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INSTRUÇÃO PARA REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO 1. Esta prova contém 90 questões, cada uma com 5 alternativas das quais so- mente uma é correta. Assinale, no cartão de respostas, a alternativa que você julgar correta. 2. Assinale apenas uma alternativa para cada questão. Será anulada a questão em que for assinalada mais de uma alternativa ou que estiver em branco. 3. Assinale a resposta preenchendo totalmente, a caneta (azul ou preta), o res- pectivo alvéolo, com o cuidado de não ultrapassar o espaço dele. Não assi- na le as respostas com um “X” pois esta sinalização não será considerada. Não use lápis ou caneta vermelha, em hipótese alguma, para assinalar a resposta. EXEMPLO DE PREENCHIMENTO B C EA33 B C D E34 B C E35 37 38 60 61 62 63 64 65 A 36 B C D EA B C D EA B C D EA B C D EA B C D EA B C D EA B C D EA B C D EA B C D EA 4. Ao receber o cartão de respostas, preencha cuidadosamente o verso com os dados solicitados. 5. Não rasure, não dobre, nem amasse a folha de respostas. 6. Não escreva nada no cartão de respostas fora do campo reservado. 7. A duração da prova é de 5 horas não havendo tempo suplementar para mar- car as respostas. 8. É terminantemente proibido retirar-se do local da prova antes de decorridas uma hora e trinta minutos após o início, qualquer que seja o motivo. TIPO N-2PROVA GERAL - P • 2 - KAPA NÚMERONOME ANGLO VESTIBULARES ✯ PROVA GERAL — P-2 TIPO N-2 — 03/2012 – 3 – CLASSIFICAÇÃO PERIÓDICA DOS ELEMENTOS (IUPAC*. 21.01.2011.) Série dos Lantanídios Série dos Actinídios Número Atômico Símbolo Massa Atômica ( ) = no de massa do isótopo mais estável 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 1 H 1,0 3 Li 7,0 4 Be 9,0 11 Na 23,0 19 K 39,0 37 Rb 85,5 55 Cs 133 12 Mg 24,0 20 Ca 40,0 38 Sr 87,6 56 Ba 137 88 Ra (226) 87 Fr (233) 21 Sc 45,0 22 Ti 48,0 40 Zr 91,0 72 Hf 178 104 Rf (261) 23 V 51,0 41 Nb 93,0 73 Ta 181 105 Db (262) 24 Cr 52,0 42 Mo 96,0 74 W 184 106 Sg (266) 25 Mn 55,0 43 Tc (98) 75 Re 186 107 Bh (264) 26 Fe 56,0 44 Ru 101 76 Os 190 108 Hs (277) 27 Co 59,0 45 Rh 103 77 Ir 192 109 Mt (268) 28 Ni 59,0 46 Pd 106 78 Pt 195 110 Ds (271) 29 Cu 63,5 47 Ag 108 79 Au 197 111 Rg (272) 30 Zn 65,4 48 Cd 112 80 Hg 200 112 Cn (277) 39 Y 89,0 57-71 Série dos Lantanídios 89-103 Série dos Actinídios 5 B 11,0 13 Al 27,0 31 Ga 70,0 49 In 115 81 Tl 204 6 C 12,0 14 Si 28,0 32 Ge 72,6 50 Sn 119 82 Pb 207 7 N 14,0 15 P 31,0 33 As 75,0 51 Sb 122 83 Bi 209 8 O 16,0 16 S 32,0 34 Se 79,0 52 Te 128 84 Po (209) 9 F 19,0 17 Cl 35,5 35 Br 80,0 53 I 127 85 At (210) 10 Ne 20,0 2 He 4,0 18 Ar 40,0 36 Kr 84,0 54 Xe 131 86 Rn (222) 57 La 139 58 Ce 140 59 Pr 141 60 Nd 144 61 Pm (145) 62 Sm 150 63 Eu 152 64 Gd 157 65 Tb 159 66 Dy 163 67 Ho 165 68 Er 167 69 Tm 169 70 Yb 173 71 Lu 175 89 Ac (227) 90 Th 232 91 Pa 231 92 U 238 93 Np (237) 94 Pu (244) 95 Am (243) 96 Cm (247) 97 Bk (247) 98 Cf (251) 99 Es (252) 100 Fm (257) 101 Md (258) 102 No (259) 103 Lr (262) * Valores de Massa Atômica arredondados – 4 – ANGLO VESTIBULARES ✯ 834252212 C) Varíola, uma doença infectocontagiosa causada por um vírus Orthopoxvirus, que multiplica-se nas células e de- pois por via sanguínea para pele e para boca. D) Escorbuto, uma doença provocada por carências graves de vitamina C, que tem como sintoma hemorragia nas gengivas, inchaço, dores nas articulações, abalo nos den- tes e feridas que não se cicatrizam. E) Febre Amarela, uma doença infecciosa causada pelo ví- rus fl avivírus, transmitida por mosquitos, principalmente pelo Haemagogus, que tem como sintoma hemorragia nas gengivas, inchaço, dores nas articulações, abalo nos dentes e feridas. 3. Um vidro semiespelhado refl ete parcialmente um feixe de luz e deixa passar outra parte do mesmo feixe. Dois vidros planos, bastante fi nos e semiespelhados (r e s) são dispostos paralelamente segundo o esquema a seguir. Um estreito fei- xe de luz atinge o semiespelho r no ponto P, onde é refl etido parcialmente. O restante do feixe que atravessa r atinge o semiespelho s no ponto Q. As medidas de alguns ângulos estão representadas no esquema. r s N Q x – 10º x + 20º P O valor de x, em graus, é: A) 20 D) 60 B) 40 E) 90 C) 45 4. Todos os organismos conhecidos são totalmente dependen- tes de seis elementos químicos: carbono, hidrogênio, oxigê- nio, nitrogênio, enxofre e fósforo. Porém, a estação espacia l americana (NASA) anunciou recentemente (dez/2010) a des- co berta de uma bactéria diferente de tudo que se conhece até hoje. A bactéria (família Halomonadaceae), encontrada n o hi- persalino e tóxico lago Mono na Califórnia, tem a ca pa ci dade de utilizar um elemento que não deveria fazer parte da quí- mica da vida: o arsênio. Para a maioria dos organismos, es se elemento é extremamente tóxico, mas não para essa ba c téria, que é capaz de utilizá-lo para construção de suas próprias mo- léculas biológicas, como DNA, RNA, ATP e outras. Bactéria crescendo em meio com arsênio Bactéria crescendo em meio com arsênio http://www.nasa.gov/topics/universe/features/ astrobiology_toxic_chemical.html O arsênio substitui um dos elementos citados acima, assinale a alternativa que contém esse elemento: A) Carbono D) Enxofre B) Hidrogênio E) Fósforo C) Oxigênio QUESTÕES 1. O diagrama abaixo mostra a taxa de mortalidade por malária na Índia, no período 2001-2003. High-malaria states include Orissa, Jharkhand and Chhattisgarh. Proportion of mortality (ages 1 month to 69 years) attributed to malaria 0-0.75% 0.76-1.50% 1.51-2.50% 2.51-5.00% � 5.00% MALARIA MORTALITY In 2001-03, malaria death rates1 in India were far higher than previously thought, according to a verbal-autopsy study. (Malaria Mortality, Nature, V. 467, N. 7319, 28 October 2010, p. 1015) Nota: 1. death rate: taxa de mortalidade A observação atenta do diagrama revela que: A) certamente as mesmas taxas de mortalidade devem ter sido registradas no Brasil, no mesmo período. B) o agente causador da malária, uma bactéria, foi mais agressivo nas regiões de Orissa, Jharkhand e Chhattisgarh. C) houve regiões na Índia em que a taxa de mortalidade por malária foi baixíssima, de 0 a 0,75%, no período conside- rado. D) o gráfi co demonstra que menores de um ano de idade e maiores de 69 anos de idade não são afetados pela malária. E) as taxas de mortalidade por malária não foram tão eleva- das como se pensava, de acordo com estudos decorrentes de autópsia. 2. Em seu diário Antonio Pigafetta, cronista do navegador Fer- não de Magalhães (1480-1521), descreveu os terríveis sinto- mas do mal da Era dos Descobrimentos: ”As gengivas, superior e inferior, de alguns dos nossos ho- mens incharam, de modo que não conseguiam comer de jeito nenhum.” Uma sensação de exaustão foi dominando, gradativamente, os homens, e suas gengivas começaram a parecer irritadas e esponjosas. Quando empurrados com a língua, mesmo delicadamente, seus dentes balançavam. “À medida que a doença progredia, os dentes começavama cair e as gengivas sangravam incontrolavelmente, infeccionadas, com furúnculos extremamente dolorosos”. (Laurence Bergreen. Além do Fim do Mundo, ed. Objetiva, 2004) O mal da Era dos Descobrimentos descrito pelo cronista hoje é conhecido por: A) Botulismo, uma forma de intoxicação alimentar causa- da por uma toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinu m, que tem como sintoma hemorragia nas gengi- vas, dores nas articulações e abalo nos dentes. B) Cólera, uma infecção aguda causada pelo Vibrio cholerae, que é uma bactéria capaz de produzir uma enterotoxina que causa diarreia e queda dos dentes. ✯ PROVA GERAL — P-2 TIPO N-2 — 03/2012 – 5 – 7. EM APENAS 35 CIDADES DO PAÍS MAIS DA METADE DOS ALUNOS SABE MATEMÁTICA Educação. O restante não tem conhecimento compatível com a série em que está, mostra o relatório anual da ONG “Todos pela Educação”; o estudo foi feito com base em dados do MEC e do IBGE e se refere ao 9 o ano do ensino fundamental das redes públicas. (Mariana Mandelli, O Estado de S. Paulo) Apenas 35 cidades brasileiras — 0,6% do País — têm 50% ou mais de seus alunos com aprendizado em matemáti- ca adequado à sua série. No caso da língua portuguesa, esse índice é de 1,2%, o que equivale a dizer que só 67 municípios têm a metade ou mais de seus estudantes com conteúdo satisfatório para o ano da escola em que estão. Os dados são de 2009 e constam do relatório anual do “Todos Pela Educação”, apresentado ontem. Foram conside- rados 5.451 dos 5.565 municípios — as cidades que não fo- ram consideradas não fi zeram a avaliação. (Colaborou Tatiana Fávaro) (Adaptado de O Estado de S. Paulo, 07/02/2012) Para os fi ns desta questão, considere que do relatório cons- tam apenas os números absolutos de cidades cujos estudan- tes obtiveram o índice explorado pela reportagem, apurados entre os municípios em que a avaliação foi aplicada. Tomando por base os seus conhecimentos de português e de matemática, considere as seguintes afi rmações a respeito do fragmento: I. Os percentuais apresentados no texto, confrontados entre si, produzem uma impressão de incoerência que prejudica o poder argumentativo do texto. II. Supondo-se que a amostra considerada seja representa- tiva da totalidade de municípios brasileiros, a afi rmação “só 67 municípios têm a metade ou mais de seus estudan- tes com conteúdo satisfatório para o ano da escola em que estão”, relativa à aprendizagem de língua portugue- sa, está incorreta. III. Em uma reportagem jornalística, os dados numéricos não