses anos todos 
como nós estamos. Agora, que estamos querendo consertar, 
tem grito — afi rmou a governadora.
(Adaptado de Jornal do Brasil, 12/06/2003)
As disputas políticas regionais, como a que é apresentada na 
matéria acima, evidenciam a presença do elemento federalis-
ta na atual estrutura política brasileira.
Presente em todas as constituições republicanas, o federalis-
mo foi mais expressivo na primeira delas. Uma característica 
e um exemplo histórico do federalismo nas disputas políticas 
regionais da 1a República estão assinalados em: 
A) diferenciação na estrutura política dos estados infl uencia-
da pelo processo imigratório europeu — “Lei Celerada”
B) espaço político no nível federal estabelecido a partir do 
peso demográfi co — “Política dos governadores”
C) desigualdade política no Congresso Nacional relacionada 
à diferença territorial entre as partes da federação — “En-
cilhamento”
D) prejuízos políticos para os estados decorrentes da prepon-
derância do eixo Rio de Janeiro-São Paulo — “República 
do café com leite”
E) espaço administrativo no nível federal estabelecido a par-
tir do peso econômico — “Política do café com leite”
6. O Auto da Barca do Inferno (1516), de Gil Vicente, se encerra 
com a chegada dos Cavaleiros cruzados, que assim são rece-
bidos pelo Anjo, o timoneiro da Barca do Céu:
ANJO Ó cavaleiros de Deus
A vós estou esperando,
Que morrestes pelejando
Por Cristo, Senhor dos céus.
Sois livres de todo mal,
Santos por certo sem falha;
Que quem morre em tal batalha
Merece paz eternal.
(Gil Vicente, “Auto da Barca do Inferno”, in: Obras de Gil Vicente.
Porto: Lello & Irmão Editores, 1965, p. 247.)
Sobre essa passagem, é incorreto dizer:
A) Os Cavaleiros representam aqueles que morreram em ba-
talhas nas quais territórios em poder dos mouros foram 
reconquistados por reinos cristãos. 
B) O fato de os Cavaleiros merecerem a “paz eternal” des-
toa da mensagem religiosa da peça, que condena aqueles 
que, como eles, mataram e pecaram.
C) Os Cavaleiros funcionam como símbolos das Cruzadas 
e da expansão marítima portuguesa, também assumida 
como uma empresa de caráter religioso.
D) O teatro de Gil Vicente, como boa parte do teatro medie-
val, era escrito em versos, apresentando rimas e regulari-
dade métrica.
E) Os Cavaleiros se ligam à expansão marítima portuguesa, 
contexto no qual se insere, por exemplo, o episódio do 
descobrimento do Brasil, em 1500.
ANGLO VESTIBULARES ✯
– 6 –
Rascunho:9. (FUVEST) — O Índice de Massa Corporal (IMC) é o núme-
ro obtido pela divisão da massa de um indivíduo adulto, em 
quilogramas, pelo quadrado da altura, medida em metros. É 
uma referência adotada pela Organização Mundial de Saúde 
para classifi car um indivíduo adulto, com relação ao seu peso 
e altura, conforme a tabela abaixo.
IMC Classifi cação
até 18,4 Abaixo do pesode 18,5 a 24,9 Peso normal
de 25,0 a 29,9 Sobrepeso
de 30,0 a 34,9 Obesidade Grau 1
de 35,0 a 39,9 Obesidade Grau 2
a partir de 40,0 Obesidade Grau 3
Levando em conta esses dados, considere as seguintes afi r-
mações:
I. Um indivíduo adulto de 1,70m e 100kg apresenta Obesi-
dade Grau 1.
II. Uma das estratégias para diminuir a obesidade na popu-
lação é aumentar a altura média de seus indivíduos por 
meio de atividades físicas orientadas para adultos.
III. Uma nova classifi cação que considere obesos somente 
indivíduos com IMC maior que 40 pode diminuir os pro-
blemas de saúde pública.
Está correto o que se afi rma somente em
A) I. D) I e II.
B) II. E) I e III.
C) III.
10. Com a = 5,72, b = 4,28 e c = 4,3, o valor numérico de
 
ac – bc
a2 – b2 
é:
A) 43 D) 0,043
B) 4,3 E) 0,0043
C) 0,43
11. Se a2 + b2 = 29 e ab = 10, então (a + b)2 é igual a:
A) 9 D) 39
B) 19 E) 49
C) 29
12. Os n alunos de uma turma escolheram um presente para seu 
professor de História do Brasil. Se cada aluno contribuísse 
com R$12,00, sobraria a quantia de R$36,00. Se cada um de-
les contribuísse com R$10,00, faltariam R$50,00 para poder 
comprar o presente.
Podemos concluir que n é igual a:
A) 41 D) 147
B) 43 E) 153
C) 47
13. Em IR, o conjunto solução da equação 2x
3 
–
 
3x – 1
2 
–
 
(x – 1) = 1 
é:
A)
 
1
2
3 –
2
11 1
2
3
 
D) 
1
2
3
3
11 1
2
3
 
B) 
1
2
3
2
11 1
2
3
 
E)
 
1
2
3 –
5
11 1
2
3
C)
 
1
2
3 –
3
11 1
2
3
✯ PROVA GERAL — P-2
TIPO N-2 — 03/2012
– 7 –
Rascunho:14. Em IR, o conjunto solução de 4x – 3(3x – 1) – 6(x – 1) � 42 é:
A) {x ∈ IR / x � –3} D) {x ∈ IR / x � 3}
B) {x ∈ IR / x � –3} E) ∅
C) {x ∈ IR / x � 3}
15. Na fi gura, as retas r e s são paralelas. 
y 3x
r
P80º
s
x
A medida y do ângulo assinalado é:
A) 100º D) 125º
B) 115º E) 130º
C) 120º
16. Na fi gura, os pontos A, C e D são colineares e o triângulo ABC 
é isósceles (AB = AC).
20º
x
B
C
A
E
D
A medida x do ângulo interno de vértice A é:
A) 20º D) 50º
B) 30º E) 70º
C) 40º
17. Na circunferência da fi gura temos que AB
)
 mede 70º e CD
)
 
mede 80º.
x
P
C
D
B
A
70º80º
A medida x do ângulo assinalado é:
A) 85º D) 105º
B) 95º E) 135º
C) 100º
ANGLO VESTIBULARES ✯
– 8 –
D) essas doenças são transmitidas pelos mosquitos Aedes e 
Anopheles, respectivamente; mas os causadores são de 
origens diferentes. Enquanto a malária é causada pelo 
vírus do gênero Flavivirus, a dengue tem o parasita do 
gênero Plasmodium como agente causador.
E) essas doenças são transmitidas pelos mosquitos Aedes e 
Anopheles, respectivamente; mas os causadores são de 
origens diferentes. Enquanto a malária é causada pelo 
protozoário do gênero Leishmania, a dengue tem o vírus 
da família Flavivirus como agente causador.
21. (UFU-modificada) — A Giardia lamblia é um parasita do in-
testino humano e pode causar um tipo de disenteria. Esse pa-
rasita é transmitido pela ingestão de alimentos mal-lavados e 
de água contaminada por cistos.
Assinale a alternativa que identifica corretamente o tipo de 
organismo e o reino ao qual pertence.
A) Bactéria — Monera
B) Bactéria — Protista
C) Protozoário — Monera
D) Protozoário — Protista
E) Fungo — Fungi
22. (UNICAMP-modifi cada) — A teníase e a cisticercose são do-
enças parasitárias que ainda preocupam as entidades sanita-
ristas. São medidas que controlam a incidência de casos des-
sas parasitoses: lavar bem os alimentos e tomar água fervida 
ou fi ltrada, para evitar a
A) ingestão de ovos dos platelmintos causadores dessas do-
enças; e controlar as populações de caramujos, que são 
hospedeiros intermediários dos platelmintos.
B) ingestão de ovos dos nematelmintos, além de cozinhar 
bem as carnes de porco e de boi, ambos portadores des-
ses nematelmintos.
C) ingestão de cisticercos; e controlar a população de insetos 
vetores, como o barbeiro, que transmite os ovos do para-
sita ao picar o homem.
D) ingestão de ovos do parasita; e cozinhar adequadamente 
as carnes de porco e de boi para evitar a ingestão de cisti-
cercos.
E) penetração ativa das larvas do parasita na pele; e utilizar 
calçados em regiões ricas em larvas da espécie parasita.
23. (UFPR) — A tabela abaixo mostra o número de casos de cinco 
doenças notifi cadas pelo Hospital de Clínicas da UFPR entre 
os anos 2004 e 2007.
2004 2005 2006 2007 TOTAL
Cisticercose 23 12 24 13 72
Dengue 1 3 3 12 19
Esquistossomose 1 0 1 1 3
Leishmaniose
Tegumentar
13 13 9 8 43
Malária 12 5 3 2 22
TOTAL ANUAL 50 33 40 36 159
(Boletim Epidemiológico HC — outubro 2008)
A partir dos dados da tabela, é correto afi rmar que entre 2004 
e 2007:
A) o número de casos de doenças causadas por protozoários 
superou o número de casos de doenças causadas por ví-
rus. 