costumam ter nenhuma funcionalidade, portanto é mais adequado evitar o seu emprego. Podem ser consideradas corretas apenas as afi rmações: A) I. B) II. C) III. D) I e II. E) I e III. 8. (ENEM) — A identidade negra não surge da tomada de cons- ciência de uma diferença de pigmentação ou de uma diferen- ça biológica entre populações negras e brancas e(ou) negras e amarelas. Ela resulta de um longo processo histórico que co meça com o descobrimento, no século XV, do continente africano e de seus habitantes pelos navegadores portugueses, descobrimento esse que abriu o caminho às relações mercan- tilistas com a África, ao tráfi co negreiro, à escravidão e, enfi m, à colonização do continente africano e de seus povos. (K. Munanga. “Algumas considerações sobre a diversidade e a identidade negra no Brasil”. In: Diversidade na educação: refl exões e experiências. Brasília: SEMTEC/MEC, 2003, p. 37.) Com relação ao assunto tratado no texto acima, é correto afi rmar que A) a colonização da África pelos europeus foi simultânea ao descobrimento desse continente. B) a existência de lucrativo comércio na África levou os por- tugueses a desenvolverem esse continente. C) o surgimento do tráfi co negreiro foi posterior ao início da escravidão no Brasil. D) a exploração da África decorreu do movimento de expan- são europeia do início da Idade Moderna. E) a colonização da África antecedeu as relações comerciais entre esse continente e a Europa. 5. (UERJ) — CARIOCAS × PAULISTA Briga antiga Rio e São Paulo brigam pelo ICMS do petróleo desde que uma emenda do então senador paulista José Serra, na Cons- tituinte de 1988, determinou a tributação no destino do im- posto incidente nas operações de comercialização de petró- leo. A decisão da atual governadora do Rio, no entanto, foi a iniciativa mais contundente para reverter a decisão. Questionada sobre as manifestações da Petrobras e da in- dústria de equipamentos, a governadora atribuiu a reação a “pressões políticas”. — Isso tudo faz parte de pressão política. O projeto de lei que vamos sancionar também faz parte do processo de garantir uma refi naria no nosso Estado. Faz parte do jogo político. Não podia imaginar que uma emenda não tivesse nenhuma reação. A Petrobras paga imposto e, se paga no destino, vai passar a pagar na origem. Inconstitucional é tirarem do nos- so Estado e fi carmos de braços cruzados esses anos todos como nós estamos. Agora, que estamos querendo consertar, tem grito — afi rmou a governadora. (Adaptado de Jornal do Brasil, 12/06/2003) As disputas políticas regionais, como a que é apresentada na matéria acima, evidenciam a presença do elemento federalis- ta na atual estrutura política brasileira. Presente em todas as constituições republicanas, o federalis- mo foi mais expressivo na primeira delas. Uma característica e um exemplo histórico do federalismo nas disputas políticas regionais da 1a República estão assinalados em: A) diferenciação na estrutura política dos estados infl uencia- da pelo processo imigratório europeu — “Lei Celerada” B) espaço político no nível federal estabelecido a partir do peso demográfi co — “Política dos governadores” C) desigualdade política no Congresso Nacional relacionada à diferença territorial entre as partes da federação — “En- cilhamento” D) prejuízos políticos para os estados decorrentes da prepon- derância do eixo Rio de Janeiro-São Paulo — “República do café com leite” E) espaço administrativo no nível federal estabelecido a par- tir do peso econômico — “Política do café com leite” 6. O Auto da Barca do Inferno (1516), de Gil Vicente, se encerra com a chegada dos Cavaleiros cruzados, que assim são rece- bidos pelo Anjo, o timoneiro da Barca do Céu: ANJO Ó cavaleiros de Deus A vós estou esperando, Que morrestes pelejando Por Cristo, Senhor dos céus. Sois livres de todo mal, Santos por certo sem falha; Que quem morre em tal batalha Merece paz eternal. (Gil Vicente, “Auto da Barca do Inferno”, in: Obras de Gil Vicente. Porto: Lello & Irmão Editores, 1965, p. 247.) Sobre essa passagem, é incorreto dizer: A) Os Cavaleiros representam aqueles que morreram em ba- talhas nas quais territórios em poder dos mouros foram reconquistados por reinos cristãos. B) O fato de os Cavaleiros merecerem a “paz eternal” des- toa da mensagem religiosa da peça, que condena aqueles que, como eles, mataram e pecaram. C) Os Cavaleiros funcionam como símbolos das Cruzadas e da expansão marítima portuguesa, também assumida como uma empresa de caráter religioso. D) O teatro de Gil Vicente, como boa parte do teatro medie- val, era escrito em versos, apresentando rimas e regulari- dade métrica. E) Os Cavaleiros se ligam à expansão marítima portuguesa, contexto no qual se insere, por exemplo, o episódio do descobrimento do Brasil, em 1500. ANGLO VESTIBULARES ✯ – 6 – Rascunho:9. (FUVEST) — O Índice de Massa Corporal (IMC) é o núme- ro obtido pela divisão da massa de um indivíduo adulto, em quilogramas, pelo quadrado da altura, medida em metros. É uma referência adotada pela Organização Mundial de Saúde para classifi car um indivíduo adulto, com relação ao seu peso e altura, conforme a tabela abaixo. IMC Classifi cação até 18,4 Abaixo do pesode 18,5 a 24,9 Peso normal de 25,0 a 29,9 Sobrepeso de 30,0 a 34,9 Obesidade Grau 1 de 35,0 a 39,9 Obesidade Grau 2 a partir de 40,0 Obesidade Grau 3 Levando em conta esses dados, considere as seguintes afi r- mações: I. Um indivíduo adulto de 1,70m e 100kg apresenta Obesi- dade Grau 1. II. Uma das estratégias para diminuir a obesidade na popu- lação é aumentar a altura média de seus indivíduos por meio de atividades físicas orientadas para adultos. III. Uma nova classifi cação que considere obesos somente indivíduos com IMC maior que 40 pode diminuir os pro- blemas de saúde pública. Está correto o que se afi rma somente em A) I. D) I e II. B) II. E) I e III. C) III. 10. Com a = 5,72, b = 4,28 e c = 4,3, o valor numérico de ac – bc a2 – b2 é: A) 43 D) 0,043 B) 4,3 E) 0,0043 C) 0,43 11. Se a2 + b2 = 29 e ab = 10, então (a + b)2 é igual a: A) 9 D) 39 B) 19 E) 49 C) 29 12. Os n alunos de uma turma escolheram um presente para seu professor de História do Brasil. Se cada aluno contribuísse com R$12,00, sobraria a quantia de R$36,00. Se cada um de- les contribuísse com R$10,00, faltariam R$50,00 para poder comprar o presente. Podemos concluir que n é igual a: A) 41 D) 147 B) 43 E) 153 C) 47 13. Em IR, o conjunto solução da equação 2x 3 – 3x – 1 2 – (x – 1) = 1 é: A) 1 2 3 – 2 11 1 2 3 D) 1 2 3 3 11 1 2 3 B) 1 2 3 2 11 1 2 3 E) 1 2 3 – 5 11 1 2 3 C) 1 2 3 – 3 11 1 2 3 ✯ PROVA GERAL — P-2 TIPO N-2 — 03/2012 – 7 – Rascunho:14. Em IR, o conjunto solução de 4x – 3(3x – 1) – 6(x – 1) � 42 é: A) {x ∈ IR / x � –3} D) {x ∈ IR / x � 3} B) {x ∈ IR / x � –3} E) ∅ C) {x ∈ IR / x � 3} 15. Na fi gura, as retas r e s são paralelas. y 3x r P80º s x A medida y do ângulo assinalado é: A) 100º D) 125º B) 115º E) 130º C) 120º 16. Na fi gura, os pontos A, C e D são colineares e o triângulo ABC é isósceles (AB = AC). 20º x B C A E D A medida x do ângulo interno de vértice A é: A) 20º D) 50º B) 30º E) 70º C) 40º 17. Na circunferência da fi gura temos que AB ) mede 70º e CD ) mede 80º. x P C D B A 70º80º A medida x do ângulo assinalado é: A) 85º D) 105º B) 95º E) 135º C) 100º ANGLO VESTIBULARES ✯ – 8 – D) essas doenças são transmitidas pelos mosquitos Aedes e Anopheles, respectivamente; mas os causadores são de origens diferentes. Enquanto a malária é causada pelo vírus do gênero Flavivirus, a dengue tem o parasita do gênero Plasmodium como agente causador. E) essas doenças são transmitidas pelos mosquitos Aedes e Anopheles, respectivamente; mas os causadores são de origens diferentes. Enquanto a malária é causada pelo protozoário do gênero Leishmania, a dengue tem o vírus da família Flavivirus como agente causador. 21. (UFU-modificada) — A Giardia lamblia é um parasita do in- testino humano e pode causar um tipo de disenteria. Esse pa- rasita é transmitido pela ingestão de alimentos mal-lavados e de água contaminada por cistos. Assinale a alternativa que identifica corretamente o tipo de organismo e o reino ao qual pertence. A) Bactéria — Monera B) Bactéria — Protista C) Protozoário — Monera D) Protozoário — Protista E) Fungo — Fungi 22. (UNICAMP-modifi cada) — A teníase e a cisticercose são do- enças parasitárias que ainda preocupam as entidades sanita- ristas. São medidas que controlam a incidência de casos des- sas parasitoses: lavar bem os alimentos e tomar água fervida ou fi ltrada, para evitar a A) ingestão de ovos dos platelmintos causadores dessas do- enças; e controlar as populações de caramujos, que são hospedeiros intermediários dos platelmintos. B) ingestão de ovos dos nematelmintos, além de cozinhar bem as carnes de porco e de boi, ambos portadores des- ses nematelmintos. C) ingestão de cisticercos; e controlar a população de insetos vetores, como o barbeiro, que transmite os ovos do para- sita ao picar o homem. D) ingestão de ovos do parasita; e cozinhar adequadamente as carnes de porco e de boi para evitar a ingestão de cisti- cercos. E) penetração ativa das larvas do parasita na pele; e utilizar calçados em regiões ricas em larvas da espécie parasita. 23. (UFPR) — A tabela abaixo mostra o número de casos de cinco doenças notifi cadas pelo Hospital de Clínicas da UFPR entre os anos 2004 e 2007. 2004 2005 2006 2007 TOTAL Cisticercose 23 12 24 13 72 Dengue 1 3 3 12 19 Esquistossomose 1 0 1 1 3 Leishmaniose Tegumentar 13 13 9 8 43 Malária 12 5 3 2 22 TOTAL ANUAL 50 33 40 36 159 (Boletim Epidemiológico HC — outubro 2008) A partir dos dados da tabela, é correto afi rmar que entre 2004 e 2007: A) o número de casos de doenças causadas por protozoários superou o número de casos de doenças causadas por ví- rus. B) o número de casos de doenças causadas por bactérias su- perou o número daquelas causadas por vírus. C) o número de casos de doenças causadas por vermes re- presentou mais da metade do número total de casos apre- sentados. 18. Na fi gura, ABCD é um paralelogramo e as diagonais se cru- zam em P. y A B CD x + y P 18 2x Podemos afi rmar que x ⋅ y é igual a: A) 72 B) 76 C) 82 D) 84 E) 96 19. Na fi gura temos um pentágono. 60º 4x 5x x + 70º 80º A B C D E O valor de x é: A) 7,5º B) 15º C) 22,5º D) 25º E) 27,5º 20. (UFF-modifi cada) — Hoje em dia, a África é quase toda atingi- da pela malária, com exceção apenas da África do Sul, onde aconteceu a copa mundial de futebol, e dos países localiza- dos no norte do continente africano junto ao Mediterrâneo. No Brasil, além dos casos de malária notifi cados anualmente na Amazônia, doenças sazonais como a dengue ainda afetam grande parte da população. Quanto aos agentes transmissores e aos agentes etiológicos da malária e da dengue, pode-se afi rmar que A) essas doenças são transmitidas pelos mosquitos Anopheles e Aedes, respectivamente; mas os causadores são de ori- gens diferentes. Enquanto a malária é causada pelo proto- zoário do gênero Leishmania, a dengue tem o parasita do gênero Plasmodium como agente causador. B) essas doenças são transmitidas pelos mosquitos Aedes e Anopheles, respectivamente; mas os causadores são de origens diferentes. Enquanto a malária é causada por pro- tozoários do gênero Plasmodium, a dengue tem o vírus do gênero Flavivirus como agente causador. C) essas doenças são transmitidas pelos mosquitos Anopheles e Aedes, respectivamente; mas os causadores são de ori- gens diferentes. Enquanto a malária é causada por proto- zoários do gênero Plasmodium, a dengue tem o vírus do gênero Flavivirus como agente causador. ✯ PROVA GERAL — P-2 TIPO N-2 — 03/2012 – 9 – 27. (UDESC) — Assinale a alternativa que apresenta um fator que explique o processo de especiação. A) Isolamento reprodutivo. B) Seleção natural. C) Presença de fl uxo gênico (troca de genes). D) Migração. E) Grande capacidade reprodutiva dos seres vivos. 28. (ENEM) — Alguns anfíbios e répteis são adaptados à vida subterrânea. Nessa situação, apresentam algumas carac- terísticas corporais como, por exemplo, ausência de patas, corpo anelado que facilita o deslocamento no subsolo e, em alguns casos, ausência de olhos. Suponha que um biólogo tentasse explicar a origem das adaptações mencionadas no texto utilizando conceitos da teoria evolutiva de Lamarck. Ao adotar esse ponto de vista, ele diria que A) as características citadas no texto foram originadas pela seleção natural. B) a ausência de olhos teria sido causada pela falta de uso dos mesmos, segundo a lei do uso e desuso. C) o corpo anelado é uma característica fortemente adapta- tiva, mas seriatransmitida apenas à primeira geração de descendentes. D) as patas teriam sido perdidas pela falta de uso e, em se- guida, essa característica foi incorporada ao patrimônio genético e então transmitida aos descendentes. E) as características citadas no texto foram adquiridas por meio de mutações e depois, ao longo do tempo, foram selecionadas por serem mais adaptadas ao ambiente em que os organismos se encontram. 29. (FUVEST) — O conhecimento sobre a origem da variabili- dade entre os indivíduos, sobre os mecanismos de herança dessa variabilidade e sobre o comportamento dos genes nas populações foi incorporado à teoria da evolução biológica por seleção natural de Charles Darwin. Diante disso, considere as seguintes afi rmativas: I. A seleção natural leva ao aumento da frequência popula- cional das mutações vantajosas num dado ambiente; caso o ambiente mude, essas mesmas mutações podem tornar seus portadores menos adaptados e, assim, diminuir de frequência. II. A seleção natural é um processo que direciona a adapta- ção dos indivíduos ao ambiente, atuando sobre a variabi- lidade populacional gerada de modo casual. III. A mutação é a causa primária da variabilidade entre os indivíduos, dando origem a material genético novo e ocor- rendo sem objetivo adaptativo. Está correto o que se afi rma em A) I, II e III. B) I e III, apenas. C) I e II, apenas. D) I, apenas. E) III, apenas. 30. (UNESP) — Uma amostra de água do rio Tietê, que apresen- tava partículas em suspensão, foi submetida a processos de purifi cação obtendo-se, ao fi nal do tratamento, uma solução límpida e cristalina. Em relação às amostras de água antes e após o tratamento, podemos afi rmar que correspondem, respectivamente, a: A) substâncias composta e simples. B) substâncias simples e composta. C) misturas homogênea e heterogênea. D) misturas heterogênea e homogênea. E) mistura heterogênea e substância simples. D) o número de casos de doenças causadas por fungos su- perou o número de casos de doenças causadas por proto- zoários. E) o número de casos de doenças transmitidas por mosqui- tos representa menos da metade do número total de ca- sos apresentados. 24. (IFSP) — Leia o texto para responder à questão a seguir. “(…) os indivíduos que, por causas particulares, são transportados a uma situação muito diferente daquela em que se encontram, e que experimentam constantemente ou- tras infl uências nessa situação, tomam novas formas devido aos novos hábitos, e como consequência disso constituem uma nova espécie, formada pelo conjunto de indivíduos que estão na mesma circunstância”. O trecho retirado do livro Recherches sur l’organisation des corps vivants, de Jean Baptiste Lamarck, demonstra: A) A teoria fi xista indicando que as situações às quais os in- divíduos são expostos infl uenciam a formação de novas características que serão transmitidas aos descendentes. B) O rompimento, em termos fi losófi cos, do fi xismo com o modelo apresentado por Lamarck, propondo uma visão evolucionista sobre a formação de novas espécies. C) A constituição de uma nova espécie baseada na seleção natural dos indivíduos mais aptos a sobreviver quando submetidos a diferentes condições de pressão. D) A infl uência do conjunto de circunstâncias às quais os indivíduos são submetidos como fator determinante na constituição de novas espécies, baseadas nos conceitos de genética e seleção natural. E) A importância das situações de pressão para a ocorrência de mutações e formação de variações dentro de uma es- pécie e até mesmo de novas espécies geradas pelo con- junto de indivíduos que sofreram as mesmas alterações genéticas. 25. (UFTM) — Quando questionado sobre o signifi cado biológico da evolução, um aluno respondeu: Para mim, a evolução signifi ca uma melhoria da nossa espé- cie e das outras. Signifi ca um progresso para a perfeição, tal como é a natureza. A partir da análise da resposta do aluno, pode-se afi rmar que ela é A) correta, pois a seleção natural visa, de fato, à perfeição das espécies e sua melhoria no tempo evolutivo. B) equivocada, pois a evolução não implica perfeição, nem visa a um fi m programado de melhorias, defi nido de modo antecipatório. C) correta, pois as espécies buscam uma harmonia garantida pela evolução e já indexada em seu programa genético. D) correta, podendo ser comprovada pela evidência fóssil, pela anatomia comparada e pela convergência adaptativa. E) equivocada, pois a natureza não é marcada por sucessos na sobrevivência das espécies que ocupam nichos ecoló- gicos similares. 26. (UFPel-modifi cada) — Das teorias evolucionistas, destaca-se o Neodarwinismo ou Teoria Sintética da Evolução, que abor- da o binômio variação/seleção. A variação ou variabilidade é uma característica que pode ser verifi cada com facilidade nas espécies biológicas. Quais são os dois mecanismos fundamentais que causam essa variabilidade? A) Adaptação e seleção natural. B) Mutações e seleção natural. C) Mutações e recombinação gênica. D) Ambiente e recombinação gênica. E) Radiações e radicais livres. ANGLO VESTIBULARES ✯ – 10 – Rascunho:31. (MACK) — O processo inadequado para separar uma mistura heterogênea sólido-líquido é A) fi ltração. B) decantação. C) destilação. D) centrifugação. E) sifonação. 32. (MACK) — Não é exemplo de mistura A) o ar atmosférico. B) a água do mar. C) a areia. D) o óxido de cálcio. E) o álcool hidratado. 33. (MACK) — I II III Observando-se os modelos anteriores, onde as esferas repre- sentam átomos, é correto afi rmar que o sistema A) I contém uma mistura. B) III contém uma substância pura composta. C) II contém apenas substâncias puras compostas. D) I contém uma substância pura composta. E) II contém apenas duas substâncias simples. 