B) o número de casos de doenças causadas por bactérias su-
perou o número daquelas causadas por vírus. 
C) o número de casos de doenças causadas por vermes re-
presentou mais da metade do número total de casos apre-
sentados. 
18. Na fi gura, ABCD é um paralelogramo e as diagonais se cru-
zam em P.
y
A B
CD
x + y
P
18
2x
Podemos afi rmar que x ⋅ y é igual a:
A) 72
B) 76
C) 82
D) 84
E) 96
19. Na fi gura temos um pentágono.
60º
4x
5x
x + 70º
80º
A B
C
D
E
O valor de x é:
A) 7,5º
B) 15º
C) 22,5º
D) 25º
E) 27,5º
20. (UFF-modifi cada) — Hoje em dia, a África é quase toda atingi-
da pela malária, com exceção apenas da África do Sul, onde 
aconteceu a copa mundial de futebol, e dos países localiza-
dos no norte do continente africano junto ao Mediterrâneo. 
No Brasil, além dos casos de malária notifi cados anualmente 
na Amazônia, doenças sazonais como a dengue ainda afetam 
grande parte da população.
Quanto aos agentes transmissores e aos agentes etiológicos 
da malária e da dengue, pode-se afi rmar que
A) essas doenças são transmitidas pelos mosquitos Anopheles 
e Aedes, respectivamente; mas os causadores são de ori-
gens diferentes. Enquanto a malária é causada pelo proto-
zoário do gênero Leishmania, a dengue tem o parasita do 
gênero Plasmodium como agente causador.
B) essas doenças são transmitidas pelos mosquitos Aedes e 
Anopheles, respectivamente; mas os causadores são de 
origens diferentes. Enquanto a malária é causada por pro-
tozoários do gênero Plasmodium, a dengue tem o vírus do 
gênero Flavivirus como agente causador.
C) essas doenças são transmitidas pelos mosquitos Anopheles 
e Aedes, respectivamente; mas os causadores são de ori-
gens diferentes. Enquanto a malária é causada por proto-
zoários do gênero Plasmodium, a dengue tem o vírus do 
gênero Flavivirus como agente causador.
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TIPO N-2 — 03/2012
– 9 –
27. (UDESC) — Assinale a alternativa que apresenta um fator que 
explique o processo de especiação.
A) Isolamento reprodutivo.
B) Seleção natural.
C) Presença de fl uxo gênico (troca de genes).
D) Migração.
E) Grande capacidade reprodutiva dos seres vivos.
28. (ENEM) — Alguns anfíbios e répteis são adaptados à vida 
subterrânea. Nessa situação, apresentam algumas carac-
terísticas corporais como, por exemplo, ausência de patas, 
corpo anelado que facilita o deslocamento no subsolo e, em 
alguns casos, ausência de olhos.
Suponha que um biólogo tentasse explicar a origem das 
adaptações mencionadas no texto utilizando conceitos da 
teoria evolutiva de Lamarck. Ao adotar esse ponto de vista, 
ele diria que
A) as características citadas no texto foram originadas pela 
seleção natural. 
B) a ausência de olhos teria sido causada pela falta de uso 
dos mesmos, segundo a lei do uso e desuso. 
C) o corpo anelado é uma característica fortemente adapta-
tiva, mas seriatransmitida apenas à primeira geração de 
descendentes. 
D) as patas teriam sido perdidas pela falta de uso e, em se-
guida, essa característica foi incorporada ao patrimônio 
genético e então transmitida aos descendentes. 
E) as características citadas no texto foram adquiridas por 
meio de mutações e depois, ao longo do tempo, foram 
selecionadas por serem mais adaptadas ao ambiente em 
que os organismos se encontram.
29. (FUVEST) — O conhecimento sobre a origem da variabili-
dade entre os indivíduos, sobre os mecanismos de herança 
dessa variabilidade e sobre o comportamento dos genes nas 
populações foi incorporado à teoria da evolução biológica 
por seleção natural de Charles Darwin.
Diante disso, considere as seguintes afi rmativas:
I. A seleção natural leva ao aumento da frequência popula-
cional das mutações vantajosas num dado ambiente; caso 
o ambiente mude, essas mesmas mutações podem tornar 
seus portadores menos adaptados e, assim, diminuir de 
frequência.
II. A seleção natural é um processo que direciona a adapta-
ção dos indivíduos ao ambiente, atuando sobre a variabi-
lidade populacional gerada de modo casual.
III. A mutação é a causa primária da variabilidade entre os 
indivíduos, dando origem a material genético novo e ocor-
rendo sem objetivo adaptativo.
Está correto o que se afi rma em
A) I, II e III.
B) I e III, apenas.
C) I e II, apenas.
D) I, apenas.
E) III, apenas.
30. (UNESP) — Uma amostra de água do rio Tietê, que apresen-
tava partículas em suspensão, foi submetida a processos de 
purifi cação obtendo-se, ao fi nal do tratamento, uma solução 
límpida e cristalina. Em relação às amostras de água antes 
e após o tratamento, podemos afi rmar que correspondem, 
respectivamente, a:
A) substâncias composta e simples.
B) substâncias simples e composta.
C) misturas homogênea e heterogênea.
D) misturas heterogênea e homogênea.
E) mistura heterogênea e substância simples.
D) o número de casos de doenças causadas por fungos su-
perou o número de casos de doenças causadas por proto-
zoários. 
E) o número de casos de doenças transmitidas por mosqui-
tos representa menos da metade do número total de ca-
sos apresentados.
24. (IFSP) — Leia o texto para responder à questão a seguir.
“(…) os indivíduos que, por causas particulares, são 
transportados a uma situação muito diferente daquela em 
que se encontram, e que experimentam constantemente ou-
tras infl uências nessa situação, tomam novas formas devido 
aos novos hábitos, e como consequência disso constituem 
uma nova espécie, formada pelo conjunto de indivíduos que 
estão na mesma circunstância”.
O trecho retirado do livro Recherches sur l’organisation des 
corps vivants, de Jean Baptiste Lamarck, demonstra:
A) A teoria fi xista indicando que as situações às quais os in-
divíduos são expostos infl uenciam a formação de novas 
características que serão transmitidas aos descendentes.
B) O rompimento, em termos fi losófi cos, do fi xismo com o 
modelo apresentado por Lamarck, propondo uma visão 
evolucionista sobre a formação de novas espécies.
C) A constituição de uma nova espécie baseada na seleção 
natural dos indivíduos mais aptos a sobreviver quando 
submetidos a diferentes condições de pressão.
D) A infl uência do conjunto de circunstâncias às quais os 
indivíduos são submetidos como fator determinante na 
constituição de novas espécies, baseadas nos conceitos 
de genética e seleção natural.
E) A importância das situações de pressão para a ocorrência 
de mutações e formação de variações dentro de uma es-
pécie e até mesmo de novas espécies geradas pelo con-
junto de indivíduos que sofreram as mesmas alterações 
genéticas.
25. (UFTM) — Quando questionado sobre o signifi cado biológico 
da evolução, um aluno respondeu:
Para mim, a evolução signifi ca uma melhoria da nossa espé-
cie e das outras. Signifi ca um progresso para a perfeição, tal 
como é a natureza.
A partir da análise da resposta do aluno, pode-se afi rmar que 
ela é
A) correta, pois a seleção natural visa, de fato, à perfeição 
das espécies e sua melhoria no tempo evolutivo.
B) equivocada, pois a evolução não implica perfeição, nem 
visa a um fi m programado de melhorias, defi nido de 
modo antecipatório.
C) correta, pois as espécies buscam uma harmonia garantida 
pela evolução e já indexada em seu programa genético.
D) correta, podendo ser comprovada pela evidência fóssil, 
pela anatomia comparada e pela convergência adaptativa.
E) equivocada, pois a natureza não é marcada por sucessos 
na sobrevivência das espécies que ocupam nichos ecoló-
gicos similares.
26. (UFPel-modifi cada) — Das teorias evolucionistas, destaca-se 
o Neodarwinismo ou Teoria Sintética da Evolução, que abor-
da o binômio variação/seleção. A variação ou variabilidade é 
uma característica que pode ser verifi cada com facilidade nas 
espécies biológicas.
Quais são os dois mecanismos fundamentais que causam 
essa variabilidade?
A) Adaptação e seleção natural.
B) Mutações e seleção natural.
C) Mutações e recombinação gênica.
D) Ambiente e recombinação gênica.
E) Radiações e radicais livres.
ANGLO VESTIBULARES ✯
– 10 –
Rascunho:31. (MACK) — O processo inadequado para separar uma mistura 
heterogênea sólido-líquido é
A) fi ltração.
B) decantação. 
C) destilação.
D) centrifugação.
E) sifonação.
32. (MACK) — Não é exemplo de mistura
A) o ar atmosférico. 
B) a água do mar. 
C) a areia.
D) o óxido de cálcio.