34. (UFES) — Uma determinada substância apresenta a seguinte curva de aquecimento T(K) 483 279 5 10 15 20 tempo (min) Com base no gráfi co acima podemos afi rmar: I. A substância é sólida a 200K. II. A substância é gasosa a 400K. III. Entre 5 e 10 minutos de aquecimento a substância consti- tui um sistema bifásico. IV. Entre 10 e 15 minutos de aquecimento a substância cons- titui um sistema monofásico. Estão corretas as afi rmações: A) I, II, III e IV. B) I, II e III, somente. C) I e III, somente. D) III e IV, somente. E) I, III e IV, somente. ✯ PROVA GERAL — P-2 TIPO N-2 — 03/2012 – 11 – Rascunho:35. (UFSCar) — Considere os seguintes dados obtidos sobre pro- priedades de amostras de alguns materiais. Material Massa (g) Volume (mL, a 20ºC) Temperatura de fusão (ºC) Temperatura de ebulição (ºC) X 115 100 80 218 Y 174 100 650 1120 Z 0,13 100 –219 –183 T 74 100 –57 a –51 115 a 120 W 100 100 0 100 Com respeito a estes materiais, pode-se afi rmar que: A) a 20ºC, os materiais X e Y estão no estado líquido. B) a 20ºC, apenas o material Z está no estado gasoso. C) os materiais Z, T e W são substâncias. D) os materiais Y e T são misturas. E) se o material Y não for solúvel em W, então ele deverá fl u- tuar se for adicionado a um recipiente contendo o material W, ambos a 20ºC. 36. (MACK) — I II III prótons elétrons nêutrons número de massa 3 1H H– 1 H+ 2 Completando a tabela acima, a soma em cada uma das colu- nas I, II e III, nessa ordem, será: A) 1, 2, 0 D) 2, 0, 0 B) 3, 2, 5 E) 3, 3, 3 C) 2, 2, 1 37. (PUC-MG) — Considere as representações genéricas das es- pécies X, Y, R2– e Z2+. 16 8X 17 8Y 17 7R 2– 167Z 2+ É correto afi rmar que as espécies que apresentam o mesmo número de nêutrons são: A) X e Z2+ D) Y e Z2+ B) X e Y E) X, Z2+ e R2– C) Y e R2– 38. (UTFPR) — Atualmente, um elemento químico é defi nido em termos do seu número de prótons, ou seja, umelemento quí- mico terá exatamente o mesmo número de prótons, mas não necessariamente o mesmo número de nêutrons. Com base nisto, examine as representações químicas a seguir e anali- se as proposições. (As letras maiúsculas podem representar qualquer átomo): 1 1X; 2 1Z; 3 1T; 4 2M; 3 2L; 4 3R I. X, Z e T são representações de um elemento químico e, portanto, devem ter um mesmo símbolo químico. II. M e L são representações de um elemento químico e, por- tanto, devem ter um mesmo símbolo químico. III. X, Z e T são isóbaros entre si e M e L são isótonos entre si. IV. T, L e R são isóbaros entre si e Z, L e R são isótopos entre si. V. X não possui nenhum nêutron e Z e T possuem 1 e 2 nêu- trons respectivamente. As proposições falsas são somente: A) I e II. D) IV e V. B) I, II e III. E) I, III e V. C) III e IV. ANGLO VESTIBULARES ✯ – 12 – 41. Com relação ao Garden City Hospital, o anúncio: A) procura atrair o público em geral para a instituição. B) destina-se à obtenção de novos prêmios para o hospital. C) tem por objetivo atrair médicos jovens para a instituição. D) quer atrair novos alunos para a escola da instituição. E) procura dar destaque a outras instituições similares da co- munidade. (IFSP) — Texto para as questões 42 e 43 Bad Behavior That Can Make You Lose Your Job Watch What You Do During and After Work 1 We frequently hear about celebrities behaving badly or even getting arrested. The media talks about how damaging these actions may be to celebrities’ careers but time after time we see them becoming even more popular. The public may be 5 very forgiving but will your boss be if you behave badly after work? Will your actions damage your career? It depends on what you did, who saw you doing it and how it affects your employer. Avoid these behaviors and you may save your professional reputation. 10 You may think that a picture of you, drunk and incoherent, on MySpace or Facebook, is funny, but if your boss or prospective boss comes across it, it could be very embarrassing. Think of the image you are trying to convey. Is this it? (http://www.marketwatch.com/story. July, 2011) Assinale a alternativa correta, baseando-se no texto acima. 42. O enunciado do texto indica que o assunto a ser tratado é: A) chefes injustos que perseguem seus funcionários. B) chefes agressivos que demitem seus funcionários. C) funcionários que perdem o emprego devido a fraudes. D) funcionários que agridem seus chefes. E) comportamentos que podem fazer uma pessoa perder o emprego. 43. Segundo o texto, A) para nos tornarmos chefes, devemos fazer qualquer coisa, seja ela boa ou ruim. B) informações na internet sobre nós são sempre ruins para nossa vida profi ssional. C) se queremos nos tornar chefes, devemos ser engraçados e populares. D) tudo o que fazemos em nossa vida particular e na internet pode afetar nossa vida profi ssional. E) devemos sempre ter fotos engraçadas ou sensuais nas re- des sociais para sermos mais populares. Cartoon para a questão 44 ARE YOU DOING ANYTHING RIGHT NOW? OH, JUST SWATTING SPIDERS I ____I____ BACK LATER WHEN YOU ____II____ SO BUSY (Garfi eld 2011 Calendar) to swat: bater; dar pancada em 39. (CEFET-MG) — O segundo elemento mais abundante em massa na crosta terrestre possui a seguinte confi guração ele- trônica, no estado fundamental: nível 1 → completo nível 2 → completo nível 3 → 4 elétrons O elemento correspondente a essa confi guração é o A) nitrogênio. (Z = 7) B) alumínio. (Z = 13) C) oxigênio. (Z = 8) D) silício. (Z = 14) E) ferro. (Z = 26) (FAMECA) — Texto para as questões 40 e 41 I prefer to work where I’m challenged. It helps me improve my clinical skills. Why did I choose Garden City Hospital? My mom’s been a nurse here for 25 years. When she started, this was a quiet, little community hospital. Today, Garden City Hospital is the only teaching hospital in our region to be named a 100 Top Hospital. And we’re one of only 25 in the U.S. to earn that distinction. In 2008, we won four Governor’s Quality Awards. That’s the fourth straight year Michigan’s Quality Improvement Organization recognized us. Many hospitals receive just one of their awards. I’m excited about our achievements and progress. That’s why I choose Garden City Hospital. Discover more reasons for you to choose Garden City Hospital. gchosp.org | 877-717-WELL www.ghosp.org.com Baseando-se no anúncio acima, assinale a alternativa correta. 40. O médico do anúncio escolheu o Garden City Hospital: A) porque sua mãe, vinte e cinco anos atrás, recebeu um tra- tamento especial nessa instituição. B) devido à inexistência, nessa instituição, de desafi os que punham em dúvida suas habilidades clínicas. C) porque se trata de um hospital-escola que vai lhe permitir a transmissão de suas capacidades. D) porque se sente incentivado pelas realizações e avanços conseguidos pela instituição. E) devido ao destaque da instituição entre os melhores 25 hospitais dos Estados Unidos. ✯ PROVA GERAL — P-2 TIPO N-2 — 03/2012 – 13 – 47. (UNESP-adaptada) — Com base no texto como um todo, aponte a melhor paráfrase para a imagem empregada por Pessoa no segundo parágrafo: “tornam-se de vidro as pare- des de sua vida doméstica”. A) O plebeísmo da celebridade justifi ca o desejo de privaci- dade dos homens célebres. B) A privacidade é o único bem que resta aos gênios que se tornaram célebres. C) A genialidade faz com que a vida doméstica acabe sendo frágil. D) A intimidade dos homens célebres só interessa a eles mesmos. E) Pessoas célebres perdem o direito a manter em segredo sua vida íntima. 48. No terceiro parágrafo do texto, há pronomes que têm a fun- ção de retomar palavras que já apareceram no texto. Assi- nale a alternativa que contenha os termos que estão sendo retomados respectivamente pelos pronomes destacados em “apenas as desvaloriza” e “a volúpia suave do contraste en- tre a sua obscuridade”: A) criaturas e homem de gênio desconhecido B) força e homem de gênio desconhecido C) paredes de sua vida doméstica e homens célebres D) espetaculosas pequenezes e homens célebres E) alma delicada e volúpia suave Texto para as questões 49 e 50 MARTA CORRIGE SENADOR POR USO DE “PRESIDENTA” DE BRASÍLIA Depois de chamar a atenção do senador Eduardo Suplicy (PT-SP), seu ex-marido, no plenário na semana passada, a se- nadora Marta Suplicy (PT-SP) corrigiu ontem o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP). O senador usou a expressão “presidente” para dirigir-se a Dilma Rousseff. Na terceira citação, Marta interviu. “Pela ordem, senhor presidente. Senhora presidenta da Repúbli- ca”, afi rmou ela. Constrangido, Sarney rebateu. “Muito obrigado a Vossa Excelência, mas estou usando a fórmula francesa: madame le président. As duas são corretas gramaticalmente”, disse ele, membro da Academia Brasileira de Letras. 49. Aponte a alternativa incorreta a respeito de todo o episódio noticiado e do modo como ele foi apresentado aos leitores. A) O primeiro parágrafo do texto, ao destacar que episódio semelhante já ocorrera na semana anterior, sugere atrevi- mento da senadora, colaborando para desprestigiá-la. B) A principal motivação da correção proposta pela senadora é a preservação da correção gramatical do idioma, uma vez que os discursos políticos podem servir para dissemi- nar erros que comprometam a estrutura da língua. C) A intervenção da senadora tem sobretudo caráter ideoló- gico; seu objetivo é explorar uma possibilidade admitida pela língua para reforçar um fato inédito na história políti- ca nacional. D) A resposta do senador José Sarney restringe o episódio a uma discussão gramatical, deixando de lado todo o pesoideológico que as construções linguísticas podem expressar. E) Ao associar o senador José Sarney à Academia Brasileira de Letras, o enunciador lhe confere prestígio, colaboran- do para minimizar a importância da intervenção de Marta Suplicy. 50. Aponte a alternativa correta, considerando o texto. A) A correção proposta pela senadora é absolutamente des- cabida do ponto de vista gramatical, uma vez que o subs- tantivo presidente é invariável em gênero e não admite forma feminina. B) A palavra presidente não pertence à classe dos substanti- vos, já que é invariável. 44. Assinale as formas verbais que preenchem correta e respec- tivamente as lacunas I e II no último quadrinho do cartoon. A) will come; won’t be B) come; not be C) will come; are not D) came; aren’t E) come; will not be Texto para as questões 45 a 48 Crônica da vida que passa Às vezes, quando penso nos homens célebres, sinto por eles toda a tristeza da celebridade. A celebridade é um plebeísmo. Por isso deve ferir uma alma delicada. É um plebeísmo porque estar em evidência, ser olhado por todos infl ige a uma criatura delicada uma sen- sação de parentesco exterior com as criaturas que armam escândalo nas ruas, que gesticulam e falam alto nas praças. O homem que se torna célebre fi ca sem vida íntima: tornam- -se de vidro as paredes de sua vida doméstica; é sempre como se fosse excessivo o seu traje; e aquelas suas mínimas ações — ridiculamente humanas às vezes — que ele quereria invisíveis, coa-as a lente da celebridade para espetaculosas pequenezes, com cuja evidência a sua alma se estraga ou se enfastia. É preciso ser muito grosseiro para se poder ser célebre à vontade. Depois, além dum plebeísmo, a celebridade é uma con- tradição. Parecendo que dá valor e força às criaturas, apenas as desvaloriza e as enfraquece. Um homem de gênio desco- nhecido pode gozar a volúpia suave do contraste entre a sua obscuridade e o seu gênio; e pode, pensando que seria céle- bre se quisesse, medir o seu valor com a sua melhor medida, que é ele próprio. Mas, uma vez conhecido, não está mais na sua mão reverter à obscuridade. A celebridade é irreparável. Dela, como do tempo, ninguém torna atrás ou se desdiz. E é por isto que a celebridade é uma fraqueza também. Todo o homem que merece ser célebre sabe que não vale a pena sê-lo. Deixar-se ser célebre é uma fraqueza, uma con- cessão ao baixo-instinto, feminino ou selvagem, de querer dar nas vistas e nos ouvidos. Penso às vezes nisto coloridamente. E aquela frase de que “homem de gênio desconhecido” é o mais belo de todos os destinos, torna-se-me inegável; parece-me que esse é não só o mais belo, mas o maior dos destinos. (FERNANDO PESSOA. Páginas íntimas e de autointerpretação. Lisboa: Edições Ática, [s.d.], p. 66-67.) 45. (UNESP-adaptada) — Na crônica apresentada, Fernando Pes- soa atribui três características à celebridade, descrevendo-as no segundo, terceiro e quarto parágrafos. As três palavras que melhor defi nem o que é a celebridade para o poeta são A) substantivos concretos que produzem efeito de subjetivi- dade. B) adjetivos que atribuem características negativas à celebri- dade. C) verbos, que no contexto adquirem signifi cado irônico. D) substantivos abstratos que marcam a direção argumenta- tiva do texto. E) adjetivos que, antepostos aos substantivos, aumentam o grau de subjetividade do texto. 46. (UNESP-adaptada) — Considerando que os dicionários apon- tam diversas acepções para “obscuridade”, nem todas limi- tadas ao plano sensorial, verifi que atentamente os empregos dessa palavra que Fernando Pessoa faz no terceiro parágrafo de sua crônica e, em seguida, assinale a alternativa que con- tenha uma palavra ou expressão do texto que apresente os mesmos traços semânticos de “obscuridade”: A) plebeísmo B) contraste C) gênio desconhecido D) conhecido E) maior dos destinos ANGLO VESTIBULARES ✯ – 14 – C) No trecho “Todo aluno com o aprendizado adequado à sua série é uma das metas da organização”, a palavra uma é um numeral e estabelece o pressuposto de que a ONG citada tem várias metas. D) No trecho “Para acompanhar esse processo nos municí- pios, é usado o porcentual de estudantes com aprendiza- gem adequada em língua portuguesa e matemática”, o substantivo abstrato processo sintetiza e recupera a noção expressa pelo período anterior. E) No trecho “Para acompanhar esse processo nos municí- pios, é usado o porcentual de estudantes com aprendiza- gem adequada em língua portuguesa e matemática”, o artigo os ligado ao substantivo municípios indica que a ONG tem como meta monitorar a situação da educação pública em todas as cidades do país. 53. Leia a cantiga a seguir, de autoria do trovador galego Bernal de Bonaval (século XIII) e assinale a alternativa incorreta a respeito dela. “Ay, fremosinha1, se ben ajades2! Longi de vila quen asperades3?” “Vin atender 4 meu amigo”. “Ay, fremosinha, se gradoedes5! Longi de vila quen atendedes? Vin atender meu amigo”. “Longi de vila quen asperades?” “Direy-vo-l’eu6, poys me preguntades: vin atender meu amigo”. “Longi de vila quen atendedes?” “Direy-vo-l’eu, poi-lo non sabedes: vin atender meu amigo”. (Bernal de Bonaval, “Ay, fremosinha, se ben ajades!”, in: MONGELLIS, Lênia Márcia, Fremosos cantares — antologia da lírica medieval galego-portuguesa. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2009, p. 99) Notas: 1. Formosinha; 2. Fórmula de cortesia: “Desejo que estejais bem!”; 3. Esperais; 4. Esperar; 5. “Que tenhais sorte!”; 6. “Eu vos direi”. A) Nota-se a presença de um recurso formal frequente nas cantigas de amigo, o paralelismo, que consiste na repeti- ção parcial de versos. B) A cantiga é dialogada, isto é, estruturada em uma conver- sa, um diálogo mantido entre duas pessoas. C) O foco central da cantiga é a imagem de uma mulher que espera o retorno do amado. D) Nota-se a presença de um recurso formal frequente nas cantigas trovadorescas, o refrão, que consiste na repeti- ção integral de versos. E) A referência ao “amigo” no verso “Vin atender meu ami- go” torna a fi gura masculina o centro do texto, o que per- mite classifi cá-lo como cantiga de amor. Texto para a questão 54 Senhor fremosa1, poys me non queredes2 creer a coyta en que me ten Amor, por meu mal é que tan ben parecedes3 e por meu mal vus fi lhey 4 por senhor, e por meu mal tan muyto bem oy5 dizer de vos, e por meu mal vus vi: poys meu mal é quanto ben vos avedes6. (Martim Soares, “Senhor fremosa, poys me non queredes”, in: MONGELLIS, Lênia Márcia, Fremosos cantares — antologia da lírica medieval galego-portuguesa. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2009, p. 17) Notas: 1. Formosa; 2. “Poys me non queredes” = “Pois não quereis”; 3. “Tan ben parecedes” = Sois tão bela; 4. Tomei; 5. Ouvi; 6. Tendes. C) O mais usual nos substantivos terminados em –nte é que a forma feminina seja igual à masculina. O gênero, nesse caso, é indicado por um satélite como o artigo, tal como acontece com o estudante, a estudante; o doente, a doente. D) O verbo intervir é abundante, porque apresenta duas formas para a mesma conjugação, ambas admitidas pelo padrão culto: interviu, empregada no texto da notícia, ou interveio. E) O texto da notícia está totalmente adequado ao padrão culto, pois a forma verbal interveio é típica do falar popu- lar inculto do Brasil e não é admitida em situação formal. Texto para as questões 51 e 52 EM APENAS 35 CIDADES DO PAÍS MAIS DA METADE DOS ALUNOS SABE MATEMÁTICA Educação. O restante não tem conhecimento compatível com a série em que está, mostra o relatório anual da ONG “Todos pela Educação”; o estudo foi feito com base em dados do MEC e do IBGE e se refere ao 9o ano do ensino fundamental das redes públicas. (Mariana Mandelli, O Estado de S. Paulo)Apenas 35 cidades brasileiras — 0,6% do País — têm 50% ou mais de seus alunos com aprendizado em matemáti- ca adequado à sua série. No caso da língua portuguesa, esse índice é de 1,2%, o que equivale a dizer que só 67 municípios têm a metade ou mais de seus estudantes com conteúdo satisfatório para o ano da escola em que estão. Os dados são de 2009 e constam do relatório anual do “Todos pela Educação”, apresentado ontem. Foram conside- rados 5.451 dos 5.565 municípios. Todo aluno com o aprendizado adequado à sua série é uma das metas da organização. Para acompanhar esse pro- cesso nos municípios, é usado o porcentual de estudantes com aprendizagem adequada em língua portuguesa e ma- temática, disciplinas avaliadas pela Prova Brasil nos 5o e 9o anos do fundamental — as cidades que não foram consi- deradas não fi zeram a avaliação. (Colaborou Tatiana Fávaro) (Adaptado de O Estado de S. Paulo, 07/02/2012) 51. A respeito da palavra “apenas”, empregada no título e no primeiro período do texto, aponte a alternativa incorreta: A) a troca do advérbio apenas por exclusivamente inverteria a orientação argumentativa de todo o texto. B) instaura o pressuposto de que o número de cidades em que a maior parte dos estudantes demonstra desempenho compatível com o esperado no 9o ano é muito baixo ou está aquém do esperado. C) além de introduzir os dados constantes do relatório anual da ONG “Todos pela Educação”, dá pistas sobre o ponto de vista do redator ou do veículo de comunicação a res- peito dos fatos noticiados. D) poderia ser excluída caso se quisesse favorecer a apre- sentação objetiva dos dados apresentados pelo relatório, deixando ao leitor a tarefa de assumir um posicionamento a respeito dos fatos noticiados. E) indica um posicionamento oposto ao que seria indicado pela palavra “até” em um título com os seguintes dize- res: Em até 35 cidades do país mais da metade dos alunos sabe matemática. 