E) o álcool hidratado.
33. (MACK) —
I II III
Observando-se os modelos anteriores, onde as esferas repre-
sentam átomos, é correto afi rmar que o sistema
A) I contém uma mistura.
B) III contém uma substância pura composta.
C) II contém apenas substâncias puras compostas.
D) I contém uma substância pura composta.
E) II contém apenas duas substâncias simples.
34. (UFES) — Uma determinada substância apresenta a seguinte 
curva de aquecimento
T(K)
483
279
5 10 15 20 tempo (min)
Com base no gráfi co acima podemos afi rmar:
I. A substância é sólida a 200K.
II. A substância é gasosa a 400K.
III. Entre 5 e 10 minutos de aquecimento a substância consti-
tui um sistema bifásico.
IV. Entre 10 e 15 minutos de aquecimento a substância cons-
titui um sistema monofásico.
Estão corretas as afi rmações:
A) I, II, III e IV.
B) I, II e III, somente.
C) I e III, somente.
D) III e IV, somente.
E) I, III e IV, somente.
✯ PROVA GERAL — P-2
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– 11 –
Rascunho:35. (UFSCar) — Considere os seguintes dados obtidos sobre pro-
priedades de amostras de alguns materiais.
Material
Massa
(g)
Volume
(mL, a 20ºC)
Temperatura de 
fusão (ºC)
Temperatura de 
ebulição (ºC)
X 115 100 80 218
Y 174 100 650 1120
Z 0,13 100 –219 –183
T 74 100 –57 a –51 115 a 120
W 100 100 0 100
Com respeito a estes materiais, pode-se afi rmar que:
A) a 20ºC, os materiais X e Y estão no estado líquido.
B) a 20ºC, apenas o material Z está no estado gasoso.
C) os materiais Z, T e W são substâncias.
D) os materiais Y e T são misturas.
E) se o material Y não for solúvel em W, então ele deverá fl u-
tuar se for adicionado a um recipiente contendo o material 
W, ambos a 20ºC.
36. (MACK) —
I II III
prótons elétrons nêutrons número de massa
3
1H
H– 1
H+ 2
Completando a tabela acima, a soma em cada uma das colu-
nas I, II e III, nessa ordem, será:
A) 1, 2, 0 D) 2, 0, 0
B) 3, 2, 5 E) 3, 3, 3
C) 2, 2, 1
37. (PUC-MG) — Considere as representações genéricas das es-
pécies X, Y, R2– e Z2+.
16
8X 
17
8Y 
17
7R
2– 167Z
2+
É correto afi rmar que as espécies que apresentam o mesmo 
número de nêutrons são:
A) X e Z2+ D) Y e Z2+
B) X e Y E) X, Z2+ e R2–
C) Y e R2–
38. (UTFPR) — Atualmente, um elemento químico é defi nido em 
termos do seu número de prótons, ou seja, umelemento quí-
mico terá exatamente o mesmo número de prótons, mas não 
necessariamente o mesmo número de nêutrons. Com base 
nisto, examine as representações químicas a seguir e anali-
se as proposições. (As letras maiúsculas podem representar 
qualquer átomo):
1
1X; 
2
1Z; 
3
1T; 
4
2M; 
3
2L; 
4
3R
I. X, Z e T são representações de um elemento químico e, 
portanto, devem ter um mesmo símbolo químico.
II. M e L são representações de um elemento químico e, por-
tanto, devem ter um mesmo símbolo químico.
III. X, Z e T são isóbaros entre si e M e L são isótonos entre si.
IV. T, L e R são isóbaros entre si e Z, L e R são isótopos entre si.
V. X não possui nenhum nêutron e Z e T possuem 1 e 2 nêu-
trons respectivamente.
As proposições falsas são somente:
A) I e II. D) IV e V.
B) I, II e III. E) I, III e V.
C) III e IV.
ANGLO VESTIBULARES ✯
– 12 –
41. Com relação ao Garden City Hospital, o anúncio:
A) procura atrair o público em geral para a instituição.
B) destina-se à obtenção de novos prêmios para o hospital.
C) tem por objetivo atrair médicos jovens para a instituição.
D) quer atrair novos alunos para a escola da instituição.
E) procura dar destaque a outras instituições similares da co-
munidade.
(IFSP) — Texto para as questões 42 e 43
Bad Behavior That Can Make You Lose Your Job
Watch What You Do During and After Work
1 We frequently hear about celebrities behaving badly or 
even getting arrested. The media talks about how damaging 
these actions may be to celebrities’ careers but time after time 
we see them becoming even more popular. The public may be
5 very forgiving but will your boss be if you behave badly after 
work? Will your actions damage your career? It depends on what 
you did, who saw you doing it and how it affects your employer. 
Avoid these behaviors and you may save your professional 
reputation.
10 You may think that a picture of you, drunk and incoherent, on 
MySpace or Facebook, is funny, but if your boss or prospective 
boss comes across it, it could be very embarrassing. Think of the 
image you are trying to convey. Is this it?
(http://www.marketwatch.com/story. July, 2011)
Assinale a alternativa correta, baseando-se no texto acima.
42. O enunciado do texto indica que o assunto a ser tratado é:
A) chefes injustos que perseguem seus funcionários.
B) chefes agressivos que demitem seus funcionários.
C) funcionários que perdem o emprego devido a fraudes.
D) funcionários que agridem seus chefes.
E) comportamentos que podem fazer uma pessoa perder o 
emprego.
43. Segundo o texto,
A) para nos tornarmos chefes, devemos fazer qualquer coisa, 
seja ela boa ou ruim.
B) informações na internet sobre nós são sempre ruins para 
nossa vida profi ssional.
C) se queremos nos tornar chefes, devemos ser engraçados 
e populares.
D) tudo o que fazemos em nossa vida particular e na internet 
pode afetar nossa vida profi ssional. 
E) devemos sempre ter fotos engraçadas ou sensuais nas re-
des sociais para sermos mais populares.
Cartoon para a questão 44
ARE YOU DOING
ANYTHING RIGHT NOW?
OH, JUST
SWATTING 
SPIDERS
I ____I____ BACK
 LATER WHEN
YOU ____II____
 SO BUSY
(Garfi eld 2011 Calendar)
to swat: bater; dar pancada em
39. (CEFET-MG) — O segundo elemento mais abundante em 
massa na crosta terrestre possui a seguinte confi guração ele-
trônica, no estado fundamental:
nível 1 → completo
nível 2 → completo
nível 3 → 4 elétrons
O elemento correspondente a essa confi guração é o
A) nitrogênio. (Z = 7)
B) alumínio. (Z = 13)
C) oxigênio. (Z = 8)
D) silício. (Z = 14)
E) ferro. (Z = 26)
(FAMECA) — Texto para as questões 40 e 41
I prefer to work where I’m challenged. It helps me improve my
clinical skills.
Why did I choose Garden City Hospital?
My mom’s been a nurse here for 25 years. When she started, this
was a quiet, little community hospital. Today, Garden City Hospital
is the only teaching hospital in our region to be named a 100 Top
Hospital. And we’re one of only 25 in the U.S. to earn that
distinction.
In 2008, we won four Governor’s Quality Awards. That’s the fourth
straight year Michigan’s Quality Improvement Organization
recognized us. Many hospitals receive just one of their awards.
I’m excited about our achievements and progress.
That’s why I choose Garden City Hospital.
Discover more reasons for you to choose Garden City Hospital.
gchosp.org | 877-717-WELL
www.ghosp.org.com
Baseando-se no anúncio acima, assinale a alternativa correta.
40. O médico do anúncio escolheu o Garden City Hospital:
A) porque sua mãe, vinte e cinco anos atrás, recebeu um tra-
tamento especial nessa instituição.
B) devido à inexistência, nessa instituição, de desafi os que 
punham em dúvida suas habilidades clínicas.
C) porque se trata de um hospital-escola que vai lhe permitir 
a transmissão de suas capacidades.
D) porque se sente incentivado pelas realizações e avanços 
conseguidos pela instituição.
E) devido ao destaque da instituição entre os melhores 25 
hospitais dos Estados Unidos.
✯ PROVA GERAL — P-2
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– 13 –
47. (UNESP-adaptada) — Com base no texto como um todo, 
aponte a melhor paráfrase para a imagem empregada por 
Pessoa no segundo parágrafo: “tornam-se de vidro as pare-
des de sua vida doméstica”.
A) O plebeísmo da celebridade justifi ca o desejo de privaci-
dade dos homens célebres.
B) A privacidade é o único bem que resta aos gênios que se 
tornaram célebres.
C) A genialidade faz com que a vida doméstica acabe sendo 
frágil.
D) A intimidade dos homens célebres só interessa a eles 
mesmos.
E) Pessoas célebres perdem o direito a manter em segredo 
sua vida íntima.