52. Aponte a alternativa incorreta a respeito de alguns recursos morfológicos adotados no texto: A) No trecho “Apenas 35 cidades brasileiras — 0,6% do País — têm 50% ou mais de seus alunos com aprendizado em matemática adequado à sua série”, os pronomes seus e sua são anafóricos do substantivo cidades e expressam uma relação semântica de posse. B) No trecho “Os dados são de 2009 e constam do relatório anual do ‘Todos pela Educação’, apresentado ontem”, o artigo “os” é um anafórico, ou seja, tem como referência dados já mencionados em períodos anteriores. ✯ PROVA GERAL — P-2 TIPO N-2 — 03/2012 – 15 – D) Um dos pecados do Sapateiro foi mentir no momento da confi ssão, escondendo suas falhas. E) O fato de o Sapateiro afi rmar ter frequentado missas e se confessado não convence o Diabo, que questiona a since- ridade de sua fé. 56. O Humanismo português foi um período no qual crenças místicas medievais arraigadas passaram a conviver com princípios racionalistas. Em janeiro de 1531, Portugal foi atingido por um forte terremoto. Alguns padres da cidade de Santarém se manifestaram sobre o episódio. O escritor Gil Vicente, escrevendo ao Rei D. João III, relata a posição dos padres a respeito e como ele se colocou diante dela: Os frades de cá não me contentaram, nem em púlpito nem em prática, sobre esta tormenta da terra que ora passou; por- que não bastava o espanto da gente, mas ainda eles lhe afi rma- vam […] que pelos grandes pecados que em Portugal se faziam, a ira de Deus fi zera aquilo, e não que fosse curso natural […]. (Gil Vicente, “Carta a El-Rei D. João III”, in: Obras de Gil Vicente. Porto: Lello & Irmão Editores, 1965, pp. 1323-4) A partir da leitura do trecho, pode-se dizer que se estabelece entre Gil Vicente e os padres, uma relação de: A) Oposição, já que Gil Vicente ataca a falta de fé dos padres, que os tornou cegos à cólera divina. B) Oposição, já que Gil Vicente adota uma postura mística de obediência às leis cristãs, contra o racionalismo exacerba- do dos padres. C) Complementaridade, já que tanto Gil Vicente quanto os padres de Santarém defendem os mesmos princípios ra- cionalistas. D) Oposição, já que Gil Vicente atribui o terremoto a causas naturais, enquanto os padres o tratam como reação de Deus aos pecados humanos. E) Complementaridade, já que tanto Gil Vicente quanto os padres de Santarém rejeitam explicações naturais para o abalo sísmico. 57. (UNIFESP) — Leia o texto para responder à questão seguinte: De tudo que é nego torto Do mangue e do cais do porto Ela já foi namorada O seu corpo é dos errantes Dos cegos, dos retirantes É de quem não tem mais nada Dá-se assim desde menina Na garagem, na cantina Atrás do tanque, no mato É a rainha dos detentos Das loucas, dos lazarentos Dos moleques do internato E também vai amiúde Co’os velhinhos sem saúde E as viúvas sem porvir Ela é um poço de bondade E é por isso que a cidade Vive sempre a repetir Joga pedra na Geni Joga pedra na Geni Ela é feita pra apanhar Ela é boa de cuspir Ela dá pra qualquer um Maldita Geni (Chico Buarque. Geni e o zepelim.) Indique a alternativa que identifi ca corretamente, de modo respectivo, a métrica e a natureza predominante das rimas. A) Heptassílabos — rima toante. B) Octossílabos — rima toante. C) Hexassílabos — rima consoante. D) Octossílabos — rima consoante. E) Heptassílabos — rima consoante. 54. Nesses versos, o trovador expressa: A) De forma bastante explícita o desejo do encontro sexual com a amada, sugerido pela expressão “ben parecedes”. B) A decisão de distanciar-se da amada, em função do des- prezo que sente da parte dela, como está dito em “por meu mal vus vi”. C) O sofrimento amoroso (“coyta”) do apaixonado que co- loca a amada em uma posição superior à sua, tornando-a inalcançável. D) A ira provocada pelo desencanto amoroso, que transbor- da em ofensas à amada, como fi ca claro no último verso (“poys meu mal é quanto ben vos avedes”). E) Todo o seu desprezo pela mulher que o ama, tratando-a ironicamente ao chamá-la de “senhor”, quando, em ver- dade, ele é que representa o mandatário feudal. Texto para a questão 55 SAPATEIRO Hou da barca! DIABO Quem vem lá? Santo sapateiro honrado, Como vens tão carregado1! SAPATEIRO Mandaram-me vir assim. Mas para onde é a viagem? DIABO Para a terra dos danados. SAPATEIRO E os que morrem confessados Onde têm sua passagem? DIABO Não cures2 de mais linguagem, Que esta é a tua barca — esta. SAPATEIRO Renegaria eu da festa, E da barca, e da barcagem. Como poderá isso ser, Confessado e comungado? DIABO Tu morreste excomungado, E não o quiseste dizer: Esperavas de viver, Calaste dois mil enganos. Tu roubaste bem trinta anos O povo com teu mister, Embarca-te, eramá3 para ti; Que há muito que te espero. SAPATEIRO Digo-te que re-não4 quero. DIABO Digo-te que sim, re-sim5. SAPATEIRO Quantas missas eu ouvi Não me há elas de prestar? DIABO Ouvir missa, então roubar, É caminho para aqui. (Gil Vicente, “Auto da Barca do Inferno”, in: Obras de Gil Vicente. Porto: Lello & Irmão Editores, 1965, p. 231) Notas: 1. O Diabo se refere às formas com as quais o Sapateiro fabricava seus produtos. 2. Preocupes. 3. Imprecação: “Maldita hora!” 4. Termo com que o Sapateiro reafi rma o seu desejo de não entrar na Barca. 5. Termo com que o Diabo reafi rma o propósito de enviar o Sapateiro para o Inferno. 55. A respeito desse fragmento do Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente, todas as afi rmações a seguir estão corretas, exceto: A) Ao se referir ao Sapateiro como “honrado”, o Diabo está sendo irônico, já que nada na conduta do pecador justifi - ca esse tratamento. B) O Sapateiro consegue livrar-se da punição graças às re- zas feitas em vida; esse fato comprova a extrema religio- sidade da peça.C) Um dos pecados do Sapateiro foi utilizar-se das formas que carrega consigo para exercer sua profi ssão de manei- ra ilícita, enganando seus fregueses. ANGLO VESTIBULARES ✯ – 16 – C) Romantismo, no qual se identifi ca a idealização da mulher e a expressão do sentimentalismo típica das escolas dio- nisíacas. D) Realismo, no qual se identifi ca o pessimismo típico das escolas apolíneas. E) Modernismo, no qual se identifi ca a busca pela liberdade típica das escolas apolíneas. 61. (ENEM) — Quem construiu a Tebas de sete portas? Nos livros estão nomes de reis. Arrastaram eles os blocos de pedra? E a Babilônia várias vezes destruída. Quem a reconstruiu [tantas vezes? Em que casas da Lima dourada moravam os construtores? Para onde foram os pedreiros, na noite em que a Muralha da [China fi cou pronta? A grande Roma está cheia de arcos do triunfo. Quem os ergueu? Sobre quem triunfaram os césares? (BRECHT, B. Perguntas de um trabalhador que lê. Disponível em: http://recantodasletras.uol.com.br. Acesso em: 28 abr. 2010.) Partindo das refl exões de um trabalhador que lê um livro de História, o autor censura a memória construída sobre deter- minados monumentos e acontecimentos históricos. A crítica refere-se ao fato de que: A) os agentes históricos de uma determinada sociedade de- veriam ser aqueles que realizaram feitos heroicos ou gra n- diosos e, por isso, fi caram na memória. B) a História deveria se preocupar em memorizar os nomes de reis ou dos governantes das civilizações que se desen- volveram ao longo do tempo. C) os grandes monumentos históricos foram construídos por trabalhadores, mas sua memória está vinculada aos go- vernantes das sociedades que os construíram. D) os trabalhadores consideram que a História é uma ciência de difícil compreensão, pois trata de sociedades antigas e distantes no tempo. E) as civilizações citadas no texto, embora muito importantes, permanecem sem terem sido alvos de pesquisas históricas. 62. (MACK) — Frank Miller inspirou-se na verdadeira Batalha de Termópi- las, ocorrida em 438 a.C., na Grécia, para escrever “Os 300 de Esparta”. A adaptação da história em quadrinhos de Miller foi levada ao cinema, em 2006, pelo diretor Zack Snyder, com o título “300”. A respeito do contexto das Guerras Médicas (500-479 a.C.), tema abordado no fi lme, assinale a alternativa correta. A) O domínio e a expansão naval fenícia ameaçavam a hege- monia da Grécia sobre o mar Egeu, o que ocasionou a formação de uma aliança defensiva grega. B) Desenvolvendo uma política imperialista, Atenas entrou em confl ito com Esparta que, agrária e oligárquica, per- maneceu fechada à expansão territorial. C) O expansionismo persa, que já havia dominado cidades gregas da Ásia Menor e estabelecido o controle persa so- bre rotas comerciais do Oriente, ameaçava a soberania da Grécia, tornando inevitável o confl ito grego-pérsico. (UNIFESP) — Leia o texto para responder às questões 58 e 59 Crescia naturalmente Fazendo estripulia, Malino e muito arguto, Gostava de zombaria. A cabeça duma escrava Quase arrebentei um dia. E tudo isso porque Um doce me havia negado, De cinza no tacho cheio Inda joguei um punhado, Daí porque a alcunha De “Menino Endiabrado”. Prudêncio era um menino Da casa, que agora falo. Botava suas mãos no chão Pra poder depois montá-lo: Com um chicote na mão Fazia dele um cavalo. (Varneci Nascimento. Memórias póstumas de Brás Cubas em cordel.) 58. Considere as seguintes afi rmações: I. Os versos do poema possuem sete sílabas poéticas. II. O poema é composto por três sextilhas. III. As três estrofes obedecem ao esquema de rimas ABCBDB. Está correto o que se afi rma em A) I, apenas. B) II, apenas. C) III, apenas. D) I e II, apenas. E) I, II e III. 59. Sobre o poema, é correto afi rmar que: A) Os versos apresentam a variante culta da linguagem escri- ta. B) O poema apresenta elementos típicos da variante oral do idioma. C) O verso “Da casa, que agora falo” apresenta a correta re- gência verbal do verbo “falar”. D) A expressão “fazia dele um cavalo” é um exemplo de eu- femismo. E) O enunciador enumera diversas ações que contribuem para criação de um efeito de sentido positivo sobre a sua formação moral. (UNIFESP-adaptada) — Leia o poema de Almeida Garrett: Seus Olhos Seus olhos — se eu sei pintar O que os meus olhos cegou — Não tinham luz de brilhar, Era chama de queimar; E o fogo que a ateou Vivaz, eterno, divino, Como facho do Destino. Divino, eterno! — e suave Ao mesmo tempo: mas grave E de tão fatal poder, Que, um só momento que a vi, Queimar toda alma senti… Nem fi cou mais de meu ser, Senão a cinza em que ardi. 60. Da leitura do poema, depreende-se que se trata de obra do A) Barroco, no qual se identifi ca o escapismo psicológico, tí- pico das escolas apolíneas. B) Arcadismo, no qual se identifi ca a contenção do sentimen- to típica das escolas dionisíacas. ✯ PROVA GERAL — P-2 TIPO N-2 — 03/2012 – 17 – C) em Roma, não houve disputas pelo poder, uma vez que a República permitia livre acesso à política, por meio das magistraturas e das Assembleias, permitindo a participa- ção política no conjunto da sociedade; já em Atenas, a de- mocracia era restrita a quem fosse considerado cidadão e, por isso, gerava constantes confl itos entre a ampla cama- da de não cidadãos e a elite aristocrática. D) em Roma, apesar de ampliar a prática da cidadania, esta era controlada pela elite patrícia e alijava do poder a ca mada de plebeus, a maioria na cidade; já em Ate- nas, apesar de excluir mulheres, crianças, escravos e es- trangei ros, a democracia era exercida por todos aqueles considera dos cidadãos, sem distinção censitária e com amplos poderes de decisão perante as instituições políti- cas da cidade. E) em Roma, não havia motivo algum para temer as lutas pelo poder, pois as instituições republicanas só foram consolidadas no fi nal da República, época em que a cida- de já era invadida pelos povos denominados bárbaros; em Atenas, as lutas entre os cidadãos remontavam à época da tirania, exercida por Clístenes que, ao cercear as liberdades individuais, sofreu forte oposição dos eu- pátridas. 66. (FUVEST) — Os indígenas foram também utilizados em de- terminados momentos, e sobretudo na fase inicial [da coloni- zação do Brasil]; nem se podia colocar problema nenhum de maior ou melhor “aptidão” ao trabalho escravo (…). O que talvez tenha importado é a rarefação demográfi ca dos aborí- gines, e as difi culdades de seu apresamento, transporte, etc. Mas na “preferência” pelo africano revela-se, mais uma vez, a engrenagem do sistema mercantilista de colonização; esta se processa num sistema de relações tendentes a promover a acumulação primitiva de capitais na metrópole; ora, o tráfi co negreiro, isto é, o abastecimento das colônias com escravos, abria um novo e importante setor do comércio colonial, en- quanto o apresamento dos indígenas era um negócio interno da colônia. Assim, os ganhos comerciais resultantes da prea- ção dos aborígines mantinham-se na colônia, com os colonos empenhados nesse “gênero de vida”; a acumulação gerada no comércio de africanos, entretanto, fl uía para a metrópole; realizavam-na os mercadores metropolitanos, engajados no abastecimento dessa “mercadoria”. Esse talvez seja o segre- do da melhor “adaptação” do negro à lavoura … escravista. Paradoxalmente, é a partir do tráfi co negreiro que se pode entender a escravidão africana colonial, e não o contrário. (Fernando A. Novais. Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial. São Paulo: Hucitec, 1979, p. 105. Adaptado.) Nesse trecho, o autor afi rma que, na América portuguesa, A) os escravos indígenas eram de mais fácil obtenção do que os de origem africana, e por isso a metrópole optou pelouso dos primeiros, já que eram mais produtivos e mais rentáveis. B) os escravos africanos aceitavam melhor o trabalho duro dos canaviais do que os indígenas, o que justifi cava o em- penho de comerciantes metropolitanos em gastar mais para a obtenção, na África, daqueles trabalhadores. C) o comércio negreiro só pôde prosperar porque alguns mercadores metropolitanos preocupavam-se com as con- dições de vida dos trabalhadores africanos, enquanto que outros os consideravam uma “mercadoria”. D) a rentabilidade propiciada pelo emprego da mão de obra indígena contribuiu decisivamente para que, a partir de certo momento, também escravos africanos fossem em- pregados na lavoura, o que resultou em um lucrativo co- mércio de pessoas. E) o principal motivo da adoção da mão de obra de origem africana era o fato de que esta precisava ser transporta- da de outro continente, o que implicava a abertura de um rentável comércio para a metrópole, que se articulava per- feitamente às estruturas do sistema de colonização. D) Esparta, por priorizar a formação física e militar, cultivan- do no indivíduo o patriotismo incondicional ao Estado, liderou a ofensiva grega contra os assírios, que ameaça- vam as instituições democráticas gregas. E) O forte espírito militarista presente na cultura helenísti- ca e difundido em todas as pólis gregas permitiu que, no confl ito contra os medos, a Grécia obtivesse a supremacia militar e se sagrasse vencedora. 63. (GV) — Tendo assumido a chefi a do povo, três anos após a queda dos tiranos (…) começou, primeiramente, a repartir todos os atenienses em dez tribos ao invés de quatro, com a intenção de misturá-los a fi m de que mais indivíduos parti- cipassem do poder (…) Em seguida, estabeleceu que a Bulé (Conselho) teria quinhentos membros ao invés de quatrocen- tos. (…) Dividiu igualmente o território da cidade em trinta grupos de demos, dez reunindo os demos urbanos, dez os do litoral, dez os do interior, dando a estes grupos a denomina- ção de tritias. (Aristóteles, “Constituição de Atenas” apud Jaime Pinsky (org.), Cem textos de história antiga) O texto apresenta A) a tirania de Pisístrato. B) as reformas de Sólon. C) a reação aristocrática. D) a legislação de Drácon. E) as reformas de Clístenes. 64. (UNIFESP) — (…) não era a falta de mecanização [na Gré cia e em Roma] que tornava indispensável o recurso à es cra vidão; ocorrera exatamente o contrário: a presença maciça da escra- vidão determinou a “estagnação tecnológica” gre co-romana. (Aldo Schiavone. Uma história rompida: Roma antiga e ocidente moderno. São Paulo: Edusp, 2005.) A escravidão na Grécia e na Roma antigas A) baseava-se em características raciais dos trabalhadores. B) expandia-se nos períodos de conquistas e domínio de ou- tros povos. C) dependia da tolerância e da passividade dos escravos. D) foi abolida nas cidades democráticas. E) restringia-se às atividades domésticas e urbanas. 65. (MACK) — Quando se percorre a história das repúblicas, vê- -se que todas elas foram ingratas com seus concidadãos: mas há menos exemplos disto em Roma do que em Atenas, ou em qualquer outra cidade de governo popular. Se se qui- ser conhecer a razão, creio que ela está em que os romanos tinham menos motivos do que os atenienses para temer a ambição dos concidadãos. (Nicolau Maquiavel, Comentários sobre a Primeira Década de Tito Lívio) Podemos considerar as conclusões de Maquiavel verdadei- ras se levarmos em conta que, A) em Roma, passou-se por um grande período de estabili- dade, sem lutas pelo poder entre os cidadãos, que foi do fi m da Monarquia à ascensão de Mário e Sila, na Repúbli- ca; já em Atenas, a desconfi ança em relação aos cidadãos remontava à época da tirania, e, ao eliminarem-na, os ate- nienses criaram a instituição do ostracismo, para punir os cidadãos que ameaçassem a nascente democracia. B) em Roma, o período de instabilidade remontava à época da Monarquia, quando os reis usurparam as liberdades individuais em prol da coletividade, em uma clara divisão entre patrícios e plebeus; já em Atenas, a luta pelo poder entre cidadãos remontava à época da República, uma vez que os tiranos exerciam o poder em nome dos aristocra- tas, mas atraíam o apoio das massas com medidas popu- lares. ANGLO VESTIBULARES ✯ – 18 – O quadro O Jantar no Brasil (reproduzido na fi gura), de Jean- -Baptiste Debret, pintado no início do século XIX, retrata: A) Um período de convivência pacífi ca entre senhores e es- cravos no Brasil colonial, como mostra a refeição compar- tilhada entre membros dos dois grupos sociais. B) A aceitação pela elite brasileira do projeto de término da escravidão, levado adiante pelo governo imperial de D. Pedro I nos anos iniciais da Monarquia. C) A falta de diferenciação social entre senhores e escravos no Brasil colonial, mesmo diante da violência exercida no tráfi co de escravos pelos comerciantes lusos. D) Algumas leis abolicionistas, como aquela que proibia o tráfi co de cativos, e seus refl exos no cotidiano dos escra- vos brasileiros, que foram incorporados à Casa-Grande. E) O cotidiano de senhores e escravos no Brasil, caracteriza- do pela possibilidade de convivência entre membros dos dois grupos e pela manutenção de símbolos que os dife- renciavam. 70. (MACK) — Daqui se seguiu mandarem às Minas Gerais as boiadas do Paranaguá e as do Rio das Velhas, as boiadas dos campos da Bahia e tudo o mais que os moradores ima- ginavam poderia apetecer-se de qualquer gênero de causas naturais e industriais adventícias e próprias. (Antonil, Cultura e Opulência do Brasil) O texto, referente ao período da atividade mineradora no séc. XVIII, retrata importante consequência dessa atividade econômica. Identifi que-a. A) O declínio do mercado interno e o isolamento das demais áreas produtoras. B) A articulação de novas áreas produtivas para abastecer a região da mineração, favorecendo a integração da colônia. C) O crescimento do trabalho escravo, devido à impossibili- dade da obtenção da alforria. D) A existência de menor mobilidade social, comparada à re- gião açucareira. E) O deslocamento do eixo econômico do sudeste para a re- gião nordeste. 