48. No terceiro parágrafo do texto, há pronomes que têm a fun-
ção de retomar palavras que já apareceram no texto. Assi-
nale a alternativa que contenha os termos que estão sendo 
retomados respectivamente pelos pronomes destacados em 
“apenas as desvaloriza” e “a volúpia suave do contraste en-
tre a sua obscuridade”:
A) criaturas e homem de gênio desconhecido
B) força e homem de gênio desconhecido
C) paredes de sua vida doméstica e homens célebres
D) espetaculosas pequenezes e homens célebres
E) alma delicada e volúpia suave
Texto para as questões 49 e 50
MARTA CORRIGE SENADOR POR USO DE “PRESIDENTA”
DE BRASÍLIA
Depois de chamar a atenção do senador Eduardo Suplicy 
(PT-SP), seu ex-marido, no plenário na semana passada, a se-
nadora Marta Suplicy (PT-SP) corrigiu ontem o presidente da 
Casa, José Sarney (PMDB-AP).
O senador usou a expressão “presidente” para dirigir-se 
a Dilma Rousseff. Na terceira citação, Marta interviu. “Pela 
ordem, senhor presidente. Senhora presidenta da Repúbli-
ca”, afi rmou ela.
Constrangido, Sarney rebateu. “Muito obrigado a Vossa 
Excelência, mas estou usando a fórmula francesa: madame 
le président. As duas são corretas gramaticalmente”, disse 
ele, membro da Academia Brasileira de Letras.
49. Aponte a alternativa incorreta a respeito de todo o episódio 
noticiado e do modo como ele foi apresentado aos leitores.
A) O primeiro parágrafo do texto, ao destacar que episódio 
semelhante já ocorrera na semana anterior, sugere atrevi-
mento da senadora, colaborando para desprestigiá-la.
B) A principal motivação da correção proposta pela senadora 
é a preservação da correção gramatical do idioma, uma 
vez que os discursos políticos podem servir para dissemi-
nar erros que comprometam a estrutura da língua.
C) A intervenção da senadora tem sobretudo caráter ideoló-
gico; seu objetivo é explorar uma possibilidade admitida 
pela língua para reforçar um fato inédito na história políti-
ca nacional. 
D) A resposta do senador José Sarney restringe o episódio a 
uma discussão gramatical, deixando de lado todo o pesoideológico que as construções linguísticas podem expressar.
E) Ao associar o senador José Sarney à Academia Brasileira 
de Letras, o enunciador lhe confere prestígio, colaboran-
do para minimizar a importância da intervenção de Marta 
Suplicy.
50. Aponte a alternativa correta, considerando o texto.
A) A correção proposta pela senadora é absolutamente des-
cabida do ponto de vista gramatical, uma vez que o subs-
tantivo presidente é invariável em gênero e não admite 
forma feminina.
B) A palavra presidente não pertence à classe dos substanti-
vos, já que é invariável.
44. Assinale as formas verbais que preenchem correta e respec-
tivamente as lacunas I e II no último quadrinho do cartoon.
A) will come; won’t be
B) come; not be
C) will come; are not
D) came; aren’t
E) come; will not be
Texto para as questões 45 a 48
Crônica da vida que passa
Às vezes, quando penso nos homens célebres, sinto por 
eles toda a tristeza da celebridade.
A celebridade é um plebeísmo. Por isso deve ferir uma 
alma delicada. É um plebeísmo porque estar em evidência, 
ser olhado por todos infl ige a uma criatura delicada uma sen-
sação de parentesco exterior com as criaturas que armam 
escândalo nas ruas, que gesticulam e falam alto nas praças. 
O homem que se torna célebre fi ca sem vida íntima: tornam-
-se de vidro as paredes de sua vida doméstica; é sempre 
como se fosse excessivo o seu traje; e aquelas suas mínimas 
ações — ridiculamente humanas às vezes — que ele quereria 
invisíveis, coa-as a lente da celebridade para espetaculosas 
pequenezes, com cuja evidência a sua alma se estraga ou 
se enfastia. É preciso ser muito grosseiro para se poder ser 
célebre à vontade.
Depois, além dum plebeísmo, a celebridade é uma con-
tradição. Parecendo que dá valor e força às criaturas, apenas 
as desvaloriza e as enfraquece. Um homem de gênio desco-
nhecido pode gozar a volúpia suave do contraste entre a sua 
obscuridade e o seu gênio; e pode, pensando que seria céle-
bre se quisesse, medir o seu valor com a sua melhor medida, 
que é ele próprio. Mas, uma vez conhecido, não está mais na 
sua mão reverter à obscuridade. A celebridade é irreparável. 
Dela, como do tempo, ninguém torna atrás ou se desdiz.
E é por isto que a celebridade é uma fraqueza também. 
Todo o homem que merece ser célebre sabe que não vale a 
pena sê-lo. Deixar-se ser célebre é uma fraqueza, uma con-
cessão ao baixo-instinto, feminino ou selvagem, de querer 
dar nas vistas e nos ouvidos.
Penso às vezes nisto coloridamente. E aquela frase de 
que “homem de gênio desconhecido” é o mais belo de todos 
os destinos, torna-se-me inegável; parece-me que esse é não 
só o mais belo, mas o maior dos destinos.
(FERNANDO PESSOA. Páginas íntimas e de autointerpretação.
Lisboa: Edições Ática, [s.d.], p. 66-67.)
45. (UNESP-adaptada) — Na crônica apresentada, Fernando Pes-
soa atribui três características à celebridade, descrevendo-as 
no segundo, terceiro e quarto parágrafos. As três palavras 
que melhor defi nem o que é a celebridade para o poeta são
A) substantivos concretos que produzem efeito de subjetivi-
dade.
B) adjetivos que atribuem características negativas à celebri-
dade.
C) verbos, que no contexto adquirem signifi cado irônico.
D) substantivos abstratos que marcam a direção argumenta-
tiva do texto.
E) adjetivos que, antepostos aos substantivos, aumentam o 
grau de subjetividade do texto.
46. (UNESP-adaptada) — Considerando que os dicionários apon-
tam diversas acepções para “obscuridade”, nem todas limi-
tadas ao plano sensorial, verifi que atentamente os empregos 
dessa palavra que Fernando Pessoa faz no terceiro parágrafo 
de sua crônica e, em seguida, assinale a alternativa que con-
tenha uma palavra ou expressão do texto que apresente os 
mesmos traços semânticos de “obscuridade”:
A) plebeísmo
B) contraste
C) gênio desconhecido
D) conhecido
E) maior dos destinos
ANGLO VESTIBULARES ✯
– 14 –
C) No trecho “Todo aluno com o aprendizado adequado à 
sua série é uma das metas da organização”, a palavra 
uma é um numeral e estabelece o pressuposto de que a 
ONG citada tem várias metas.
D) No trecho “Para acompanhar esse processo nos municí-
pios, é usado o porcentual de estudantes com aprendiza-
gem adequada em língua portuguesa e matemática”, o 
substantivo abstrato processo sintetiza e recupera a noção 
expressa pelo período anterior.
E) No trecho “Para acompanhar esse processo nos municí-
pios, é usado o porcentual de estudantes com aprendiza-
gem adequada em língua portuguesa e matemática”, o 
artigo os ligado ao substantivo municípios indica que a 
ONG tem como meta monitorar a situação da educação 
pública em todas as cidades do país.
53. Leia a cantiga a seguir, de autoria do trovador galego Bernal 
de Bonaval (século XIII) e assinale a alternativa incorreta a 
respeito dela.
“Ay, fremosinha1, se ben ajades2!
Longi de vila quen asperades3?”
“Vin atender 4 meu amigo”.
“Ay, fremosinha, se gradoedes5!
Longi de vila quen atendedes?
Vin atender meu amigo”.
“Longi de vila quen asperades?”
“Direy-vo-l’eu6, poys me preguntades:
vin atender meu amigo”.
“Longi de vila quen atendedes?”
“Direy-vo-l’eu, poi-lo non sabedes:
vin atender meu amigo”.
(Bernal de Bonaval, “Ay, fremosinha, se ben ajades!”,
in: MONGELLIS, Lênia Márcia, Fremosos cantares
— antologia da lírica medieval galego-portuguesa.
São Paulo: Editora WMF Martins
Fontes, 2009, p. 99)
Notas: 1. Formosinha; 2. Fórmula de cortesia: “Desejo que estejais 
bem!”; 3. Esperais; 4. Esperar; 5. “Que tenhais sorte!”; 6. “Eu 
vos direi”.
A) Nota-se a presença de um recurso formal frequente nas 
cantigas de amigo, o paralelismo, que consiste na repeti-
ção parcial de versos.
B) A cantiga é dialogada, isto é, estruturada em uma conver-
sa, um diálogo mantido entre duas pessoas.
C) O foco central da cantiga é a imagem de uma mulher que 
espera o retorno do amado.
D) Nota-se a presença de um recurso formal frequente nas 
cantigas trovadorescas, o refrão, que consiste na repeti-
ção integral de versos.
E) A referência ao “amigo” no verso “Vin atender meu ami-
go” torna a fi gura masculina o centro do texto, o que per-
mite classifi cá-lo como cantiga de amor.