71. (UFSM-modifi cada) — Associe corretamente os números das projeções mostradas na fi gura abaixo com as afi rmações a seguir. 1 2 3 ( ) Na projeção cilíndrica a representação é feita como se um cilindro envolvesse a Terra e fosse então planificado. ( ) Na projeção azimutal o mapa é construído sobre um pla- no que tangencia algum ponto da superfície terrestre. ( ) Na projeção cônica a representação é feita como se o cone envolvesse o planeta e depois fosse planificado. ( ) Esse tipo de projeção representa, com menos distor- ções, as baixas latitudes. ( ) Essa projeção é comumente utilizada para análises geo- políticas e para retratar as regiões polares. 67. (PUC) — “Coube a Portugal a tarefa de encontrar uma forma de utilização econômica das terras americanas que não fos- se a fácil extração de metais preciosos. Somente assim se- ria possível cobrir os gastos de defesa dessas terras. (…) De simples empresa espoliativa e extrativa — idêntica à que na mesma época estava sendo empreendida na costa da África e nas Índias Orientais — a América passa a constituir parte integrante da economia reprodutiva europeia, cuja técnica e capitais a ela se aplicam para criar de forma permanente um fl uxo de bens destinados ao mercado europeu.” (Celso Furtado. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1971, p. 8. Adaptado.) Segundo o texto, a colonização sistemática do território bra- sileiro por Portugal favoreceu A) a integração da América a uma economia internacionali- zada, que tinha a Europa como centro. B) o estabelecimento das feitorias na costa atlântica do Bra-sil, responsáveis pela extração e pelo comércio de pau- -brasil. C) a constituição de forte hegemonia portuguesa sobre o Oceano Atlântico, que persistiu até o século XVIII. D) o início de trocas comerciais regulares e intensas do Brasil com as colônias portuguesas das Índias Orientais. E) a construção de fortalezas no litoral brasileiro, para re- chaçar, no século XVI e no XVII, as tentativas de invasões francesas e holandesas. 68. (FUVEST) — Este quadro, pintado por Franz Post por volta de 1660, pode ser corretamente relacionado A) à iniciativa pioneira dos holandeses de construção dos pri- meiros engenhos no Nordeste. B) à riqueza do açúcar, alvo principal do interesse dos holan- deses no Nordeste. C) à condição especial dispensada pelos holandeses aos es- cravos africanos. D) ao início da exportação do açúcar para a Europa por deter- minação de Maurício de Nassau. E) ao incentivo à vinda de holandeses para a constituição de pequenas propriedades rurais. 69. (INSPER) — ✯ PROVA GERAL — P-2 TIPO N-2 — 03/2012 – 19 – São corretas apenas as afi rmações: A) I e III. B) II, III e V. C) III e V. D) II, III e IV. E) IV e V. 75. (UFGD-modifi cada) — Leia o texto a seguir que relata trans- formações na Nova Ordem Internacional. Em 2030, 57% do Produto Interno Bruto (PIB) do mundo estará concentrado nos países em desenvolvimento, como resultado de uma “transformação estrutural de importância histórica” na economia mundial, afi rmou a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) em um estudo recente. Em 2000, os países que não integravam a OCDE (formada por 34 países-membro) representavam ape- nas 40% do PIB mundial, segundo o estudo, intitulado “Pers- pectivas sobre o desenvolvimento mundial 2010: riqueza em transformação”. O estudo assinala que “o rápido crescimento das econo- mias emergentes levou a uma reacomodação do poder eco- nômico” e deu lugar a uma “nova geografi a do crescimento mundial” e indica que “a crise fi nanceira e econômica ace- lerou esta transformação estrutural da economia mundial”. O melhor exemplo dessa transformação estrutural que foi acontecendo nos últimos 20 anos é o caso da China, en- fatiza a OCDE. “O centro de gravidade econômico do planeta se deslocou para o Oriente e o Sul“. (Adaptado de <http://portalexame.abril.com.br/economia>. Acesso em 16 Nov. 2010.) Considerando as informações trazidas pelo texto e as trans- formações ocorridas nos últimos anos no quadro da econo- mia mundial, assinale a alternativa correta. A) Os dados dos últimos 20 anos mostram que há uma ten- dência à manutenção da hegemonia do poder econômico nos países centrais da OCDE. B) A economia mundial está passando por um conjunto de transformações que não alterarão o cenário mundial, que continuará sob a hegemonia dos países centrais. C) O conjunto de mudanças ocorridas na economia mundial aponta transformações em relação ao papel e à importân- cia dos países em desenvolvimento no cenário mundial. D) O poder econômico mundial está centralizado nos países do Norte, e isso tem impedido a ascensão dos países em desenvolvimento no cenário mundial. E) As previsões da OCDE mostram que a ascensão dos paí- ses emergentes na economia mundial propiciará a elimi- nação das desigualdades sociais nos países do Oriente e Sul do globo terrestre. 76. (UFC) — O Brasil é um dos países do mundo em que estão mais evidentes as contradições socioeconômicas internas e as contradições frente à economia mundial. Sobre a econo- mia brasileira e as suas contradições, é possível afi rmar, de modo correto, que: A) apesar de sua condição de subdesenvolvimento ou em desenvolvimento, o País, nos últimos anos, fi cou entre os dez primeiros, no “ranking” mundial da economia. B) o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) tem apresen- tado melhoria nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul, permanecendo inalterado nas regiões Nordeste e Norte do País. C) o crescimento econômico brasileiro alterou o mapa da ex- clusão social de sua população, em decorrência da redu- ção da concentração da renda. D) a Balança Comercial brasileira apresenta atualmente índi- ces negativos, graças à redução da exportação de produ- tos agrícolas. E) a economia informal foi substituída pela economia formal, em consequência do desenvolvimento econômico e edu- cacional do País. A sequência correta das associações é: A) 1 — 3 — 1 — 3 — 2. B) 2 — 1 — 2 — 3 — 1. C) 1 — 3 — 2 — 1 — 3. D) 3 — 1 — 3 — 2 — 1. E) 2 — 3 — 1 — 2 — 1. 72. A fi gura a seguir mostra, de maneira esquemática, um impor- tante artifício empregado pelos geógrafos e cartógrafos para a análise do espaço geográfi co. Identifi que-o: 400 350 300 250 200 150 100 350 300 250 A) Curvas de nível. B) Isolinhas de temperatura. C) Isoietas. D) Curvas de Gauss. E) Isotermas. 73. (FATEC-modifi cada) — Leia o texto relacionado à cartografi a: A escala de um mapa é a relação constante que existe entre as distâncias lineares medidas sobre o mapa e as distâncias lineares correspondentes, medidas sobre o terreno. (JOLY, Fernand. A Cartografi a. Campinas: Papirus, 1990.) Assinale a alternativa que apresenta informações corretas sobre escala cartográfi ca: A) 1:200.000 (1cm = 20km). B) 1:50.000 (1cm = 50km). C) 1:12.000 (1cm = 120km). D) 1:550.000 (1cm = 5.500km). E) 1:700.000 (1cm = 7km). 74. (UFSC-modifi cada) — Sobre os temas capitalismo e globali- zação, na atual ordem internacional, analise as afi rmações a seguir: I. A reprodução material na sociedade capitalista foi basea- da na dominação consentida da burguesia pelas classes subalternas. II. A regulação do capitalismo se dá por uma relação de mer- cado, onde os preços variam segundo a quantidade de mercadorias oferecidas, as técnicas empregadas na sua produção, e a demanda pela mercadoria. III. Atualmente, a globalização extrapola as relações comer- ciais e fi nanceiras, já que cada vez mais pessoas estão descobrindo na rede mundial de computadores (internet) uma maneira efi ciente de entrar em contato com pessoas de outros países ou, até mesmo, de conhecer aspectos culturais e sociais de várias partes do planeta. IV. Mesmo antes do que seria conhecida como a atual fase da globalização, a maior internacionalização das economia s permitiu às grandes corporações transnacionais pro du- zirem seus produtos em diversas partes do mundo, bus- cando uma redução de custos. V. O neoliberalismo, desde a década de 1990, caracterizou- -se como a doutrina capitalista que defendia a ampla par- ticipação do Estado no planejamento da economia. ANGLO VESTIBULARES ✯ – 20 – 79. (UFF) — No mapa está assinalada a ocupação de prédios e terrenos realizada pelo movimento dos sem-teto em diferen- tes cidades do país. Apesar de seu destaque econômico, a grande São Paulo também apresenta um número expressivo de famílias sem-teto. Três ocupações com um total de 7.000 famílias Belém Duas ocupações com 1.500 famílias Natal 19 ocupações na grande Recife, com um total de 25 mil famílias, ou pelo menos 75 mil pessoas Recife Um assentamento com 250 famílias Aracaju Assentamentos e pré-assentamentos com 9.180 famílias São Paulo (Adaptado do O Globo, agosto de 2003.) O caso da grande São Paulo pode ser explicado em função: A) da expansão demográfi ca acelerada da metrópole paulis- tana, acrescida dos baixos investimentos de moradia para as classes médias urbanas. B) do desemprego provocado pela desconcentração indus- trial, associada à forte desigualdade socioespacial na dis- tribuição de imóveis, bens e serviços urbanos. C) da grande e recente migração da população rural, respon- sável pelo rápido crescimento das favelas e periferias da metrópole. D) da degradação do ambiente
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