Texto para a questão 54
Senhor fremosa1, poys me non queredes2
creer a coyta en que me ten Amor,
por meu mal é que tan ben parecedes3
e por meu mal vus fi lhey 4 por senhor,
e por meu mal tan muyto bem oy5
dizer de vos, e por meu mal vus vi:
poys meu mal é quanto ben vos avedes6.
(Martim Soares, “Senhor fremosa, poys me non queredes”, 
in: MONGELLIS, Lênia Márcia, Fremosos cantares — 
antologia da lírica medieval galego-portuguesa. 
São Paulo: Editora WMF Martins 
Fontes, 2009, p. 17)
Notas: 1. Formosa; 2. “Poys me non queredes” = “Pois não quereis”; 
3. “Tan ben parecedes” = Sois tão bela; 4. Tomei; 5. Ouvi;
6. Tendes.
C) O mais usual nos substantivos terminados em –nte é que 
a forma feminina seja igual à masculina. O gênero, nesse 
caso, é indicado por um satélite como o artigo, tal como 
acontece com o estudante, a estudante; o doente, a doente.
D) O verbo intervir é abundante, porque apresenta duas formas 
para a mesma conjugação, ambas admitidas pelo padrão 
culto: interviu, empregada no texto da notícia, ou interveio.
E) O texto da notícia está totalmente adequado ao padrão 
culto, pois a forma verbal interveio é típica do falar popu-
lar inculto do Brasil e não é admitida em situação formal.
Texto para as questões 51 e 52
EM APENAS 35 CIDADES DO PAÍS 
MAIS DA METADE DOS ALUNOS SABE MATEMÁTICA
Educação. O restante não tem conhecimento compatível com 
a série em que está, mostra o relatório anual da ONG “Todos 
pela Educação”; o estudo foi feito com base em dados do 
MEC e do IBGE e se refere ao 9o ano do ensino fundamental 
das redes públicas.
(Mariana Mandelli, O Estado de S. Paulo)Apenas 35 cidades brasileiras — 0,6% do País — têm 
50% ou mais de seus alunos com aprendizado em matemáti-
ca adequado à sua série. 
No caso da língua portuguesa, esse índice é de 1,2%, o 
que equivale a dizer que só 67 municípios têm a metade ou 
mais de seus estudantes com conteúdo satisfatório para o 
ano da escola em que estão. 
Os dados são de 2009 e constam do relatório anual do 
“Todos pela Educação”, apresentado ontem. Foram conside-
rados 5.451 dos 5.565 municípios.
Todo aluno com o aprendizado adequado à sua série é 
uma das metas da organização. Para acompanhar esse pro-
cesso nos municípios, é usado o porcentual de estudantes 
com aprendizagem adequada em língua portuguesa e ma-
temática, disciplinas avaliadas pela Prova Brasil nos 5o e 9o 
anos do fundamental — as cidades que não foram consi-
deradas não fi zeram a avaliação.
(Colaborou Tatiana Fávaro)
(Adaptado de O Estado de S. Paulo, 07/02/2012)
51. A respeito da palavra “apenas”, empregada no título e no 
primeiro período do texto, aponte a alternativa incorreta:
A) a troca do advérbio apenas por exclusivamente inverteria 
a orientação argumentativa de todo o texto.
B) instaura o pressuposto de que o número de cidades em 
que a maior parte dos estudantes demonstra desempenho 
compatível com o esperado no 9o ano é muito baixo ou 
está aquém do esperado.
C) além de introduzir os dados constantes do relatório anual 
da ONG “Todos pela Educação”, dá pistas sobre o ponto 
de vista do redator ou do veículo de comunicação a res-
peito dos fatos noticiados.
D) poderia ser excluída caso se quisesse favorecer a apre-
sentação objetiva dos dados apresentados pelo relatório, 
deixando ao leitor a tarefa de assumir um posicionamento 
a respeito dos fatos noticiados.
E) indica um posicionamento oposto ao que seria indicado 
pela palavra “até” em um título com os seguintes dize-
res: Em até 35 cidades do país mais da metade dos alunos 
sabe matemática.
52. Aponte a alternativa incorreta a respeito de alguns recursos 
morfológicos adotados no texto:
A) No trecho “Apenas 35 cidades brasileiras — 0,6% do País 
— têm 50% ou mais de seus alunos com aprendizado em 
matemática adequado à sua série”, os pronomes seus e 
sua são anafóricos do substantivo cidades e expressam 
uma relação semântica de posse.
B) No trecho “Os dados são de 2009 e constam do relatório 
anual do ‘Todos pela Educação’, apresentado ontem”, o 
artigo “os” é um anafórico, ou seja, tem como referência 
dados já mencionados em períodos anteriores.
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TIPO N-2 — 03/2012
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D) Um dos pecados do Sapateiro foi mentir no momento da 
confi ssão, escondendo suas falhas.
E) O fato de o Sapateiro afi rmar ter frequentado missas e se 
confessado não convence o Diabo, que questiona a since-
ridade de sua fé.
56. O Humanismo português foi um período no qual crenças 
místicas medievais arraigadas passaram a conviver com 
princípios racionalistas. Em janeiro de 1531, Portugal foi 
atingido por um forte terremoto. Alguns padres da cidade de 
Santarém se manifestaram sobre o episódio. O escritor Gil 
Vicente, escrevendo ao Rei D. João III, relata a posição dos 
padres a respeito e como ele se colocou diante dela:
Os frades de cá não me contentaram, nem em púlpito nem 
em prática, sobre esta tormenta da terra que ora passou; por-
que não bastava o espanto da gente, mas ainda eles lhe afi rma-
vam […] que pelos grandes pecados que em Portugal se faziam, 
a ira de Deus fi zera aquilo, e não que fosse curso natural […].
(Gil Vicente, “Carta a El-Rei D. João III”, in: Obras de Gil Vicente. 
Porto: Lello & Irmão Editores, 1965, pp. 1323-4)
A partir da leitura do trecho, pode-se dizer que se estabelece 
entre Gil Vicente e os padres, uma relação de:
A) Oposição, já que Gil Vicente ataca a falta de fé dos padres, 
que os tornou cegos à cólera divina.
B) Oposição, já que Gil Vicente adota uma postura mística de 
obediência às leis cristãs, contra o racionalismo exacerba-
do dos padres.
C) Complementaridade, já que tanto Gil Vicente quanto os 
padres de Santarém defendem os mesmos princípios ra-
cionalistas.
D) Oposição, já que Gil Vicente atribui o terremoto a causas 
naturais, enquanto os padres o tratam como reação de 
Deus aos pecados humanos.
E) Complementaridade, já que tanto Gil Vicente quanto os 
padres de Santarém rejeitam explicações naturais para o 
abalo sísmico.
57. (UNIFESP) — Leia o texto para responder à questão seguinte:
De tudo que é nego torto
Do mangue e do cais do porto
Ela já foi namorada
O seu corpo é dos errantes
Dos cegos, dos retirantes
É de quem não tem mais nada
Dá-se assim desde menina
Na garagem, na cantina
Atrás do tanque, no mato
É a rainha dos detentos
Das loucas, dos lazarentos
Dos moleques do internato
E também vai amiúde
Co’os velhinhos sem saúde
E as viúvas sem porvir
Ela é um poço de bondade
E é por isso que a cidade
Vive sempre a repetir
Joga pedra na Geni
Joga pedra na Geni
Ela é feita pra apanhar
Ela é boa de cuspir
Ela dá pra qualquer um
Maldita Geni
(Chico Buarque. Geni e o zepelim.)
Indique a alternativa que identifi ca corretamente, de modo 
respectivo, a métrica e a natureza predominante das rimas.
A) Heptassílabos — rima toante.
B) Octossílabos — rima toante.
C) Hexassílabos — rima consoante.
D) Octossílabos — rima consoante.
E) Heptassílabos — rima consoante.
54. Nesses versos, o trovador expressa:
A) De forma bastante explícita o desejo do encontro sexual 
com a amada, sugerido pela expressão “ben parecedes”.
B) A decisão de distanciar-se da amada, em função do des-
prezo que sente da parte dela, como está dito em “por 
meu mal vus vi”.
C) O sofrimento amoroso (“coyta”) do apaixonado que co-
loca a amada em uma posição superior à sua, tornando-a 
inalcançável.
D) A ira provocada pelo desencanto amoroso, que transbor-
da em ofensas à amada, como fi ca claro no último verso 
(“poys meu mal é quanto ben vos avedes”).
E) Todo o seu desprezo pela mulher que o ama, tratando-a 
ironicamente ao chamá-la de “senhor”, quando, em ver-
dade, ele é que representa o mandatário feudal.
Texto para a questão 55
 SAPATEIRO Hou da barca!
 DIABO Quem vem lá?
 Santo sapateiro honrado,
 Como vens tão carregado1!
 SAPATEIRO Mandaram-me vir assim.
 Mas para onde é a viagem?
 DIABO Para a terra dos danados.
 SAPATEIRO E os que morrem confessados
 Onde têm sua passagem?
 DIABO Não cures2 de mais linguagem,
 Que esta é a tua barca — esta.
 SAPATEIRO Renegaria eu da festa,
 E da barca, e da barcagem.
 Como poderá isso ser,
 Confessado e comungado?
 DIABO Tu morreste excomungado,
 E não o quiseste dizer:
 Esperavas de viver,
 Calaste dois mil enganos.
 Tu roubaste bem trinta anos
 O povo com teu mister,
 Embarca-te, eramá3 para ti;
 Que há muito que te espero.
 SAPATEIRO Digo-te que re-não4 quero.
 DIABO Digo-te que sim, re-sim5.
 SAPATEIRO Quantas missas eu ouvi
 Não me há elas de prestar?
 DIABO Ouvir missa, então roubar,
 É caminho para aqui.
(Gil Vicente, “Auto da Barca do Inferno”, in: Obras de Gil Vicente.
Porto: Lello & Irmão Editores, 1965, p. 231)
Notas:
1. O Diabo se refere às formas com as quais o Sapateiro fabricava 
seus produtos.
2. Preocupes.
3. Imprecação: “Maldita hora!”
4. Termo com que o Sapateiro reafi rma o seu desejo de não entrar na 
Barca.
5. Termo com que o Diabo reafi rma o propósito de enviar o Sapateiro 
para o Inferno.
55. A respeito desse fragmento do Auto da Barca do Inferno, de Gil 
Vicente, todas as afi rmações a seguir estão corretas, exceto:
A) Ao se referir ao Sapateiro como “honrado”, o Diabo está 
sendo irônico, já que nada na conduta do pecador justifi -
ca esse tratamento.
B) O Sapateiro consegue livrar-se da punição graças às re-
zas feitas em vida; esse fato comprova a extrema religio-
sidade da peça.C) Um dos pecados do Sapateiro foi utilizar-se das formas 
que carrega consigo para exercer sua profi ssão de manei-
ra ilícita, enganando seus fregueses.
ANGLO VESTIBULARES ✯
– 16 –
C) Romantismo, no qual se identifi ca a idealização da mulher 
e a expressão do sentimentalismo típica das escolas dio-
nisíacas.
D) Realismo, no qual se identifi ca o pessimismo típico das 
escolas apolíneas.
E) Modernismo, no qual se identifi ca a busca pela liberdade 
típica das escolas apolíneas.
61. (ENEM) —
Quem construiu a Tebas de sete portas?
Nos livros estão nomes de reis.
Arrastaram eles os blocos de pedra?
E a Babilônia várias vezes destruída. Quem a reconstruiu
[tantas vezes?
Em que casas da Lima dourada moravam os construtores?
Para onde foram os pedreiros, na noite em que a Muralha da 
[China fi cou pronta?
A grande Roma está cheia de arcos do triunfo.
Quem os ergueu? Sobre quem triunfaram os césares?
(BRECHT, B. Perguntas de um trabalhador que lê.
Disponível em: http://recantodasletras.uol.com.br.
Acesso em: 28 abr. 2010.)
Partindo das refl exões de um trabalhador que lê um livro de 
História, o autor censura a memória construída sobre deter-
minados monumentos e acontecimentos históricos. A crítica 
refere-se ao fato de que:
A) os agentes históricos de uma determinada sociedade de-
veriam ser aqueles que realizaram feitos heroicos ou gra n-
diosos e, por isso, fi caram na memória.
B) a História deveria se preocupar em memorizar os nomes 
de reis ou dos governantes das civilizações que se desen-
volveram ao longo do tempo.
C) os grandes monumentos históricos foram construídos por 
trabalhadores, mas sua memória está vinculada aos go-
vernantes das sociedades que os construíram.
D) os trabalhadores consideram que a História é uma ciência 
de difícil compreensão, pois trata de sociedades antigas e 
distantes no tempo.
E) as civilizações citadas no texto, embora muito importantes, 
permanecem sem terem sido alvos de pesquisas históricas.
62. (MACK) — 
Frank Miller inspirou-se na verdadeira Batalha de Termópi-
las, ocorrida em 438 a.C., na Grécia, para escrever “Os 300 de 
Esparta”. A adaptação da história em quadrinhos de Miller 
foi levada ao cinema, em 2006, pelo diretor Zack Snyder, com 
o título “300”. A respeito do contexto das Guerras Médicas 
(500-479 a.C.), tema abordado no fi lme, assinale a alternativa 
correta.
A) O domínio e a expansão naval fenícia ameaçavam a hege-
monia da Grécia sobre o mar Egeu, o que ocasionou a 
formação de uma aliança defensiva grega.
B) Desenvolvendo uma política imperialista, Atenas entrou 
em confl ito com Esparta que, agrária e oligárquica, per-
maneceu fechada à expansão territorial.
C) O expansionismo persa, que já havia dominado cidades 
gregas da Ásia Menor e estabelecido o controle persa so-
bre rotas comerciais do Oriente, ameaçava a soberania da 
Grécia, tornando inevitável o confl ito grego-pérsico.
(UNIFESP) — Leia o texto para responder às questões 58 e 59
Crescia naturalmente
Fazendo estripulia,
Malino e muito arguto,
Gostava de zombaria.
A cabeça duma escrava
Quase arrebentei um dia.
E tudo isso porque
Um doce me havia negado,
De cinza no tacho cheio
Inda joguei um punhado,
Daí porque a alcunha
De “Menino Endiabrado”.
Prudêncio era um menino
Da casa, que agora falo.
Botava suas mãos no chão
Pra poder depois montá-lo:
Com um chicote na mão
Fazia dele um cavalo.
(Varneci Nascimento. Memórias póstumas
de Brás Cubas em cordel.)
58. Considere as seguintes afi rmações:
I. Os versos do poema possuem sete sílabas poéticas.
II. O poema é composto por três sextilhas.
III. As três estrofes obedecem ao esquema de rimas ABCBDB.
Está correto o que se afi rma em
A) I, apenas.
B) II, apenas.
C) III, apenas.
D) I e II, apenas.
E) I, II e III.
59. Sobre o poema, é correto afi rmar que:
A) Os versos apresentam a variante culta da linguagem escri-
ta.
B) O poema apresenta elementos típicos da variante oral do 
idioma.
C) O verso “Da casa, que agora falo” apresenta a correta re-
gência verbal do verbo “falar”.
D) A expressão “fazia dele um cavalo” é um exemplo de eu-
femismo.
E) O enunciador enumera diversas ações que contribuem 
para criação de um efeito de sentido positivo sobre a sua 
formação moral.
(UNIFESP-adaptada) — Leia o poema de Almeida Garrett:
Seus Olhos
Seus olhos — se eu sei pintar
O que os meus olhos cegou —
Não tinham luz de brilhar,
Era chama de queimar;
E o fogo que a ateou
Vivaz, eterno, divino,
Como facho do Destino.
Divino, eterno! — e suave
Ao mesmo tempo: mas grave
E de tão fatal poder,
Que, um só momento que a vi,
Queimar toda alma senti…
Nem fi cou mais de meu ser,
Senão a cinza em que ardi.
60. Da leitura do poema, depreende-se que se trata de obra do
A) Barroco, no qual se identifi ca o escapismo psicológico, tí-
pico das escolas apolíneas.
B) Arcadismo, no qual se identifi ca a contenção do sentimen-
to típica das escolas dionisíacas.
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– 17 –
C) em Roma, não houve disputas pelo poder, uma vez que 
a República permitia livre acesso à política, por meio das 
magistraturas e das Assembleias, permitindo a participa-
ção política no conjunto da sociedade; já em Atenas, a de-
mocracia era restrita a quem fosse considerado cidadão e, 
por isso, gerava constantes confl itos entre a ampla cama-
da de não cidadãos e a elite aristocrática.
D) em Roma, apesar de ampliar a prática da cidadania, 
esta era controlada pela elite patrícia e alijava do poder 
a ca mada de plebeus, a maioria na cidade; já em Ate-
nas, apesar de excluir mulheres, crianças, escravos e es-
trangei ros, a democracia era exercida por todos aqueles 
considera dos cidadãos, sem distinção censitária e com 
amplos poderes de decisão perante as instituições políti-
cas da cidade.
E) em Roma, não havia motivo algum para temer as lutas 
pelo poder, pois as instituições republicanas só foram 
consolidadas no fi nal da República, época em que a cida-
de já era invadida pelos povos denominados bárbaros; 
em Atenas, as lutas entre os cidadãos remontavam à 
época da tirania, exercida por Clístenes que, ao cercear 
as liberdades individuais, sofreu forte oposição dos eu-
pátridas.
66. (FUVEST) — Os indígenas foram também utilizados em de-
terminados momentos, e sobretudo na fase inicial [da coloni-
zação do Brasil]; nem se podia colocar problema nenhum de 
maior ou melhor “aptidão” ao trabalho escravo (…). O que 
talvez tenha importado é a rarefação demográfi ca dos aborí-
gines, e as difi culdades de seu apresamento, transporte, etc. 
Mas na “preferência” pelo africano revela-se, mais uma vez, 
a engrenagem do sistema mercantilista de colonização; esta 
se processa num sistema de relações tendentes a promover a 
acumulação primitiva de capitais na metrópole; ora, o tráfi co 
negreiro, isto é, o abastecimento das colônias com escravos, 
abria um novo e importante setor do comércio colonial, en-
quanto o apresamento dos indígenas era um negócio interno 
da colônia. Assim, os ganhos comerciais resultantes da prea-
ção dos aborígines mantinham-se na colônia, com os colonos 
empenhados nesse “gênero de vida”; a acumulação gerada 
no comércio de africanos, entretanto, fl uía para a metrópole; 
realizavam-na os mercadores metropolitanos, engajados no 
abastecimento dessa “mercadoria”. Esse talvez seja o segre-
do da melhor “adaptação” do negro à lavoura … escravista. 
Paradoxalmente, é a partir do tráfi co negreiro que se pode 
entender a escravidão africana colonial, e não o contrário.
(Fernando A. Novais. Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema 
Colonial. São Paulo: Hucitec, 1979, p. 105. Adaptado.)
Nesse trecho, o autor afi rma que, na América portuguesa,
A) os escravos indígenas eram de mais fácil obtenção do que 
os de origem africana, e por isso a metrópole optou pelouso dos primeiros, já que eram mais produtivos e mais 
rentáveis.
B) os escravos africanos aceitavam melhor o trabalho duro 
dos canaviais do que os indígenas, o que justifi cava o em-
penho de comerciantes metropolitanos em gastar mais 
para a obtenção, na África, daqueles trabalhadores.
C) o comércio negreiro só pôde prosperar porque alguns 
mercadores metropolitanos preocupavam-se com as con-
dições de vida dos trabalhadores africanos, enquanto que 
outros os consideravam uma “mercadoria”.
D) a rentabilidade propiciada pelo emprego da mão de obra 
indígena contribuiu decisivamente para que, a partir de 
certo momento, também escravos africanos fossem em-
pregados na lavoura, o que resultou em um lucrativo co-
mércio de pessoas.
E) o principal motivo da adoção da mão de obra de origem 
africana era o fato de que esta precisava ser transporta-
da de outro continente, o que implicava a abertura de um 
rentável comércio para a metrópole, que se articulava per-
feitamente às estruturas do sistema de colonização.
D) Esparta, por priorizar a formação física e militar, cultivan-
do no indivíduo o patriotismo incondicional ao Estado, 
liderou a ofensiva grega contra os assírios, que ameaça-
vam as instituições democráticas gregas.
E) O forte espírito militarista presente na cultura helenísti-
ca e difundido em todas as pólis gregas permitiu que, no 
confl ito contra os medos, a Grécia obtivesse a supremacia 
militar e se sagrasse vencedora.
63. (GV) — Tendo assumido a chefi a do povo, três anos após 
a queda dos tiranos (…) começou, primeiramente, a repartir 
todos os atenienses em dez tribos ao invés de quatro, com a 
intenção de misturá-los a fi m de que mais indivíduos parti-
cipassem do poder (…) Em seguida, estabeleceu que a Bulé 
(Conselho) teria quinhentos membros ao invés de quatrocen-
tos. (…) Dividiu igualmente o território da cidade em trinta 
grupos de demos, dez reunindo os demos urbanos, dez os do 
litoral, dez os do interior, dando a estes grupos a denomina-
ção de tritias.
(Aristóteles, “Constituição de Atenas” apud Jaime Pinsky (org.),
Cem textos de história antiga)
O texto apresenta
A) a tirania de Pisístrato.
B) as reformas de Sólon.
C) a reação aristocrática.
D) a legislação de Drácon.
E) as reformas de Clístenes.
64. (UNIFESP) — (…) não era a falta de mecanização [na Gré cia e 
em Roma] que tornava indispensável o recurso à es cra vidão; 
ocorrera exatamente o contrário: a presença maciça da escra-
vidão determinou a “estagnação tecnológica” gre co-romana.
(Aldo Schiavone. Uma história rompida: Roma antiga
 e ocidente moderno. São Paulo: Edusp, 2005.)
A escravidão na Grécia e na Roma antigas
A) baseava-se em características raciais dos trabalhadores.
B) expandia-se nos períodos de conquistas e domínio de ou-
tros povos.
C) dependia da tolerância e da passividade dos escravos.
D) foi abolida nas cidades democráticas.
E) restringia-se às atividades domésticas e urbanas.
65. (MACK) — Quando se percorre a história das repúblicas, vê-
-se que todas elas foram ingratas com seus concidadãos: 
mas há menos exemplos disto em Roma do que em Atenas, 
ou em qualquer outra cidade de governo popular. Se se qui-
ser conhecer a razão, creio que ela está em que os romanos 
tinham menos motivos do que os atenienses para temer a 
ambição dos concidadãos. 
(Nicolau Maquiavel, 
Comentários sobre a Primeira Década de Tito Lívio)
Podemos considerar as conclusões de Maquiavel verdadei-
ras se levarmos em conta que,
A) em Roma, passou-se por um grande período de estabili-
dade, sem lutas pelo poder entre os cidadãos, que foi do 
fi m da Monarquia à ascensão de Mário e Sila, na Repúbli-
ca; já em Atenas, a desconfi ança em relação aos cidadãos 
remontava à época da tirania, e, ao eliminarem-na, os ate-
nienses criaram a instituição do ostracismo, para punir os 
cidadãos que ameaçassem a nascente democracia.
B) em Roma, o período de instabilidade remontava à época 
da Monarquia, quando os reis usurparam as liberdades 
individuais em prol da coletividade, em uma clara divisão 
entre patrícios e plebeus; já em Atenas, a luta pelo poder 
entre cidadãos remontava à época da República, uma vez 
que os tiranos exerciam o poder em nome dos aristocra-
tas, mas atraíam o apoio das massas com medidas popu-
lares.
ANGLO VESTIBULARES ✯
– 18 –
O quadro O Jantar no Brasil (reproduzido na fi gura), de Jean-
-Baptiste Debret, pintado no início do século XIX, retrata:
A) Um período de convivência pacífi ca entre senhores e es-
cravos no Brasil colonial, como mostra a refeição compar-
tilhada entre membros dos dois grupos sociais.
B) A aceitação pela elite brasileira do projeto de término da 
escravidão, levado adiante pelo governo imperial de D. 
Pedro I nos anos iniciais da Monarquia.
C) A falta de diferenciação social entre senhores e escravos 
no Brasil colonial, mesmo diante da violência exercida no 
tráfi co de escravos pelos comerciantes lusos.
D) Algumas leis abolicionistas, como aquela que proibia o 
tráfi co de cativos, e seus refl exos no cotidiano dos escra-
vos brasileiros, que foram incorporados à Casa-Grande.
E) O cotidiano de senhores e escravos no Brasil, caracteriza-
do pela possibilidade de convivência entre membros dos 
dois grupos e pela manutenção de símbolos que os dife-
renciavam.
70. (MACK) — Daqui se seguiu mandarem às Minas Gerais as 
boiadas do Paranaguá e as do Rio das Velhas, as boiadas 
dos campos da Bahia e tudo o mais que os moradores ima-
ginavam poderia apetecer-se de qualquer gênero de causas 
naturais e industriais adventícias e próprias.
(Antonil, Cultura e Opulência do Brasil)
O texto, referente ao período da atividade mineradora no 
séc. XVIII, retrata importante consequência dessa atividade 
econômica. Identifi que-a.
A) O declínio do mercado interno e o isolamento das demais 
áreas produtoras.
B) A articulação de novas áreas produtivas para abastecer a 
região da mineração, favorecendo a integração da colônia.
C) O crescimento do trabalho escravo, devido à impossibili-
dade da obtenção da alforria.
D) A existência de menor mobilidade social, comparada à re-
gião açucareira.
E) O deslocamento do eixo econômico do sudeste para a re-
gião nordeste.
71. (UFSM-modifi cada) — Associe corretamente os números das 
projeções mostradas na fi gura abaixo com as afi rmações a 
seguir.
1 2 3
( ) Na projeção cilíndrica a representação é feita como se 
um cilindro envolvesse a Terra e fosse então planificado.
( ) Na projeção azimutal o mapa é construído sobre um pla-
no que tangencia algum ponto da superfície terrestre.
( ) Na projeção cônica a representação é feita como se o 
cone envolvesse o planeta e depois fosse planificado.
( ) Esse tipo de projeção representa, com menos distor-
ções, as baixas latitudes.
( ) Essa projeção é comumente utilizada para análises geo-
políticas e para retratar as regiões polares.
67. (PUC) — “Coube a Portugal a tarefa de encontrar uma forma 
de utilização econômica das terras americanas que não fos-
se a fácil extração de metais preciosos. Somente assim se-
ria possível cobrir os gastos de defesa dessas terras. (…) De 
simples empresa espoliativa e extrativa — idêntica à que na 
mesma época estava sendo empreendida na costa da África 
e nas Índias Orientais — a América passa a constituir parte 
integrante da economia reprodutiva europeia, cuja técnica e 
capitais a ela se aplicam para criar de forma permanente um 
fl uxo de bens destinados ao mercado europeu.”
(Celso Furtado. Formação econômica do Brasil. São Paulo:
 Companhia Editora Nacional, 1971, p. 8. Adaptado.)
Segundo o texto, a colonização sistemática do território bra-
sileiro por Portugal favoreceu
A) a integração da América a uma economia internacionali-
zada, que tinha a Europa como centro.
B) o estabelecimento das feitorias na costa atlântica do Bra-sil, responsáveis pela extração e pelo comércio de pau-
-brasil.
C) a constituição de forte hegemonia portuguesa sobre o 
Oceano Atlântico, que persistiu até o século XVIII.
D) o início de trocas comerciais regulares e intensas do Brasil 
com as colônias portuguesas das Índias Orientais.
E) a construção de fortalezas no litoral brasileiro, para re-
chaçar, no século XVI e no XVII, as tentativas de invasões 
francesas e holandesas.
68. (FUVEST) — 
Este quadro, pintado por Franz Post por volta de 1660, pode 
ser corretamente relacionado
A) à iniciativa pioneira dos holandeses de construção dos pri-
meiros engenhos no Nordeste.
B) à riqueza do açúcar, alvo principal do interesse dos holan-
deses no Nordeste.
C) à condição especial dispensada pelos holandeses aos es-
cravos africanos.
D) ao início da exportação do açúcar para a Europa por deter-
minação de Maurício de Nassau.
E) ao incentivo à vinda de holandeses para a constituição de 
pequenas propriedades rurais.
69. (INSPER) —
✯ PROVA GERAL — P-2
TIPO N-2 — 03/2012
– 19 –
São corretas apenas as afi rmações:
A) I e III.
B) II, III e V.
C) III e V.
D) II, III e IV.
E) IV e V.
75. (UFGD-modifi cada) — Leia o texto a seguir que relata trans-
formações na Nova Ordem Internacional.
Em 2030, 57% do Produto Interno Bruto (PIB) do mundo 
estará concentrado nos países em desenvolvimento, como 
resultado de uma “transformação estrutural de importância 
histórica” na economia mundial, afi rmou a Organização para 
a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) em 
um estudo recente. Em 2000, os países que não integravam a 
OCDE (formada por 34 países-membro) representavam ape-
nas 40% do PIB mundial, segundo o estudo, intitulado “Pers-
pectivas sobre o desenvolvimento mundial 2010: riqueza em 
transformação”.
O estudo assinala que “o rápido crescimento das econo-
mias emergentes levou a uma reacomodação do poder eco-
nômico” e deu lugar a uma “nova geografi a do crescimento 
mundial” e indica que “a crise fi nanceira e econômica ace-
lerou esta transformação estrutural da economia mundial”.
O melhor exemplo dessa transformação estrutural que 
foi acontecendo nos últimos 20 anos é o caso da China, en-
fatiza a OCDE. “O centro de gravidade econômico do planeta 
se deslocou para o Oriente e o Sul“.
(Adaptado de <http://portalexame.abril.com.br/economia>.
Acesso em 16 Nov. 2010.)
Considerando as informações trazidas pelo texto e as trans-
formações ocorridas nos últimos anos no quadro da econo-
mia mundial, assinale a alternativa correta. 
A) Os dados dos últimos 20 anos mostram que há uma ten-
dência à manutenção da hegemonia do poder econômico 
nos países centrais da OCDE.
B) A economia mundial está passando por um conjunto de 
transformações que não alterarão o cenário mundial, que 
continuará sob a hegemonia dos países centrais.
C) O conjunto de mudanças ocorridas na economia mundial 
aponta transformações em relação ao papel e à importân-
cia dos países em desenvolvimento no cenário mundial.
D) O poder econômico mundial está centralizado nos países 
do Norte, e isso tem impedido a ascensão dos países em 
desenvolvimento no cenário mundial.
E) As previsões da OCDE mostram que a ascensão dos paí-
ses emergentes na economia mundial propiciará a elimi-
nação das desigualdades sociais nos países do Oriente e 
Sul do globo terrestre.
76. (UFC) — O Brasil é um dos países do mundo em que estão 
mais evidentes as contradições socioeconômicas internas e 
as contradições frente à economia mundial. Sobre a econo-
mia brasileira e as suas contradições, é possível afi rmar, de 
modo correto, que: 
A) apesar de sua condição de subdesenvolvimento ou em 
desenvolvimento, o País, nos últimos anos, fi cou entre os 
dez primeiros, no “ranking” mundial da economia. 
B) o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) tem apresen-
tado melhoria nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul, 
permanecendo inalterado nas regiões Nordeste e Norte 
do País. 
C) o crescimento econômico brasileiro alterou o mapa da ex-
clusão social de sua população, em decorrência da redu-
ção da concentração da renda. 
D) a Balança Comercial brasileira apresenta atualmente índi-
ces negativos, graças à redução da exportação de produ-
tos agrícolas. 
E) a economia informal foi substituída pela economia formal, 
em consequência do desenvolvimento econômico e edu-
cacional do País. 
A sequência correta das associações é:
A) 1 — 3 — 1 — 3 — 2.
B) 2 — 1 — 2 — 3 — 1.
C) 1 — 3 — 2 — 1 — 3.
D) 3 — 1 — 3 — 2 — 1.
E) 2 — 3 — 1 — 2 — 1.
72. A fi gura a seguir mostra, de maneira esquemática, um impor-
tante artifício empregado pelos geógrafos e cartógrafos para 
a análise do espaço geográfi co. Identifi que-o:
400
350 
300
250
200
150
100
350
300
250
A) Curvas de nível.
B) Isolinhas de temperatura.
C) Isoietas.
D) Curvas de Gauss.
E) Isotermas.
73. (FATEC-modifi cada) — Leia o texto relacionado à cartografi a:
A escala de um mapa é a relação constante que existe entre 
as distâncias lineares medidas sobre o mapa e as distâncias 
lineares correspondentes, medidas sobre o terreno.
(JOLY, Fernand. A Cartografi a. Campinas: Papirus, 1990.)
Assinale a alternativa que apresenta informações corretas 
sobre escala cartográfi ca:
A) 1:200.000 (1cm = 20km).
B) 1:50.000 (1cm = 50km).
C) 1:12.000 (1cm = 120km).
D) 1:550.000 (1cm = 5.500km).
E) 1:700.000 (1cm = 7km).
74. (UFSC-modifi cada) — Sobre os temas capitalismo e globali-
zação, na atual ordem internacional, analise as afi rmações a 
seguir:
I. A reprodução material na sociedade capitalista foi basea-
da na dominação consentida da burguesia pelas classes 
subalternas. 
II. A regulação do capitalismo se dá por uma relação de mer-
cado, onde os preços variam segundo a quantidade de 
mercadorias oferecidas, as técnicas empregadas na sua 
produção, e a demanda pela mercadoria.
III. Atualmente, a globalização extrapola as relações comer-
ciais e fi nanceiras, já que cada vez mais pessoas estão 
descobrindo na rede mundial de computadores (internet) 
uma maneira efi ciente de entrar em contato com pessoas 
de outros países ou, até mesmo, de conhecer aspectos 
culturais e sociais de várias partes do planeta.
IV. Mesmo antes do que seria conhecida como a atual fase da 
globalização, a maior internacionalização das economia s 
permitiu às grandes corporações transnacionais pro du-
zirem seus produtos em diversas partes do mundo, bus-
cando uma redução de custos.
V. O neoliberalismo, desde a década de 1990, caracterizou-
-se como a doutrina capitalista que defendia a ampla par-
ticipação do Estado no planejamento da economia.
ANGLO VESTIBULARES ✯
– 20 –
79. (UFF) — No mapa está assinalada a ocupação de prédios e 
terrenos realizada pelo movimento dos sem-teto em diferen-
tes cidades do país. Apesar de seu destaque econômico, a 
grande São Paulo também apresenta um número expressivo 
de famílias sem-teto.
Três ocupações com um
total de 7.000 famílias
Belém
Duas ocupações com
1.500 famílias
Natal
19 ocupações na grande Recife,
com um total de 25 mil famílias,
ou pelo menos 75 mil pessoas
Recife
Um assentamento
com 250 famílias
Aracaju
Assentamentos e
pré-assentamentos
com 9.180 famílias
São Paulo
(Adaptado do O Globo, agosto de 2003.)
O caso da grande São Paulo pode ser explicado em função:
A) da expansão demográfi ca acelerada da metrópole paulis-
tana, acrescida dos baixos investimentos de moradia para 
as classes médias urbanas.
B) do desemprego provocado pela desconcentração indus-
trial, associada à forte desigualdade socioespacial na dis-
tribuição de imóveis, bens e serviços urbanos.
C) da grande e recente migração da população rural, respon-
sável pelo rápido crescimento das favelas e periferias da 
metrópole.
D) da degradação do ambiente

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